sem barreiras (ou a realidade)…

passei ainda agora (são 9:20) pela pastelaria para assuntar como foi o fim de semana da rapeize e, logo de cara, esbarrei com o teco (botafoguense) teorizando:

– mas que beleza de faixa colocaram, ontem, em são januário, hein?

julinha emendou:

– na verdade esse tipo de associação com a barreira era para ser oficial há muito tempo. os co-irmãos da zona sul além de não engolirem nosso estádio, fazem de tudo para demonizar a comunidade. quantos de vocês já ouviram falar de carro roubado, arrastão, furto, arma na cabeça e coisas parecidas em dias de jogo na colina? e no maracanã? quer que eu diga quantos conhecidos meus já foram vítimas dessa praga? quer?  porra, a vênus falou de violência em todas as matérias sobre o jogo de ontem… aí, vem o pelasaco do luiz roberto lamentar que são januário não está lotado. caraca, aterrorizaram durante toda a semana pra quê?

o fato é que após o falatório de julinha ouviu-se um silêncio profundo no estabelecimento.

enfim…

“bem-vindos à barreira do vasco, a casa do legítimo clube do povo”

barreira

cheguei em casa e corri para a edição da revista realidade de julho1969…

vasco.realidade.jul69

“crescer na adversidade”…  letrinhas verdadeiramente vascaínas.

( :