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MOSTRA DE CINEMA FRANCÊS – ESPECIAL MÚSICA

Além dos variados estilos musicais, o público poderá conferir, também, a diversidade cultural entre os inúmeros países

O Oi Futuro, em parceria com a Cinemateca da França, apresenta a Mostra, constituída exclusivamente de documentários relacionados à Música. Blues, Soul e Rap são alguns dos ritmos que permeiam os filmes. Além dos variados estilos musicais, o público poderá conferir, também, a diversidade cultural entre os inúmeros países, como Mali, Madagascar e Senegal e, até mesmo, uma nova expressão artística, o Slam.

 

Dia 6, quarta-feira:

20h – “Xalima, a Pena” (“Xalima la plume”) – França/Senegal (2003) – Direção: Ousmane William M´Baye –  Documentário – 51`

Precursor da música folk senegalesa, Seydina Insa Wade ficou famoso nos anos 70 e depois mudou-se para a França, mas acabou sendo esquecido por seus conterrâneos. Retornou a Dakar para gravar seus últimos trabalhos. Ousmane William M´Baye acompanhou esta volta ao lar e a amizade que surgiu entre os dois mostra um retrato sensível e pessoal do músico.

 

Dia 7, quinta-feira:

20h – “Vibração na Nossa Cabeça” (“Ça vibre dans nos têtes”) – França/Togo (2009) – Direção: Kassim Sanogo –  Documentário – 52`

Em Karofina, o bairro underground de Bamako, os jovens cantam rap, fazem penteados e vendem roupas. Alguns vendem o que nem conhecem, mas uma coisa é certa: é no underground que existe a criação. As crianças comem, fumam e dança rap de manhã até à tarde, sem parar.

 

Dia 8, sexta-feira:

14h – “Manu Chao, Giramundo Tour” – França (2000) – Direção: François Bergeron – Documentário – 52`

Manu Chao, equipado com uma pequena câmera, uma guitarra e um computador, compõe, escreve e procura sua inspiração no que se impõe como atitude: a viagem.

 

Dia 9, sábado:

14h – “Desert Blues” – França/Mali ( 2006) – Direção: Michel Jaffrennou – Documentário – 60`

Uma viagem musical guiada pelo mestre das marionetes Yaya Coulibaly no coração do Mali. Entre o real e o imaginário, Jaffrennou coloca em cena um conto musical com três dos grandes artistas malis, vindos de diferentes grupos étnicos: Habib Koité, Afel Bocoun e o grupo de mulheres touaregues Tartit.

16h – “Ray Lema, dividir tudo em todos os lugares” (“Ray Lema, tout partout partager”) – França (1997) – Direção: Dom Pedro e Jean-Henry Meunier Documentário – 52`

Ray Lema é uma das figuras mais emblemáticas da música africana no mundo inteiro. Aberto a todos os gêneros, dominando todos os estilos, pianista e compositor genial, antigo seminarista de Kinshasa, percorre o mundo relendo a tradição musical do seu continente.

18h – “Slam, aquilo que arde” (“Slam, ce qui nous brûle”) – França (2007) – Direção: Pascal Tessaud – Documentário – 52`

Através de um retrato cruzado de quatro slameurs, o documentário intercepta os diferentes lugares de difusão dessa nova expressão artística e apresenta as correntes do Slam. Uma geração heterogênica e espontânea de poetas se reúne para declamar em público textos que expressam, com inventividade, humor e energia, suas cicratizes íntimas, sociais ou seus sonhos.

 

Dia 10, domingo:

16h – “Mahaleo” – França (2005) – Direção: César Paes e Raymond Rajaonarivelo 100`

Mahaleo é a formação musical mais popular de Madagascar. Os sete músicos do grupo sempre rejeitam o show business, apesar dos 30 anos de sucesso. Estes precursores de blues malgache são também médicos, cirurgiões, agricultores, sociólogos ou deputados. Guiado pela força de suas canções, o filme é um retrato de Madagascar nos dias de hoje.

18h – “Glenn Gould – Além do Tempo” – (“Glenn Gould – Au-delà du temps”) França (2004) – Direção: Bruno Monsaingeon –  Documentário – 106`

O filme tenta entender a essência da genialidade do pianista e sua relação passional com seu público no mundo inteiro, muito mais amplo que a noção restrita do público musical. Baseado num conjunto de documentários sobre Gould, trata da questão da maestria do artista que, 20 anos após sua morte, ainda é celebrado no mundo da música clássica.

20h – “Uma Visita a Ali Farka Touré” (“Une visite à Ali Farka Touré”) – França (2000) – Direção: Marc Huraux – Documentário – 52`

Niafunké, no norte de Mali, entre a curva do deserto e do rio do Níger, onde sopra o vento “harmattan”. É neste universo mestiço e mágico, onde povos e culturas sempre estiveram próximos, em que “Ali Farka Touré – O bluesman do deserto” extrai sua inspiração musical. Fontes tradicionais se agregam ao soul e ao blues americano, propocionando o nascimento de uma grande música internacional.

 

De 6 a 10 de março | Teatro

Entrada franca | Classificação etária: livre

Distribuição de senhas meia hora antes

Mais informações: www.cinefrance.com.br