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mais um brutal domingo medieval…

briga

esta imagem pra mim, tem a dimensão do china encarando o tanque, do engravatado terrorista com a arma pra cima na galeria de arte e de outras tantas onde o descontrole assume proporções brutais… mamãe!

caramba, o coração dói ainda mais depois das fotocas da carmela… mas as cenas de hoje, em curitiba, são pra neguinho parar e pensar que algo tem de ser feito urgentemente, drasticamente… sei lá, tipo os jogadores paralisarem o campeonato… ou então, os torcedores desgarrados das organizadas optarem, organizadamente, pela TV.

ah, tá… mas como proceder? what to do?

caramba, não sei… mas eu já começo a pensar, seriamente, em jogos de torcida única… “this is the end” (j.morrison), mas é algo concreto… PQP!

tirem as crianças da sala…

) :

relato do tricolor christiano sobre o jogo de ontem em são jujuba (ou paz total no clássico)…

flu

“Mauval, ontem ao contrário das orientações do GEPE, fomos direto para o bar Tunísia, na rua Teixeira Junior, a 500m da entrada de visitantes. Chegamos ao meio dia.

Chinelo, bermuda e camisa mocada no bolso. Meu pai usava um casaco por cima da camisa, em meio ao calor que fazia. Mas era o mesmo casaco que já assistiu vitórias sobre corinthias e santos, fora de casa. Prevaleceu a superstição.

Cerveja gelada com alguns flanelinhas, muita gente passando com a camiseta do Vasco. Ninguém parava ali por mais de 5 min. O bar ficava na rota em que a torcida do Flu passaria escoltada.

Por volta das 14:30 a PM vem na frente retirando qualquer torcedor ou bandeira que faça alusão ao adversário. O dono do bar avisa. “Amigo, vou fechar as portas senão pode começar a guerra das cervejas”.

O clima é tenso entre as duas torcidas desde fev/17, quando um amigo nosso, torcedor pacífico, foi covardemente agredido na Tijuca por membros daquela torcida organizada do vasco. Simplesmente porque estava usando uma camiseta do Flu. Pedro Scudi continua no hospital. Os agressores já foram identificados mas continuam soltos.

Como gado, vem descendo a rua 800 pessoas sendo pastoreados pela ineficaz PM do Rio. Em menos de um minuto, somos reconhecidos pelos diversos conhecidos que ali estavam. “Vocês são malucos, tão fazendo o que aí nessa esquina?”.

Camisa, fora do bolso. Casaco amarrado na cintura. Nos juntamos ao final da caminhada (foto) e chegamos ao portão 11, onde a torcida do vasco preparou uma recepção para nós. Como numa festa de debutantes, vários balões e pixacoes na cor rosa fazem alusão à má fase do Flu no fim da década de 90.

Fiquei pensando, mesmo um time que se orgulha da luta contra o racismo, se utiliza da homofobia como se isso fosse uma forma de provocação.

Alguns riem e tiram fotos. Outros se ofendem e começam a arrancar a homenagem. Triste ver como no futebol a questão da sexualidade ainda é um tabu muito forte.

Daí, pra frente tudo tranquilo. Muitos amigos, cerveja latão quente, músicas novas sendo ensaiadas para tentar emplacar na arquibancada.

Dentro do estádio, não fosse por alguns que resolveram se comportar como os animais que a PM insiste em tratar o torcedor, tudo na paz.

O bom desses jogos em que a torcida é obrigada a ficar toda em apenas um espaço, é que o canto sai em uníssono. Sou desses caras chatos que fica incentivando o outro a cantar e deixar o celular no bolso durante apenas 90min.

Dentro de campo, vitória justa do vasco que jogou mordido depois de ter levado dois 3 a 0 da gente. Segundo tempo frenético e cinco gols no total.

Pelo menos assistimos um bom jogo.

E segue o brasileiro. Mais três pontos pro Vasco. Como um vascaíno amigo meu diz, o brasileirão é o campeonato em que 20 clubes lutam pra não ser rebaixado e um acaba sendo campeão.

Abraço,”

Chrisottoni

ôxente, pedrinho! precisa responder mesmo?

