Todos os posts de mauval

negativos & positivos (31) [john bonham]…

em tempos de ziriguidum & batucada, é preciso render homenagens ao sumo sacerdote do “tamborim”…

o homem que comia tambores, massacrava reco-reco, enfeitiçava surdos, mudos, cegos e tagarelas…

o todo poderoso, o martelo dos deuses, o trovão das galáxias…

nossa santidade, john henry bonham…

no exato segundo de arrematar “moby dick”!

mamãe… alalaô ôôôôôô!!!

led zeppelin / maio1975 / earl’s court (londres)

negativos & positivos (30) [the police]…

o trio estava no auge, sucesso em rádio, discos vendendo… e muita coragem para desbravar novas platéias.

para sting/andy/copeland não havia tempo ruim!

“ah, tá… não tem luz, não tem camarim, não tem hotel, não tem transporte… ótimo, vamos nessa”

era maomé desse jeitinho que eles respondiam aos produtores… e encaravam mesmo.

numa dessas, o the police desabou no brasa… uma semana antes do carnaval, 16fevereiro1982, no maracanãzinho (rio)!

o show fazia parte da gigante turnê do álbum “ghost in the machine”, lançado seis meses antes.

a chegada do police por aqui entrou para a gaveta de artistas internacionais que ligaram o “foda-se” para

o terceiro mundismo… e vieram na marra… junto com alice cooper, genesis (sem peter gabriel), peter frampton, kiss, van halen e santana… todos bem antes da “abertura dos portos” realizada pelo rock in rio, em 1985.

mesmo com tudo isso a favor, é bom lembrar que lá fora o punk já estava enterrado há anos, o pós-punk respirava

e a new wave reinava… enquanto que, por aqui, estavam começando a chegar notícias de moicanos, pistols, clash & cia.

me refiro a um número razoável de interessados pelo assunto, ok?

enfim…

o maracanãzinho estava à meia boca, ziriguidum ecoando pela cidade, a flu fm entraria no ar no mês seguinte…

o eterno péssimo som do ginásio ficou ainda pior… mas não faltou vibração e dispô por parte da banda.

claro, a xeretinha chegou junto…

entre sting e copeland é um dos caboclos do naipe de metais.

e aqui, mister XTC, no backstage do maracanãzinho…

dizendo: “mas pô, vocês deveriam ter informado do carnaval, teríamos ficado pro embalo”

( :

igor mandou pra gente…

Assunto: maradona, 90
“Salve Mauval!

Como o futebol vem ocupando a pauta do programa, te envio uma historinha que conheci recentemente.
Final da Copa de 90, estádio Olímpico de Roma, Argentina e Alemanha.
Os argentinos vinham da vitória sobre os anfitriões na semi-final em Nápoles, onde D10S é deus até hoje. Você deve se lembrar que os napolitanos torceram para a Argentina.
Pois bem, voltando à final, começa a tocar o hino argentino e uma estrondosa vaia é entoada pelos carcamanos do norte que lotavam o estádio. Nisso a câmera da tv focaliza Dieguito e ele solta os cachorros.
Putz, é um dos momentos de maior paudurecência do fútbol mundial!
abraços e bom carnaval,”
Igor

negativos & positivos (29) [chic]…

BINGO… pra quem escolheu:

rio de janeiro / 1978 / chic

hahaha… difícil pra meirelles, hein?

ainda mais, diante das opções colocadas na brincadeira.

mas enfim, o chic – COMPLETAÇO – veio ao rio para a festa de premiação de alguma coisa como

os melhores da noite… numa ação promocional da gravadora warner.

não sei se a banda – com vocalistas, violinistas, tecladista, NILE ROGERS, TONY THOMPSON e BERNARD EDWARDS –

tocou em algum outro local no brasa.

o embalo aconteceu no papagaio disco club, na lagoa, zona sul carioca, em setembro de 1978.

em plena loucura doida nos tempos da disco… travolta era rei!

o mestre de cerimônias foi o emílio, um sujeito gente finíssima que cuidava dessa área na warner.

olha a peça em ação…

nunca mais tive notícias dele… que era de são paulo.

depois dos premiados, o pau comeu na casa de noca, simplesmente, ao som da banda mais cascudas

de funk/disco que se tem notícia… simples assim!

o climão pode ser conferido nas outras fotocas que já passaram por aqui.

prestenção no chic mais de perto…

UAU, bernard edwards entortando o hipotálamo do BASS!

se não me engano, o embalo era apenas para convidados…

como fui para fotografar o trelelê, a História está preservada!

( :

conta pra geNte, willana…

Assunto: roNca #63, #64 e, aiNda, Moacir Santos
“Ei radio DJ, tudo bem?
Comentando com um certo atraso a lindeza linda – como disse o Shogum – que foi a participação do Pedro Só  no roNca #63.
Sabe como é, amigo de tudo quanto é lugar do brasa transformando tua casa num albergue já no pré-momo + um pouquinho da safadeza que  é a preguiça… dá nisso: sair da moita quando não adianta mais nada.
The Original Criolo Doido foi totalmente demais. Simplesmente esse disco já virou objeto de desejo.
Sobre Moacir, o que dizer do bálsamo que é ouvi-lo?
Só acho que no momento em que se tocou “Quintessência” além do devido crédito aos moços do Projeto Coisa Fina, seria interessante falar que essa canção não é do Moarcir mas do J.T. Meireles. Porém (ao menos ao meu ver) ela não estava ali em vão. Toda uma geração da dita “Hard Bossa” (o próprio Meireles, Edson Machado, Raul de Souza, Tenório Jr. e tantos outros) tem o denominador comum que é Moacir Santos. Não à toa, todos foram alunos dele.
No disco Ouro Negro fora “Luane” ele canta também “Bodas de Prata Dourada”.
Enfim, releve a rabugice da velhice emergindo.
Sobre a história do sax, Teco Cardoso comprou após o fatídico derrame. Ao menos foi o que ele deu a entender quando se apresentou ano passado com o projeto Ouro Negro por aqui e comentou esse fato.
O que falar mais do #64 quando se tem um esquenta de Townes Van Zandt  na tripa e o presente de escutá-lo pouco tempo depois? Thanks a lot. Confesso que até você cantar a pedra no tico, conhecia por alto e, ingnorantemente, relegava a mais um folk singer. Mas que burrica!
No mais, essa bíblia já deu porque você tem mais o que fazer.
Ps: bem que no roNca poderia ter um quadro intitulado “histórias do Shogum”.  Tô ligada que ele trabalhou no “As segundas Intenções do Manual Prático” do Ed Motta” onde só tocou o Ed Lincoln numa das faixas. Imagina outras coisas que ele fez na vida? Fica a dica.
Ps 2: já que o Djavan marcou presença forte no #64 – e Moarcir novamente – você poderia tocar a faixa “Capim” do disco Luz do Djavan, cujo arranjo quem fez foi o Moacir.
Ps 3: CHEGA, Já te aperriei o equivalente por uma encarnação!
Um beijo e um queijo,
Bom carnaval (se é que você gosta desses negócios).”
Willana (Olinda)