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o “unha preta” barbarizando com page & cia (ou a essência da música)…

jeff beck chegou nesse hall of fame em 2009 com jimmy page debaixo do braço pra fazer gracinha no palco… o combinado e ensaiado era a dupla atacar “beck’s bolero”, só que – na marra e de surpresa – eles e banda meteram “immigrant song”… JISUS

page entra em 1:50 implodindo tudo com “immigrant song”. PQP, meus zôio não param de molhar tudo aqui com esse momento, sério. porra, essa é a essência da Música: criatividade, tesão, improviso, molecagem, genialidade, alegria… mamãe, beck faz a guitarra cantar muito mais que plant… e aos 3:24 eles voltam para “beck’s bolero”. CARACA, olho parado rastejante total… olha os cornos de felicidade de todos com a traquinagem… e ainda tem o resto. o resto…

a bula do #411 com boogarins…

stiff little fingers – “fly the flag” (ao vivo)

stiff little fingers – “gotta gettaway” (ao vivo)

boogarins – “despreocupar” (ao vivo no roNca)

daniel johnston – “mind movies”

edu lobo – “barra vento”

little feat – “cat fever”

boogarins – “doce” (ao vivo no roNca)

jorge mautner – “louca curtição” (ao vivo)

andy bey – “besame mucho”

X.T.C – “war dance”

boogarins – “infinu” (ao vivo no roNca)

stephen o’malley – “ambient/ruin”

scott walker – “pilgrim”

horace andy – “natty dread a weh she want”

boogarins – “super nova” (ao vivo no roNca)

tinariwen – “islegh taghram”

the coxhill & bedford duo – “mood”

odete amaral – “sei lá mangueira”

boogarins – “tempo” (ao vivo no roNca)

the kinks – “sunday afternoon” (BBC)

the kinks – “autumn almanac” (BBC)

nação zumbi – “um sonho”

boogarins – “lucifernandes” (ao vivo no roNca)

ouça AQUI o programa

o #411, hoje, às 22h, na UÉBI…

satisfação (plena em todos os sentidos) garantida, logo mais, às 22h com a chegada (sem freio) do #411… nandão prestes a abandonar “a lenda”, pauta quente + daniel johnston, nação zumbi, scott walker, edu lobo, boogarins, stiff little fingers, andy bey… e muito mais!

#411 (UÉBI), hoje, 22h, aqui mesmo no poleiro

(+ itunes, deezer, spotify, castbox, mixcloud, playerfm, tunein…)

jah viu esse doc de jeff “unha preta” beck?

passou sábado no BIS (629-NET)… caramba, doc de 2018, com vários depoimentos cascudos, imagens inéditas (pra mim) e, principalmente jeff “unha preta” soltinho tal e qual farofa. lembranças inoxidáveis do encontro com stevie wonder (PQP) + como ele foi atropelado pela Música de miles davis com john mclaughlin + ele e page relembrando o início do início, pré yardbirds + a paixão pelos carangos (daí o “unha preta. lembra nos tempos do rocka26, né?)… imperdível!

ricardo e o vale a pena ouvir-ler-ver de novo…

Assunto: reforçando a torcida do vale a pena ouvir de novo

“oi mauricio, blz? ouvindo aqui o #410 tenho q concordar com a observação do nandão, concordar e reforçar a torcida para rolar o resgate das edições clássicas do ronca em dia a parte na semana. domingo ou segunda seriam ótimos dias pois reduziria a abstinência causada pela espera de quinta a quinta. mas como certamente é um trabalho complexo de pesquisa e recuperação desse acervo (a cargo das curadorias, co-curadorias e etc etc) as edições revival adicionais sendo exibidas uma ou duas vzs ao mês já seria um mimo maravilhoso para nós ouvintes. bom demais ouvir essas raridades. qto mais distante no tempo, melhor. nandão tá certíssimo sobre o crescimento da audiência do público q curte redescobrir essas passagens memoráveis. e não digo só pelas reprises de programas no rádio ou tv, até mesmo as revistas vem sendo vez ou outra referenciadas como no recente podcast “discoteca básica” do ricardo alexandre, q faz menção à coluna obrigatória da revista bizz e convida os ouvintes a uma audição de grandes álbuns à moda clássica – na íntegra. também tenho encontrado edições on line de “rock a história e a glória” (70s), primeiros números de “rock brigade” (ainda em fanzine, 80s) e, claro, nossa querida bizz, entre tantas outras, por aí na “uébi”. inclusive, a coincidência de um encontro com a lista de mauricio valladares no rol de críticos e artistas q escolheram os melhores do ano na primeira votação anual das páginas da bizz (relendo a edição 7, fevereiro de 1986) me instigou ainda mais a enviar esse mail. o q é o tempo? grande abraço mauricio e nandão (melhoras!).”

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Ricardo

D+D+D+D+D+D+…

Assunto: Por conta do episódio da Tripinha

“Rapaz!

O episódio da Tripinha foi de cair o queixo e me deixou pensando um bocado no que disseram sobre como é importante deixar as crianças rodeadas de cultura. Lembrei de um projeto que participei na direção de arte em 2014.

O meu amigo João Cavalcanti, ex Casuarina, filho de Lenine, junto com uma ONG que dá suporte à crianças e pais de crianças Down, chamada Movimento Down, estavam desenvolvendo um projeto musical idealizado pelo João. A parada era, veja você, pegar músicas que não fossem inteiramente do repertório infantil mas que tivessem a ver com inclusão, diversidade e aquela pegada lúdica. Para completar, João chamou artistas que também não eram conhecidos do público infantil e fez combos extraordinários, impensáveis.

