Todos os posts de mauval

as letrinhas de suzanne…

david

suzanne moore (the guardian)

My David Bowie is not dead. Nor ever can be. What he gave to me is for ever mine because he formed me. I have absolute clarity about that, I need no lamentations from politicians or TV presenters with their dim memories of his “hits”. I need no ranking of whether he was up there with Dylan or Lennon because I just know that is a dumb question. I simply know. He was my lodestar: in the years when I was trying to become myself, he showed me the endless possibilities. He extended out into the new spaces, metaphorically and physically. That man could move.

Those possibilities never end though of course he knew they would. He has gone “just like that bluebird” as he soars and sings on his latest single Lazarus. Well he knew things we didn’t, as he had all his life. He departs with Blackstar which I found terrifying without knowing why. What can I do now but listen and weep?

Or find your own Bowie. You will have it somewhere. That first play of Ziggy. That time you put food colouring in your hair. The night when lust became utterly confused with a different kind of longing. A longing to be in one of the worlds he told us about.

It is still with me. Taking Station to Station around to a mate’s flat. He had to hear it. We treated these albums as religious artefacts. We worked hard studying the sleeve notes. We wanted to know some of what Bowie knew. He was our university. He was the one who could open up the world.

From a small town and what my teachers called “a broken home” Bowie would guide us. We could give up trying to be normal now that we entrusted ourselves to him. He sang of space and drugs and floating above the world. He could be so tender (Letter to Hermione) and then swagger like a brute. He was tapped right into something mystical that we recognised but could not grasp as we were too busy preening and dancing and wanting.

But all the time he was passing on secret knowledge. I would learn about Burroughs, Kemp, Crowley, Berlin, SakamotoRoeg and so many others through him. I would have my first proper boyfriend because of him – working-class lads started wearing eyeliner and nail varnish because he did, which made them vaguely interesting.

This was a time when tabloid headlines screamed “gender bender” though I had never even heard the word gender before. My mum and grandad ruined Top of the Pops by staging shouting matches when he appeared “Is it a man or a woman?” How could they be so stupid? How did they not get it? I have not changed my mind since then about that actually.

Because we knew what he was. There was never a doubt. He deconstructed fame before anyone had ever really come to grips with the concept. He was thinking, not only dancing. Pulling us through the genres on a diet of cocaine and milk. He looked like an alien. But the funk man, the funk, it was so real.

When I sat next to him in some dark basement of a club in the early 80s in New York he did seem human. I pretended not to know who he was because I was just overwhelmed that he was an actual person. I did the same thing years later at a party. There he was, immaculate in the flesh, all I ever dreamed but still he belonged to my imagination. I did not want an actual conversation with him because I have always been having one. In human blokeish form he was charming but my love was pure.

Only last week I was obsessively playing Hunky Dory because someone on the internet annoyed me by ranking the tracks in order of greatness. And they got it wrong. This incensed me because I care.

I never grew out of Bowie. He was never past. Always present. And Blackstar? This most sublime of English artists hankering for the “evergreens” even at the end. Still dislocated. Still embodied in the music.

“Lay me place and bake me pie I’m starving for me gravy
Leave my shoes, and door unlocked I might just slip away.”

He has slipped away.

That door. He unlocked it. For me, for you. For us. He gave us everything. He gave us ideas, ideas above our station. All THE ideas and a specific one. Of life. The stellar idea that we can create ourselves whoever we are. He let us be more than we ever knew possible. There is nothing greater. Nothing.

a bula do #162…

david2

“lazarus” (blackstar-2016)

“running gun blues” (the man who sold the world-1970)

“see emily play” (pin ups-1973)

“absolute beginners” (12″-1986)

bowie.12

“fame” (stage-1978)

“little wonder” (earthling-1997)

“ashes to ashes” (BBC radio theatre 2000)

“china girl” (let’s dance-1983)

“warszawa” (low-1977)

“god only knows” (tonight-1984)

