confirmando, de novo, o falecimento…

logo ali abaixo estão algumas considerações de como o novo frequentador da arena terá de se comportar.

não vou entrar no mérito dessa muquiranice… mas vou adiantar a pauta que, em breve, estará nas manchetes policiais.

é o seguinte:

sob a gerência (ou sei lá qual é o nome) do fluminense, a arena passará por uma série de outras modificações.

ok, tudo bem… afinal o flu estará à frente do finado maraca.

acontece que, pelo andar da carrocinha, neguinho vai implantar uma das maiores violências que se tem notícia:

– a localização, definitiva, da torcida do fluminense à direita da tribuna e a mudança de seu acesso à arena!

ou seja, vão modificar um hábito que vigora há mais de cinquenta anos!

não sei os motivos para tal mudança… mas como quem inventou essa estória jamais frequentou um estádio de futebol como a maioria dos torcedores… a cagada está feita!

veja bem, por exemplo, o que acontecerá num vasco X fluminense futuro:

a torcida do flu vem, esmagadoramente, da zona sul carioca… tendo acesso à arquibancada pela entrada mais próxima de sua chegada: a rampa do bellini. certo?

90% da torcida do vasco chegam da zona norte da cidade, via tijuca/vila isabel, desembocando na UERJ…

e acessando o estádio pela rampa de mesmo nome.

traduzindo, as torcidas de flu & vasco nunca se cruzam… em grande número!

cada uma no seu quadrado.

com a mudança prevista, as duas torcidas (majoritariamente) terão que se enfrentar!

as duas, praticamente, atravessarão toda a extensão da arena até suas respectivas entradas!

alguém se responsabilizará pelos danos que acontecerão?

hein?

segura parte da bula…

Guto Seabra / extra,globo.com

O Consórcio Maracanã S/A prepara medidas antiviolência no estádio para os jogos do Campeonato Brasileiro. Além de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), baseado em segurança, conforto e acessibilidade, o concessionário implantará grades para separar os setores da arquibancada, vetará a entrada de bandeiras com bambus, os instrumentos musicais e trabalhará, junto aos clubes, a mudança de hábitos entre as torcidas organizadas para que não assistam, por exemplo, às partidas de pé e sem camisa.

– Vamos conversar com os clubes para para a mudança de hábitos. Me refiro a bambus, aos surdões, assistir aos jogos em pé… – disse João Borba, presidente do Consórcio. – O bambu não tem nem onde ficar.

No Consórcio, há quem defenda a instalação de vidros em vez das grades. Mas para a Copa do Mundo, a Fifa impede qualquer barreira e, assim, seria necessário toda a retirada do material. A grade seria removível, o que facilitaria. Para evitar confrontos no anel inferior, onde acontecia nos anos 80 e 90, serão colocadas grades mais resistentes.

Há a preocupação com a violência e a educação. O Consórcio arcará com as despesas do estádio. Caso haja depredação, o Maracanã S/A pagará, não repassando os custos para os clubes. Também administrador da Arena Fonte Nova, o consórcio já conviveu com isso em dois clássicos Bahia e Vitória. No primeiro, 200 cadeiras foram quebradas; no segundo, outras 43. Como medida, um anúncio foi colocado nos jornais com os torcedores filmados.

– Colocamos uma tarja no rosto, mas informamos no anúncio que a gente já sabia que era ela. Isso diminuiu – disse Borba.

Os Stewards serão mantidos como agentes educacionais. O Consórcio já fechou com o Fluminense por 35 anos e espera acordo com Flamengo e Botafogo em breve.

– Estamos perto disso. Cada clube tem a sua exigência, sua necessidade. E queremos ter todos – disse Borba.

O primeiro jogo com clubes do Rio será o clássico entre Fluminense e Vasco, no dia 21 de julho, pelo Campeonato Brasileiro.