aTRIPA e o #218…

atripa

Assunto: 218 por hora
“Salve Mauval,

E que programa esse com o Tárik hein? Mamãeeeeeeeeeeeee!
Curti tudo. O mais massa é que vocês fazem tudo na unha, na hora e dessa vez o alinhamento, o ritmo e as os comentários cabriocáricos saíram acertadíssimos. E uma sequência com Elza Soares e The Who não é pra qualquer coração. Pirando aqui!!!
Segue o jogo, manda mais música que tá demais! Tá uma porra! (desculpe Carmélia)
Abraço,”
Jenilson – Santa Luzia – MG
+
Assunto: discorrendo sobre porra nenhuma
“Posso não concordar com uma só palavra sua, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lá.” 
― Voltaire
 
“Aqui quem fala é um cara que estudou a vida toda em escola pública de governo esquerdista, não se aprofundou na obra de nenhum pensador europeu do século retrasado, nem de nenhum outro século, e tem como sua maior fonte de conhecimento o Google e a Wikipedia.
De uns tempos para cá, eu aprendi a amar a minha ignorância. Na adolescência a gente tenta pagar de intelectual, ”ah to lendo 1984” ”ah esse texto do Freud”. 90% das bandas que vcs citam no programa, eu nunca ouvi falar, CAN, YES, Cream, e por ai vai. Como disse o Rogério Skylab ”A internet foi uma revolucão mais importante que a revolucão bolchevique” Eu cresci vendo e ouvindo bandas surgindo pela internet. Meus referenciais são da ordem de Strokes e Arctic Monkeys. A coisa mais ”velha” que eu escuto MESMO é Nirvana e rock experimental pra mim é Radiohead. Porém, eu sou aberto à novas influências, tenho escutado muito The Doors, por exemplo, banda q eu ja conhecia, mas que o Ronquinha me fez escutar de uma forma diferente.
Eu nunca fui muito fan de carnaval, sempre tive com essa festa uma relacão estranha, que espero um dia ser resolvida. No início do #218 pensei ”ih não vou gostar muito dessa edicão” mas quando disse que iria tratar sobre a polêmica da cabeleira do zezé eu me interessei bastante. Estranho pensar que O povo levou 500 anos para comecar a ser ouvido e agora esse mesmo povo quer calar a própria boca. É lamentável, não vou achar estranho se o Ronca Ronca receber um email exigindo que parem de passar a vinheta ”Crioula, eu quero é mocotó” Ou que as pessoas que roncam durante o sono estão se sentindo ofendidas com o nome do programa.
 
Olha a cabeleira do zezé
Será que ele é?
O fato é que sendo
Ou sem nunca ter sido
Zezé, pelo visto, jamais será
Conheceremos apenas seu vulto
Livre do insulto
De que lhe ousou insultar
Esquecido
Extinto
Oculto
Como será amanhã?
Responda quem puder.
Abracos,”
Gustavo (Lidköping / Suécia)