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salvaDOR…

http://www.youtube.com/watch?v=yV0I96MpCGI

depois de ver estas cenas, liguei pro yuri, nosso ídolo (MEGA fio desencapado, soteropolitano, residindo no rio de janeura):

– e aí, devil! passou o carná em sua cidade?

– hein? tá doido? rapá, se alguém te perguntar onde fica o purgatório terrestre, pode dizer que é no carnaval de lá!

 

new order!

tenho um amigo jornalista que diz:

– pô, maurição… não aquento mais ver a SS na porra do UOL é todo dia “notícia” dela. “SS quebrou a unha”, “SS tem novo namorado”, “SS comprou um cachorro”, “o curintcha vai fazer camisa com SS”… porra, eu não tenho nada a ver com essa mulher, não quero saber dela. só não cancelei, ainda, a assinatura do UOL porque tenho muitas coisas ligadas ao meu email de lá. mas tá dose de aturar”

enfim… cheguei agora em casa (são 2:30 da madruga de quinta feira) e fui catar as notícias do título da vila isabel!

a vila de noel, de martinho… da rosa magalhães, do china… e de tantos & tantos bambas do samba carioca!

pois bem, nas matérias sobre a vitória da vila… nenhum destes aqui de cima foi citado como deveria…

em compensação, para desespero do meu amigo jornalista, quem dominou 98% da mídia foi…

hahaha… sério, é de lascar o tamborim!

segura o tranco…

meu amigo jornalista acabou de ligar e perguntou:

– maurição é pra ligar o gás?

respondi (tentando acalmar o amigo jornalista):

– relax, é assim mesmo. repira fundo… e pronto! passa! feliz ano novo! agora, o gás é mais eficiente!

gomes,paiva,avelino,chico,lacerda,cecilio,orlando&cia!

Cliente paulista, garçom carioca

FOLHA DE SÃO PAULO

Atonio Prata

Veja, aí estão eles, a bailar seu diabólico “pas de deux”: sentado, ao fundo do restaurante, o cliente paulista acena, assovia, agita os braços num agônico polichinelo; encostado à parede, marmóreo e impassível, o garçom carioca o ignora com redobrada atenção. O paulista estrebucha: “Amigô?!”, “Chefê?!”, “Parceirô?!”; o garçom boceja, tira um fiapo do ombro, olha pro lustre.

Eu disse “cliente paulista”, percebo a redundância: o paulista é sempre cliente. Sem querer estereo-tipar, mas já estereotipando: trata-se de um ser cujas interações sociais terminam, 99% das vezes, diante da pergunta “débito ou crédito?”. Um ser que tem o “direito do consumidor” em tão alta conta que quase transformou um de seus maiores prosélitos em prefeito da capital. Como pode ele entender que o fato de estar pagando não garantirá a atenção do garçom carioca? Como pode o ignóbil paulista, nascido e criado na crua batalha entre burgueses e proletários, compreender o discreto charme da aristocracia?

Sim, meu caro paulista: o garçom carioca é antes de tudo um nobre. Um antigo membro da corte que esconde, por trás da carapinha entediada, do descaso e da gravata borboleta, saudades do imperador. Faz sentido. Para onde você acha que foram os condes, duques e viscondes no dia 16 de novembro de 1889 pela manhã? Voltaram a Portugal? Fugiram pros Açores? Fundaram um reino minúsculo, espécie de Liechtenstein ultramarino, lá pros lados de Nova Iguaçu? Nada disso: arrumaram emprego no Bar Lagoa e no Villarino, no Jobi e no Nova Capela, no Braseiro e no Fiorentina.

O pobre paulista, com sua ainda mais pobre visão hierárquica do mundo, imagina que os aristocratas ressentiram-se com a nova posição. De maneira nenhuma, pois se deixaram de bajular os príncipes e princesas do século 19, passaram a servir reis e rainhas do 20: levaram gim tônicas para Vinicius e caipirinhas para Sinatra, uísques para Tom e leites para Nelson, receberam gordas gorjetas de Orson Welles e autógrafos de Rockfeller; ainda hoje falam de futebol com Roberto Carlos e ouvem conselhos de João Gilberto. Continuam tão nobres quanto sempre foram, seu orgulho permanece intacto.

