Arquivo da categoria: torcida

segue a campanha “shilpinha na radio6″…

Assunto: Gilles Peterson
“Programa ontem do Gilles Peterson com participação do David Byrne – special guest – excelente. Tocou até Metá Metá e Bixiga 70…
Tocou uma ótima do Voyage de 1980 que não ouvia há anos- I Love You Dancer…
Ah! E vou entrar na campanha para tocar Shilpa Ray…
Já mandei meu email.Ronca cada vez melhor…um superando o outro. Oásis de música no Brasil…

Abs”

Gerson

atripa

berlim chamaNdo…

Assunto: o 141 (com delay)
“fala mauvaul, beleza?

desculpa a demora no feedback sobre o programa #141 (imagina quando chegar ao #171?) eu sempre escuto o programa com algumas horas de delay por conta do fuso, e sempre penso em dar um retorno, mas a correria do dia a dia acaba atrapalhando.
sobre o programa passado, rolou um climão com aquele papo sobre a situação da produção musical na atualidade. a falta de um rebelde/revolucionário/inovador que vai dar uma remexida nas estruturas gerais. ao mesmo tempo, alguns minutos antes, vocês tinham comentado sobre o clube da encruza, tinham batido um papo com o kiko… eu acho que é isso, a história tá acontecendo hoje, agora, de baixo dos nossos bigodes. é escolha de cada um estar atento pra isso, e vejo o ronca como uma forte ferramenta nessa empreitada. então, que não percamos a fé 🙂 

voltando ao #141, achei demais a presença do miltinho. se é o melhor cantor do brasil eu não sei, mas o disco que ele gravou com a elza soares (tenho o bonitão em vinil!) é incrível! seriam os dois maiores cantores do brasil juntos?! putaquepariles! é todo ao vivão, muito bem tocado e gravado. enfim, se tiver por aí é o meu pedido pro #142.
ah, fiquei feliz em conhecer o pessoal do mbongwana! já encontrei o disquinho e vou botar no carrinho de compras. mas estou com viagem marcada pro brasil em novembro, e por isso preparando no momento um set com compactos 7″. muita coisa bacana de música africana, dub e o escambau! assim que tiver um set gravado te mando um link para apreciação.
aquele abraço!”
joão xavi (berlim)
atripa.pb

shilpinha na radio6, JAH…

Assunto: shilpa na radio6!
“Rapaz, estava eu aqui tranquilo, ouvindo o #141, quando fui desestabilizado pelo comentário do Shogun dizendo que “nem a BBC Radio 6 toca Shilpa Ray tanto quanto o roNca”. My dear, pelo que eu sei a radio 6 nunca tocou neris de pitibiriba dessa moca, e olha que eu escuto radio 6 continuamente e praticamento todo dia. Ouvindo o comentario do Shogun me perguntei como e’ que pode ser. Resolvi dar uma de Morrissey (ou de Caipirinha nos tempos de radio Flu) e comecar a escrever pra la’. Parei de escutar o ronca e vou mandar agora mesmo um email pro dejota no ar agora. Mas o melhor pra isso e’ o Mark Riley, que faz o horario de 7-9 da noite de segunda a quinta. Quer dizer, ele so’ volta ao ar na segunda, mas a campanha ta’ lancada – SHILPA RAY NA BBC RADIO6!”
Marcelo “Caipirinha” (Leeds – UK)
shilpa

aTRIPA no domiNgão…

Assunto: Velvet Ronca
“Maurição fiz um garimpo na Musicale de Copacabana e olha que maravilha
adquiri esse discaço cabeleira altíssima que ainda vem com uma release escrito por você, a continuação do texto está no verso do papel.
Abração.”
Gustavo
1velvet
2velvet
+

Assunto: roNca {#138, #139, #140…}
“E aí Mauricio, belezuríssima?

Como toda a tripa, fiquei maravilhada com o #138, frenética com o #139 e contentíssima com o #140. Não me manifestei antes sobre a crise existencial que se abateu sobre – creio – boa parte da nação após o #138 por acreditar que o melhor roNca é –  e sempre será –  o próximo. Tá aí essa sequência cabriocárica que não me contradiz.

Por falar em sequência e em assuntos que voltam à baila, o pombo do “cafona” aqui no tico me fez lembrar da galera (parafraseando Shogun) pica que fazia trilha de pornochanchada como o Erlon Chaves (e o seu sexploitation do “Procura-se uma Virgem”), John Neschling, Lyrio Panicalli e mais um bocado de gente extraordinária que acho que vale a pena tocar nesse assunto.

Ainda no assunto novela, senti falta do Waltel Branco não ter sido mencionado. Dele e dos seus múltiplos pseudônimos que orbitavam essas trilhas.  Mas, releve essa minha observação pentelha. Uma coisa é o calor do momento, outra sou eu espragatada no meu sofá escrevendo um monte de bobagens.

Continuando no reino dos folhetins, bem que podia rolar a versão original de “Capitão de Indústria”, né? O cover dos seus amigos Paralamas é legal mas a primeira faixa do lado A da trilha de “Selva de Pedra” não é careta não.

