pedro “blackhill” é o maor colecionador de setlists no cone sul… mole!
sábado, tive o prazer de ver o caboclo em ação… na caça dos papelinhos!
e posso garantir que a técnica que ele utiliza é única… e infalível! leNda!
captou os repertórios, ali em cima, de beck e blur?
aproveitando o monento e o email do leonardo ali embaixo, algumas considerações sobre o festival planeta terra:
– foi minha estréia no dito cujo… portanto, não tenho como comparar com edições anteriores
– por estar credenciado, não tive as necessidades da rapaziada que comprou ingresso. aliás, o banheiro era o mesmo… e estava em ótimas condições. sem fila, limpo e água fluindo.
– as filas pra comes & bebes também eram bem razoáveis. inclusive, tinha balcão vazião e neguinho “fazendo questão” de estar na fila. normal, adoramos uma filinha, né?
– o espaço do festival não foi tão gigantesco quanto eu imaginava. a distância entre os palcos (dois) e as áreas de som & luz (house mix) era bem curta. a configuração foi mais pro horizontal que pro comprido, manja? e como não houve super lotação, a circulação foi muito relax!
– the roots e beck fizeram apresentações muito boas. ajudados por uma qualidade de som extraordinária. os dois funcionam como um carrossel sônico. é bala pra todos os lados. tudo misturado. vários estilos.
por exemplo – zeppelin/guns (roots)… e “tainted love” / “billie jean” (beck)!!!
– bernardão & os seletores, como sempre, estremeceram a pista… travis foi bacana
– o blur está na minha lista de bandas favoritas. vou curtir até mesmo se eles tocarem o hino dos listradinhos…
quer dizer… enfim, sou fissuradão! mas gostaria de ter gostado mais do show que fizeram, sábado.
pra começar, o som estava sofrível… pelo menos, de onde eu estava. pior ainda se comparado com a qualidade do beck e roots. ao final do show, muitos dividiram a mesma opinião.
mas o fato é que apenas o som não determina se um show é bom ou não.
o que mais me incomodou foi a falta de gás de damon & seus bluecaps.
eles pareciam muito cansados fisicamente. graham (o guitarrista) estava prestes a sair correndo pra casa…
com uma fisionomia triste, bodado, inerte… damon suou a camisa, tentou, se esforçou, tocou a bola redondinha…
mas, quase sempre, recebeu passe errado.
a tchurma que cola na grade é vibrante, pura energia… mas a que fica lá pra trás não empolga mermo.
um pouco antes, a mesma área estava lotada pelos fiéis seguidores de madame del rey… que vazaram tão logo o “show” acabou… aí, chegou a torcida do blur em quantidade bem menor e devoção quase imperceptível.
ou seja, a liga ficou ainda mais prejudicada!
a mídia diz que a banda “jogou pra galera” tocando hits como “parklife” e “tender”… caraca, se eles não tocarem essas músicas absolutamente comuns, tocariam o quê? as demos feitas por damon no mali?
a vibe brasileira, definitivamente, não impregnou a banda no sentido de fazer um show acima da média…
tanto que cortaram músicas do setlist… e encurtaram outras.
essa acabou sendo a segunda passagem “nota 7” do blur pelo brasa…
já que a de 1999, também, não entrou pra gaveta dos shows inesquecíveis.
será que um dia teremos a oportunidade de dar “10, nota 10” pro blur em solo brazuka?
no aguardo!
( :
ah… e respondendo ao leonardo, aqui embaixo:
– infelizmente não fui o responsável pelo dub tocado antes do blur. aliás, estou prestes a colocar, aqui no tico, umas letrinhas sobre essa “tarefa” de sonorizar determinados shows… como fiz, na quinta feira, em são paulo, com yeah yeah yeah’s e red hot!