Todos os posts de mauval

aTRIPA e o #147…

Assunto: muito obrigado!
“salve mauricio.
tudo bem?
rapaz, só pra te agradecer o larry coryell que vc brilhantemente me reapresentou no #147.
eu tinha o “twin houses” nos 70 e adorava aquele disco.
os anos se passaram e eu me esqueci completamente do lc.
resumo da ópera:
consegui baixar um monte de gravações e agora estou completamente ensandecido, sem conseguir parar de ouvir o mestre.
super obrigado mauricio.
valeu!!!!!!!
ps: se algum dia vc puder tocar “white bird” do its a beautiful day vou ficar radiante!
abs!!!!”
alex.
+
Assunto: difuNdiNdo
“Salve, salve Mauval,

Essa semana o #147 surpreendeu!  Foi um programa normal (cabeleira alta como sempre) sem convidados, sem homenagens…mas como ouço o mesmo programa umas três vezes no dia seguinte (trabalho 12 horas/dia), foi a edição que obteve mais a atenção dos passageiros. Considero isso um feito monumental, porque a galera entra, fala o destino e se internaliza nos telefones espertos e aplicativos entorpecidos, sem dar chance ao diálogo e nem a atenção devida com o que  se ouve dentro do amarelinho!  Mas voltando ao #147, muitos passageiros elogiaram a programação, perguntando principalmente do ovo fritando quando tocou o LP “INDIA” da Gal. É claro…dei todas as informações de como acessar o roNca roNca.  Mas me detenho muito, muito mesmo, para não parecer um fanático falando de sua religião para não assustar o futuro ouvinte, você tá me entendendo??? É como se na hora de dar as orientações, um milhão de razões vem na mente para convencer o passageiro a baixar e mostrar para ele que esse programa me faz bem, nas horas mais difíceis da vida ele foi o que me deu conforto e tranquilidade interna, diminuindo a pressão das preocupações!  O que tenho feito é difuNdir o roNca, o resto deixa que o programa se encarrega de realizar!
Com afeto”
AndersonTX
+
Assunto: O #147…
“Oi Mauvall, tudo bem?
Quase não escrevo né… porque não sei, acho que emails são cartas pra mim, rs.
Tô sempre ouvindo os programas, mas dessa vez tinha que me manifestar, após três pauladas seguidas (o #145 – sem comentários, entrou pra história – e a dupla #146 e #147).
Só queria dizer que o #147 foi sensa, promoveu uma tarde sublime num dia de primavera padrão, combinação perfeita, e “fechou” (pelo menos por agora ) com chave de ouro, rs…
Obrigada, de novo e de novo.. rs
Abraços!!”
Luana
+
Assunto: aINDA o #147
“Oi Mauricio, tudo bem?

Escrevo para agradecer por me apresentar Rod Stewart. Conhecia assim de nome, mas era tipo um Fabio Junior meio Paulo Ricardo romântico manja?
Thanks man!
Esse fim de semana fomos à uma pequena cidade mineira, Medeiros. Comemos queijo, vendemos chope, conhecemos a Serra da Canastra  e tiramos uma foto para o Ronca na nascente do Velho Chico
Ontem ouvi o #147, obrigado pelo Aswad…….. que por sinal você e Nandão colocaram no meu caminho também.
Segue a foto… tá vendo o passarinho?
Abraço”
Mario Angelo
luana+mario

momento batatada (ou o “pé de mesa”)…

orl.box

há exatos vinte anos, a BMG/RCA colocou no mercado esta caixa com três cds – sessenta e seis músicas – cobrindo parte do material gravado por orlando silva na RCA Victor, de 1935 a 1942 (a fase áurea). o projeto e a seleção de repertório são de autoria de josé milton (gente finérrima-produtor-músico-pesquisador-leNda). a caixa é acompanhada por um libreto com a identificação minuciosa de toda a obra gravada por orlandão na RCA + fotografias + texto cabriocário de ruy castro sobre a passagem de nosso ídolo pelo planetinha. claro, elazinha está foreta de catálogo. ainda agora, dei uma busca no mercado livre e só achei um exemplar à venda, por 95 merréis. enfim, se essa preciosidade passar pela sua frente, não pense uma vez.

ruy comenta a fama de galã e de como o poder é impiedoso…

orl1orl2

o cantor das multidões…

orlandosilva

Em seu centenário, Orlando Silva é pouco celebrado

Artista seduziu multidões e inspirou súditos, mas teve carreira encurtada pelas drogas

brian eno & marcelo “caipirinha”…

tom+caipirex

no registro, em abril, tom ao ser rebocado pelo papai caipirex após ter suplantado carlos burle nas águas de ipanema… sinistróide! hahaha!

por falar em marcelo “caipirinha”, perguntei (ontem) o que ele havia achado das letrinhas de brian eno que passaram aqui pelo tico… o monumento – que é professor na universidade de leeds (inglaterra) – acabou de enviar…

Eu ouvi a “Peel lecture” dele pelo rádio. É mais uma coisa de visão/análise do que de iniciativa, né? Concordo com muito do que ele disse, mas torço o nariz um pouco quando ele põe ciência de um lado e arte do outro. Acho que separação é outra, entre coisas “práticas ou lucrativas” e coisas “apenas de interesse estético/artístico/intelectual”. No lado da ciência, muita coisa tá largada por não ser imediatamente “prática” nem lucrativa. É o caso, por exemplo, do tipo de pesquisa que me fez virar cientista, e que ainda é o que mais atrai minha atenção… mas pouco ou nenhum apoio institucional, e que é institucionalmente apresentada pro pessoal mais jovem, e pra sociedade em geral, como “uma coisa pessoal/individual, sem utilidade evidente, que não gera dinheiro… e nem oferece bons prospectos em termos profissionais”. Esse papo nao é exatamente o que ele tava falando, mas dizendo que é uma coisa que afeta a arte?