Sente o elenco e as pérolas cantadas:

Zeca Pagodinho + Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz – Ponto de Vista (Casuarina)
Roberta Sá + Pedro Luís e a Parede – Sonho Colorido de um Pintor (Tom Zé)
João Cavalcanti + Nicolas Krassik & os Cordestinos – Eu Sou o Caso Deles (Novos Baianos)
Tulipa Ruiz – Paciência (Lenine)
5 a Seco – Dia Branco (Geraldo Azevedo)
Lenine – Estrada do Sol (Antonio Carlos Jobim)
Pato Fu – Mamãe Natureza (Rita Lee)
Casuarina – Sorriso de Criança (Dona Ivone Lara)
Ney Matogrosso + Bloco do Sargento Pimenta – Mulher Barriguda (Secos & Molhados)
Elza Soares + João Gordo – É tão lindo (Turma do Balão Mágico)

Papo vai, papo vem, João me chama pra fazer o projeto gráfico do disco e a ideia que tive para incrementar a coisa toda foi desenhar os artistas em placas de eucatex, colocar no chão, chamar a criançada e deixar as pequenas aloprarem nas pinturas. O resultado ficou muito incrível! Tinha criança até passando cabelo nos retratos dos artistas! Foi um dia lindo. Mando uma foto de um dos momentos, com Lenine, João e as crianças se lambuzando.

Ah, o disco você pode ouvi-lo AQUI

Daqui mando um abração para vocês!”

Pacha

www.pachaurbano.com

para ser (muito) estudado pelos interessados em comunicação…

acordei, hoje, querendo saber o resultado do jogo de ontem entre cruzeiro e juventude que estava 0 a 0 até metade do segundo tempo.

fui ao globoesporte.com e…

Por Guilherme Macedo — Belo Horizonte

O primeiro tempo do jogo contra o Juventude deu uma amostra quase perfeita do que o Felipão encontrará em Belo Horizonte. Nos primeiros 45 minutos, o Cruzeiro teve erros que se repetiram durante todo o ano, com Adilson Batista, Enderson Moreira e Ney Franco.

A começar pela saída, que é muito lenta. A bola roda demais entre os laterais e os zagueiros. Os adversários têm muita facilidade para marcar, assim como têm para saírem jogando. Achar espaço entre as linhas do Cruzeiro é fácil desde o início do ano. Nessa sexta, no primeiro tempo, também foi.

As chegadas que incomodaram Marcelo Carné no primeiro tempo sequer foram em finalizações. Jadsom, em uma bola adiantada, foi parado pelo goleiro, e Maurício levou certo perigo em uma bola atravessada, que mais pareceu um cruzamento para Sassá do que um chute.

O setor de criação praticamente inexistiu. Jadsom participou bem, chegando de trás, mas Maurício e Régis seguem muito mal. Dar regularidade a essa dupla foi algo que nenhum técnico conseguiu, até agora. Giovanni Piccolomo ficará à disposição em breve e será mais uma opção para o setor.

O segundo tempo foi bem melhor, principalmente na segunda metade. A marcação do Juventude já dava mais espaços, sobretudo pelas pontas. Daniel Guedes apareceu mais, assim como Airton. Maurício e Régis seguiram mal. Não foi uma atuação brilhante, mas o time teve um volume considerável de chances claras, sempre chegando pelos lados, fosse com bola rolando ou em escanteios. Marcelo Carné estava em noite inspirada.

O que fica de positivo para o Felipão nesse jogo, além da melhora no segundo tempo, é a entrega do grupo e as boas atuações de jovens. Não dá para negar que o time brigou mais, lutou mais. E os times do Felipão têm essa característica. Entre os jovens, que formam parte importante do atual elenco, destaque para Rafael Luiz, Jadsom e até mesmo Welinton. Preterido por Enderson na reta final de trabalho, reintegrado (mas nunca utilizado) por Ney, o atacante entrou bem e mostrou que pode ser uma boa alternativa de velocidade, que muitas vezes falta ao Cruzeiro.

Felipão chega com status de “salvador da pátria”. A missão dele é inédita e quase impossível, não só pela situação na tabela, mas por tudo que envolve essa vice-lanterna. O time está nessa condição porque apresentou futebol de zona de rebaixamento na Série B na maior parte das 17 rodadas.

DAQUI

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li uma vez apressado e não percebi o resultado do jogo… ok, prestei mais atenção na segunda leitura… e nada do resultado. pensei com meus botões: “será possível que o GE não se tocou que a informação mais importante do texto não foi ao ar?”

oxente, vai ver o bagulho está nos meus cornos e não estou avistando.. JISUS

mas não, não foi ao ar… mamãe! muita poesia, charme (?!), sagacidade, estilo (?!), palavras  de efeito (sem revisão), conhecimentos táticos mas nadica de, simplesmente, escrever quanto foi cruzeiro X juventude… que comédia!

JISUS… vou ligar pro samuca pra saber o placar!

esse fenômeno do jornalismo deve ser estudado pelos interessados em comunicação e merece ser emoldurado… afinal, é uma joia da modernidade!

p.s: acabei de falar com nandão (a criança está ótima) que foi preciso… “resultado é o de menos, o importante é dar opinião, tirar onda, bancar o estrategista, escrever merda” (a leNda)