zé da maré direto da maré…

“E aí Mauricio!

As coisas por aqui estão tranqüilas, excessivamente até…o termo “quarentena” ainda segue aparentemente desconhecido pela maioria das pessoas; estou saindo de casa pro básico, ir no mercado ou algo assim, mas vendo que o cotidiano segue praticamente inalterado, ruas movimentadas, bares cheios, a excessão foi a tradicional feira que tem aos sábados a mais de cinquenta anos, que não aconteceu pela primeira vez a duas semanas mas já está voltando aos poucos, e o baile que também estava a acontecendo aos sábados aqui perto (sempre com alguma atração de funk ou pagode e que reunia milhares de pessoas, a maioria vindas de fora) também não está acontecendo. Fora isso, a galera tá na onda do Leminski, “Distraídos venceremos” rs. Obviamente também tem muita gente que segue trabalhando pois quarentena não é opção no momento, se não trabalhar de dia, não janta à noite. Mas enfim, a percepção mais realista é que a maioria das pessoas está esperando dar uma merda , morrererem vinte daqui de uma só vez pra aí sim sossegar em casa ou ao menos sair de máscara; ainda não tem nenhum caso confirmado na Maré e espero que continue assim, pois se a coisa chegar aqui (e é só uma questão de tempo), deve se disseminar rapidamente devido ao movimento intenso de pessoas que ainda não pararam de transitar, a proximidade das casas, as ruas estreitas, entre outros fatores. Enfim, que essa praga passe o mais rápido possível e que os danos e mortes sejam abaixo que as estimativas.

Valeu Mauricio, abraço, até +”

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