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negativos & positivos (5) [nick cave]…

12abril1989!

mamãe!

certamente, um dos dias onde a cabeleira mais subiu, no século passado!

afinal, nick cave & the bad seeds estiveram, LIVE, no rio de janeura…

mais precisamente, no finado scala.

inúmeros momentos inesquecíveis foram processados nesse dia.

como por exemplo, a célebre frase da cidadã – made in UK – indagando, na platéia, pelo cantor underground carioca:

– where is the asshole?

PQParille… lembro da voz dela com perfeição! e os olhos fulminantes? e a postura corporal ameaçadora?

enfim… xeretinha e eu estávamos numa péssima noite (era de se esperar) e as fotocas ficaram pra lá de horríveis.

sem foco, estouradaças, tremidas… tudinho por conta das cabeleiras, manja?

olha esta aqui que acabou de nascer:

show inoxidável… nick largou sangue naquele palco!

e o repertório?

  1. (Lead Belly cover)
  2. ah, o cantor do underground carioca – claro – não foi encontrado pela súdita da rainha!
    ( :

por falar em joan baez, os ingressos…

para o show no rio de janeiro (21março / teatro bradesco) já estão à venda…

por preços bem razoáveis;

platéia – 150 merréis (inteira)

balcão – 50 merréis (inteira)

lembrando que clientes do banco embolsam 25% de desconto.

o teatro é novíssimo e tem capacidade para 1000 testemunhas sentadas.

onde fica o gerente para aTRIPA dar um toque e ele trazer nick cave…

e tom waits!

( :

o dinheiro público (sueco)…

da BBC…

– Eventual prejuízo a Estocolmo teria de ser coberto com dinheiro público

A candidatura de Estocolmo para sediar os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022 foi enterrada praticamente em bloco pelos partidos políticos suecos, com apoio do próprio prefeito da capital sueca e também do primeiro-ministro da Suécia, Fredrik Reinfeldt.

Três argumentos centrais orientaram a decisão, confirmada na sexta-feira: para os políticos suecos a cidade tem prioridades mais importantes, a conta dos gastos para realizar o evento na cidade seria alta demais, e um eventual prejuízo com a organização dos Jogos teria que ser coberta com o dinheiro dos contribuintes.

“Não posso recomendar à Assembleia Municipal que dê prioridade à realização de um evento olímpico”, disse o prefeito de Estocolmo, Sten Nordin, em declarações publicadas neste sábado pelo jornal Dagens Nyheter. “Precisamos priorizar outras necessidades, como a construção de mais moradia na cidade.”

Nos últimos dias, diversos partidos políticos vieram a público defender a rejeição candidatura da cidade. Na avaliação dos partidos, o plano apresentado pelo Comitê Olímpico sueco apresentou cálculos pouco realistas e projeções exageradamente otimistas sobre a receita da venda de bilhetes para o evento. O orçamento previsto pelo Comitê para a realização dos Jogos era de aproximadamente 10 bilhões de coroas suecas, o equivalente a cerca de R$ 3,6 bilhões.

“Quando se trata de custos deste calibre, os cidadãos que pagam impostos exigem de seus políticos mais do que previsões otimistas e boas intuições. Não é possível conciliar um projeto de sediar os Jogos Olímpicos com as prioridades de Estocolmo em termos de habitação, desenvolvimento e providência social”, disse o secretário municipal de Meio Ambiente da capital sueca, Per Ankersjö, em artigo publicado quinta-feira no jornal Dagens Nyheter.

‘Especular com dinheiro público’

A candidatura preliminar da Suécia aos Jogos foi apresentada pelo Comitê Olímpico sueco ao Comitê Olímpico Internacional (COI) em novembro passado. O plano do Comitê sueco foi então submetido à avaliação dos partidos que compõem o Conselho Municipal da capital sueca, dando início ao debate.

“Apresentar uma candidatura aos Jogos Olímpicos seria especular demais com o dinheiro dos contribuintes. Os riscos financeiros são grandes demais”, disse o Partido Democrata Cristão (Kristdemokraterna, um dos quatro partidos da aliança governista) em comunicado à imprensa no sábado passado.

