negro de alma preta…

ferrare

Governador Valladares, meu rei, nem tudo está perdido. Minha vara chorou o dia inteiro de emoção, comoção, descabelação, diante da grandeza daquele pequeno preto, como eu, de alma grande como tu, chamado Neymar Jr. Gov. my Gov. vivemos uma era de egolatria radical, onde bípedes descabelam o palhaço diante do espelho em penteadeiras de put​a. No meio desse maremoto de merda ouvir uma entrevista de Neymar Jr. me conforta. Você ouviu, minha nega, digo, grande líder do calipso cubano? Eu ouvi.​ Alma irmã de outro grande brasileiro, o sertanejo do bem Joesley Batista, o Duque de Caxias do Século XXI​, Neymar Jr., voz pequena, quase chorando​, olhar de soslaio, disse que dinheiro para ele nada importa diante dos desejos seu coração.​ Joesley, irmão de fé, pensa a mesma coisa, que dinheiro no lombo dos outros é Grapete.  A entrevista ​de Neymar Jr. ​foi na mesma​ heróica​ Paris que arreganhou o anus para Hitler, onde mediante 900 e caralhadas milhões de reais, mais um salário fixo de 100 milhões por ​ano o jogatriz, digo, o jogador foi realizar o seu sonho. O sonho de jogar como um voluntário, dar as mãos, ​abraçar o rio Sena, a Torre Eiffel, a Casa da Moeda, ​dar a outra face, se vacilar, dar até o rabo. Lição de humildade,​ humanidade, ética​ Gov. my Gov. ​Como Joesley, ​Neymar Jr.​ também coleciona barangas e​ é o exemplo da ética, do recato, dos bons costumes. Devemos isso ao exemplo de seu progenitor, homem​ ímpar, par, par ou ímpar que os invejosos ​inventam que começou a carreira no tráfico humano, digo, no mundo do futebol sequestrando bola de meia das crianças miseráveis nos arredores das Docas de Santos e só devolvendo depois de um resgate de mil, dois mil reais. Os invejosos dizem que Neymar Jr. traiu os torcedores do Barcelona. Porra nenhuma, Valladão, ​caro ​nego esperto. Na boa, com carinho, você sabe que torcedor em geral é puto. Se Neymar Jr. fosse um merda, ia deixar Barcelona de van debaixo de uma chuva de cocô​, ou estaria vivendo sob jornais debaixo de uma marquise do Santander​. Em contrapartida, torcedor é justo, verdadeiro, humano. Veja o exemplo do nosso Garrincha (FOTO) . Morreu rico, bem, feliz com o apoio da torcida nacional que jamais o deixou só, no sereno, no meio do toró de pica. ​Garrincha foi honrado até o fim, graças a solidariedade e a gratidão de milhões de brasileiros cuja índole é apoiar seus heróis até o fim.​ Os restos mortais de Garrincha sumiram, mas isso é normal, acontece até nas piores famílias. Além dele, o torcedor brasileiro jamais esqueceu de Castilho, Gilmar, Zózimo, Nilton Santos, Zizinho, e milhares de outros heróis que foram cultuados até os 45 do segundo tempo​. Todos ficaram bem de vida, bem de saúde, bem de grana porque torcedor não deixa seus ídolos na miséria. Neymar Jr.​, que não é babaca, ​sabe ​o habitante de Barcelona é meio recalcado porque todos são cornos. Sabe por que, Gov.? Porque aquela cidade é tão do caralho, tão do caralho, que as mulheres não resistem​ as suas maravilhas góticas​ e saem dando​ pra qualquer um​ sem mais nem ma​is nem menos pelas calçadas​ da vida. Um groove, entende? Uma vibe, entende? Mas o pai de Neymar, negro de alma preta como eu, vai entrar para a história como a Madre Tereza do futebol. Nunca vi homem tão desprendido, a ponto de esquecer de pagar imposto de renda​ na Espanha e quase ir em cana. Injustamente. Grande Neymarzão, aproveite a sua barrigada bem dada que foi Neymar Jr. e continua explicando a ele que na história do Brasil existe um lugar seguro e reservado a seus heróis: a lata de lixo. ​Dinheiro? Nada.​ O importante pro Neymar pai é estar feliz, ver sua fundação ajudando milhares de jovens que vemos dançando pelas ruas da Zona Sul​ lavando dinheiro, gritando No drugs, no foods, no picas!! Viva os Neymares!!! Viva os Joesleys! Viva os cornos do Brasil. Ummagumma Ferrare, Paris Sem German, RJ, UK.