Do meu ponto de vista, uma grande parte do problema é que cada vez mais os administradores profissionais estão tomando conta de tudo. Gente que administra universidade sem ter grande experiência/envolvimento de/com trabalho acadêmico, administra rádio sem experiência/envolvimento como/com comunicador, administra arte sem experiência/envolvimento como/com artista… e por aí vai.

Mas que chororô, hein? Taí uma coisa que acho que é muito representativa dessa época atual – a lamentação! Até gente cuja vocação é ser permanentemente otimista tá achando difícil dizer que a vida tá melhorando…

Cheers,

Marcelo///

negativos & positivos (250) [bar memória]…

tenho presenciado a memória de nosso país ser vítima de atrocidades irreparáveis. o espancamento chega por via da leitura, do papo na pastelaria, pela mídia, web… as bordoadas são incontroláveis e quando você menos espera, o rolo compressor já passou. até o bar memória foi reduzido a pó. o estabelecimento ficava quase em frente ao hospital miguel couto e era o típico pé sujo, sem rapapé, direto ao ponto: cachaça, cerveja gelada e a fauna que gravitava na encruzilhada lagoa-leblon-gávea. o coitadinho foi detonado, há anos, para dar espaço ao paraíso do engarrafamento chamado “autoestrada lagoa-barra”. pois bem, o boteco serviu de palco para boa parte das fotografias usadas no disco “selvagem?” dos paralamas do sucesso. memória, que deus o (a) tenha…

pds.tico

bar memória & os paralamas do sucesso  /  rio de janeiro  /  março1986

gerson mandou pra gente…

eno

Brian Eno calls for rethink about meaning and value of culture

(the guardian)

Delivering BBC’s John Peel lecture, musician says role of culture goes beyond economic value, keeping us ‘in sync’ with a fast-changing world

The musician and producer Brian Eno has called for a rethink of culture due to “complete confusion” around the subject.

The former Roxy Music star said arts and culture were worth pursuing for reasons that were not just economic and should play a central role in people’s lives in a world of rapid change.

Delivering the annual BBC Music John Peel lecture, Eno said art and culture offered “a safe place for you to have quite extreme and rather dangerous feelings”. He said the reason people embraced it was because they knew they could “switch if off”, so art had a role as a “simulator” in people’s lives.

Eno said: “I think we need to rethink how we talk about culture, rethink what we think it does for us, and what it actually is. We have a complete confusion about that. It’s very interesting.”

He said that if 20 scientists were asked what they thought science did, they would mostly agree, but if 20 artists were asked what they believed art did, there would be about 15 different answers. Giving one definition, he said: “Art is everything that you don’t have to do.”

Eno said it fell outside the activities people had to do to stay alive, such as eating, and he referred to people choosing specific hairstyles as an example.

Best known as a pioneer of ambient music, he said: “We live in a culture that is changing so incredibly quickly.” He said a month in the present day saw about the same amount of change as the whole of the 14th century.

Due to nobody being an expert on everything, Eno said, we needed ways of “keeping in sync, of remaining coherent”, adding: “And I think that this is what culture is doing for us.” He said he saw culture as a “set of collective rituals” that everyone was engaged with.

Eno said he had heard the education secretary, Nicky Morgan, claim it was a good idea for students not to go into arts and humanities because they did not offer job prospects as good as the “Stem” subjects.

He said: “Now this word Stem is quite interesting. It stands for science, technology, engineering and mathematics – all things that I am very sympathetic to and interested in. But there’s an idea around that those are actually the important things, even the acronym gives it away – the idea of stem, the thing that’s at the centre, which everything else grows off from.

“So the idea is that those things are important. They’re part of the economic mill, and they’re part of what makes Britain great and increases our GNP and what have you.

“And the arts, on the other hand, are sort of nice; they’re a bit of a luxury actually, something you might do when you’re relaxing after you come home from a hard day’s work at a proper job.

“So I thought that attitude was part of what this comes from – this new idea of the arts as a kind of economic entity.”

He added that he should not “crucify” Morgan for this, describing her comment as “off the cuff”.

The speech, given at the British Library on Sunday night, kicked off the Radio Festival which will run at the central London venue until Tuesday.

a bula do #147…

147

larry coryell – “stones” (ao vivo)

larry.coryell.live

madeline bell – “blues”

aswad – “it’s not our wish” (peel session)

killing joke – “wardance” (peel session)

psychedelic furs – “sister europe” (peel session)

arnaldo antunes – “põe fé que já é”

love – “seven and seven is”

love.dacapo

robert wyatt & hot chip – “we’re looking for a lot of love”

zé trindade

ze.trindade

apanhador só – “rota”

gal costa – “presente cotidiano”

gal.india

gal costa – “volta”

mott the hoople – “sweet jane”

lee ranaldo – “angles”

bert jansch – “strolling down the highway” (ao vivo)

bert.live

bert jansch – “a woman like you” (ao vivo)

berna ceppas  – “sexy web” (cirque du soleil)

unknown mortal orchestra – “so good at being in trouble”

lucas vasconcellos – “carnaval na serra”

cássia eller – “tutti frutti” (ao vivo no radiolla, em 8julho1992)

songhoy blues – “mali”

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