Arquivo da categoria: historinhas

negativos & positivos (30) [the police]…

o trio estava no auge, sucesso em rádio, discos vendendo… e muita coragem para desbravar novas platéias.

para sting/andy/copeland não havia tempo ruim!

“ah, tá… não tem luz, não tem camarim, não tem hotel, não tem transporte… ótimo, vamos nessa”

era maomé desse jeitinho que eles respondiam aos produtores… e encaravam mesmo.

numa dessas, o the police desabou no brasa… uma semana antes do carnaval, 16fevereiro1982, no maracanãzinho (rio)!

o show fazia parte da gigante turnê do álbum “ghost in the machine”, lançado seis meses antes.

a chegada do police por aqui entrou para a gaveta de artistas internacionais que ligaram o “foda-se” para

o terceiro mundismo… e vieram na marra… junto com alice cooper, genesis (sem peter gabriel), peter frampton, kiss, van halen e santana… todos bem antes da “abertura dos portos” realizada pelo rock in rio, em 1985.

mesmo com tudo isso a favor, é bom lembrar que lá fora o punk já estava enterrado há anos, o pós-punk respirava

e a new wave reinava… enquanto que, por aqui, estavam começando a chegar notícias de moicanos, pistols, clash & cia.

me refiro a um número razoável de interessados pelo assunto, ok?

enfim…

o maracanãzinho estava à meia boca, ziriguidum ecoando pela cidade, a flu fm entraria no ar no mês seguinte…

o eterno péssimo som do ginásio ficou ainda pior… mas não faltou vibração e dispô por parte da banda.

claro, a xeretinha chegou junto…

entre sting e copeland é um dos caboclos do naipe de metais.

e aqui, mister XTC, no backstage do maracanãzinho…

dizendo: “mas pô, vocês deveriam ter informado do carnaval, teríamos ficado pro embalo”

( :

negativos & positivos (29) [chic]…

BINGO… pra quem escolheu:

rio de janeiro / 1978 / chic

hahaha… difícil pra meirelles, hein?

ainda mais, diante das opções colocadas na brincadeira.

mas enfim, o chic – COMPLETAÇO – veio ao rio para a festa de premiação de alguma coisa como

os melhores da noite… numa ação promocional da gravadora warner.

não sei se a banda – com vocalistas, violinistas, tecladista, NILE ROGERS, TONY THOMPSON e BERNARD EDWARDS –

tocou em algum outro local no brasa.

o embalo aconteceu no papagaio disco club, na lagoa, zona sul carioca, em setembro de 1978.

em plena loucura doida nos tempos da disco… travolta era rei!

o mestre de cerimônias foi o emílio, um sujeito gente finíssima que cuidava dessa área na warner.

olha a peça em ação…

nunca mais tive notícias dele… que era de são paulo.

depois dos premiados, o pau comeu na casa de noca, simplesmente, ao som da banda mais cascudas

de funk/disco que se tem notícia… simples assim!

o climão pode ser conferido nas outras fotocas que já passaram por aqui.

prestenção no chic mais de perto…

UAU, bernard edwards entortando o hipotálamo do BASS!

se não me engano, o embalo era apenas para convidados…

como fui para fotografar o trelelê, a História está preservada!

( :

negativos & positivos (25) [alice cooper, a sede]…

o motivo para tanta feliciade de alice cooper em sua vinda ao brasa, em março/abril1974…

foi a quantidade industrial de latinhas de cerveja consumida ao sul das américas…

todas bem geladas!

alice foi, sem dúvida, o maior consumidor de latinhas que já vi on earth… frenético!

ele já chega dizendo que vai acabar com o estoque das cidades… e cumpre a promessa!

goela seca!

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aLICE & aTRIPA…

antes de esclarecer o real motivo para tanta felicidade de alice quando o circo “billion dollar babies tour” passou pelo brasa, em 1974…

vamos a dois pombos que chegaram de nossa audiência.

primeiro, renato passa as infos da visita…

Assunto: Alice Cooper
Data: 25 de fevereiro de 2014 09:00:07 BRT

South American Billion Dollar Babies Tour 1974

There’s nothing quite like flogging a dead horse! This would end up
being the final time the band would ever perform live again in the
same compacity. It would be surprising if any band could survive such
a self-inflicted pace of constant touring, recording, excessive
drinking and health problems.