“bewlay brothers” (hunky dory-1971)

“baal’s hymn” (in bertold brecht’s baal-1982)

jose+db

“seven” (hours-1999)

“starman” (7″ / top of the pops version-1972)

bowie.pic

“look back in anger” (lodger-1979)

“let’s dance” (let’s dance-1983)

“five years” (BBC-2000)

“white light / white heat” (BBC-2000)

“alladin sane” (live-1974)

“all the young dudes” (live-1974)

“do anything you say” (single-1966)

“good morning girl” (single-1966)

“hang on to yourself” (ziggy stardust-1972)

“let’s spend the night together” (alladin sane-1973)

MAM.alladin

“golden years” (station to station-1976)

“changes” (hunky dory-1971)

“ziggy stardust” (demo / ziggy stardust-1972)

“blackstar” – (blackstar-2016)

db

free_radio

weapon_tico

o primeiro sem Ele, quer dizer… (ou o #162, no ar, NOW)…

jose.ronca

alguém (desconfio de certo alienígena lá em cima) entrou numa de armar a presença de um garoto (16 anos) apara acompanhar (com headphone) toda a edição MEGA especial do #162… quando cheguei ao estúdio, lá estava o querido josé, filhote do querido sérgio mekler. assim, sem mais nem menos, como se tivesse descido de uma nave espacial, tranquilão, o josé se instalou na cadeira, soltou o cinto de segurança, pouco falou, muito ouviu… e iluminou brutalmente o #162. josé corre atrás de blues dos anos 30, não perde os mais descabelados shows na audio rebel, toca guitarra na banda metatron e, principalmente, está completamente foreta dos padrões da garotada “vap-vap” (pra simplificar). nunca / jamais / em tempo algum tivemos uma visita tão afinada aos sons que escorreram pelas veias do roNca… PQParille, tinha que ter sido hoje. vem…

clique AQUI para conferir o setlist do #162, “especial bowie”

aTRIPA trippin’ (ou o rádio vive)…

atripa

Assunto: Sabe aqueles dias …
“Por sua causa e influencia, comecei a ouvir Bowie, e a devoção foi tanta a ponto de montar uma empresa de consultoria chamada Life on Mars! 

 
A empresa se foi faz tempo, e ontem foi a vez dele. E agora, olhando as várias mensagens póstumas world wide com Yoko, Eddie Veder, Iggy Pop, Madona, Bono e uma renca de gente dizendo o quanto ele era querido e inspirador, fico ca com meus botões pensando. O mundo de hoje não cabe mais espaço para surgir um Bowie, um um Hendrix, um Cartola ou um Jobim! Não querendo entrar num papo niilista que Bowie gostava tanto, mas o mundo ta carente de criatividade! Muito raramente me surpreendo com um Bombino, Mbongwana Star, Metá Metá ou Bixiga 70 … No mais é aquela sensação de “Ja ouvi isso antes”. Contradizendo o outro mito “I just want to hear something I haven’t heard before”.
 
Enfim … essas são apenas divagações inconsoláveis de um cara que gosta de musica.
 
E agora fico imaginando como vc conseguirá fazer o programa hj mais tarde? Dureza meu caro … Espero que valha a maxima … da tristeza brotam as maiores inspirações … Fico aqui na tossida.
 
RIP Mr. David Robert Jones!
Cheers”
Luiz
+
Assunto: Ziggy Stardust
“Salve MV,
Logo que dia fui enviar este e-mail.
Em resumo: virei fã do Bowie por causa do RoNca RoNca.
Antes eu não sabia que as músicas que eu conhecia dele eram dele.
Hoje até o nome da calopsita daqui de casa é Ziggy Stardust, o único ímã da geladeira é a capa do álbum “Heroes”.
Já baixei a discografia na net (17Gigabites), adquiri um DVD e um CD duplo coletânea com uma seleção sensacional.
Enfim, no mínimo amanhã o programa merece ser TODO dedicado ao Nosso Herói.
Cheers,”
LB
Victoria
+
Assunto: Golden Years
“Eu já conhecia alguma coisa dele, mas foi no “programa da gente” que eu pude ouvir muito mais David Bowie. Muito obrigado.”

