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mudando pra melhor…

este é o hunter… de leeds, da jumbo records… na feira dos nordestinos, são cristóvão, mês passado.

ele não vinha ao rio de janeiro há, exatos, dez anos!

uma das percepções do hunter sobre a cidade foi:

– “sumiram as crianças pobres das ruas. elas não estão mais nos sinais, esmolando, fazendo merda”

e sumiram MESMO!

lembra como era?

claro que a gente cruza com uma ou outra… ou outras… mas a população de “menores abandonados” que transitava pela cidade de são sebastião foi, praticamente, eliminada.

alguns dias depois dele voltar para a inglaterra, comentei a constatação num grupo de uns oito meliantes…

no que eu acabei de relatar o fato, um olhou para o outro… o outro olhou para o um… e todos uivaram:

– CARACA, é mesmo… e a gente nem notou!

não é?

aleluia!

( :

 

tristezinhas…

duas situações medievais acontecidas hoje:

– num país de falsários, ser obrigado a reconhecer firma

– ler numa mensagem: “não trabalhamos com indonésia, venezuela, brasil e colômbia. regiões onde o correio não é confiável”

PQParille, que situação, hein?

beirando, ainda…

“Cara, eu estava aqui lendo seu post do dia 08 no Tico sobre o Inter, e rapá, você foi no ponto.
É outra coisa né? Uma calma, uma tranquilidade, nem parece Brasil mesmo.Já tive o prazer de conhecer o Beira Rio e a Arena da Baixada, e po, é um choque térmico total.

Eu mesmo não tenho saco pra pegar ônibus, ir em São Janu, Engenhão aqui, confesso!
Falta estrutura em todos os sentidos.

Fora o respeito da galera, organização, paciência. No Sul é outro nivel, e infelizmente o Brasil tem disso.
Dá pra levar a molecada numa boa, a tucida não fica xingando 4 em cada 5 palavras, e essas coisas.

Lembra que te falei sobre o RJ e a má vontade que reina aqui, até para comprar uma empadinha de camarão na lanchonete?

Mas não cabe a mim ficar discutindo sobre população daqui ou acolá, apenas que não basta a cidade ser bonita e ter praia.
Tem que ter mais, muito mais!

Independência Jah mesmo pro Rio Grande!

:] Excelentes palavras no post!

Abraço rapá!”
/+/
Renan

beirando…

eu já havia colocado, aqui no tico, algumas imagens captadas na visita ao estádio beira rio… lembra?

foi a decisão do gauchão…

e uma das páginas mais cascudas da turnê barbuda.

nosso hotel estava a 15 minutos do gigante, andando.

já cedo, começou a movimentação… e, claro, entrei numas de, pelo menos, dar uma passada na vizinhança do estádio.

no que cruzei com barba e alex, eles disseram que iriam ao jogo… ôpa, vamos nessa!

logo no caminho, já fui clicando a xeretinha…

os tais 15 minutos passaram como se fossem 2 minutos de tão agradáveis… beirando o parque, temperatura espetacular, tranquilidade, paz!

ninguém fura fila, ninguém tem pressa… peraí, estamos no brasa?

hahaha… claro que não… estamos no rio grande do sul… e eles querem independência… enfim, este é outro papo.

mas se você nunca passou por lá, é bom ir… antes que eles vazem, manja?

( :

metade do gigante estava em obras… e depois da desclassificação da libertadores, a torcida não deu muita atenção pra decisão estadual.

 

tem certeza que estamos no brasa?

este aqui de cima passou horas “ofendendo” a torcida do caxias… non stop!

estávamos na arquibancada superior e a torcida visitante bem abaixo de nós… ao nosso lado, um grupo de colorados ficou “dialogando” com os oponentes:

“vem cá, vocês já ganharam mundial? copa do brasil? libertadores? brasileiro? qual título vocês já faturaram? ahhhhhh, sim, lembro, vocês ganharam a copa da uva em1946. parabéns”!!!

hahaha…

sério… caramba, ficamos na arquibancada, no povão!

mais adiante, a torcida ficou “desesperadona”… afinal, o caxias meteu o primeiro gol da decisão.

em meio à “desorientação”, as duas manifestações mais agressivas que passaram pelos nossos ouvidos foram:

– “meu deus, meu deus”

e

– “entra mordendo”

sério… alex e barba são testemunhas!

na boa, pra quem está acostumado com são jujuba, maraca, bariri, engenhão… a mudança é muito radical!

independência jah?

e o caxias manteve a copa da uva, de 46, como sua grande conquista… segundo os colorados!

( :

devagar que o santo é de barro!

certa “repórter” conseguiu uma entrevista exclusiva com david crosby e steve stills… graham nash estava em algum lugar tirando fotos!

pois bem, a fofa mandou – na lata – umas seis perguntas… TODAS envolvendo neil young!!!

conclusão… deu problema!

captou a situação?

não?

pois bem, imagine um colega da “repórter” fazendo seis perguntas a paul macca…

todas envolvendo john lennon?

por essas e outras…

mamãe!

matutando…

Subject: Sôdade!!!

“Fala, Valladares! Tudo bem?