E, pra te livrar de mim; como não vi no tico e também nenhuma menção em qualquer outro meio de comunicação da torcida, segue o link de uma notícia sobre a mais nova empreitada envolvendo o mestre dos mestres Moacir Santos:  http://oglobo.globo.com/cultura/musica/trilhas-de-moacir-santos-para-cinema-que-influenciaram-seu-trabalho-autoral-ganham-site-17150855
É isso…

Beijo, abraço, aperto de mão,
Willana
Ps.: vi dias atrás o documentário McCullin, sobre o Don McCullin. Não sei se o tipo de fotografia dele te desperta interesse/emoção mas tomei a liberdade de indicar por causa do teu comentário apaixonado sobre o “Sal da Terra” num dos roNquinhas anteriores.

Agora acabou!

Mentira.

Ps. 2: Leon Thomas. Que sensacional! O pouco que conhecia dele era por causa do Santana e do Pharoah Sanders. Muito obrigada por essa correção musical onde você dissemina suas admirações, divide-as conosco e acaba por nos converter a elas.

Agora acabou de verdade! 😛

Ps. 3: não vou mandar nada pra Shogun. Não por nada. Só não sei se ele gosta de ser mencionado/lembrado.
Agora sim. Agora vai. Meu Deus… adeus!

atripa

o cafoNa…

Assunto: #140 e o Cafona…
“Fala Maurição!
Somente agora consegui recompor-me após a “pedrada”, bem no meio da minha lata, que foi lançada no Ronca #140. Tenho absoluta certeza que a “Tripa” mais nova não vai entender, porém a pressão foi muito forte quando aos 63:30 minutos  de programa, você lançou o petardo cabriocárico totalmente desgovernado com Marcos Valle, seguido de Lúcia Esparadrapo com Betinho…Vou explicar a bagaça (lógico que cada um tem sua história…): lá pelos anos 70 (nasci em 1964), ainda bem garotinho, tinha uma vitrola, e os poucos discos que possuía de música eram do meu pai…E quais foram as suas primeiras aquisições? Justamente os discos com as trilhas sonoras das novelas (O Cafona, Bandeira 2, Cavalo de Aço, Selva de Pedra, etc…). Ou seja, cresci ouvindo estes discos ! Ali estava o meu primeiro material de áudio… Ainda tenho estes vinis e os guardo com muito carinho. Mas quando os coloco para tocar, de uma forma que você deve saber bem, sou teletransportado para um tempo passado e aí, meu camarada, muitas lembranças… Deixa eu parar por aqui… Captou a pressão?
É isso…
Minha ligação com estes discos é tão forte que quando eu fiz 46 anos (hoje estou com 51), comemorei com os meus velhos vinis e… veja com quem a xeretinha clicou? Essa foto, serviu durante toda a existência do Orkut como a foto do perfil….E agora, anos depois, sem me avisar…vem com o #140….
PQP !!! Que momento….
Obrigado!!!
Abração”
Gilberto
cafona

saNto aNdré…

 

Assunto: Projeto 75 Rotações
“Olá Mauricio, tudo bem?

Há alguns meses acompanho com profunda admiração e satisfação esse verdadeiro alimento para a alma e coração, sempre enriquecido de muito bom humor, espiritualidade e amor pela música que é o Ronca Ronca.
Daquelas paixões que passaram a me acompanhar todas as terças, ligado no computador aqui em casa e sempre que possivel me atualizando com as postagens sempre mais do que pertinentes no site.
Escrever enfim para vocês era só uma questão de tempo, que se encurtou e me prensou na parede nesse final de semana quando fui ver 3 shows do Projeto 75 rotações, aqui no SESC Santana em São Paulo.
Simplesmente incríveis as performances de Anelis Assumpção e sua trupe fazendo “Legalize-It” de Peter Tosh, Vanguart fazendo com propriedade o lindamente doloroso”Blood On The Tracks” de Bob Dylan e, por fim de Nina Becker, acompanhada de Marcelo Callado, Gabriel Bubu e companhia, fazendo o clássico “Fruto Proibido” de Rita Lee, que mais parece uma coletânea.
Uma presença ilustre marcou a apresentação que encerrou o Projeto, no domingo: Simplesmente da escuridão da platéia, sobe no palco para uma canja especial no bis do show de Nina Becker, Lucinha Turnbull, parceira de Rita nos anos 70.
Maior do que a surpresa de vê-la ali no palco empunhando uma guitarra com seus 62 anos, foi a emoção de vê-la com felicidade natural de uma criança, estampada no rosto pra quem quisesse ver.
Saca só o estado elevado de felicidade:
lu+ni
Lembrei de todos aqueles que como ela, como todos os músicos e organizadores envolvidos e os que estavam ali acompanhando tudo com os olhos e ouvidos, amam e sentem tocar na alma essa tal de música.
E lembrei é claro de vocês que dão sua grande contribuição para manter toda essa paixão viva.
No final ainda a oportunidade de levar pra casa o novo trabalho do Marcelo Callado, ao qual fui apresentado justamente por vocês no Ronca Ronca.
Aqui tem umas fotos que fiz dos shows:
Anelis:
Vanguart:
Nina:
Grande abraço e saudações alviverdes para você e para o Shogun! Longa vida ao Ronca!”
Daniel
Santo André/SP