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paris, a cidade luz (ou zé, urgeNte, das ruas de paris)…

nosso chapaço zé mcgill (makula – SereS) reside, desde o final de 2014, na cidade luz.

há trocentos séculos a capital francesa nos ensina de onde vem o apito do trem…

ou como preferem os marujos: com quantos paus se faz uma canoa!

2015 começou com os parisienses no topo do planetinha… e nosso zé informa (em letrinhas & imagens exclusivas para o roNca):

“Maurição, estive ontem na manifestação pelas ruas de Paris, não tanto para participar, mas sim pra olhar, pra ver de perto o momento histórico… E não foi fácil acompanhar o negócio. Era muita gente! No metrô lotado, a caminho da manifestação, a sensação já era de claustrofobia, de lata de sardinha total. E, claro… de tensão paranóica com a possibilidade de outra cagada acontecer.   Ali mesmo, no metrô, já tomei o primeiro susto: as passagens eram de grátis! Fica difícil não fazer comparações com o Rio de Janeura… (Aí, quando se vai protestar, você paga passagem cara e corre o risco de apanhar da PM). Saindo do metrô, outro choque: tinha um desfile de carros de polícia e a população inteira aplaudia os policiais com entusiasmo. Um negócio bem esquisito pra carioca entender…   Fomos andando com a multidão e ficamos meio perdidos porque todas as ruas estavam lotadas. Decidimos ir para a Place de La Nation, o destino final da manifestação. Troquei mensagens e tentei encontrar Monsieur Rubinho Jacobiná, mas foi impossível. Rolava um vento gelado e constante, daqueles de cortar os beiços, e a cada 10 minutos surgia uma onda de aplausos na multidão e o povo começava a cantar a Marselhesa. Achei estranho de novo… a multidão cantando aquele verso do “sangue impuro”, o mesmo que o Benzema se recusou a cantar na Copa do Mundo, lembra?   Mas tinha coisas bonitas de se ver também… A massa na rua querendo dar uma resposta ao horror, muitos velhos e crianças (outra diferença pro Rio), essa coisa que eles têm aqui, desde antes da Segunda Guerra, de querer mostrar pro mundo que não vão se entregar ao medo, assim como os londrinos fizeram, em 2005. O pessoal exercendo o direito de cidadania, fanfarras, bandeiras de dezenas de países etc. Mas, na real, eu vi muita gente branca e poucos negros e árabes.   Ainda não deu pra digerir tudo o que aconteceu, e nem sei se vai dar. O que fica agora é um monte de perguntas que ninguém sabe responder, tipo: o que será da relação (que já era tensa) entre e a Europa branca e os muçulmanos daqui pra frente? E a relação com os latinos, como eu? Vai rolar uma ascensão dos reaças e da ultra-direita como reflexo dos últimos acontecimentos? E a paranóia, vai se instalar aqui como aconteceu nos EUA pós 11/9? Também aqui somente as baratas e os discos de vinil irão sobreviver??   Enfim, só sei que JE SUIS JOSÉ ANTONIO DANTAS, vulgo: Zé McGill. E só isso já é bem complicadinho, manja?   Seguem umas fotocas anexadas. Abraço” Zé

pai & filho…

o pai:

– filhinho querido, desculpe pelas surras e maus-tratos de séculos… mas se você levar o cachorro pra fazer xixi na rua,

sua mesada vai passar de dez pra vinte pirulitos, ok?

– ok, papaizinho. és um grandessíssimo filho da puta… mas vou faturar esses dindim e, como você estará por perto,

o vizinho não vai mais me bater! tudo certo!

pronto… e assim, a escócia perdeu a chance de ser um exemplo ao novo mundo!

pelo menos, glasgow – a maior cidade – votou SIM!

ontem, na pastelaria, usei o exemplo de uma gravadora – a essa altura do campeonato – optar por se manter

colada a uma multinacional do disco… ao invés de trilhar os caminhos da independência!

captou?

o leão pimpão seguirá agressivão diante de meus olhos, todos os dias!

amém!

( :

marcelo “caipirinha” (YES ou NO ou muro)…

direto de leeds…

“My dear, to no topo do muro, assim numa de “acho que parece que nao sei”, como diria o Paiva. Na intuicao sou contra o cada um por si e a proliferacao de fronteiras. Mas por outro lado, se a separacao acontecer, acho que a longo prazo nao vai ser nenhum drama, e pode ser ate’ bom pro resto da ilha tambem. tenho a impressao que, separada, a Escocia vai se virar pra uma organizacao mais como a dos paises da Escandinavia. No minimo porque nunca mais vai ser governada pelo partido conservador, que nao elege ninguem por la. Concluindo: “acho que parece que nao sei”.

Abracao,”
Marcelo///

sir boNd…

Sir Sean Connery // Actor 

“I’ve always been hopeful about Scotland’s prospects. And I now believe more than ever that Scotland is within touching distance of achieving independence and equality.”

The first step towards achieving this was winning Scotland right to a separate parliament in 1997 and the second was electing an SNP Government last year, the actor says.

“I believe we have what it takes to take the third step, and I am convinced it will happen in my lifetime.”