Primeiro queria escrever pra falar do buraco negro que está toda terça à noite. É foda, meu velho…
Mas, é o sistema. A “tôssida” continua por aqui, pra onde o programa for, estarei com ele!
Outro assunto é sobre o show dos hermanitos aqui em Recife. Numa tremenda fatalidade, não pude ir. Fiz tudo direitinho, comprei o ingresso qdo começaram a vender, me preparei todo, dei um polimento caprichado na leica mas no dia minha namorada se acidentou feio, voltando de Garanhuns, de onde ela trabalha. Graças a Deus não teve nada demais com ela, mas passamos a noite no hospital. Não lamento por não ter ido pq ela precisava de mim naquele momento, mas agora vendo as fotos com as tripa devidamente uniformizada nos shows, bate um aperto de saber que tive tão próximo de conseguir botar as garras no manto… mas enfim, fica pra uma outra oportunidade.
E por último, levei a patroa pra dar uma descansada depois do susto do acidente, na praia de maracaípe, aqui do lado, manja?
Pois bem, nesse dia tava lá essa figurassa debaixo de um sol escaldante de 40 graus tentando vender seus discos.
Zé Matuto… pode???
Não é o estilo de música que me atrai, mas a força de vontade do camarada é de bater palma. E fora a alegria, o entusiasmo, a educação.
Ingredientes que nunca são demais, certo?!
Enfim, talvez fosse um cara merecedor de uma sorte melhor… talvez não…
Mas acabei comprando um disco dele que nem saiu do plástico, aliás, mas quem sabe, neh?!
É isso,”
Cheers!
Guto
(Recife)

espinhando…

é vero, chapei com cores, sons, cheiros, caras, águas (muitas) & gostos… da amazônia!

mas nem tudo foram luzes, veludo vermelho e loucurinhas… sim, o outro lado da moeda é muito forte.

afinal, entrar na birosca com uma TV gigante ejaculando o que há de pior da região sudeste…

e sentir, cristalinamente, que toda a desgraceira da telinha é considerada o mÁXIMO pela comunidade local…

é de fritar os miolos!

assim como fitar áreas enormes, no meio do verde abundante, emoldurando edifícios altíssimos, horrorosos…

num evidente paralelo – ponta negra, barra da tijuca & miami!

captou?

de chorar!

é a tal modernização… a globalização, a padronização fétida!

mamãe!

ainda no muro das lamentações…

parece que merrill garbus (tune-yards) passou por solo brasileiro, apenas, no “show fechado” de ontem, em são paulo!

lamentável!

tão lamentável, só mesmo algumas das testemunhas presentes no cine joia que, até agora, não sabem quem estava no palco!

e ficarão sem saber!

mamãe (2)!

ok, prometo…

não vou fazer comparação entre o viradão paulista e o carioca!

mamãe (3)!

o ouro é nosso!

Newsweek’s Liohn Roars

by  

The Daily Pic: André Liohn wins the Capa Gold Medal for his Libyan photos.

It’s that fire-orange light in the doorway at right, and the overcast blue glow outside, that make this photograph stand out. If André Liohn had taken it at any other moment, in any other light, it would be just another banal image of war. That it is not just another shot has now been confirmed, since it just helped Liohn win the Robert Capa Gold Medal of the Overseas Press Club of America. (The award ceremony is tonight.) The photo ran in the May 9, 2011, issue of Newsweek’s international edition, and is from a portfolio titled “Almost Dawn in Libya,” made up of striking images shot by Liohn in the besieged city of Misrata before the fall of Muammar Gaddafi. The OPC’s medal-givers called the series “a first rate example of close quarters combat photography obtained at great personal risk.” But for me, what matters in this particular image is the very special, very classical beauty of the light in the picture as a whole – and the fact that the fighters in it could never have acknowledged that there was anything but horror around them. The photo’s blues and oranges seem to echo some of the greatest Islamic ceramics. (Their famous blue glaze, at least, is right there in the tiling of the fountain in the shot.) And the siege of Misrata represents an attack on everything such cultural treasures stand for.

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A cobertura da mais sangrenta rebelião da Primavera Árabe, a guerra civil da Líbia, rendeu a um brasileiro o Robert Capa Gold Medal, um dos mais prestigiados prêmios de fotografia do mundo.

O vencedor da edição 2012 do prêmio – que foi instituído em 1955 – é o paulista André Liohn, 39 anos. Correspondente de guerra freelancer há mais de uma década, já cobriu conflitos na Somália e Síria, entre outros locais.

Ele realiza trabalhos como fotógrafo e cinegrafista para empresas brasileiras ou estrangeiras, como a CNN norte-americana e a organização de defesa dos direitos humanos Humans Rights Watch. Foi para esta última Organização Não Governamental (ONG) que Liohn cobriu do início ao fim o conflito na Líbia. Ele foi premiado por um grupo de 12 fotos tiradas em Misrata, a cidade mais castigada pela guerra, que ficou dois meses sitiada por tropas do ditador Muamar Kadafi, entre março e abril de 2011.

