“Fala Maurição!
Eu e a patroa estávamos necessitando de uns medicamentos espirituais e decidimos procurar um Hospital das Almas. Fomos ao Bar Madrid e lá, após uns xaropes e medicamentos apastelados, já com a sensação de leveza mental, cambaleamos até uma clínica de reabilitação, livraria Casa da Árvore, quase em frente a referida Unidade Hospitalar. Ao adentrar o recinto deparo-me com o livro : “Maracanã; Quando a Cidade Era Terreiro” de Luiz Antonio Simas (2021 – Editora Morula). E aí, vão alguns trechos:
…”Desdentados, mauricinhos, operários, doutores, macumbeiros e cristãos compõem a rica história da produção do Maraca como encarnação do mito de convívio cordial da cidade do Rio de Janeiro , ao mesmo tempo enganador e afetuoso, nas palavras do autor”…
…”O que era lugar de encontro e de catarse coletiva, virou arena, que como diz o autor, é a birosca da esquina gourmetizada em boteco de grife, é o espaço VIP no bloco de carnaval, é o camarote da cervejaria no Sambódromo, onde o que menos interessa é o desfile da escola de samba..”
Resumo da trosobada: Arena Maracanã: Flu x Fogão: 18.252 presentes
São Januário: Vasco x Cruzeiro: 20.342 presentes
Abração!
Saudações Vascaínas”
Gilberto Cesar
Grajaú – RJ