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por ele mesmo…

gilberto

Assunto: Jimi Hendrix por ele mesmo…
“Fala Maurição

Que programaço este Ronca #145 ! Estupidamente cabriocárico! E Fernando Vidal dando um verdadeiro show na guitarra (em alguns momentos do programa eu não sabia se estava começando uma música com Hendrix ou era o Fernando…PQP!!!!). Mas…como a conexão do Ronquinha com a minha pessoa é muito forte, tenho duas observações: a primeira foi quando Fernando Vidal falou sobre o show no Teatro Casa Grande em comemoração aos 10 anos da morte de Jimi, quando estiveram no mesmo palco Robertinho de Recife, Pepeu Gomes e Sérgio Dias, e…eu estava lá !!!Lembrei-me que depois desta sonzeira toda, lá pelas 3:30 da manhã de uma quarta-feira, peguei um velho buzão 438 para Vila Isabel e fui sonhando com Hendrix (estudava no CAP-Uerj, tinha uns 17 anos e no dia seguinte, acordaria às 6:30 hs e teria que encarar uma prova de Geografia às 8:00 hs…imagine como foi a prova…somente “notas musicais”; a segunda observação é sobre o que vocês comentaram no programa – o que faria Jimi Hendrix se não tivesse morrido? Que som teria tocado ? Eu tenho a resposta…ou melhor, está escrito na página 196 do livro “Jimi Hendrix por ele mesmo”, organizado por Alan Douglas e Peter Neal, com entrevistas e arquivos pessoais escritos por ele mesmo e diz o seguinte:
“…Tenho vontade de fazer umas coisas mais sinfônicas, para que os garotos aprendam a respeitar velhas tradições musicais, os clássicos. Queria misturar isso tudo com o que chamam de Rock. Mas preciso entrar nessa de jeito, porque sempre gosto de respeitar minha própria maneira de ver as coisas. Minha idéia não é chegar lá com uma orquestra de 90 músicos e tocar duas horas e meia de música clássica. Minha idéia é explorar os dois lados sem tomar conhecimento de nenhuma distinção entre rock e clássico, é fazer algo inteiramente diferente. Seria como se cada passo fosse uma mistura de passado e futuro. Quando eu conseguir isso, o mundo todo vai saber…”
Abraço
Gilberto (RJ)

simples assim (ou sodade arretada)…

janeiro1969 / estocolmo…

o início do fim do experience, bastante evidente… e que situação o corte do apresentador quando a rapaziada estava voltando pra saideira… a nhaca, talvez, tenha sido porque houve um segundo show em seguida… sinister.

  1. (The Leaves cover)

hendrix70

gênio, bonito e sem falar bobagem…

hendrix.close

Assunto: Hendrix
“Caro Maurício

Sensacional o último Ronca com Hendrix e Fernando Vidal.
O cara era realmente um gênio, sem qualquer dúvida.
Ouvi vocês comentando o que é uma questão recorrente não só sobre Jimi Hendrix como sobre outros músicos dos 60’s e dos 70’s já mortos: “o que estaria ele fazendo HOJE se estivesse vivo?”.

Temos vários exemplos de gente da época que ainda produz e acho que dá para ter uma ideia.
Na minha modesta opinião, após o advento e estouro do Punk em 1975, 1976, 1977 houve uma mudança no interesse musical. Ninguém aguentava mais o Art Rock, experimentações, orquestrações, discos muito burilados e que, apesar de alguns terem muita qualidade não soava mais como a maioria dos consumidores de música queria ouvir naquele momento. Isso sem falar que, para a indústria fonográfica, era muito mais barato ter 3 caras usando bateria, baixo e guitarra do que a London Symphony Orchestra, corais, naipes de metal…
O show do The Wall, na minha opinião chatíssimo, pretensioso (o disco), tinha tal estrutura de palco que só pode ser apresentado em poucas cidades da Europa…
O Rock tradicional estava em baixa em meados dos 70’s. Li uma entrevista de Paul Weller em que ele diz que viu Joe Strummer em um show com uma camisa escrita “Chuck Berry is dead” e que ele, obviamente não concordava com aquilo. Mas era, talvez, um sentimento dominante na época. Tem aquela coisa Iluminista…tudo o que é novo é bom e o que é velho não serve mais.
“o novo sempre vem…”, mas claro, nem tudo que é velho é ultrapassado- e o Rock é um excelente exemplo- e nem tudo, obviamente, que é novo é bom.
Fazendo uma digressão, creio que Jimi Hendrix teria feito muito mais coisas geniais até meados dos anos 70, talvez coisas com Miles Davis e depois, com o advento do Punk, com a redução da chama criativa que vimos em outros artistas, com mais grana, outros interesses, ele reduziria sua produção, provavelmente com alguns discos ou faixas ainda geniais mas sem o elemento de novidade que ele foi no fim dos 60’s.
Foi uma explosão breve de uma supernova que ficará sempre na nossa memória e ele morto jovem ficará sempre com a imagem dos 27 anos, elegante, bonito e sem o risco de ter escrito ou falado bobagens como outros contemporâneos fizeram.
Abs”
Gerson