Já em dezembro, o primeiro-ministro sueco havia se manifestado contra a iniciativa. Ao comentar o projeto apresentado pelo Comitê Olímpico sueco, Fredrik Reinfeldt indicou que a conta para organizar o evento na capital sueca seria provavelmente bem mais alta, considerando-se por exemplo os gastos extras que seriam necessários para garantir a segurança dos Jogos.

“O prejuízo acaba caindo no colo dos contribuintes”, observou o primeiro-ministro, segundo artigo publicado no jornal Svenska Dagbladet.

Elefantes brancos

Pesquisa de opinião conduzida pelo jornal Dagens Nyheter em dezembro apontou que a maioria dos suecos – 59% dos entrevistados – apoiava a realização dos Jogos em Estocolmo. Mas, segundo o Partido Liberal (Folkpartiet), seria uma conta alta demais para quem paga impostos.

“Estocolmo pode acabar arcando com os custos de uma série de instalações caras que ninguém usaria depois dos Jogos”, alertou na semana passada a secretária municipal de Educação da capital sueca, Lotta Edholm.

“O plano do Comitê Olímpico (sueco) também prevê que a cidade forneça acomodações gratuitas para abrigar a vila olímpica, em moradias que foram construídas com o dinheiro público para beneficiar a população da cidade”, acrescentou Edholm.

Em editorial publicado recentemente no jornal Svenska Dagbladet, um comentarista destacou que a experiência de cidades que já sediaram eventos olímpicos – como Londres, Vancouver e Atenas – demonstra que um fato é recorrente: “Os cálculos iniciais da organização do evento são sempre mais otimistas do que a conta apresentada no final dos Jogos”, diz o texto, afirmando que “após os Jogos os contribuintes são forçados a pagar pelos prejuízos”.

“E nenhum cientista se atreve a afirmar que a realização dos Jogos beneficia de fato o mercado de trabalho e a economia local das cidades-sede”, acrescentou o editorial.

COI

A única vez em que a Suécia sediou um evento olímpico foi em 1912 – os Jogos de Verão em Estocolmo.

Mas Estocolmo não é a primeira cidade a rejeitar os Jogos Olímpicos de 2022: em novembro de 2013, em um referendo popular conduzido na cidade alemã de Munique, 52% dos moradores decidiram dizer “não” ao evento. Segundo a imprensa alemã, a rejeição foi motivada pelos custos elevados da organização do evento, além das exigências normalmente feitas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) às cidades-sede.

Com a desistência de Estocolmo, a disputa para sediar os Jogos de Inverno de 2022 será entre as cidades de Oslo (Noruega), Pequim (China), Cracóvia (Polônia), Almaty (Cazaquistão) e L’viv (Ucrânia). A escolha da cidade-sede será anunciada pelo COI em 2015.

Na sexta-feira, o COI minimizou o impacto a desistência, alegando que a Suécia demonstrou interesse em tentar uma nova candidatura em 2026.

A próxima Olimpíada de Inverno acontece neste ano na cidade de Sochi, na Rússia, e em 2018 será a vez de Pyeongchang, na Coreia do Sul.


ainda gargalhando…

ainda na gaveta “gargalhadas históricas”, não posso esquecer da estréia do ferrare no roNca…

sim, nosso cronista participava, AO VIVO, pelo telefone… na imprensa FM, em 1998!

a primeira aparição foi por conta do supertramp… que eu esculhambei e ele ligou para defender a banda.

sem eu saber quem era, coloquei o ouvinte no ar para bater um papinho.

PQParille… na boa, pensei que não daria para seguir com o programa… fueda.

sinto, até hoje, as dores no maxilar/intestino/dedão/língua/alma/coxa/hipotálamo de tanto rir!

felipe ferrare passou anos desaparecido… até voltar como articulista, no tico!

a peça já recebeu várias propostas para lever suas letrinhas a outros veículos de comunicação…

mas ele segue firme colocando em prática atributos que foram arrancados dos dicionários, tais como:

ética, lealdade, convicção, idealismo & determinação!

leNda!

