já que estamos perto do natal, as presepadas começam a abundar!
esta aqui, por decisão do STJD, logo pro jogo final… “estranho”, né?
comédia!!!
“A última rodada do Campeonato Brasileiro, que terá o clássico entre Vasco e Flamengo, ganhou mais um novo capítulo nesta sexta-feira, dia 18 de novembro, em relação ao local do jogo, ainda indefinido. O clube cruzmaltino, mandante da partida, ainda sonhava com o clássico no Engenhão ou até em São Januário. Mas depois da decisão unânime da Quarta Comissão Disciplinar em julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o duelo pode mesmo acontecer longe da capital carioca. O Vasco foi punido com perda de um mando de campo e multado em R$ 10 mil.
O Vasco faz partida contra o Avaí em casa neste próximo domingo, dia 20, mas a decisão do tribunal não afeta este compromisso, já que, com base no Estatuto do Torcedor, não há tempo hábil para mudança de local a esta altura. Assim, a punição teria que ser cumprida no próximo jogo como mandante, que será justamente contra o Flamengo, na última rodada do Brasileirão, que pode dar o título ao Gigante da Colina.
E como determina o regulamento, em caso de punição com perda de mando de campo, o clube precisa jogar a uma distância mínima de 100 quilômetros da cidade onde ocorreu o fato que gerou a punição. A confusão com o árbitro do jogo contra o São Paulo aconteceu em São Januário.”
será que tudo está amarradinho a este clique de hoje?
Com o time mais legal do Brasil, o Vasco nos representa contra o futebol moderno
Quando o zagueiro Dedé fez uma jogada de meia habilidoso e correu à área para marcar um gol de centroavante oportunista, ele “reclamou” com os companheiros que vinham abraçá-lo, extasiados com um gol tão importante num jogo tão difícil, em uma semana tão iluminada, dentro de um ano tão abençoado.
Era o segundo do Vasco no clássico com o Botafogo, anteontem, selando a vitória que manteve o time grudado no Corinthians na disputa do Brasileiro. Quatro dias após o feito heroico na Sul-Americana, que o botou na semifinal do torneio. No ano em que o Vasco já vai a campo com duas glórias: a de campeão da Copa do Brasil e dono de uma vaga na Libertadores de 2012.
Dedé não queria abraços. E sim enfileirar os amigos de time para puxar o “trem-bala da Colina”. A celebração de gol tradicional do Vasco em 2011 lembra os tempos do “Expresso da Vitória” dos anos 40 e remete ao estado de espírito atual dos vascaínos: um trem da alegria puxado por Dedé, o “Neymar do Vasco”, o Dedéckenbauer.
Que os vascaínos estejam felizes com o time é óbvio. Mas acontece que muitos fãs de outros clubes, mesmo os rivais, também estão ficando simpáticos à esquadra de São Januário. O Vasco é o “time mais legal do Brasil”, permita-me criar tal categoria. Em meio a tantas boas notícias cruz-maltinas, essa é “a” notícia.
Sob a era Eurico Miranda, como presidente ou como vice mandando mais que o presidente, o Vasco passou anos sendo o “time mais chato do Brasil”. Amigos vascaínos disseram ter sentido na pele o que era torcer para o clube quando ele ganhou fama pelas tais “vascanagens”.
Agora, depois de um tempo na Série B (2009) e de reajustes internos, o Vasco é um novo Vasco. Para além de seus torcedores. O que aproxima mais o clube de uma empatia nacional é o espírito de jogo. O time luta partida a partida contra uma das coisas mais insuportáveis do futebol moderno: “poupar jogador para torneios mais importantes”. A tal história de que um campeonato vale menos pelo título dele em si do que uma classificação para um torneio “mais relevante”. Atualmente, uma competição é sempre um degrau para outra.
Só que o Vasco parece não pensar assim. O time não poupa ninguém. Resgatou o “vencer por vencer”, porque ninguém gosta de perder. Na sua pelada, que não vale nada e não rende nenhum tostão, é assim, caro leitor. Ou foi assim. Ou será.
No fim do jogo contra o Botafogo, Dedé saiu com cara sofrida por causa de cãibras. Mas, à beira do gramado, fez questão de falar que nada o tira do duelo com o Palmeiras em São Paulo, amanhã. Hoje, no futebol moderno, o Vasco nos representa.
Não, não é possível. O Vasco é campeão da Copa do Brasil, disputa o Brasileirão na contra-mão do que faz a maioria quando leva a Copa e ainda não está tentando se livrar da Sulamericana. Pior do que isso? Lidera o Brasileiro com o Corinthians e está nas semi da Sulamericana.
Não satisfeito em buscar, está chegando. E ontem o que mais repeti vendo a história ser escrita foi “não é possível”.
Time titular faltando 5 rodadas no Brasileirão com 3 clássicos por vir? Não é possível… É um sonho ou algum clube se tocou que ninguém morre jogando duas vezes por semana?
A bola rola, o tal do Universitário não a encontra. O Vasco deita, rola, finge de morto e faz 1×0.
Bola na área e o mediocre atacante deles bate de primeira por cobertura… Não é possível que ele tentou fazer aquilo. Mas fez.
Juninho, experiente, se joga na área pra simular um pênalti. Porque não chutou? Não é possível que tenha preferido cavar do que tentar o gol…
Fim de primeiro tempo, empurra-empurra.
