Todos os posts de mauval

aTRIPA, ahhhhhhhh, aTRIPA (ou amor máximo)…

atripa

 

Assunto: sir van

“enquanto assistia ao vídeo de van com “into the mystic”, lembrei que a única vez que nossa relação deu uma estremecida foi justamente por causa de sir van. tudo começou quando você teve a infeliz ideia de homenagear uma ouvinte e mandou “into the mystic” em alto e bom som! ih, pra quê! deu ruim pra tu! mandei um email desaforado, exigindo explicações: quem era a tal sujeita? o que ela tinha de tão especial para ser homenageada logo com van morrison, que aquilo representava uma traição enorme, que eu estava profundamente magoada e ameacei por um ponto final na nossa relação. o pau quebrou!

você ( numa típica reação masculina) disse que não era nada disso que eu estava pensando, que nem conhecia a tal homenageada, que todo van era dedicado a mim, me jurou amor eteno blábláblá…

enfim, o coração falou mais alto, resolvi te perdoar e, desde então, vivemos felizes… pra sempre.

que história linda, não?”

( :

claudia

acabou-se o que era doce (ou começar de novo)…

de uns dias para cá, muito foi dito/escrito sobre a parte boa dos jogos greco-cariocas. o lado podre, todos nós sabemos qual é mas não precisamos lembrar dele nesse exato instante. a olimpíada pegou 99% dos brasileiros de calças curtas. tivemos que engolir um treco que dificilmente desceria por nossa goela… e desceu, lindamente.

o planetinha pirou… você aloprou, eu delirei… PQParille, não consegui tirar os olhos da TV durante a maratona. porra, duas horas vendo neguinho correr. inédito na minha vidinha… e, pra piorar, às 9 da matina de domingo. sinistróide.

mas o meu interesse na correria não foi checar a performance atlética de etíopes & kenianos… foi, exclusivamente, para me deliciar com a cidade mais linda do mundo servindo de palco pros doidos voadores.

na boa, meus zôio suaram forte quando o kipchoge circulou pelo museu do amanhã… sozinho… solo, sem nenhuma companhia, senhor absoluto, com o rio de janeiro a seus pés… PQParille, FODA… que imagens inesquecíveis. cinema cabeleira altíssima.

como já foi dito no programa, entre outras desgraças, depois do 7 a 1 e da politicalha escrota em que estamos metidos, a gente precisava ter idéia de como as coisas podem andar positivamente em nossas fronteiras. de como a gente – se quiser – pode resolver a maioria das nhacas brazukas… e a olimpíada irá cumprir esse papel. amém!

no sábado, cruzei – acidentalmente – com o casal joana e ross que veio para os jogos como componente da equipe da nova zelândia. no que começamos a papear, ele disse que tudo transcorreu da maneira mais espetacular possível, em todos os níveis… e que o rio de janeiro é bláblábláblá… mas que a grande diferença com todas as outras cidades “maravilhosas” é que, em nenhum outro lugar do globo terrestre, existe um ser – a nível de gente / enquanto pessoa – como o minhoco “made in rio”… simples assim.

oxente, vamos pegar esse touro danado à unha, na marra? ou vamos deixar essa peste solta porraí, hein?

muito prazer, ross & joana…

ross

jeferson mandou pra gente (ou 118 velinhas no bolo, hoje)…

vasco.tico

O Vasco não nasceu de pai e mãe. Foram paus e mãos que o ergueram. Trocou o berço de ouro pelo braço do povo. Os louros da vitória pelos negros da história. Negrito, o chamavam.

O Vasco nasceu num bom samba no pé do morro, com churrasco no tijolo, Pinga caseira e Cocada para adoçar a boca. Festa simples, mas com o Feitiço carioca que a torna única.

Nasceu ali, do lado do Bar do Bigode – Seu Valdir, para os chegados -, perto do depósito de Dinamite, onde o Baixinho costumava fazer bagunça, para desespero do Coronel e de seu pai, Santana.

Veio ao mundo em dia de tempestade, de fazer cair o queixo de Ademir. Mar revolto, onde nem Bismarck – o navio alemão – se atreveria a cruzar. Mas ele não poderia nascer num dia comum. Mar tranquilo nunca fez bom marinheiro, e quando o assunto é transpor barreiras, Vasco da Gama é especialista.

O Vasco nasceu no Rio, no subúrbio, mas com temperos capixabas, pernambucanos, baianos, portugueses… Nasceu num panelão na casa de Dona Maria, em São Cristóvão, num almoço de domingo com todos os vizinhos e parentes. Nasceu para encher barrigas e corações.

O Vasco nasceu para preencher os espaços deixados pela sociedade.

O Vasco é a alegria de um pandeiro na mão de um menino, a cerveja gelada após a pelada com os amigos, a relaxada no sofá após um dia de trabalho, o abraço do filho no fim de sábado.

Vasco é vida bem vivida. E isso inclui lágrimas e sorrisos.

É a dor de Barbosa e a rebolada de Edmundo. É a morte de Dener e a recuperação de Geovani. O título e a queda, a luta e a guerra.

Nunca a calmaria.

O Vasco é duro como as estátuas de Bellini e Romário, e mole como o coração do torcedor.

É o Vasco do Expresso, do exposto, daquele que se posiciona, manifesta, não se omite. Luta!

Expresso da Vitória. És pressa para a glória. És peça da história!

por André Schmidt

quem ri por último…

agora, ficam esses pelasaco chamando de reymar, gênio da bola, chorando lágrimas de crocodilo, pagando qualquer micaço por audiência, bostejando “neymar amadureceu” (como assim, bial? amadureceu de uma semana pra outra?) e tendo que se passar por surdo e cego pra não ouvir e ver:

– “vão ter que me engolir (cambada de FDP)”

neymar

imagina se ele perde a bagaça!

palestiNo…

Assunto: Obrigado

“Mauval, obrigado pelas palavras e consideração. Já estamos de volta ao Brasa.

Muito legal o seu recado e do Shogun no último programa. Melhor ainda que foi num programa tao especial.

Nunca me interessei pelo Family, mas é impossível não correr atrás de mais depois de um programa/aula como esse.

Ouvimos o #193 em Santiago do Chile enquanto eu peregrinava atras de uma camisa do Club Deportivo Palestino.

Forte abraço,”

Chrisottoni

palestine

paralamas+nação+aTRIPA, ontem…

com a lua na platéia apontando para o futuro (museu) e para o passado (14bis)…

lua

os paralamas começaram a estremecer a praça mauá (entupida até o talo), exatamente, às 21h…

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para a situation atingir níveis descontrolados de cabeleira altíssima, a nação zumbi chegou disposta a colocar o edifício da rádio nacional no chão…

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a saideira com “que país é esse?” gerou um tsunami na novíssima (e espetacular) orla carioca… mas, felizmente, joão barone – tal e qual o maestro netuno com as baquetas em punho – regeu as marolas… que, imediatamente, picaram a mula.

foi nesse épico (aí sim, a palavra é necessária) instante que todos perceberam, com detalhes, aTRIPA ser representada com sagacidade-bravura-groove-elegância…

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que momentos!

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