seu bisavô poderia imaginar que é preciso pagar para estacionar o ford-bigode nas ruas da cidade?
claro que não, né?
afinal, no tempo dele, havia espaço suficiente para todos os carros.
mas o mundo rodopiou, as vias públicas (?!) encolheram e a quantidade de quatro rodas explodiu.
solução?
arrancar um dindim do cidadão.
assim, está garantido o “direito” dos que podem, receita para os cofres municipais, ordem social, flanelinhas e outras atrocidades.
anyway. anyhow, anywhere… e isto aqui?
há anos digo que, um dia, neguinho vai gradear a praia e cobrar ingresso.
vai demorar, mas pelo andar da carrocinha, muitos de vocês verão (sim, será num deles) a loucura em prática.
como, atualmente, tudo é cobrado, é galopante a quantidade de gente acostumada à monetarização (é isso?)…
e, cada vez mais, a tiração de onda “eu posso você não pode” é regra comum… pronto, lascou!
para acelerar o processo, bastará uma barbárie pesada nas areias do rio de janeura para pipocar um vereador com a idéia de selecionar os frequentadores do arpoador, por exemplo.
a gritaria será interplanetária… até chegar um oswald de souza e, com a maquininha na mão, acabar com a polêmica:
– meus queridos, a quantidade de areia é infinitamente menor que a quantidade de pessoas!
a próxima batalha será a definição do preço…
para jogar pelo ralo o último território, realmente, democrático na cidade de são sebastião!
mamãe!