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rádio X pastel…
estava eu tranquilão, no sábado, me atracando com um pastel de camarão…
quando chegou um caboclo e disse:
– olá, você é o mauricio, né?
– salve, beleza? vai um pastelzinho?
– não, não, obrigado. eu só queria te perguntar uma coisa
– ôpa, diga lá
– por quê a gente não tem mais uma rádio com programação boa e importante para criar público?
bem, eu quase entalei com o camarão… e respondi:
– rapaz, você prefere que eu comece com o percentual de analfabetos, com o índice de escolaridade
ou com a ausência de uma faculdade brasileira na lista das melhores do planeta?
– é… é… hummmmm… entendi… então, deixa quieto
– relaxa e prova o de palmito
você viu?
que espetáculo, hein?
daqui a pouquinho, às 2 da madruga, começa outra reprise!
IMPERDÍVEL!!!
caramba, que momento ver/ouvir lou reed soltinho tal e qual farofa… rindo, dispostão a falar… D+!
e como é bom presenciar um entrevistador bem humorado mas sem aquele risinho patético, o tempo todo, tão comum em nossa TV.
aliás, você saberia a razão dessa síndrome auriverde?
já reparou que, na “editoria de cultura” da telinha, os “jornalistas” são incapazes de entabular
uma conversa sem mostrar, non stop, a dentadura se arregaçando?
mais uma já que estou na gaveta de perguntinhas:
– com tanto FDP circulando por aí, por quê bala perdida só mata inocente?
hein?
) :
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antonio acabou de responder:
– seria bala achada
o brasil naufragando…
o mais triste é que não se trata – a princípio – de um veículo conectado ao joguinho mercantilista dos endinheirados
mas uma empresa do governo ligada à educação… nas frequências AM e FM, envolvendo não só música clássica mas uma informação de música brasileira, absolutamente, única no dial!
pelo andar da carrocinha, no bundamolismo atual, ensinar/formar não estão afinados ao poder/dindim…
e já sabe quem sai ganhando nessa queda de braço, né?
a ladainha sobre o fim da MEC é bem antiga… mas esperança ainda segue viva!
a conferir!
Vamos salvar a rádio MEC, a única emissora de música clássica do Rio de janeiro!
A rádio MEC, a mais antiga emissora do país e a única que ainda mantém uma programação educativa e cultural, corre o risco de ser extinta, ou pelo menos perder sua programação voltada para a música clássica assim como seu acervo de valor incalculável que sofre o risco de desaparecer em função do péssimo estado de conservação.
Na última sexta-feira, 25, o apresentador Lauro Gomes, do programa Sala de Concerto, se despediu dos ouvintes, anunciando que havia sido demitido com dezenas de outros colaboradores. Anunciava o fim do programa Sala de concertos cuja audiencia, ao que nos consta, ultrapassa 20.000 ouvintes!
Lauro Gomes é uma figura da maior importância no cenário musical do Rio. Há mais de 40 anos é um defensor ferrenho da musica clássica, dos novos compositores e certamente um dos unicos a abrir ao longo de decadas espao para os novos. Todos passaram por seu programa SALA DE CONCERTO e tiveram suas primeiras oportunidades. Lauro Gomes nao pode ser tratado sem o respeito que merece por sua dedicacao, idealismo e incentivador de nossos talentos.
Surge mais uma oportunidade para que a classe musical se una em defesa de seus direitos e em defesa daqueles que dedicaram anos de suas vidas em prol da musica clássica.
Junte-se a este movimento, assinando este manifesto.
Assine e compartilhe o link abaixo:
https://secure.avaaz.org/po/petition/VAMOS_SALVAR_A_RADIO_MEC_DA_EXTINCAO/?skaMBdb
são luiz…
ano passado, o sampaio corrêa galgou parâmetros e subiu pra série C do brasileirão!
sexta feira, ele foi além… e conquistou o direito de participar da série B, em 2014!
como ainda não conheço são luiz, a kingston do maranhão…
acho que chegou a hora de dar um chego lá… com o vascão!
mamãe!
soon come!
( :
bem mais sobre paulinho tapajós…
hendrix e cartola receberam, ontem, a visita de paulinho tapajós!
) :
durante muito tempo cruzei com ele pelas ruas do finado leblon…
no tempo em que os moradores que fizeram o bairro ainda não haviam sido expulsos pela e$peculação imobiliária e pela cenografia da vênus!!!
toda vez eu pensava: “hora dessas vou incomodar a peça pra levar um lero”!
mas paulinho estava muito doente e não mais circulava… até que subiu!
também triste é como a mídia vem informando sobre sua passagen pelo planetinha.
catei a notícia em vários sites… de todos os tamanhos e de várias cidades… e encontrei as mesmas letrinhas!
atualmente, basta o primeiro comunicado aparecer para que todos os outros veículos o repliquem!
FUEDA!
ou seja, na real, dezenas de canais de informação não dizem nada… simplesmente, repetem o que já foi escrito!
é assim, praticamente, em todas as galáxias!
o fato é que paulinho foi muitos mais que um dos autores de “andança”… mas para saber um pouco além, bastaria ao “jornalista” entrar – no mínimo – em outra página do site dele para se deparar com…
Em 1969 e 1970, Paulinho Tapajós exerceu os cargos de diretor de produção e produtor musical do selo Forma/Philips, da gravadora Phonogram (hoje Universal Music), que lançou no mercado fonográfico artistas como Ivan Lins, O Terço, Lucinha Lins, Gonzaguinha e Fagner, entre outros.
De 1970 a 1978, atuou como produtor musical contratado da Philips, onde foi responsável por discos de vários artistas, como Lucinha Lins, Dorinha Tapajós, César Costa Filho, Gonzaguinha, Carlos da Fé, Fagner (“Manera Fru Fru Manera”), O Terço (“O Terço”), Ivan Lins (“Agora”, “Deixa o trem seguir” e “Quem sou eu”), Antonio Adolfo (“Antonio Adolfo”), Trio Mocotó (“Muita zorra”), Toquinho & Vinicius (“Vinicius e Toquinho, Toquinho e Vinicius”), Nara Leão (“Meu primeiro amor”), Carlos Lyra (“Eu e elas”), Jorge Benjor (“Negro é lindo”, “Ben”, “A tábua de esmeraldas”, “10 anos depois” e “Solta o pavão”), Gilberto Gil e Jorge Benjor (“Gil & Jorge”), Altamiro Carrilho (“Antologia do chorinho”), Banda do Canecão (“Cem anos de Carnaval vols 1, 2 e 3”), Quinteto Violado (“Antologia do baião”, “Folguedo”), Quarteto em Cy (“Antologia do samba-canção”, volumes 1 e 2, “Quatro sucessos em Cy”), e MPB 4 (“Sucessos – vol 4”, “10 anos depois” e “Palhaços e reis”), entre outros, além de projetos com diversos artistas, como “Som Livre Exportação”, “Máximo de Sucessos vol. 3, Máximo de Sucessos vol 14”, “Os maiores sambas-enredo”, “16 sucessos brasileiros” “Encontros”, “Encontros vols 1,2 e 3, “Antologia da Marcha-rancho” e “Orações profanas”, entre outros.
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acho que para o leitor interessado pela obra de paulinho tapajós seria bem mais impactante saber de sua relação, por exemplo, com jorge ben que, apenas, sobre a autoria de “andança”!
paulinho, leNda!