This short tour of South America was almost like Beatlemania had hit,
it was the first time a rock band had played the area. The band
arrived and they were mauled by the massive crowds waiting for them,
having to be escorted by armed police – armed with machine guns. The
shows varied in size – from huge indoor arenas to smaller couple
thousand seat venues. One concert actually set the record for the
largest indoor attendance – 150,000!

Not much is known about the tour, but the show would have been the
same as the previous Billion Dollar Babies Holiday Tour, with the
removal of Santa Claus. Audio does exist from one show on the tour,
possibly more.

Songs Performed

Love It To Death (1971):

I’m Eighteen

Killer (1971):

Dead Babies

School’s Out (1972):

School’s Out / My Stars

Billion Dollar Babies (1973):

Hello Hurray / Billion Dollar Babies / Elected / Sick Things /
Unfinished Sweet / I Love The Dead /

Muscle Of Love (1973):

Big Apple Dreamin / Muscle Of Love / Hard Hearted Alice / Working Up A Sweat

1974 March

30: Brazil – Anhembi, Sao Paulo
150,000 in attendence (Circus Magazine, July 1974)
with Som Nosso de Cada Dia (translated as: Our Daily Sound)

1974 April

02: Brazil – Teatro, Sao Paulo
05: Brazil – Canecao, Rio e Janeiro
07: Brazil – Maracanacinho, Rio de Janeiro
08: Brazil – Maracanacinho, Rio de Janeiro

+
e joão, residente em berlim, atualiza mister cooper…
Assunto: alice cooper & a casas bahia
Data: 25 de fevereiro de 2014 01:47:00 BRT
“mister, vi o negativo positivo no tico e foi impossível não pensar nessa série de comerciais protagonizados pelo próprio alice cooper para a equivalente alemã do que seriam as nossas casas bahia:

doidera doida de outro planeta!
aquele abraço 🙂 “
joão

joan joan joan joan…

vai colocando sua barbinha de molho já que, certamente, essa maravilha (sobre o relacionamento com bob) será interpretada por Ela, aqui no brasa.

Well I’ll be damned
Here comes your ghost again
But that’s not unusual
It’s just that the moon is full
And you happened to call

And here I sit, hand on the telephone
Hearing a voice I’d known
A couple of light years ago
Heading straight for a fall

As I remember your eyes
Were bluer than robin’s eggs
“My poetry was lousy”, you said
Where are you calling from?
A booth in the Midwest

Ten years ago
I bought you some cuff links
You brought me something
And we both know what memories can bring
They bring diamonds and rust

You burst on the scene
Already a legend
The unwashed phenomenon
The original vagabond
You strayed into my arms

And there you stayed
Temporarily lost at sea
The Madonna was yours for free
Yes the girl on the half-shell
Would keep you unharmed

Now I see you standing
With brown leaves falling around
An’ snow in your hair
Now you’re smiling out the window
Of that crummy hotel over Washington Square

Our breath comes out white clouds
Mingles and hangs in the air
Speaking strictly for me
We both could have died then and there

Now you’re telling me
You’re not nostalgic
Then give me another word for it
You, who are so good with words
And at keeping things vague

‘Cause I need some of that vagueness now
It’s all come back too clearly
I once loved you dearly
And if you’re offering me diamonds and rust
Well, I’ll already paid…

Songwriter
JOAN BAEZ

 

negativos & positivos (23) [charlie watts]…

hoje, domingão… solaço, tamborim ao longe, areinha corroendo a virilha, manguaça, né?

pois bem, segura o frequentador de copacabana, em pleno inverno carioca…

yeah… mister charlie watts, o dínamo dos stones! mamãe!

o monumento veio ao rio (acompanhado pela patroa+filhota+cunhadão) curtir uns dias de férias…

e ficou hospedado no copacabana palace, julho de 1976!

só sei que, ao passar pela hospedagem, avistei – láááááá longe – a família watts saindo da praia.

e como eu estava com a xeretinha, lascou – CLICK,CLICK, CLICK…

até eles pisarem o calçadão quando foi feito o registro que, hoje, turbina o tico.

well, well, well… não é preciso dizer que charlie fez todo o percurso do areal me fulminando com os olhos…

que, somados ao seu típico jeito de posicionar a boca, deixavam o mais “refinado” dos stones parecendo

um canibal prestes a devorar o primeiro que cruzasse o caminho…

e era eu que estava na reta!

