“Salve, MauVal e NaNdao! Tudo bem?
Estive de férias com a família em Ushuaia, El fin del Mundo, e gostaria de compartilhar minha experiência em relação à música no local. Pode ter sido algo específico do lugar, pode ter sido por causa das pessoas que conheci, ou talvez seja realmente assim por lá. Notei algo que hoje em dia não percebo mais aqui em São Paulo, e talvez nem no Brasil: em todos os lugares que fui — transfers, carros, restaurantes mais chiques, lanchonetes — havia uma identificação muito forte desse canto da Argentina com o rock.
E não era rock importado, mas sim o rock argentino. Jovens, pessoas mais velhas, todos ouviam. Uma boa parte das playlists era composta por rock argentino: Soda Stereo, Pescado Rabioso, Fito Páez, Charly García, Luis Alberto Spinetta, Sui Generis, Él Mató a un Policía Motorizado e bandas que eu nunca tinha ouvido falar, como Manal e El Reloj. Em todo lugar, até nos radinhos de pilha, era isso que tocava.
Fiquei pensando: será que era só lá? Será que nós, brasileiros, perdemos a cultura de ouvir rock?
Fica aí minha dúvida — e também algumas fotinhos de lá, minhas xeretinhas tanto PB quanto coloridas também, trabalharam por lá, mas essas fotos são do celular.
Las Malvinas son Argentinas”
Tiago, Adriana e Isabel.
Alvinegros do Parque São Jorge