Até que chega esse paulista, esse homem bidimensional e sem poesia, de camisa polo, meia soquete e sapatênis, achando que o jacarezinho de sua Lacoste é um crachá universal, capaz de abrir todas as portas. Ah, paulishhhhta otááário, nenhum emblema preencherá o vazio que carregas no peito -pensa o garçom, antes de conduzi-lo à última mesa do restaurante, a caminho do banheiro, e ali esquecê-lo para todo o sempre.

Veja, veja como ele se debate, como se debaterá amanhã, depois de amanhã e até a Quarta-Feira de Cinzas, maldizendo a Guanabara, saudoso das várzeas do Tietê, onde a desigualdade é tão mais organizada: “Amigô, o bife era mal passado!”, “Chefê, a caipirinha de saquê era sem açúcar!”, “Ô, companheirô, faz meia hora que eu cheguei, dava pra ver um cardápio?!”. Acalme-se, conterrâneo. Acostume-se com sua existência plebeia. O garçom carioca não está aí para servi-lo, você é que foi ao restaurante para homenageá-lo. E quer saber? Ele tem toda a razão.

antonioprata.folha@uol.com.br
@antonioprata

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aproveitando a pauta:

( :

 

MAMÃE…

05/02/2013 – 06h00

Desiludido, Tiririca quer voltar a ser palhaço

MÁRCIO FALCÃO
ANDREZA MATAIS
DE BRASÍLIA

UOL

Deputado mais votado no país em 2010, Tiririca (PR-SP) quer voltar a ser só palhaço. Desiludido com a política, ele disse àFolha que não disputará mais eleições e, findo seu mandato, em fevereiro de 2015, irá se desfiliar do PR.

Na metade da legislatura, Tiririca, que se elegeu com a promessa de descobrir o que faz um deputado, disse que já entendeu que “não dá para fazer muita coisa”.

O desalento, no entanto, não é a razão para deixar o salário de R$ 26,7 mil, verba de gabinete de R$ 97.200 e direito a apresentar R$ 15 milhões em emendas.

A justificativa é a falta de tempo para se dedicar ao que mais gosta: fazer shows (que lhe rendem mais dinheiro do que a Câmara). “Eu sou artista popular. Aqui me prende muito. A procura pelos shows é enorme e não dá para fazer”, afirma ele.

par avion…

há tempos, tenho dado umas cacetadas no correio brasileiro.

motivos não faltam… afinal, a instituição que sempre foi exemplo de ótimos serviços virou moeda de troca

no lastimável cenário político (ARGH!!!) brasileiro.

numa dessas pauladas, marcelo “caipirinha” lembrou que, em muitas situações, a negativa de operar com o correio tupiniquim – por parte de comerciantes estrangeiros – é devido à malandragem brazukinha!

no final de novembro, encomendei três discos com um traficante canadense.

a moamba ficou bem salgadinha… e o trafica explicou que o correio da terra de leonard cohen é bem mais caro…

mas que os discos estavam zerados!

ok, encarei! (êita doença)

ontem, rolou a seguinte ligação:

– alô

– o mauricio, por favor

– é ele

– olá, aqui é do correio central. temos uma encomenda do exterior em seu nome mas ela voltou já que está com o endreço errado. você pode confirmar o correto?

– sim, claro

– vou colocar para ser entregue amanhã, ok?

– ok, muito obrigado. qual seu nome?

– helena

– caramba, helena! que eficiência de vocês

– puxa, muito obrigado, mauricio

– helena, querida, vamos nos encontrar no grizzly bear, dia 5?

( :

copinha!

já pensou o caboclo – à esquerda da foto – levantando a copa, na arena maracanã (o nome do ex-maraca ainda está indefinido), em 2014?

já?

vamos combinar, será o fim de tudo… as trevas definitivas! PQParille!

onde fomos parar?

o da diretita, na foto, acaba de fazer sua primeira convocação… lá está o goleiro julio cesar, bom jogador.

ele atua pelo queen’s park rangers, último – i repeat, último – colocado no campeonato inglês…

virtualmente rebaixado à segundona!

como assim, bial?

a CBF é uma das maiores vergonhas (ainda existe esta palavra no dicionário?) da nação (?!) brasileira!

mamãe!