“Seu trabalho no Preto e Branco destaca muito a beleza negra. E na música também. O que eu penso que devia ser a procura “normal” das pessoas que comunicam acaba sendo um olhar “diferente”. Tem uma solução pra gente, se a gente passar por essa beleza, não tem?”

vasco.hoje

(retirado do vídeo do jogo de hoje, em são jujuba)

assento574…

Assunto: São Janu

“Mauval, ingresso pro clássico garantido desde quarta feira.
Contra o anfitrião será meu segundo jogo, mas já não consigo contar nos dedos das mãos a quantidade de vezes que assisti o Flu em São Janu.
Frequentar São Januário, Moça Bonita, Giulite Coutinho, Conselho Galvão, Rua Bariri, Teixeira de Castro, é um reencontro com o futebol que nos arrancaram com o Maracanã.
Infelizmente, a ratazana que hoje comanda o vasco faz de tudo para atrapalhar o espetáculo. E com a ajuda do GEPE, diminuiu a carga de ingressos de 2000 para pouco menos de 1000 ingressos para o Flu. E estão orientando os torcedores a se concentrarem na arena maracanã para ir andando escoltado até São Januário.
Infelizmente dessa vez minha experiência vai se restringir a entrar e sair do estádio.
Que possamos ao menos assistir um bom jogo.

Abraço,”

Chris

vasco.flu

a primeira vez a gente nunca esquecerá (ou yuri forévis)…

gabi.tico2

ontem, gabirucha estreando em são jujuba… euzinho atropelado por emoções pra lá de especiais, dureza com o bahêa e permanentes lembranças do inoxidável, MEGA apimentado, fio desencapado, saudosíssimo yuri, o mais estrogonófico torcedor do esporte clube bahia, em todos os tempos.

em 2011, tivemos o prazer de passar por essa experiência mística, também em são jujuba… quando xeretinha registrou o baiano psicodélico com vaguinho (leNda) informando o resultado do embate:

yuri.tico

yuri forévis!

klebinho mandou pra gente (ou bye bye white hart lane)…

tottenham.tico

Assunto: White Hart Lane
“Fala, MV.

Pra quem tem no futebol um fator de formação de caráter, autoestima e sensação de pertencimento, ver um estádio histórico ir abaixo é sempre uma tristeza, ainda que seja do outro lado do Atlântico.
Olha que matéria incrível o Guardian (sempre ele) fez sobre isso.
E as histórias, principalmente as da 2° Guerra Mundial, são paralisantes.
Abraços”
Kleber

ondino & aTRIPA…

ondino.flu.tico

antes de exibir a msg do christiano, vale contextualizar a situation com este registro acima captado pela xeretinha, em setembro1993, no salão de gala do fluminense quando meu tio ondino viera (virou vieira no brasa) foi MEGA homenageado pelo gigante tricolor.

na foto, entre muitas lendas que não reconheço, estão (da dir p/ esq): telê santana (sorrindo), zezé moreira (sentado de terno, monstro), ZIZINHO (com a mão na boca, DEUS), DIDI (com a bengala, O FUTEBOL)), ADEMIR MENEZES (coçando a oreia, PQParille) e ondino olhando pra gente (bem no meio).

todos passaram pelos maiores clubes do planeta, todos alimentaram uma amizade inoxidável com ondino e um respeito incomum… o fluminense soube reconhecer nossa História (nossa mesmo, de todos nós) e confeccionou esse inesquecível momento.

entre as grandes traquinagens de ondino está, simplesmente, a de ter sido campeão invicto com o expresso da vitória cruzmaltino, em 1945… são tantos os mitos criados pelo monumento que até consta dele ter colocado a faixa diagonal no manto vascaíno.

nessa mesma semana de setembro93, entrei numa de levar ondino a são januário (vasco 2 X 4 grêmio) para rever o estádio onde ele reinou absoluto e, certamente, reencontrar vários companheiros… pois bem, as ratazanas (que estão lá até hoje) sequer apareceram para oferecer uma água da bica ao ilustre visitante… como de favor (e de muita insistência) arrumaram uma cortesia de estacionamento… cambada de imundos, FDP!

pronto, vamos ao email do christiano…

 

Assunto: Ondino Vieira
“Mauval, por conta da presença do Flu em terras Uruguaias nessa semana para enfrentar o Liverpool URU no estádio Centenário, o globoesporte.com com colaboração do Heitor D’alincourt da Flu Memória, preparou duas matérias inoxidáveis relembrando o seu tio Ondino.
 Eles contam um pouco da historia dele no clube e falam sobre as 2 partidas em que ele, comandando o Flu contra a seleção Uruguaia em pleno Estádio Centenário, pouco mais de um mês antes de acontecer o famoso Maracanazo, segurou a futura campeã Mundial com dois empates.
Muito bem feita as duas matérias. Uma aula para tricolores e apaixonados por futebol. Pena que esse tipo de matéria, abordando a historia dos clubes seja tão rara naquele site. Mas vale o click.
Abraço”
Christiano

http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/ondino-viera-o-uruguaio-que-mudou-o-flu-e-que-abel-tenta-superar.ghtml