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bilé, 8.0 (ou a História que pouquíssimos conhecem)…

8.0 no bolinho do mais inoxidável futebolista on earth, nossa majestade, o rei dos reis, o number one dos gramados… UAU!

o planeta está abarrotado, ainda mais hoje, com zilhões de Histórias sobre o rei pelé… mas há muitas outras que, por diversas razões, seguem distantes dos apaixonados pelo jogo de bola. longe dos curiosos. amoitadas para a garotada. léguas away da mídia. procede, tunel?

certamente, a maioria absoluta dos tripeiros jamais ouviu/viu os relatos que seguem… então, nada melhor que compartilhar esses momentos no exato dia dos oitentinha do negão. prestenção…

cheers

( :

para ser (muito) estudado pelos interessados em comunicação…

acordei, hoje, querendo saber o resultado do jogo de ontem entre cruzeiro e juventude que estava 0 a 0 até metade do segundo tempo.

fui ao globoesporte.com e…

Por Guilherme Macedo — Belo Horizonte

O primeiro tempo do jogo contra o Juventude deu uma amostra quase perfeita do que o Felipão encontrará em Belo Horizonte. Nos primeiros 45 minutos, o Cruzeiro teve erros que se repetiram durante todo o ano, com Adilson Batista, Enderson Moreira e Ney Franco.

A começar pela saída, que é muito lenta. A bola roda demais entre os laterais e os zagueiros. Os adversários têm muita facilidade para marcar, assim como têm para saírem jogando. Achar espaço entre as linhas do Cruzeiro é fácil desde o início do ano. Nessa sexta, no primeiro tempo, também foi.

As chegadas que incomodaram Marcelo Carné no primeiro tempo sequer foram em finalizações. Jadsom, em uma bola adiantada, foi parado pelo goleiro, e Maurício levou certo perigo em uma bola atravessada, que mais pareceu um cruzamento para Sassá do que um chute.

O setor de criação praticamente inexistiu. Jadsom participou bem, chegando de trás, mas Maurício e Régis seguem muito mal. Dar regularidade a essa dupla foi algo que nenhum técnico conseguiu, até agora. Giovanni Piccolomo ficará à disposição em breve e será mais uma opção para o setor.

O segundo tempo foi bem melhor, principalmente na segunda metade. A marcação do Juventude já dava mais espaços, sobretudo pelas pontas. Daniel Guedes apareceu mais, assim como Airton. Maurício e Régis seguiram mal. Não foi uma atuação brilhante, mas o time teve um volume considerável de chances claras, sempre chegando pelos lados, fosse com bola rolando ou em escanteios. Marcelo Carné estava em noite inspirada.

O que fica de positivo para o Felipão nesse jogo, além da melhora no segundo tempo, é a entrega do grupo e as boas atuações de jovens. Não dá para negar que o time brigou mais, lutou mais. E os times do Felipão têm essa característica. Entre os jovens, que formam parte importante do atual elenco, destaque para Rafael Luiz, Jadsom e até mesmo Welinton. Preterido por Enderson na reta final de trabalho, reintegrado (mas nunca utilizado) por Ney, o atacante entrou bem e mostrou que pode ser uma boa alternativa de velocidade, que muitas vezes falta ao Cruzeiro.

Felipão chega com status de “salvador da pátria”. A missão dele é inédita e quase impossível, não só pela situação na tabela, mas por tudo que envolve essa vice-lanterna. O time está nessa condição porque apresentou futebol de zona de rebaixamento na Série B na maior parte das 17 rodadas.

DAQUI

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li uma vez apressado e não percebi o resultado do jogo… ok, prestei mais atenção na segunda leitura… e nada do resultado. pensei com meus botões: “será possível que o GE não se tocou que a informação mais importante do texto não foi ao ar?”

oxente, vai ver o bagulho está nos meus cornos e não estou avistando.. JISUS

mas não, não foi ao ar… mamãe! muita poesia, charme (?!), sagacidade, estilo (?!), palavras  de efeito (sem revisão), conhecimentos táticos mas nadica de, simplesmente, escrever quanto foi cruzeiro X juventude… que comédia!

JISUS… vou ligar pro samuca pra saber o placar!

esse fenômeno do jornalismo deve ser estudado pelos interessados em comunicação e merece ser emoldurado… afinal, é uma joia da modernidade!

p.s: acabei de falar com nandão (a criança está ótima) que foi preciso… “resultado é o de menos, o importante é dar opinião, tirar onda, bancar o estrategista, escrever merda” (a leNda)

jack, the ripper (ou “caipirinha” mandou pra gente)…

Assunto: Jack Charlton

“Salve, Simpatia… notícia triste!

Agora trocando idéias com Garrincha e George Best

Além de ter sido campeão do mundo pela Inglaterra, e de ter levado a Irlanda à Copa do Mundo como técnico, foi também campeão da Inglaterra pelo Leeds United, onde jogou quase 800 partidas ao longo de 21 anos.

O parceiro dele na defesa central do Leeds, Norman “Bites Yer Legs” Hunter, morreu de covid em abril, e o kop do Leeds foi rebatizado de “Norman Hunter Stand”. Com certeza Mr Charlton há de receber uma homenagem parecida.

Cheers,”
Marcelo “Caipirinha”

o jogo inglês = o jogo brasileiro…

essa rapeize (toda) saiu da indústria do algodão láááááá do norte da inglaterra, de blackburn… gente feia, iletrada, pobre, grosseira que para o sul playba só tinha valor pela mão de obra barata e, consequentemente, para encher os cofres da aristocracia.

lá pelos idos de 1880 o blackburn rovers resolveu encarar os almofadinhas que reinavam absolutos no futiba da ilha… claro, os endinheirados criaram o jogo da bola, eles inventaram as regras, eles faziam os campeonatos para eles ganharem, tudo à sombra do cavalheirismo, do bom mocismo… tá captando?

mas aí, os pobretões-operários-favelados (com apoio financeiro dos capitalistas de blackburn) foram encorpando o time e começaram a ameaçar o reinado sulista (londres e periferia) na F.A cup, o mais importante torneio na época.

resultado? a elite expulsou o blackburn e o darwen (vizinho) da competição por conta de pancadaria selvagem, vandalismo e risco de jogar no lixo a finesse do english football.

hahahahahaha…

todas as ações que tão bem conhecemos (a politicalha nojenta) são mostradas cristalinamente na série “the english game”… repito, que acontece por volta de 1880 mas retrata a situação atual do futebol mundial.

não vou seguir a narrativa para não dar spo… como é nandão? ahhhhhh, spoiler… que não tem mais importância atualmente mas ficarei quietinho.

enfim, vale muita dar uma conferida… e ter noção de como foi a barra de certo clube em são cristóvão (rio), por volta de 1920, ao enfrentar o sistemão que queria manter o futiba, exclusivamente, para as classes abastadas.

vento que bateu lá fora bateu igualzinho por aqui. impressive…