do mário filho…

ele não é mais citado, lembrado… poucos sabem de sua existência no novo milênio…

mas segue ali, mesmo que totalmente desfigurado e “espiritualmente” longe de seu glorioso reinado…

o estádio mário filho:

viu atrás das barraquinhas?

hoje, o mário foi palco de uma verdadeira constelação de tipos, línguas, cores, paixões!

a xeretinha – de “cabeleira altíssima” – não sabia pra onde apontar…

colombianos, escoceses, peruanos, franceses, mexicanos…

+ “alguns” russos & belgas:

o entorno do mário estava mais relax que a pastelaria aqui da esquina na madruga das quartas feiras.

parece que os bares próximos deixaram de vender cerveja às 15h… sem ingresso na mão, neguinho não chegava perto

da quinta da boa vista… as barreiras da PM – super educada & poliglota – pediam para ver o papelusco freneticamente.

dentro do mário, russos e belgas estremeciam seus blocos respectivos…

enquanto a babel restante “torcia” por qualquer um que se aproximasse do gol!

enfim, uma tarde inesquecível, corpo-a-corpo com os novíssimos padrões do futebol globalizado, cheiroso…

por mais que vários desodorantes tenham perdido a validade!

D+D+D+D+… mas, para mim, já está de bom tamanho… minha praia é outra.

tipo, não dá pra frequentar um estádio de futebol onde, 15 minutos antes de começar o embate,

o banheiro, com odores de lírios do campo, esteja vazio, limpo e com toalhinhas de papel…

não dá!

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