torcida do manchester united invadiu old trafford algumas horas antes do jogo contra o liverpool (que pode colocar a taça na mão de guardiola) para protestar contra os donos americanos do clube… lembra da pauta do #438, né?
o jogo estava marcado para 12:30… a ESPN está ao vivo, canal 570 da NET!
só tem um jeito de começar essas letrinhas boquiabertas pela qualidade da imagem acima: – ahhhhhhhhh os franceses, ahhhh os fanceses!
volta e meia o tico-tico comenta que, se não fossem os conterrâneos de platini, os terráqueos desconheceriam milhares de informações preciosas em som e imagem. procede?
essa apresentação do genesis no bataclan (paris), em 10janeiro1973, é uma joia da humanidade… em todos os sentidos.
é primoroso o registro da banda à beira de ingressar na seleta gaveta dos importantaços nomes naqueles anos 70… talvez ali já estivessem às voltas com a criação do álbum “selling england by the pound”… e todos os “genésios” por volta de 22 aninhos!
as cenas da platéia no bataclan são inacreditáveis. caramba, ninguém mexe um fio de cabelo. os únicos movimentos são da fumaça no contra luz. de novo: caramba, ninguém se mexe! neguinho tá imóvel colado no palco e a banda deitando os cabelos brutalmente… mas era pra ser exatamente assim. atenção total, conexão absoluta, “silêncio”.
não conheço o bataclan mas parece ser um espaço com dimensões modestas… tipo, talvez, abaixo do circo voador no rio. eita, acabei de dar uma consultada nos estagiários: capacidade – 1.500, inaugurado em 1864… oxente, mínimo! mas é um dos mais clássicos teatros on earth!
e a entrevista ao final do vídeo? hahahaha… que diferença para um tipo de cena como essa na atualidade que, certamente, seria entupida de gracinhas abobalhadas, inutilidades ao extremo, exibicionismo, demonstração cristalina de desconhecimento, blá blá blá.
mas o que ficará forévis (graças aos franceses) é o retrato incomum desse instante da civilização, eternizado em imagem e som inoxidáveis… D+!
temos aqui em nossas fronteiras pedro “blackhill” como o maior frequentador de shows… de qualquer tipo de música (boa). procede?
oxente, PB costuma comparecer a cinco shows no mesmo dia. ainda mais em londres onde reside (pré mocorongo, claro)… i repeat: 5 shows no mesmo espaço de 24 horas… acontece que PB é do tipo imóvel, ele cola no palco e só pisca… style casca!
um outro protagonista nessa relação palco-platéia é aquele que não sossega um segundo, dança do início ao fim, loucamente… tipo: marcelão e magriça.
agora, faz um mix desses dois estilos (o sempre presente + o frenético), multiplica por 1000 e você chegará ao olimpo com JESUS…
caso você tenha passado por londres nos últimos 40 anos e conferido algum show de música (boa), certamente, esbarrou nesse monumento… cidadão onipresente que sempre se destacou por uma total entrega à música… cantando, pandeirando, falando com todo mundo, dominando a cena… a performance máxima acontecia, sobretudo, em shows realizados ao ar livre (como o da imagem acima) onde, invariavelmente, ele se sentia soltinho, à vontade e…
tranquilão, alto astral, “neguinho não tarra nem aí”, pura fissura sônica!
jesus, como era conhecido, circulou pelas mais cascudas situações musicais-culturais do UK. inspirou gerações e gerações a ponto de iluminar a capa do terceiro disco do chemical brothers com essa entrega cabeleira altíssima à direita…
The cover image was a treatment of a photograph called Jesus Amongst the Fans taken by Richard Young at The Great British Music Festival at the KensingtonOlympia in 1976. The Jesus in question was a music fan called William Jellett who had adopted the divine moniker and was often seen dancing ecstatically at concerts across the UK from the 1960s to the 1990s, his miracles were to give dried fruit and nuts to strangers
jesus aparece lado a lado com john lennon numa passeata em londres nos anos 70 (a cena está num doc) e, durante décadas, reuniu toneladas de admiradores por sua missão peace, love & music… que respingava forte no speakers corner, onde ele subia no caixote e deitava a falation sobre… música!
no início do mês passado, aos 72, jesus partiu pra encontrar hendrix e cartola…
os fissurados em sons como marcelão, pedro “blackhill”, magriça e TODOS nós perdemos o maior de todos… em todos os tempos… THE ONE!
isso, o gigantaço nelson sargento levando a segunda picada, ontem, dia seguinte ao tombo do CRVG… caramba, que paixão… que exemplo aos amarguradinhos de plantão que estão bolados com a zoação nas redes… prestenção, cambada de nutella dos infernos!
alguém (desconfio de certo alienígena lá em cima) entrou numa de armar a presença de um garoto (16 anos) apara acompanhar (com headphone) toda a edição MEGA especial do #162… quando cheguei ao estúdio, lá estava o querido josé, filhote do querido sérgio mekler. assim, sem mais nem menos, como se tivesse descido de uma nave espacial, tranquilão, o josé se instalou na cadeira, soltou o cinto de segurança, pouco falou, muito ouviu… e iluminou brutalmente o #162. josé corre atrás de blues dos anos 30, não perde os mais descabelados shows na audio rebel, toca guitarra na banda metatron e, principalmente, está completamente foreta dos padrões da garotada “vap-vap” (pra simplificar). nunca / jamais / em tempo algum tivemos uma visita tão afinada aos sons que escorreram pelas veias do roNca… PQParille, tinha que ter sido hoje. vem…
não pude comparecer ao estádio do verdão por conta de ter feito, aqui no rio, o som de uma mega festa corporativa de fim de ano, exatamente, no mesmo dia – 20dez2000… JISUS, dá tremedeira só de lembrar o que aconteceu na festchuinha quando o jogo acabou bem durante o auge da comemoration empresarial… hahahahahahahahaha!
mesmo sem ter estado presente, uma recordação TOP5 em meu HD da bola…
detalhe que é pouco citado: o possante junior baiano (zagueiro do vasco) foi expulso no meio do segundo tempo!