reverberando o “heNdrix 4.5″…

aTRIPA segue reverberando o especial “heNdrix 4.5″… curioso como que, mesmo “conhecido” pela maioria, alguns detalhes básicos da História de hendrix seguem inéditos para quem gosta dele. tipo a conexão com miles, de como chegou em londres, a curtíssima carreira (muita gente chapou com o fato dele ter passado apenas três anos na pista)… seguem os pombos do igor e luiz:

Assunto: Hendrix!! Vem mais! Vem mais!!
“Coisa fina! Duas horas de Hendrix é uma adrenalina infinita!

Mesmo eu já conhecendo todas músicas que você mostrou ontem, poder ouvi-las com os seus comentários, histórias e ritmo cabriocárico que só o roNca tem é um atração à parte. O Fernando também mandou muito bem tanto no microfone quanto na guitarra.
Boas lembranças suas o jingle da Radio 1 e Good Times, Bad Times do disco do Stephen Stills.
abraços e SV,”
Igor
+
Assunto: #145 rompeu barreiras
“Eu pensei q não fosse existir um roNquiNha q chegasse aos pes daquele da familia Buckley com o Dapieve. Ferrou, o tempo passa e o #145 veio pra mostrar que o baguio continua cabriocárico. A sintonia entre vc e o Vidal foi fodástica … sem gastação de onda, a arte pela arte, chego a dizer até didático … mas sempre desorientando! E isso tudo em homenagem a Betty … q Deus a tenha! 

Valeu
Cheers,”
Luiz
esp

bula do especial “hendrix 4.5” com f.vidal…

vidal+lady2

“can you see me” (ao vivo monterey1967)

“like a rolling stone” (ao vivo monterey1967)

“hey joe” (ao vivo olympia1966)

“and the gods made love” (electric ladyland1968)

fernando vidal – “the wind cries mary” (ao vivo no roNca)

vidal.guitar

“little wing” (ao vivo winterland1968)

“fire” (ao vivo san diego1969)

“i don’t live today” (ao vivo estocolmo1967)

fernando vidal – “spanish castle magic” (ao vivo no roNca)

“izabella” (war heroes1971)

“exp” (axis bold as love1967)

hendrix.jack

“villanova junction” (ao vivo woodstock1969)

“who knows” (ao vivo band of gypsys1970)

“purple haze” (ao vivo woodstock1969)

“if six was nine” (axis bold as love1967)

fernando vidal – “foxey lady” (ao vivo no roNca)

fernando.tshirt

“radio one” (ao vivo radio one / BBC1967)

“wait until tomorrow” (ao vivo radio one / BBC1967)

“day tripper” (ao vivo radio one / BBC1967)

stephen stills & jimi hendrix – “old times good times” (stephen stills1970)

fernando vidal – “kardekiando”

fernando vidal – “hear my train a comin'” (ao vivo no roNca)

“voodoo chile” (electric ladyland1968)

madeline.bell

free_radio

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“especial heNdrix, 45 anos de sodade”, hoje, às 22h…

hendrix.vertvidal1

 

 

 

 

 

 

 

 

 

duas horas com o “cabeleira alta” perambulando pelos seus tímpanos sob a gerência de fernando vidal, guitarrista-botafoguense-gente finérrima & o maior entendido de jimi hendrix nos trópicos… é isso, vai preparando o chazinho e o refresco de maracujá porque a terra vai tremer impiedosamente.

basta mergulhar aqui no poleiro, às 22h… e se atracar com o áudio do #145, moleza!

hendrix.ronca.especial