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zumbi, o chapa e a História…

esbarrei hoje de manhã com um chapa paulistano que está prestes a virar carioca… papo vai, papo vem, futiba pra lá, futiba pra cá (ele é corinthiano), brotou a pauta racismo & afins. vini jr, bola de ouro, torcidas hermanas… oxe, logo hoje, dia de zumbi!

levantei o assunto que a reforma em são jujuba começará em 2025 e ele ficar tranquilão pra fazer a visita ao estádio do gigantesco… e, claro, pipocou de forma rapidinha – no lero – a História de como o dito cujo foi erguido.

pois bem, o parça retrucou: “hein? eu nunca soube disso”!

como hoje é o dia de zumbi e todas as pontas estão entrelaçadas, tratei de enviar pro mosqueteiro do parque são jorge…

a ministra e são jujuba…

(identificação facial da ministra realizada por waguinho no time de vôlei do CRVG)

Ex-atleta do Vasco, Ministra da Igualdade Racial Anielle Franco aciona o PGJ do MP em apoio à liberação de São Januário
Terça-feira, 05/09/2023 – 15:29

– Sou flamenguista – essa foto é de quando fui atleta pelo Vasco – mas preciso falar de algo que vai além do esporte: a interdição do Estádio de São Januário e o que isso escancara. O Estádio de São Januário, no Rio de Janeiro, é um patrimônio que vai além do Clube de Regatas Vasco da Gama e de seus torcedores, e sua interdição tem prejudicado sobretudo a geração de renda dos trabalhadores da região, que são majoritariamente pessoas negras e pobres. Após conflito entre torcidas, a justiça do RJ, a pedido do Ministério Público do Estado, interditou o Estádio de São Januário. Na decisão, apontou-se que a proximidade com a favela da Barreira do Vasco é um dos motivos para que não se tenha condições de segurança no estádio. Os órgãos de justiça não devem perpetuar em suas decisões ações e atos discriminatórios, fomentar a criminalização e racismo vai contra a nossa constituição e o dever do Estado brasileiro. Nós do Ministério da @igualracial_gov encaminharemos um ofício ao PGJ do @MP_RJ externando nossa preocupação com a estigmatização que esta decisão criou. Fui atleta do Vasco e tenho um carinho pelo time. Tenho respeito pela história de um clube de origem popular e negra. Sou favelada e tenho o compromisso de trabalhar contra a criminalização das nossas favelas e do nosso povo. Esta decisão afeta a geração de renda e impacta toda a cidade. A Barreira é parte fundamental da alma do clube, é também dali as pessoas que trabalham em dias de jogos. O sustento de mais de 20 mil pessoas que moram na favela depende dos jogos do Vasco no estádio. O Observatório do Trabalho Carioca da Secretaria Municipal de Trabalho e Renda, constatou a queda 60% na receita do comércio da Barreira. O racismo ocorre dentro e fora do campo, nossa equipe pretende fazer uma escuta com os trabalhadores da região para pensarmos junto com órgãos do estado e do município medidas de mitigação deste impacto. Toda solidariedade ao Clube de Regatas Vasco da Gama, sua torcida e todos os moradores de favelas e periferias afetados por esta ação. Fui capitã do time e tenho um carinho pelo time. Avancemos no combate ao racismo e todo e qualquer tipo de discriminação e criminalização.