( :

#300…

tenho muito prazer em fazer o programa… prazer – também – no sentido de diversão, gargalhada!

me divirto bastante com shogun, com as visitas, com as abobrinhas que vão ao ar… tudo ali, nas duas horas do roNca!

se contar láááááá de trás, caramba, são toneladas de satisfação… mas, certamente, a edição do roNca onde meu

coração quase explodiu de tanto rir, foi aqui…

lembra?

o exato dia do roNca300, 20dezembro2011, com 300 minutos no ar… cinco horas seguidas, non stop!

com bnegão, ed motta e kassin no estúdio!

quer dizer, todos os presentes quase enfartaram, sobretudo, com a performance de eduardo motta.

naquele tempo de oi fm, no dial, eu não colocava o áudio do programa aqui no tico.

a audição, pós-programa, era resumida ao site da oi fm… a tecnologia não facilitava muito as coisas em 2011.

enfim, aTRIPA está resgatando esses 300 minutos para que eles, finalmente, pousem aqui no poleiro…

e você fique com a barriga doendo de tanto rir!

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o mundo girando, inevitavelmente…

seu bisavô poderia imaginar que é preciso pagar para estacionar o ford-bigode nas ruas da cidade?

claro que não, né?

afinal, no tempo dele, havia espaço suficiente para todos os carros.

mas o mundo rodopiou, as vias públicas (?!) encolheram e a quantidade de quatro rodas explodiu.

solução?

arrancar um dindim do cidadão.

assim, está garantido o “direito” dos que podem, receita para os cofres municipais, ordem social, flanelinhas e outras atrocidades.

anyway. anyhow, anywhere… e isto aqui?

há anos digo que, um dia, neguinho vai gradear a praia e cobrar ingresso.

vai demorar, mas pelo andar da carrocinha, muitos de vocês verão (sim, será num deles) a loucura em prática.

como, atualmente, tudo é cobrado, é galopante a quantidade de gente acostumada à monetarização (é isso?)…

e, cada vez mais, a tiração de onda “eu posso você não pode” é regra comum… pronto, lascou!

para acelerar o processo, bastará uma barbárie pesada nas areias do rio de janeura para pipocar um vereador com a idéia de selecionar os frequentadores do arpoador, por exemplo.

a gritaria será interplanetária… até chegar um oswald de souza e, com a maquininha na mão, acabar com a polêmica:

– meus queridos, a quantidade de areia é infinitamente menor que a quantidade de pessoas!

a próxima batalha será a definição do preço…

para jogar pelo ralo o último território, realmente, democrático na cidade de são sebastião!

mamãe!

negativos & positivos (2) [the triffids]…

em 1986, a gente cruzou os bigodes, em londres… e a xeretinha chegou junto:

volta e meia, o triffids passa pelo roNca… lembrado pel’aTRIPA!

a banda australiana, na realidade, sempre foi o bonitão aqui acima – david mccomb (1962-1999)…

numa fotoca cujo negativo jamais foi ampliado.

portanto, essa é a primeira vez que é mostrada!

pode preparar o K7 para terça que vem, ok?

( :

negativos & positivos (1) [renato russo]…

desde o filme de ben stiller que estou grudado às fotografias captadas pela xeretinha.

não as digitais… mas negativos & positivos (slides) clicados séculos atrás.

deu uma sodade arretada das imagens, cheiros, sensações… fueda.

muitos negativos jamais foram ampliados… portanto, nunca foram vistos como deveriam.

não resisti à pressão e corri para casa de duduca, meu chapa, que tem um scanner.

levei quatro imagens que nunca viram a luz do dia.

entre elas, esta de renato russo, em sua casa (ipanema)… quando fui chamado, por ele, para fotografar a capa

do “the stonewall celebration concert”, seu primeiro disco solo e que está prestes

a completar – em março – vinte anos de lançado.

este slide jamais foi publicado…

reparou nos cds de james taylor e captain beefheart (“safe as milk”)?

é bom lembrar que renato, nesse disco, apresentou nick drake à nação brasileira.

