na terra, no mar e no ar…

Governador Valladares, como vai, tudo bem? Lort​inho na sombra? Bolsa escrotal na banheira com água morna?​ Pois é, Gov. my Gov. essa primeira semana de dezembro é especial para mim porque, há 30 anos, promovo o concurso “Remo na Rena”. Um campeonato com fins recreativos e, ​evidentemente, ​lucrativos, que visa, basicamente, ​interagir na base da meia com o universo da viadolândia que, honra seja feita, tomou conta da cultura, da arte, da inteligência e sobretudo da música popy. Sem baixar o remo na rena ninguém sobrevive ao século 21. Me inspirei nos habitantes da cidade britânica de Queertown (FOTO), que você, ex-habitante da grande ilha, deve conhecer muito bem. Lá, na primeira semana de dezembro el pueblo sai pelas ruas com remos daqueles barcos que navegam no Tâmisa e, como pirulitos gigantes (lollipops XG) esquentam o dorso das renas que, em contrapartida, gemem, ululam, uivam de prazer, se apaixonam, pedem mais força, e há quem, depois do esbofeteamento com os remos, lixe as costas com palha de aço derramando álcool absoluto em seguida. Gov. em tempos de viadização generalizada, os homofóbicos morrem de fome, sede, frio. Vitoriosas, cuspindo blush no olho do machismo, as renas entram em orgasmo múltiplo, reviram os olhinhos, e ficam rolando e gemendo no meio fio cheio de neve de tanto gargalharem ao som do remo no lorto (é parecido com o barulho de raquete de frescobol) e dos pífios megafones das passeatas do orgulho hetero. Gov. my Gov. você já participou, mesmo que indiretamente, deste evento, o Remo na Rena? Eu até queria, mas a rainha das renas, aquela que despejou gay music sobre o Brasil, me viu na rua e saiu correndo. Medo de apanhar. Não entendi. O mundo mudou. Você mudou. Está todo mundo (MENOS EU!) entubando robalos, roçando nas ostras,e, além do mais, todo mundo sabe que essa rena-rainha adora uma surra, adora uma sessão de sadomasoquismo. Achei que ia baixar o remo numa boa, mas talvez pelo local (rua Prado Junior, 2 da manhã) e por não acreditar que eu revi os meus conceitos ao longo dos últimos 99 anos, ele pode ter se intimidado. Por isso, Gov. my Gov. clamo a nação do Ronca Ronca a aderir a este saudável esporte. Na terra, mar e ar há renas de todos os gostos, mas diante da nova conjuntura, quem bate tem que apanhar. É a lei da meia, sacramentada por Youssef, Paulo Roberto, Mulla e Dilmo. Portanto, ronqueiros, peguem os remos e celebrem à vontade. Quem quiser fotografar e só mandar para cá que não publicaremos porque é politicamente incorreto mostrar gente que gosta de apanhar. Afinal, segundo os petistas do IBGE “o PT igualou as classes. No Brasil todo mundo está adorando levar uma trolha na chavasca, como havia previsto o marxista-leninista Carlos Imperial nos anus 60. Ou não?” Ummagumma Ferrare, juntando lenha para incendiar a Headley Grange, UK.