pedriNho, xêNia, jiN, luaNda, miNas…

Assunto: Re: SÃO MUITAS EMOÇÕES

“Justamente! Tem muita música que ganha outro significado quando tocada na “geringonça” dos deuses chamada roNquinha. Mauricio, Nandão, nação roNqueira, ando meio distante – confesso que tem uns programas atrasados mas consegui retomar no #314 e agora nesse magnífico #315. Trata-se do atropelamento diário. Mas tamo aí. Há um tempão tava pra escrever que um dia, numa revista japonesa, tinha uma resenha do disco Xênia, da igualmente magnífica Xênia França, escrita por quem? Jin Nakahara! Nessa hora fiquei até emocionado porque, de alguma forma, conheço o cara pelo programa, e, ainda, escrevendo sobre o disco que eu mais escutei em 2017 e 2018. Recomendo – e toca aí pra gente (lembro que tocou no Em Cartaz em algum momento). Mas é isso. Aqui em Poços de Caldas tudo maravilha. Vem pro sul das Gerais galera! Em agosto estive em Luanda, Angola; primeira oportunidade de pisar no solo sagrado. Música em todo canto, dezenas de estilos, nos taxi (=lotação), nas ruas, na casa da galera. Beleza transbordando. Trouxe muitos cds e muitos nomes de gente que ta fazendo um trabalho foda; Aline Frazão, Ndaka Yo Wiñi, Anabela Aya – que inclusive teve o Arthur Maia produzindo e tocando na faixa Tic Tac, do seu último disco [poxa Arthur…] – e tantos outros, das antigas, como André Mingas até a galera mais nova que compõe, toca e também fala suas poesias em pequenos e grandes festivais. Voltando pro dezembrão, só trampo, uns shows, tempo de produções e tentativa de um relax mental porque 2019 não vai ta sopa não. Enfim, queria um Bibi Sucos, mas só tinha tapioca de coisas da geladeira. De fato, esse programa é a melhor companhia. Bom Natal pra quem é de Natal (eu mesmo acho que tem que ser todo dia) e que a gente tenha a sagacidade necessária pra hackear o que vem pela frente. MauVal, só agradeço. Grande abraço – vou no Rio qq dia e topo aquela cervejinha ahaha.
Tamo junto.”

Pedrinho