Na volta Diego Souza expulso. Não, não é mais possível.
Dois minutos depois o time dos caras dá um chute sem vergonha da entrada da área, bate no Dedé e entra. 2×1, acabou.
O Vasco tem que fazer mais 4 gols em 45 minutos pra conseguir a vaga. Não é possível.
Bola na área, Elton de cabeça, 2×2. Correria, pega a bola, volta correndo, aquela cena toda, mas…. não era possível.
Dedé resolve, então, virar atacante. Não satisfeito em ser o melhor zagueiro do país disparado, desafiou a lógica e partiu.
Virou ponta direita. Recebeu, cruzou, entrou. O goleirão aceitou, é verdade. Mas aquele 2×1 contra de minutos atrás agora era um 3×2 que ainda deixava esperanças.
Faltam 2. Mas será possível?
Pressão, caldeirão fervendo, torcida em pé, time vibrante e os peruanos assustados.
Aos 27, o candidato a atacante conquista a posição. De cabeça, Dedé faz 4×2 e o Vasco precisa de apenas um gol para conseguir o impossível.
Eu, confesso, em pé diante da TV, repetia em voz alta: “Não é possível…. “.
A senhora Perrone passava pelo quarto sem entender muito bem que euforia era aquela e eu tentava explicar: “O Vasco tá quase…. Não é possível, não é possível!”.
E aos 37, Dedé desvia, Alecsandro empurra, o Vasco torna o impossível real.
Tá, eu confesso sem medo! Gritei gol e não fui só eu. Conheço alguns que não tinham nada com isso e que também se envolveram com a virada a este ponto.
Em 45 minutos o Vasco conquistou 4 gols, a torcida, a vaga na sulamericana e qualquer sujeito que estivesse na frente da TV sem ser flamenguista, tricolor ou botafoguense.
Estes, convenhamos, tem anti-corpos suficientes pra não se envolverem.
Era possível.
O Vasco dava outra aula de vontade, ousadia e vergonha na cara. Quantos ali entregariam no 2×2 só pra não sair da competição perdendo?
Quantos iam querer levar a Sulamericana a sério já tendo a vaga?
Porque só pro Vasco título é título e dane-se a tal da vaga?
Porque o Vasco está sendo tão mais ousado, inteligente e corajoso do que os outros ao disputar tudo que tem pela frente?
E se perder o Brasileiro por causa da Sulamericana e, talvez, ficar sem os dois? Dirão os comentaristas de resultado que não valeu a pena?
Valeu, já valeu.
O ano de 2011, seja com título de Sulamericana ou não, com Brasileirão ou não, já é do Vasco.
Eu pensei que “não era possível” um clube trocar o ódio que o país todo sentia em virtude do seu ex-presidente por simpatia.
Pensei que o Vasco estivesse eternamente rotulado pela lamentável postura do Eurico que fez do clube o mais odiado do país.
Hoje, não. Com Roberto, com Ricardo, com essa postura e sem pisar em ninguém por estar em cima, o Vasco reverteu também esta imagem.
Sim, o Vasco é o time da virada. O Vasco é o time do amor.
Duvida? Cai dentro do Caldeirão pra ver se não vira sopa…
“Fala Mauricio, muito oportuna e legal a sua colocação quanto ao Maraca não sediar nenhum jogo do Brasa durante a Copa do Mundo. Apesar de eu não ter interesse em ir assistir a um jogo ao vivo na Copa, é lamentável que um estádio da importância histórica do Maracanã, considerado um dos templos mundiais do futebol e que tantas emoções proporcionou a mim, a vc e outros milhares de amantes de futebol, seja limado de um jogo da seleção de forma vergonhosa pela Dona Fifa e seus asseclas, por interesses que jamais chegarão ao nosso conhecimento.
Como vc bem disse, é triste e revoltante saber que tanta dinheirama está sendo jogado pelo ralo através dos governos federal, estadual e municipal, enquanto os hospitais públicos e municipais padecem de investimento, com pessoas morrendo simplesmente porque não conseguem um atendimento, um exame, uma cirurgia…. . O mesmo ocorre com as escolas públicas e municipais que carecem de maiores investimentos para melhoria do ensino no ambito geral, seja através de salários dignos para os professores, melhores condições de educação para os alunos….
Infelizmente, caberia a nós uma mudança nessa letargia que nos ataca diariamente, pois a cada dia que lemos um jornal ou assistimos a um noticiário na TV, nos deparamos com mais um escandalo de corrupção, roubalheira e tudo continua como “dantes no quartel de abrantes” o que é triste pra caramba, já que tenho um filho ainda com oito anos e que sinceramente eu gostaria que ele viesse a viver num país, onde tais problemas não existissem, mas acho que tal crença é apenas uma utopia de minha parte.
Mauricio, vou te pedir algo que nunca fiz desde a época do Rock Alive, que é tocar uma música na próxima terça-feira. O nome da criança é Joe Cocker e a música se chama “Woman to Woman”, porém, se não tiver a referida canção, toca qualquer coisa do MAD DOGS & ENGLISHMEN, já faz um t empinho que não escuto ele no ronquinha.
A 1ª página fala também de um Botafogo em Cabo Verde, de um “Listradinho” na Bolívia e de um Fluminense em Porto Rico; além de um “híbrido Flamengo + Santos” de Botswana.