hooliganism…

 

MOMENTO ENCONTRO DE GERAÇÕES RONQUEIRAS.
 
“Pela terceira vez seguida, trabalho na venda antecipada de ingressos para o Festival do Rio, ali na Voluntários da Pátria em Botafogo. Uma forma prática de assistir filmes e ganhar um trocado. Funciona assim: ganhamos pouco $, mas ganhamos passe livre para as sessões, economizando bem à Brasileira. O legal mesmo é conhecer gente nova e trocar uma idéia. Esse ano tive e ilustre cia de Maíra, minha querida… (bom, ainda estão para inventar um termo para o que somos um do outro, pois não somos mais “namorados” mas somos quase tudo que se pode ser de alguma pessoa; companheiros de Ronca, até namorados e ex-namorados ao mesmo tempo, um troço complicado de explicar. Enfim, ela é uma pessoa muito importante na minha vida e que conheço graças a este programa) …que também estava precisando de um $ e de economizar, já que ela assistiria alguns (muitos) filmes e o ingresso está 14 facadas inteira e 7 facadas para estudante.  
Então, estávamos nós a conversar nossas besteiras e serices de sempre e fazendo novas amizades quando acontece o momento mais especial do Festival do Rio deste ano. Um encontro mais importante que o de Michael Madsen e Eduardo Dussek que acontecera na frente de nossas bochechas. Eis que chega uma figura com o manto do Ronquinha para comprar ingresso, e vai logo em nosso caixa (Maíra trabalhou no caixa ao lado do meu). Depois de pedir seus ingressos eu falo – Valeu Ronca Ronca! E Ele eufórico responde – Caramba! Que foda, vocês também escutam? Vão as festas? – E coisa e tal. Conversa vai, conversa vem, descobrimos que se tratava de Caio, um integrante da torcida Ronqueira mais novo que a gente, mas não menos Ronqueiro. Ficamos papeando os três ocupando dois caixas e enquanto a fila aumentava, trocamos algumas histórias. Tipo a que era ele o figura que, por ser menor de idade, levou os pais para uma edição da festa no Estrela da Lapa, e como eu conheci a Maíra numa edição da festa no Teatro Odisséia e mais tarde no mesmo Odisséia fizemos parte da foto da torcida uniformizada clicada pelo Maurício. 
Contamos pra ele que conhecemos o programa em meados de 2005 ainda na Radio Cidade e nosso relacionamento começou graças a duas coisas em comum: amigos da Michelle e ouvintes do Ronca  Ronca. Contamos também como toda semana ficávamos ouvindo o programa no rádio e comentando em tempo real no MSN. Ele disse que começou a ouvir o programa e freqüentar a festa quando esta foi para o Estrela da Lapa um pouco depois. Na verdade a festa só atravessou a rua. Caio se despediu e seguiu seu rumo. 
Depois desse encontro sensacional, ficamos eu e Maíra conversando sobre nossas lembranças, e vimos como o Ronca faz parte da gente. Mesmo tendo diminuindo nosso “vício” no programa, até por conta de trabalho e outras responsabilidades que nos impossibilitaram algumas vezes de acompanhar a programação… nunca iremos deixar de fazer parte dessa torcida. Chegamos a conclusão de que as gerações de nossa torcida mudam numa velocidade diferente da população. Ela se renova não só pelo tempo, mas também pelos lugares que sediam as festas. Existe a geração Odisséia, a geração Estrela da Lapa, a geração Cinemateque e agora, será a geração Rival? E o mais sensacional disso é que uma vez parte de uma geração dessas, você faz parte de todas a diante. 
E por falar em geração Odisséia, lembra da Michelle? Aquela que citei antes e também estava naquela foto memorável. Pois é, por caminhos da vida ela também acabou se distanciando um pouco do Ronquinha, mas fique sabendo que por motivos que só iram contribuir para o aumento populacional de nossa torcida no futuro. Ela encontrou seu boi bandido e já colocou mais uma Ronqueirinha no mundo, a Sophia. E tem mais, já tem outro no forno. Produção em massa de ronqueiros!
 
Só tenho a agradecer a você por este programa que tem um espaço especial na minha vida. Sempre com esse espírito saudosista e ao mesmo tempo sem essa de “chegou agora no Junboteko, quer sentar na janela?”… É chegou agora, senta onde quiser!!! 
Grande abraço e saudações,”
 Leonardo