( :

a volta…

marcelo “caipirinha” & family já estão no fresquinho de leeds.

no click da xeretinha, a leNda contendo o filhote tom para não mergulhar no chopex…

sairam daqui no dia 3… mas a volta pra casa foi casca por conta de turbulências sinistras…

mas nada que se compare ao calvário pré embarque.

já pode ir pensando “imagina na copa”.

segura:

“E quase que a gente perde o avião também. Saímos de Ipanema com tempo, mas pegamos engarrafamento na Lagoa, na Linha Vermelha, e também na entrada da Ilha do Governador. Mas o que atrapalhou mesmo foi ter que devolver o carro que a gente alugou enquanto estava aí. Não havia indicação em lugar nenhum sobre onde a gente tinha que ir devolver o carro. Duas vezes fomos parar em lugar errado, por indicações de gente do aeroporto ou de outras locadoras que dizia “pode ser ali”. As outras pessoas a quem perguntamos – gente do aeroporto nos estacionamentos, gente de outras locadoras – dizia: “Carrro da Thrifty? Ih, não faço a menor idéia”. Finalmente, fomos mandados pra um dos estacionamentos do aeroporto, onde na entrada ninguém sabia que era ali que a gente tinha que devolver o carro, e nos diziam “se entrar, vai ter que pagar o estacionamento”. A sorte foi que um policial sabia que era ali, e disse “é aqui sim, entra e estaciona na vaga pra deficiente físico”. Entramos… paramos o carro na vaga de deficientes… fomos ao guichê da companhia… onde não havia ninguém, só um bilhete de “volto já”. Como a gente já tava em cima da hora, deixei um bilhete dizendo “o carro tá na vaga do cadeirante” e me mandei pro check-in… sem deixar a chave do carro, que depois do check-in corri pra devolver.”

há luz…

ontem, fui encontrar o chapa igor e levei – como mimo de natal – os cds do nevilton e wado!

catei o 157, vazião, “refrigeradão”… ao passar pela roleta, o motora falou alguma coisa…

pensei que estivesse a papear com o trocador naquele dialeto típico deles.

na segunda intervenção do condutor, sem eu dar atenção, o trocador indicou que era comigo que ele estava se comunicando…

no que, prontamente, entrei no papo:

– ôpa, desculpe, não ouvi o que você disse

o motora:

– essa sua camiseta é porque você toca?

well, well, well… como eu já havia passado a roleta, tive que manter a conversa à distiancia…

mas meus olhos arregalaram e quase pulei de volta…

– hahaha… não toco não é porque eu gosto dele mesmo

o motora:

– muito bacana a camiseta. tenho vários discos de charlie parker, john coltrane…

sério, nesse momento, meus zôio começaram a fazer blublu, forte… a voz entalou e só consegui balbuciar…

– legal

durante o trajeto mergulhei fundo nas nossas velhas idéias de rádio, educação, Música & similares…

e matutei como eu poderia deixar esse encontro tão especial marcado, talvez, forévis pra nós dois.

quando chegou o ponto para descer, disse pra ele:

– abre a porta aí da frente que vou te dar uma parada

desci, entrei pela porta da frente, cumprimentei a peça e:

– como é seu nome?

– paulo (afrodescendente, uns 30 anos)… você trabalha com música?

– sim, faço rádio entre outros biscates. que bacana você gostar desse tipo de música. fica com esse cd do wado.

não tem a ver com jazz mas você vai gostar

– muito obrigado mesmo. como é seu nome?

e o igor acabou faturando só o disco do nevilton!

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chapa quente…

acho que estou começando a entender a razão pela qual um monte de gente não vai mais às ruas!

ainda mais, nessa época do ano!

na boa, a chapa está muuuuito caliente.

prestenção na mais recente documentada pela xeretinha:

o descamisado estava com a cabeleira altíssima… manguaça até o talo do hipotálamo…

se jogava na esquina, encarava os carros…

mandava o tráfego seguir outra rota… ali, era ele. ponto!

aliás, ele enfrentava todo mundo!

o garçom fez de tudo para o fortão não ser atropelado… acabou desistindo da empreitada.

tudo isso às 16h com 35 graus na moleira!

mamãe, o que nos aguarda na cidade de são sebastião?

e o delegado de copacabana que foi exonerado porque foi incapaz de fazer, decentemente, a devolução de documentos perdidos no reveillon?

hein?

pois então, onde foi que ele acertou, na carreira, como policial?

cacilds!