Arquivo da categoria: fotografia

o sorriso de vital ao som de “cabeça feita”…

um dos muitos momentos inoxidáveis de vital acontecia quando ele interpretava a música acima.

PQParille… do início ao fim… com volume/goela no máximo durante o refrão!!!

segue registro da xeretinha na festonha em comemoração aos 30 anos dos paralamas, em dezembro2013,  com vital & bigorrilho bem na hora em que coloquei o clássico do peso… com um falando pro outro “segura, lascou, bora caprichar no vocal”…

que momento!

paNda dread (ou gdansk in DUB)…

Assunto: LKJ & a Polônia
“Fala MauVal, beleza?

Cara, esse vídeo do Linton Kwesi Johnson em terras polacas mexeu bonito com a minha memória musical-emotiva-viajante.
O ano era 2012, eu estava numa tour chamada Ubuntu Amandla, junto com dois artistas, da África do Sul e de Gana. A galera, alemã, que organizava a tour arrumou um show pra gente na cidade de Gdansk, norte da Polônia, e lá fomos nós enfiados numa van cheia de criolos (me incluíndo aqui) atravessar umas 8, 9 horas de viagem de Berlin até a costa polonesa.
As etradas da polônia são um capítulo a parte, que me fizeram lembrar bem as ruas da minha querida Baixada Fluminense. Depois de muito saculejo chegamos em Gdansk, que estava um ferno danado, pois na época recebia a Eurocopa. Achamos o lugar do show, era um open air, de frente pro Cais do Porto, e antes mesmo de começar o sound check percebemos que a organização tinha disponibilzado um sonzinho muito mequetrefe. 1, 2, 1, 2 teste pra lá e pra cá e a gente vi que a coisa não ia rolar muito bem, quando de repente passou um polones de 2 metros montado numa bicicleta, parou e começou a interpelar a gente. “Vocês são de onde? Brasil, África, que legal! E você vão tocar nesse sonzinho aí? Porra nenhuma! Me dá 15 minutos…” E o cara desapareceu.
Eu sinceramente achei que nunca mais veria o malandro e já tava quase dando início ao triste espetáculo que seria o show com aquele equipamento, quando uma van branca estacionou do meu lado. “Oh, fulano, ajuda aqui a descer o equipamento!”. O cara era dono de um típico Sound System jamaicano (chamado Panda Dread) e botou o som dele alí na pista pra gente usar, assim, depois de 5 minutos de conversa, sem ter menor noção de quem éramos. Salve Simpatia!
Fizemos o show, que foi ótimo e entre outras loucuras teve a presença de hoolihgans neo-nazistas poloneses, que foram enxotados pelos rastas polacos a base de chutes e ponta-pés! Moral da história, os poloneses se amarram num Dub e a coisa por lá é levada muito a sério no nível da política/ativismo.
Segue em anexo uma foto do salvador da pátria, o famoso Panda Dread e sua senhora, que na época estava grávida do primeiro filho ,registrada pela minha Zenit 12, no quintal deles.
Aquele abraço e curta o LKJ por nós.”
João Xavi

o #117, agora, no ar (ou o sorriso de vital)…

#117 abarrotado de novidades & velharias, sessões com o rappa e cássia eller… + muitas gargalhadas…

como esta de vital, queridíssimo amigo que partiu, ainda agora, pra levar um lero com hendrix.

anos e anos de encontros inesquecíveis… nunca vi a peça sem ter esse sorriso nos cornos. nunca.

tudo o que esta imagem representa já está eternizado em nossas lembranças… assim como “vital e sua moto”!

leNda

tripalâNdia…

Assunto: #116

“salve Mauricio e toda a muchachada serelepe da curadoria, tripalâNdia, arqueologia e afins!!!

Olha só como as coisas são:
Ontem por conta das andanças da vida, tava enxugando um gelol com o Thiago, guitarrista do aguardela, lá pelas bandas do Méier, e contei pra ele que tinha mandado pro ronquinha o link do site da banda e disse que agora rolava uma caixa postal pra mandar um teleguiado com o material. Ainda não tinha escutado o #116. Aí o Thiago me disse que tinha rolado o aguardela no programa por conta das deambulações cervejeiras do Shogun pela serra! Que coincidência da cacildis!! Ao que parece o ronquinha continua conectando anteninhas em ondas que pairam no ar. Conecção total!
Saravá!”
André
+
Assunto: nick e o sonho
“oi, M.V! tudo bem?


já sei o que você está pensando: “ai, meu deus, lá vem aquela garota perturbar o meu sossego”.
é isso mesmo e senta que tem historinha. 