no que ele veio se aproximando, tratei de me defender, cantarolando:

“take it easy, my brother charlie”

hahaha… UFA… sobrevivi!

ainda deu tempo de clicar a família atravessando a avenida atlântica e babar com o roupão do cunhadão…

em azul bem escuro com enormes letras douradas atrás:

THE ROLLING STONES

ainda pensei oferecer alguma coisa em troca… mas achei melhor manter minha pele inteira.

qualquer hora dessas, volto com charlie em copa… hoje, nada pode interferir no registro acima.

afinal, os cornos dele, a semelhança física de um símio, a pose da patroa, o fundo da rapeize batendo bola,

o calçadão, number8… deixa essa fotoca reinar solo!

( :

alexandre mandou pra gente…

“salve mauricio. tudo bem?
lendo sobre o antológico concerto do james brown no maracanãzinho, me lembrei de um fato deveras curioso.
eu estava na fila do gargarejo, e muito perto de mim a roberta close.
rolou um climão entre ela e o mr brown durante todo o show.
não sei o que aconteceu depois, mas que esse concerto foi dedicado a ela, não tenho dúvidas.
azaração máxima!”
abs!!!! alexandre

negativos & positivos (20) [james brown]…

sente o gingado da criança…

e a luvinha?

e o “instrumento de trabalho”?

e o sorriso maroto?

e o topete?

e a lupa?

e a dentaça?

e o coletinho?

e o lencinho?

hein?

groooooooooooove…

o rei do soul/funk barbarizando no patropi, abril/1988…

no olympia (SP) (onde a xeretinha captou o momento aqui em cima) e maracanãzinho (rio),

não sei se em outras cidades.

leNNNNNNNNNNNNNNNNNNda!!!

( :

daminhão+JB+radiolla…

logo ali embaixo (dia 13), comentei sobre a presença de daminhão experiença no radiolla…

o “programa de rádio” que fiz quando estava fora do rádio, em 1993, procede?

pois bem, se você gosta de comunicação/jornalismo, veja bem como a informação do fato foi processada

por aquele que era, talvez, na época, o principal veículo impresso do rio de janeura – o jornal do brasil.

o radiolla acontecia às segundas feiras… no mesmo dia do embalo, o referencial caderno B publicou

uma matéria (com foto) de 1/4 de página chamando para a noite… dando toda a bula: daminhão + bruce henri + lulu santos e outros detas!

na quarta feira seguinte, 48 horas depois, o mesmo caderno B apresentou matéria, assinada por pedro só, de página inteira sobre a MEGA noitada na torre de babel.

ou seja, em dois dias, o JB manteve seus leitores informados de algo muito interessante e inusitado –

a reunião de daminhão experiença (acredite, pela primeira vez num palco), bruce henri e lulu santos…

absolutamente inédita e que, dificilmente, voltará a acontecer.

dando uma catada sobre daminhão na web, a falta de informação é grandiosa… e confusa, compreende?

daminhão, há décadas, vem formando legiões de fissurados pelo planeta lamma.

em 2011, levei um amigo de BH para cruzar com ele… como sempre, em ipanema, onde reside.

meu chapa, ao se defrontar com a lenda… fez blublu foooooorte, não acreditando na visão.

na década passada, um monte de gente se movimentou para melhor documentar sir ferreira da cruz.

em 2009, um desses grupos de adoradores conseguiu fazer um show com daminhão no SESC de santo andré (SP).

mesmo com todos esses cidadãos do planeta lamma se esforçando para melhorar o deserto, é impressionante a quantidade de inverdades sobre o monumento… até compreensíveis já que ele faz questão de embaralhar a História.

por exemplo, duas das mais frequentemente repetidas:

1) daminhão é mendigo por opção

daminhão NUNCA esmolou… NEVER!

2) daminhão é favelado

daminhão mora num apartamento na rua nascimento silva, ipanema… em edifício clássico do bairro, próximo à favela do cantagalo… e, também, utiliza um sítio – ou algo parecido – fora do rio.

enfim, como se trata de um MITO, abundam causos e mais causos!

tomara que o tico de hoje ajude a iluminar (só um pouco, não precisa muita luz) a tortuosa trajetória de nosso ídolo.

voltando ao JB,

prestenção na matéria de quarta feira, maio1993, dois dias depois do radiolla: