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“cine shogun” reverberando forte (são 40 minutos de quarta feira)…

atripa

“mauriciao,

coloca ai o #168 na “lista” dos melhores de 2016 … o ano vai descendo pelo ralo e nao podemos esquecer dessa perola …
shogun + pedras rolantes + cineshogun (definitivamente shogun é cabriocaricamente importantissimo com a lanterna na mao) + eddie vedder (porra mauriciao, gosto pra caralho dessa musica… emocao forte) + cat (pqp, a historia do jobi foi fantastica ) …  papo eterno … folclore eterno
foda …
cara, o q vc acha de fazer um especial jah jah rastafari …. regguera forte … fumacê rolando soltinho ?!!??!! .. somente uma ideia  … nao gosto de palpitar pois sou apenas um fissurado ouvinte e aprendiz
d+
parabens e obrigado”
diego (sp)
+
Assunto: 🙂

“Hey, you! Que saudade!!

Tudo bem?

Quase um mês sem roNca nas orelhas! Como eu sobrevivi, não sei!
Sei que é como voltar pra casa, ser acolhida e ter alguém falando minha língua.
Recuperarei as edições passadas aos poucos, em doses diárias de mauvaldices, podexá…
Besos”
Tarciane
+

 

Assunto: O que Shogun viu?
“Caro Mau Val: no #168 que ora escuto, quando Shogun tenta se desincumbir da missão de nos iluminar com o Cine Shogun, você perguntou a ele se, por acaso, ele achava que João Saldanha e Nelson Rodrigues haviam visto 50% das pelejas que viram, em anos e anos de Maracanã.
Tanto isso é verdade que cabe uma anedota: reza a lenda que Nelson via os jogos no anel de baixo do Maracanã, com Armando Nogueira do lado. Lembremos: Nelson era míope de tudo. Daí, quando terminava o quebra-canelas, o irmão do Mario Filho perguntava: “Armando, o que nós vimos mesmo, hein?”.
Fora as histórias de Saldanha, que davam um livro – aliás, davam, não, deram. Livro, filme…
Abraços cabriocáricos”
                                          Felipe

a garota…

Assunto: Cine Shogun
“Salve, queridos!

Esperando ansiosamente pelos comentários do Shogun sobre A Garota Dinamarquesa!
Aguardei a semana inteira por esse momeNto. 🙂
Eu assisti duas vezes. hahah
e chorei copiosamente…

quero saber se esse filme tocou o coraçãozinho gelado desse rapaz.

graNde abraço,”

Nathalie,
Dallas

ronca.desenho

o #168, hoje, às 22h, com estréia do “cine shogun”…

cineshogun.logo

por conta de zilhões de pedidos d’aTRIPA, o #168 levará ao ar o pilotão psicodélico do que poderá ser o mais estrogonófico programa sobre cinema no rádio mundial:

CINE SHOGUN

é isso, shogun comentando filmes vistos e resenhando outros tantos (a maioria) não testemunhados… pura poesia, desorientation, sagacidade, falta de informação, esquecimento, lester bangs & joão saldanha mixados… arte, aliás: Arte!

a trilha sonora estará costurando o ambiente em clima emergência de pronto socorro, a sangue quente, LIVE. no cardápio, “taxi driver”, “zabriskie point”, “dead man walking”, “barry lyndon”, “one from the heart”,  david hemmings, juliano gauche, cat power, los alamos, pierre boulez, the clash, cássia eller… & o diabo A4.

violência!

thiago+pedras+meNte+maNto (ou o coletivo)…

Assunto: Stones, manto, cheiro de música e pedido!
“Fala Mauricio!!
Que ótima noticia saber que você conseguiu ir ao show! Eu estava lá muito bem vestido com o manto imaginando se você estaria! Que loucura a energia daqueles rapazes, hein?! Demais, demais…
Na volta pra Bh de busão, inexplicavelmente pintou no meu HD mental uma banda que eu não escutava a uns 20 anos. Já rolou contigo isso? De repente um estalo e você pensa: “porra, é mesmo.. eu curtia demais essa banda!” Daí cheguei em casa coloquei o cd e foi muito bacana constatar como a música é processada e armazenada na nossa mente, mesmo depois de tanto tempo cantei letra por letra do cd todo e como você diz as vezes: senti o cheiro daquela época!
A banda em questão, não sei se você conhece ou curte: Collective Soul, o cd “Hits, Allegations & Things left unsaid” de 94. Se rolar de tocar isso no Ronquinha seria demais!!
Segue fotinha do manto, momentos antes dos acordes de “Start me up”!!
Grande abraço”
Thiago- BH
thiago.bh

sábado no gramadão…

ferrare

Governador Valladares, vi você, sábado, no gramadão do Maracanã mas, pra variar, você fingiu não conhecer a minha pessoa, só porque sou preto e ex-pobre. Na onda do saudosismo que embebedou o ex-maior estádio do mundo, ouvi Mick Jimenez disparar clássicos como “Yôio Como Vá” e, chorando de emoção, vendi cheirinho da loló para 250 pessoas que, como você, estavam ali no gargarejo. Eu, molhado na chuva, abraçado a meu pelourinho portátil para ver se penetro no regime de cotas e arranjo um emprego (emprego, trabalho, não!). Via você, meu chefe supremo, sentado na área VIP cercado de taparracas bem nutridas pelo sol da zona sul, misturado as marmitas do Hortifruti que lhe eram oferecidas, mas você, cara de mau, dizia “passo”, secamente. E as mulheres se arrastavam humilhadas, gotejando furor rejeitado por entre as coxas depiladas com cera marroquina. Lembrei, como lembrei, do show dos Rolling Stones em 1969. Eu era flanelinha e estacionava lambretas em frente ao Royal Albert Hall (FOTO), que reservou uma chaminé exclusiva para expelir o coquetel de bagulhos que Keith Santana fumou (FOTO, primeira chaminé a direita de quem vai). Ele fumou até um taco de sinuca que pertenceu a Rainha Vitória, lembra? Não lembra porque em vez de prestar atenção ao show dos Stones você tirava retrato com aquela sua máquina Azarrô Pentax, que depois virou marca de perfume francês. Såbado, no ex-Maracanã, vendi minhas guloseimas de praxe: LSD, haxixe, ópio, pó de mármore, durma bem já apertado e o lançamento deste final de verão, o Bezerro do Silva, uma cabeça de nêgo que mistura maconha, skank, Jota Quest, Detonautas, Naldo, Anitta, enfim, não é à toa que muitos usuários (já em outra encarnação) escrevem chamando a nova droga de Apocalipse Now.
E foi assim, a lâmpada apagou. Num piscar de olhos as 4 horas meia de show passaram rápido como um peidinho na van e no final, gritando “Yôio Como Vá” tentei falar com Keith Santana, lembrar que eu o ajudei a destruir o Teatro Municipal do Rio nos anos 70 e até o lustre central esmaguei e dei para ele cheirar. Mas o sucesso subiu às cabeças de Santana. Manco, dor nas costas, cantarolando “quando olho no espelho / estou ficando velho e acabado”, ele rumou para o camarim e se fechou em copas no sarcófago refrigerado. Ummagumma Ferrare, estádio Desmaracanã, UK.