Denilson

+
Assunto: Putz

“Mauricio…. Primeira pessoa em que pensei após a subida do David Bowie foi você!!

Caraca bicho!

Um abraço amigo pra vc!

David  – Ribeirão Preto

+

Assunto: O Heroi subiu

“MauVall,

Foi difícil não conter o blublu.

Mas juro, pelo meu filho, que assim que soube da notícia, a primeira coisa que eu lembrei foi das aberturas do jumboteko em ocasiões mais que especiais, quando você tocava Ele.

É isso!

Ele poderia ser o Herói por apenas um dia, mas foi absoluto… por 69 anos.”

🙁

Edu (Curitiba)

+

Assunto: Meu aniversário…e David Bowie…
“Fala Maurição !

Sexta-feira, dia 08 de Janeiro, fiz 52 anos…Comemorei a data com alguns amigos, escutando muito rock e, claro, fazendo a minha devoção a dois camaradas que também aniversariam na mesma data que eu: Elvis Presley e….David Bowie!!!
Hoje, segunda-feira pela manhã, sou surpreendido pela meteórica notícia que ele simplesmente se foi…para cantar com Cartola e Hendrix. Porra…essa notícia foi foda! Estou completamente desorientado…David faz parte da minha minúscula existência…você sabe bem o que escrevo…enfim…estou na merda.
Resolvi desabafar com você…escrevendo este email…
Se der tempo, ainda….Toque, Space Oddity!!!!
Abração”

Gilberto

+
Assunto: !!!

“Ansioso pra ouvir  próxima edição do  Ronca…ontem o dia foi só de fossa e Bowie (não necessariamente nessa ordem), hoje vai ser a mesma coisa e assim será por tempo indeterminado. PQP, que rombo se criou…até +”

bowie+maNto+nathalie…

Assunto: Registro

“Salve, Mauval.

Perdemos ele…
O glorioso, o inoxidável, a nossa blackstar!

Ele, que me acompanha aqui todas as manhãs, naquele cafezinho matinal…
hoje foi bad!

2016 chegou chegando…
ou será 2015 reverberando freneticamente?

Que dia, Mauricio… Que dia!
🙁

na fotoca: Bowie, o maNto e eu.

abraços,”
Nathalie
DC

nat+bowie

localizando “blow up”…

“blow up” está no top5 de 110% dos interessados em fotografia (tô nessa). filmado em plena “swinging london”, a obra prima de antonioni retrata a psicodélica cena da capital inglesa e galga parâmetros ao som do yardbirds, com jeff beck & jimmy page. a trilha sonora, composta por herbie hancock, gera filhotes até hoje.

junto a todas essas atrações, estão as locações do filme que assumem, verdadeiramente, o papel de protagonista fundamental na trama. desde 1966, “blow up” alimenta a imaginação descabelada de gerações e gerações. há poucos anos, daniel ammeter identificou algumas das Históricas locações…

cartaz

coitado do elefante…

pe.tico

geral.tico

Tour do Maracanã respira o ar melancólico do iminente adeus da concessionária

Visita cai de 50 minutos para 11 minutos, perde salas e andares e acaba em chute a gol

Terceiro ponto turístico mais visitado do Rio, atrás apenas do Cristo Redentor e do Pão de Açúcar, o Maracanã tem oferecido um serviço pela metade desde o início do ano. Ou melhor, menos do que isso. A visita guiada que em novembro durava 50 minutos, foi feita nesta semana em apenas 11 minutos pela reportagem do GLOBO. A venda dos ingressos do tour também não é mais feita pela internet. O preço resiste. Brasileiros e estrangeiros desembolsam R$ 40 pela visita, estudantes pagam meia.

