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locomotiva & RSD…

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Assunto: Podcast Ronca Ronca e o Record Store Day

“Olá Mauricio, tudo bem? Aqui quem escreve é o Gilberto da Locomotiva.

Eu estava ouvindo a última edição do Podcast Ronca Ronca, que peguei como download gratuito no iTunes. É muito bacana, sempre que sobra um
tempo eu ouço o programa, gosto bastante. O mais legal foi que nessa última edição você citou a Locomotiva Discos como exemplo de esforço
para fazer algo no Brasil em comemoração ao Record Store Day.

Eu agradeço a citação e fico feliz pelo reconhecimento.

Realmente nós sempre nos preocupamos em fazer algo na data, mesmo sem poder trazer os discos importados e sem contar com o apoio de nenhuma
gravadora mainstream ou independente nacional.

Não sei se você sabe como funciona a distribuição dos discos lançados no Record Store Day nos Estados Unidos e na Europa? Para não ter problemas das lojas gringas venderam os discos antes, eles só liberam
a distribuição dos discos faltando uma semana da data. Nós aqui no Brasil, para receber os discos em uma semana, teríamos que pagar um valor muito alto de frete e impostos, impossibilitando a
comercialização dos discos no fim das contas, devido ao alto preço final.

Mas nós conseguimos os discos depois da data. Temos canal para conseguir os discos e eles chegam para a gente, mas depois de um ou duas semanas do Record Store Day. Nós já pensamos em viajar e pegar os
discos para trazer na mala e assim ter os discos em mãos na data correta. Ano passado a gente ia fazer isso, esse ano também, mas o aumento do dólar estragou os planos. Em todo caso, está nos planos
para o ano que vem.

Nós achamos a data muito importante e a razão pela qual nós sempre nos esforçamos em fazer algo é devido a facilidade em divulgar o evento na
mídia. Esse ano um jornalista da Folha de São Paulo, o Lucio Ribeiro, nos escreveu pedindo que fizéssemos algo, pois ele iria ajudar na divulgação. Nós decidimos fazer uma Feira de Discos no MIS (Museu da
Imagem & Som), que é um local super bacana e São Paulo. O evento teve alto destaque na mídia. Veja no anexo alguns exemplos.

É justamente isso que as gravadoras brasileiras não sacaram ainda. O evento é uma ótima forma de divulgar os discos que poderiam ser lançados na data. Eu tenho certeza que essa divulgação iria
impulsionar a venda de algum título lançado no Record Store Day.
Acredito que eles nem saibam da força que o evento tem na mídia. Você
citou no programa o compacto do Novos Baianos. O compacto saiu, mas
não foi bem divulgado, poucas pessoas sabem! Custava ter lançado o compacto no Record Store Day? Certamente iria gerar um burburinho na
mídia.

Eu estou preparando um e-mail para enviar a todas as gravadoras sobre o assunto, para quem sabe, no ano que vem, a gente se organizar
melhor. Se você puder dar uma força, pois sei que você tem vários contatos, será muito bacana!

Abraços!”

Gilberto

diz pra gente zé emilio…

prince.tico

Em 1996, Prince havia rompido com a Warner Bros – onde gravara toda sua obra até então, mas de quem passou a se considerar “escravo” – e se preparava para lançar seu primeiro álbum como “homem livre”. O álbum triplo, apropriadamente chamado “Emacipation”, sairia em selo próprio, NPG (sigla para New Power Generation), distribuído pela EMI.

Para badalar essa nova fase, Prince – agora se apresentando ao mundo com um novo nome, um símbolo impronunciável – montou um mega-evento em Pasiley Park, seu estúdio em Mineápolis, reunindo a imprensa do mundo inteiro e diretores das representações internacionais da EMI.

Eu estava lá.

Na primeira parte do evento, o artista-previamente-conhecido-como-Prince montou uma audição do novo disco para o pessoal da EMI (dentre eles Aloysio Reis, do Brasil, e Camilo Lara, do México – então um meninote, mais tarde a alma e o cérebro do sensacional Mexican Institute Of Sound) e, em seguida, fez um show de QUATRO horas espetacular, cobrindo toda sua carreira e mostrando as músicas do novo disco.

Tudo regado a água, suco e refrigerante! Nada de álcool. Nem uma gota!

O que deu a todos energia para ficar alerta e ligado até o final do show – e para voltar na manhã seguinte, quando o artista daria entrevistas de divulgação.

Com um detalhe: era proibido gravar a entrevista. Tudo deveria ser anotado.

Não vou lembrar do conteúdo da entrevista nem do que foi feito dela (possívelmente saiu na revista Bizz, mas não tenho certeza). Mas a oportunidade de ver Prince quebrando tudo em situação tão íntima – numa espécie de galpão, num palco relativamente baixo, mas larguíssimo, sem cenário algum, apenas uma cortina no fundo – e especial (tinha visto o show da turnê de 1988, em Los Angeles, num ginásio, mas aquilo era outra coisa) tornou-se uma memória preciosa.

Que, ironicamente, tristemente, só voltou à tona quinta feira.

vergonha sem fim (ou londres 2017)…

vergonha1

imagina se tio sam avisa: “tamo cancelando a ida pra essa roubada de olimpíada na cidade maravilhosa. o rio de janeiro está falido. tá tudo desabando e ainda tem a porra da zika… e, mais ainda, o país naufragou”.

imaginou? em seguida frança, rússia, alemanha e canadá tomam a mesma posição. de imediato, a itália dá idéia para os jogos olímpicos passarem para agosto de 2017, em londres.

e aí?

vergonha de lascar a alma!

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SANDY DENNY (ou essas coisas que acontecem aqui)…

sandy

sandy, cat, nina & judy… PQParille!

acordei com sandy denny na moringa. pode acreditar, seríssimo. fazer o quê? sou apaixonadaço por ela. comecei ouvindo a canção acima… e parti para as versões dela. no que montei as imagens aqui do poleiro, pensei com meus botões: “caramba, será que hoje é alguma data importante na História de sandy?”

e fui catar as informações para ser atropelado pelo fato que elazinha subiu, exatamente HOJE, dia 21 de abril… de 1978, aos trinta e um aninhos.

mamãe, quem explica isso? ou então, para onde o tempo vai?

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