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tom jóia!

fim de semana por conta de john zorn masada!

o trelelê começou no espaço tom jobim, jardim botânico (rio), sexta feira… com uma apresentação de entortar o charuto do maestro…

sim, o antônio brasileiro!

a platéia carioca, sentadinha, recebeu o quarteto com muita empolgação e reverência.

o espaço é pra lá de bacana… boa luz, som ótimo e a vibe certa… lugar perfeito para esse tipo se Música!

cartazes e um aviso ecoando pelo PA informaram:

– é terminantemente proibido fotografar ou filmar. com risco dos artistas se retirarem do palco!

não percebi ninguém fotografando na platéia… melhor assim, sem stress!

zorn & seus bluecaps circularam por temas de origem judaica e elevaram à última potência (meeeeesmo) a destreza musical do masada… tinganá não, mas foram poucas as oportunidades em que fui tão bem impactado por sax.trompete.bass.bateria!

mammamia… que banda!

soltinho no palco, zorn não se comunicou com a audiência… apenas, no início – fora do microfa:

“this is the land of music” (alguma coisa porraí)

e, durante a performance, apresentou os músicos… sempre, no gogó, sem amplificação.

marcelão, o trafica, parecia diante do black sabbath… em birmingham, 1971! batia cabeça, tocava guitarra, virava na batera… set completo!

desorientadaço, o caboclo entrou em transe e se transformou numa poça de suor… que momento!

após uma hora e cacos de “cabeleira altíssima”, o espaço do maestro exalava satisfação…

tanta, que no dia seguinte, sábado… vazei pra são paulo numas de prosseguir com o atropelamento… no cine jóia:

lugar 100% arretado! D+!

só que, não sei a razão, zorn apareceu com um mega mau humor… sequer olhou para a platéia.

de costas, sem tesão, burocrático, tenso!

e para piorar o mood, com cinco minutos de show, começaram os flashes, clicks e barulhinhos cibernéticos!

lascou!

antes do masada subir ao palco, a tal voz que informa o “não fotografia” soou embolada, imperceptível.

comentei com massari e zé flavio – “vai dar merda”!

no meio da primeira música, zorn quase decepou a cabeça de alguém que estava clicando, aos seus pés!

cacilds, tremendo clima horrível!

e pior, as pessoas não se tocaram… e click, click, click!

de novo, ele se abaixou e vociferou sobre outro “fã”… disseram que ele chegou a cuspir num incauto!

PQParille… sério, ele estava prestes a picar a mula… putão!

mas, felizmente, as coisas foram se acertando… e já perto do final, o astral melhorou.

o bis foi curtíssimo se comparado com o do rio… mas a rapaziada pediu tanto que ele voltou, aí sim, para a saideira merecida.

como o som do masada é cheio de quebradas e muitos finais de músicas são repentinos, a seco… exatamente, logo após a nota final do show… uma vozinha feminina, mais parecendo a gralha do apocalipse tomou conta do cine jóia marcando o FIM de tudo:

– VAI CURINTCHA!

é…

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amassando…

dia 16 – rio de janeiro

dia 17 – são paulo

bem que o guitalita marc ribot poderia vir!

mas quem está confirmadão é o ultra grosseiro baixista greg cohen… que já gravou trocentos discos com tom waits!

segura a rapeize que está chegando…

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John Zorn was born September 2, 1953 in NYC and has been in touch with the creative environment of downtown New York most of his life. Drawing on his experience in a variety of genres including jazz, rock, hardcore punk, classical, klezmer, film, cartoon, popular and improvised music, John Zorn has created an influential body of work that defies academic categories.

He has been a central figure in the dowtown scene since 1975, incorporating a wide range of musicians in various compositional formats, his experimental work in rock and jazz with the bands NAKED CITY, PAINKILLER and MASADA earning him a large cult following.

His early inspirations include American innovators [Ives, Varèse, Cage, Carter and Partch], the European tradition of [Berg, Stravinsky, Ligeti, Boulez and Kagel], soundtrack composers [Bernard Herrmann, Ennio Morricone and Carl Stalling], avant-garde filmmakers such as [Harry Smith, Jack Smith, Kennet Anger, Stan Brakhage and Jean-Luc Godard], Ontological-Hysteric Theater director [Richard Foreman], experimental rock and jazz as well as avant garde theater, film, art and literature.

He established the Tzadik label in 1995, opened The Stone performance space in 2005 and has published and edited five volumes of musicians’ writings under the title Arcana.

He tours extensively with his various ensembles, playing a great variety of music and his works are performed worldwide by rock bands, improvisers, jazz musicians and classical ensembles.
He has received numerous commissions from among others, the Kronos Quartet, the New York Philharmonic, EOS Orchestra, Netherlands Wind Ensemble, Brooklyn Philharmonic, Bayerischer Staatsoper, WDR Orchestra Koln and American pianist Stephen Drury.

He has been awarded the William Schuman Award for composition from Columbia University, the Cultural Archievement Award from the Foundation for Jewish Culture and is a MacArthur Fellow.

“My musical world is like a little prism. You look through it and it goes off in a million different directions. Since every genre is the same, all musicians should be equally respected. It doesn’t matter if it’s jazz, blues, or classical.

They’re all the same.”

olha quem, volta e meia, aparece…

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