Estádio que teve a reforma de R$ 1,366 bilhão paga pelo Governo do Estado, hoje em crise financeira, o Maracanã deixa seus visitantes na mão em plena alta temporada. O sistema de ar condicionado não funciona, como acontecia até o fim do ano. Para amenizar, grandes ventiladores foram instalados, mas sem a mesma eficiência. Limpar o suor da testa foi corriqueiro para quem fez o breve tour nesta sexta-feira.

– O ar condicionado faz falta, mas o estádio é muito bonito – elogiou o estudante colombiano Juan Pablo Cabrales, de 19 anos, que já fez duas outras visitações em estádios, o Monumental, do River Plate, e La Bombonera, do Boca Juniors, ambos em Buenos Aires. – O tour do Monumental me pareceu maior, mas o Maracanã é mais bonito.

O roteiro da visitação também mudou. Antes os visitantes começavam pelo quinto pavimento, onde conheciam as cabines de imprensa. De quebra, tiravam fotos de cima. Agora, com os elevadores desligados, esta parte do tour não existe mais.

Depois, os visitantes desciam aos camarotes e tribuna de honra. Esse é mais um setor que já não se conhece. Questionados sobre as áreas que não seriam visitadas, os funcionários do tour lamentavam a mudança com visível constrangimento.

Outro setor que não está mais na rota é o Maracanã Mais. Dali, eles pegavam a escada rolante para dar sequência ao tour no primeiro pavimento. As escadas rolantes, no entanto, também estão desligadas e sem acesso ao público.

– Achei que poderíamos passar pela arquibancada e subir até os camarotes. Mas, no geral, o estádio está bem bonito. O Maracanã é o templo do futebol. Para quem gosta, não tem como perder – destacou o advogado curitibano Paulo Eduardo Schimanski.

Em nota, a concessionária que administra o Maracanã, majoritariamente controlada pela empreiteira Odebrecht, informou que não houve queixas dos visitantes. Entre os turistas brasileiros ou estrangeiros abordados pelo GLOBO, nenhum deles sabia que a visita guiada era mais longa até o final do ano passado. Também não sabiam que o sistema de ar-condicionado funcionava até pouco tempo.

O Maracanã S.A. respondeu ainda que o tour não foi encurtado, mas, sim, “sofreu alterações no formato”. Lembra ainda que “os visitantes podem permanecer o tempo desejado em cada estação do passeio, onde guias turísticos dão explicações sobre a história do estádio e do acervo exposto”. Único pavimento aberto ao público hoje, o primeiro andar já tinha visitação livre.

Outra mudanças, essa saudada pelo público, inclusive Juan Pablo e Paulo Eduardo, foi a colocação de uma trave atrás do gol à esquerda do campo – o gramado segue sem receber visitantes. Lá, os turistas chutam uma bola desgastada e fazendo seus gols no estádio. Compensação aos cortes no roteiros, a brincadeira justifica a manutenção do preço dos ingresssos, segundo a nota da concessionária.

“O passeio ganhou atrações mais dinâmicas como o Chute a Gol, uma das mais disputadas na temporada de Verão, em que o público tem a oportunidade de bater uma bola no templo do futebol, motivo pelo qual o preço do Tour foi mantido”, diz a nota, em que fala também .

Vale ressaltar que o Maracanã segue num esforço contínuo de racionalizar custos e que já iniciou um programa de adequação para o uso exclusivo do estádio nos Jogos Olímpicos, quando cederá suas instalações ao Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.”

Nesta segunda-feira, a empresa criada para administrar o estádio demitiu 75% de seus funcionários fixos. Em outubro, 40% já tinham sido cortados. Agora, dos 80 funcionários iniciais, restam dez pessoas cuidando da gestão.

Procurada pela reportagem, a Secretaria estadual de Esportes informou que a visitação não é um obrigação contratual da concessão.
(globo.com)