( :

fui ver “20.000 dias na terra”. pra falar a verdade, não achei que o filme fosse entrar em cartaz depois de ser exibido no festival do rio, no ano passado. sabe como é, né? não tem muitos atrativos para o grande público. não tem vampiros, ataques em massa de zumbis nem o leandro hassum faz uma participação especial. conclusão: o cinema estava praticamente vazio. eram 11 testemunhas na sala em que eu estava. sendo bem egoísta, talvez tenha sido melhor assim. acho que estou me tornando uma pessoa intolerante com determinadas situações, tipo criaturas que carregam baldes de pipoca para dentro do cinema e comem tudo aquilo fazendo um barulho desgraçado. recentemente presenciei tal cena durante uma sessão de “ida”. 
o sujeito mastigava tão alto que, lá pelas tantas, alguém gritou no meio do filme: ” come com a boca fechada, porra!”. o roteiro era sério e denso, mas não teve jeito – a gargalhada foi geral. graças a deus não rolou nada disso durante a sessão de “20.000 dias na terra”. confesso que ainda estou sob o impacto do que vi na tela. difícil colocar em palavras todas as sensações/ inquietações que o filme provoca na gente. que nick cave é um artista especial acho que poucos duvidam disso, mas o desprendimento que ele mostrou diante da câmera foi surpreendente, pelo menos para mim. você deve estar se preguntando por que estou te contando tudo isso. explico: eu tive um sonho e neste sonho eu encontrei você (não lembro exatamente o lugar) e te falava que eu havia assistido ao filme e como tinha ficado emocionada etc. acho que no sonho eu sabia me expressar melhor do que estou tentando fazer agora. enfim, este email imenso (sorry!) era só para contar que sonhei com você.

beijos”
Claudia

ah, já ia esquecendo: também vi “um santo vizinho”. bill murray dançando ao som de “somebody to love” já é um dos momentos “cabeleira altíssima” do ano. 
sem contar a interpretação de “shelter from the storm”. amo esse homem. ídolo!
+
Assunto: Vienna Calling
“Como esta?

Aqui como sempre tudo em estado das descobertas, principalmente nos campos da cultura e da política.
Como é bom viver num país onde você não é assaltado nas ruas e a polícia não é agressiva.
A cada dia mais as pessoas do Brasil descobrem Viena, além das capitais europeias mais famosas.
Para informar uma das muitas coisas, aqui foi aprovado adoção de crianças, por casais homossexuais.
Neste início de ano já fui assistir o show do Tricky (ex Masssive Attack) e Azymuth. Dois artistas antagônicos que lindamente fazem valer suas presenças em cima dos palcos.
Tenho acompanhado a aula de história em imagens que você nos brinda com suas fotografias. Santo Scanner! Hein? Hein? Não irei citar uma foto apenas, para as outras não ficarem com ciúmes. rs
Começo neste momento fotografar para um projeto que em breve espero que todos possam apreciar, que é sobre músicos das orquestras de música clássica (ou erudita).
E o inverno que esta variando entre -5° e 8° graus faz eu apertar o disparador (nota: do celular!) na linda Viena.
Em Abril e Maio baterei pernas aí pelo nosso brasilzão de meu deus.
E obrigado sempre pelo carinho comigo e respeito ao meu trabalho.
Abraço” Luiz
PS: Ao som do Falco com a música Vienna Calling e bebendo um Schnapps (uma tipica cachaça).

negativos & positivos (158) [fausto fawcett & os robôs efêmeros]…

recentemente, o N & P #152 galgou parâmetros no gosto d’aTRIPA.

lembra, né? fausto & seus bluecaps na esquina da santa clara.

só que na época em que a xeretinha fez essa sessão com a banda, houve outros encontros fotográficos.

não sei por qual razão os robôs alteraram a formação em questão de dias.

um pouco antes da santa clara, a gente se cruzou na avenida atlântica para registrar o inoxidável

sergio mekler babando com a defesa do goleiro…

(marcos lobato, marcelo lobato, sergio mekler, pedro leão, fausto e carlos laufer)

fausto fawcett & os robôs efêmeros  /  avenida atlântica  /  maio1987

nasceu, ontem…

em 1975, o MEGA cabriocárico disco “physical graffiti”, do led zeppelin!

para comemorar o fato, o rdio disponibilizou o áudio da novíssima/remasterizada/incrementada versão…

ALELUIA… grosseria máxima com a inclusão da discografia do zep.

ainda nas festividades, segue um click da xeretinha, exatamente, no lançamento de “physical graffiti”,

em maio75, earl’s court (londres), bem ao final de um dos shows (foram cinco), bonham de roupão…

negativos & positivos (157) [john mclaughlin]…

ok, não era a mahavishnu orchestra… mas era como se fosse… captou?

john mclaughlin & banda esmigalharam o reboco do anhembi… surdez crônica em todos os presentes.

segura a escalação:

l.shankar+tony smith (batera)+ ele+fernando saunders (baixo/décadas com lou reed) e stu goldberg (teclado)…

e a danada da xeretinha ainda conseguiu penetrar no ensaio da rapeize (mamãe, quanta vergonha)…

john mclaughlin & one truth band  /  são paulo  / setembro1978

yuri estremecendo itú (ou clash & chuck berry no rio open)…

“the clash e chuck berry acabaram de balançar o coreto do rio open”

esta foi a mensagem que recebi, hoje, por volta das 16h, com direito ao portrait que ilumina o tico.

o pombo foi emitido pela lenda monumental / chapaço cabriocárico… dejóta yuri, o baiano mais apimentado on earth.

esqueça as presenças de guga, thomaz koch e maria esther bueno nas quadras do ping-pong de itú…

que montaram no jóquei clube, no rio de janeura.

afinal, ser o responsável pelos sons de algo tão grandioso está muuuuito acima de ficar jogando bolinha pra lá… e pra cá.

bahêa, bahêa, bahêa!