Foi em Misrata que Liohn testemunhou a morte de dois colegas, britânico Tim Hetherington e ao americano Chris Hondros, seus amigos. Os dois morreram em consequência de um disparo de morteiro e seus corpos foram retirados da Líbia por esforço de Liohn, que ajudou a transportá-los de barco para fora do campo de batalha. Ajudou o fato do repórter brasileiro conhecer um pouco do idioma árabe.

Hondros também tinha sido ganhador do Robert Capa Gold Medal, em 2005. Hetherington concorreu ao Oscar com um documentário sobre a Guerra do Afeganistão. Os dois morreram em 20 de abril de 2011 e o próprio Liohn quase foi morto em Misrata, cinco dias depois.

Liohn e um grupo de 10 premiados fotógrafos de guerra criaram este ano o projeto ADIL (Almost Dawn in Libya), que consiste de coleta de fundos para doações aos líbios, a partir da renúncia dos fotógrafos a direitos autorais de fotos feitas na guerra civil líbia.

Eles coletam contribuições de ONGs e também realizam exposições itinerantes com material fotográfico coletado durante a guerra. O objetivo é promover uma reconciliação do povo líbio, tanto que as fotos contam com colaboração de jornalistas que cobriram os dois lados em conflito.

Desde Nova York, onde está para receber o prêmio, Liohn concedeu por skype esta entrevista a Zero Hora:

Zero Hora — Este é o maior prêmio da sua carreira?

André Liohn — É o mais importante. Creio que é o mais importante prêmio de fotografia de guerra, no mundo. É uma honraria e tem muita importância para a nossa profissão. Sou o primeiro sul-americano (e o primeiro brasileiro) a ser contemplado com a medalha Robert Capa em 57 anos de prêmios. Espero que isso sirva para que, no Brasil, o fotojornalismo ganhe impulso mais crítico e independente. Tem muita gente fazendo trabalho bom por aí, mas tem de sair do país, para ganhar um bom espaço. Fotojornalismo não é apenas cobrir pauta e voltar para casa horas depois. Nem precisa ser devaneio estético. Pode ser um meio termo, um bom trabalho de pesquisa, que retrate uma cultura em meio ao conflito.

ZH — Um dos últimos vencedores desse prêmio foi o Chris Hondros, fotógrafo a quem você ajudou nos últimos instantes de vida. Isso lhe diz algo?

Liohn — Dia 20 fez um ano da morte do Chris e dia 25, quando recebo este prêmio, faz um ano que eu próprio quase morri. São coincidências intrigantes.

ZH — Como está o projeto ADIL, de ajuda à Líbia?

Liohn — Procuramos ir além do jornalismo. Viramos interlocutores da reconciliação dos líbios, é uma tentativa de contribuir para isso. É um projeto novo e ambicioso. Dia 7 de maio volto à Líbia, imprimo catálogos e começo a montar a exposição itinerante. Será bom para os líbios voltar à vitrine internacional, agora de forma positiva. A situação lá melhorou bastante, embora existam algumas escaramuças.

ZH — Quais seus planos imediatos de cobertura de guerra? Síria?

Liohn — Estive na Síria em dezembro. Agora não dá para ir, nenhuma empresa está bancando, em decorrência dos riscos para os repórteres. O que é triste…O povo sírio precisa da presença da imprensa. Aquela história precisa ser documentada. E sem apoio de jornais ou TVs, não penso em retornar. É difícil enfrentar riscos, sem sequer a certeza de vender o material e ter um apoio logístico.

O prêmio

A Medalha de Ouro Robert Capa homenageia o fotógrafo húngaro radicado na França Robert Capa. Ele cobriu os mais importantes conflitos da primeira metade do século XX, como a Guerra Civil Espanhola, a guerra entre chineses e japoneses, a Segunda Guerra Mundial em vários frontes (Londres, Itália, Normandia, a libertação de Paris), conflitos étnicos no Norte da África, a guerra árabe-israelense ea primeira guerra da Indochina (Vietnã), onde pisou numa mina e morreu, em 25 de maio de 1954.

acreditando…

sim, acredite: esta é a chamada de PRIMEIRA página do jornal O GLOBO, de hoje, para a eliminação dos listradinhos!

pode acreditar!

por estas, e muitas outras, na quarta feira, depois do jogo do fluminense contra o boca, um casal com o filho – devidamente vestido com o manto tricolor – foi agredido com todos os palavrões possíveis, no interior de uma lanchonete na zona sul carioca.

amendontrados pela ação do louco listradão, o trio tratou de se recolher… rapidinho!

captou a conjuntura social da nhaca?

e dizem que a fla-press não existe!

) :

passando…

Subject: Oh Azar… crowdfunding
“Fala Mauval!
Complementando suas mais recentes postagens no Tico… Sente o absurdo!!

www.embolacha.com.br/projeto/200-wilson-das-neves-se-me-chamar-u-sorte

Como que um craque desses, com mais de MEIO SÉCULO de carreira, gravações e participações com os todos os artistas relevantes de seu gênero musical, o samba, precisa passar o chapeu panamá para gravar um disco?? Lamentável! Inacreditável!
Abraços,”
Leon