vintage…

Governador Valladares, tudo bem aí no muquifo? Hein? Leio no jornal “Democracia Escarrada”, editado por Canhão Bruno e Marone,  Tô A Mil Ventura e o fascista, comunista, petista e artista José Primeiro de Abril que o trio Parachoque do Sucesso (foto) vai comemorar 30 anos na Fodeção Progresso. Gov. my Gov. lembro bem: 1983, eu tocava uma bronha na praça Pau Garoto em São Gongôlo, RJ, UK, FM estéril, quando avistei uma confusão no Campinho das Peladas, bordel a céu aberto que existia na região. Com a evolução do povo de lá, a coisa se inverteu. A cidade virou bordel e o bordel virou cidade. Tarados estavam arrrumando dazed and confused com três indivíduos abaixo de qualquer suspeita: Lambe-te Pianno, guitarrista e diarista, Dizi Dinheiro, baixista e marombista e Canhão Bruno e Marone, marechal da cavalaria e tocador de tarol do regimento da Polícia Desmontada de Guapimirim, RJ, UK, nascido na Praia do Pinto, Normandia, UK, Paris. 

Fui ao show e fiquei impressionado com a histeria da mulherada que defecava nas calcinhas e atirava na direção do trio cafetizado por São Postes, que reclamava cantando que as meninas não olhavam mais pra eles porque usavam óculos. Mentira, Gov. my Gov! Deslavada mentira que Giancarlo Tranquilo Gianinni omitiu na fotonovela que estrelou sobre o trio. Os Parachoques degustaram São Gongôlo toda!!! Sobrou mulher até para o lambe-lambe oficial da banda, um inglês com passaporte marroquino, cujo nome some em minhas nádegas suadas e doloridas, mas que é os cornos de Fiu Fiu Spector, meliante e amante de João Lennon. No final do show fui para os camarins, onde imperava o bacanal. Até o crooner Miltinho estava lá, sentado, calado comendo uma morra da lata que trouxe do Éden, San Mariajuana de Meriti, Baixada, UK, Downtown.

Com medo de ser enrabado, fui me esgueirando junto a parede. Vi tudo. As fãs ficavam de quatro enquanto Canhão Bruno e Marone enterrava um fuzil vintage, usado na tomada de monte Castelo da Legião Urbana no lorto de uma delas e atirava com pólvora seca. Dizi Dinheiro negociava e fumava cigarros coloridos com o dinheiro de São Postes, ex-empresário de Neide Aparecida das perucas Lady e cafetão do trio. Lambe-te Pianno, o mais discreto, enterrou a cabeça numa taparraca e só saiu 15 horas depois. Lá dentro ele compôs “Seu Erro, filha da puta”, uma micro-opera rock que não gravou porque, segundo ele, pegava mal pra cacete. Pois é, Gov. my Gov., quer dizer que está rolando festinha de aniversário por aí. A história é mesmo como um mulato que libertamos na beira de um rio em Lumiar e que a natureza entrega ao mar, just like a cagalhión, em Rio das Ostras. Ummagumma Ferrare de la Puta Qui Parille, UK.