acabou-se o que era doce (ou começar de novo)…

de uns dias para cá, muito foi dito/escrito sobre a parte boa dos jogos greco-cariocas. o lado podre, todos nós sabemos qual é mas não precisamos lembrar dele nesse exato instante. a olimpíada pegou 99% dos brasileiros de calças curtas. tivemos que engolir um treco que dificilmente desceria por nossa goela… e desceu, lindamente.

o planetinha pirou… você aloprou, eu delirei… PQParille, não consegui tirar os olhos da TV durante a maratona. porra, duas horas vendo neguinho correr. inédito na minha vidinha… e, pra piorar, às 9 da matina de domingo. sinistróide.

mas o meu interesse na correria não foi checar a performance atlética de etíopes & kenianos… foi, exclusivamente, para me deliciar com a cidade mais linda do mundo servindo de palco pros doidos voadores.

na boa, meus zôio suaram forte quando o kipchoge circulou pelo museu do amanhã… sozinho… solo, sem nenhuma companhia, senhor absoluto, com o rio de janeiro a seus pés… PQParille, FODA… que imagens inesquecíveis. cinema cabeleira altíssima.

como já foi dito no programa, entre outras desgraças, depois do 7 a 1 e da politicalha escrota em que estamos metidos, a gente precisava ter idéia de como as coisas podem andar positivamente em nossas fronteiras. de como a gente – se quiser – pode resolver a maioria das nhacas brazukas… e a olimpíada irá cumprir esse papel. amém!

no sábado, cruzei – acidentalmente – com o casal joana e ross que veio para os jogos como componente da equipe da nova zelândia. no que começamos a papear, ele disse que tudo transcorreu da maneira mais espetacular possível, em todos os níveis… e que o rio de janeiro é bláblábláblá… mas que a grande diferença com todas as outras cidades “maravilhosas” é que, em nenhum outro lugar do globo terrestre, existe um ser – a nível de gente / enquanto pessoa – como o minhoco “made in rio”… simples assim.

oxente, vamos pegar esse touro danado à unha, na marra? ou vamos deixar essa peste solta porraí, hein?

muito prazer, ross & joana…

ross