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chorinho?

um dos ótimos programas na cidade de são sebastião é conhecer o botto bar!

inaugurado esse ano, na praça da bandeira, o estabelecimento vai contra todos as modinhas xarope que

determinam o entretenimento carioca.

detalhes tipo: não tem televisão, enche mas não lota (fica gente de fora), só toca música boa (pra gente, claro), a oferta de cervejas (na pressão, não tem garrafa) importadas e nacionais é avassaladora, o banheiro é impecável, abre cedo e fecha cedo (para os padrões da cidade), ar condicionado climão petrópolis (no inverno), não tem tiração de onda, é frequentado por shogun… e preços razoáveis para a qualidade do serviço!

semana passada, juntamos uma tchurma e partimos para o reconhecimento do terreno…

 logo no dia em que a casa mergulha fundo no blues…

jam session pesada com a cozinha do blues etíicos (claudio “bass” bedran & pedro “drums” strasser) +

otavio rocha (MEGA guitarra do blues etílicos) recebendo big gilson (big allanbik)!!!

desorientação total… de toda terça feira… com a cozinha do BE + convidados!

soubemos que, na quinta, haveria tributo a the clash, sex pistols & ramones!

ao deixarmos o recinto, um frequentador – depois de umas doze cervejas e uns dez jack daniels – indagou ao barman:

– pode dar um chorinho?

e o funcionário proferiu a mais certeira resposta que se tem notícia na redondeza:

– chorinho é na lapa… aqui é blues & rock

( :

ponte preta 0 X 0 bahia

fui dar uma conferida no placar do jogo, ainda agora (às 22:10)…

afinal, o vasquinho disputa coipo a coipo as últimas posições…

e esbarro com o comentário do caboclo:

“Eu sou baiano mais morro em são Paulo e sei que meu bahia vai ganha aqui hoje”

quer dizer… morrendo!

) :

perguntinhas (clima demmy morales! lembra?)…

– além do brasil, onde mais existe o abominável “dia MUNDIAL do rock” (ARGH!)?

– você sabe os preços dos ingressos para o brasileirão, na arena maracanã?

– já ouviu o disco “more light” do primal scream?

– tá ligado que hoje é niver de roger mcguinn (the byrds)?

– que tal o gestor/curador do maracanã querer nivelar o comportamento dos torcedores da arena com os frequentadores do torneio de wimbledon?

(durante o dia, outras perguntinhas poderão ser anexadas à lista, ok?)

( :

confirmando, de novo, o falecimento…

logo ali abaixo estão algumas considerações de como o novo frequentador da arena terá de se comportar.

não vou entrar no mérito dessa muquiranice… mas vou adiantar a pauta que, em breve, estará nas manchetes policiais.

é o seguinte:

sob a gerência (ou sei lá qual é o nome) do fluminense, a arena passará por uma série de outras modificações.

ok, tudo bem… afinal o flu estará à frente do finado maraca.

acontece que, pelo andar da carrocinha, neguinho vai implantar uma das maiores violências que se tem notícia:

– a localização, definitiva, da torcida do fluminense à direita da tribuna e a mudança de seu acesso à arena!

ou seja, vão modificar um hábito que vigora há mais de cinquenta anos!

não sei os motivos para tal mudança… mas como quem inventou essa estória jamais frequentou um estádio de futebol como a maioria dos torcedores… a cagada está feita!

veja bem, por exemplo, o que acontecerá num vasco X fluminense futuro:

a torcida do flu vem, esmagadoramente, da zona sul carioca… tendo acesso à arquibancada pela entrada mais próxima de sua chegada: a rampa do bellini. certo?

90% da torcida do vasco chegam da zona norte da cidade, via tijuca/vila isabel, desembocando na UERJ…

e acessando o estádio pela rampa de mesmo nome.

traduzindo, as torcidas de flu & vasco nunca se cruzam… em grande número!

cada uma no seu quadrado.

com a mudança prevista, as duas torcidas (majoritariamente) terão que se enfrentar!

as duas, praticamente, atravessarão toda a extensão da arena até suas respectivas entradas!

alguém se responsabilizará pelos danos que acontecerão?

hein?

segura parte da bula…

Guto Seabra / extra,globo.com

O Consórcio Maracanã S/A prepara medidas antiviolência no estádio para os jogos do Campeonato Brasileiro. Além de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), baseado em segurança, conforto e acessibilidade, o concessionário implantará grades para separar os setores da arquibancada, vetará a entrada de bandeiras com bambus, os instrumentos musicais e trabalhará, junto aos clubes, a mudança de hábitos entre as torcidas organizadas para que não assistam, por exemplo, às partidas de pé e sem camisa.

– Vamos conversar com os clubes para para a mudança de hábitos. Me refiro a bambus, aos surdões, assistir aos jogos em pé… – disse João Borba, presidente do Consórcio. – O bambu não tem nem onde ficar.

No Consórcio, há quem defenda a instalação de vidros em vez das grades. Mas para a Copa do Mundo, a Fifa impede qualquer barreira e, assim, seria necessário toda a retirada do material. A grade seria removível, o que facilitaria. Para evitar confrontos no anel inferior, onde acontecia nos anos 80 e 90, serão colocadas grades mais resistentes.

Há a preocupação com a violência e a educação. O Consórcio arcará com as despesas do estádio. Caso haja depredação, o Maracanã S/A pagará, não repassando os custos para os clubes. Também administrador da Arena Fonte Nova, o consórcio já conviveu com isso em dois clássicos Bahia e Vitória. No primeiro, 200 cadeiras foram quebradas; no segundo, outras 43. Como medida, um anúncio foi colocado nos jornais com os torcedores filmados.

– Colocamos uma tarja no rosto, mas informamos no anúncio que a gente já sabia que era ela. Isso diminuiu – disse Borba.

Os Stewards serão mantidos como agentes educacionais. O Consórcio já fechou com o Fluminense por 35 anos e espera acordo com Flamengo e Botafogo em breve.

– Estamos perto disso. Cada clube tem a sua exigência, sua necessidade. E queremos ter todos – disse Borba.

O primeiro jogo com clubes do Rio será o clássico entre Fluminense e Vasco, no dia 21 de julho, pelo Campeonato Brasileiro.

spirit walker…

D+!

007 + django + pirata do caribe = the lone ranger!

fotografia alucicrazy, desempenhos uótemos, som cascudo, risadas… diversão!

talvez, poderia ter uns 20 minutinhos a menos… mas quem somos nós para ensinar padre a rezar missa!

e se o filme está tendo fraca bilheteria nos U.S.A, é mais um motivo para ele ser acima da média… procede?

por falar em som, jack white era para ter assinado a trilha sonora… mas não houve como afinar as datas dele com a produça do filme… mesmo assim, há algumas peças confeccionadas por ele que foram identificadas nos créditos finais.

por falar em créditos, como sempre, 99% da platéia vazaram tão logo eles começaram a aparecer na tela…

conclusão, os apressadinhos não viram a derradeira cena!

hoje, comentando sobre o filme, um chapa disse que o bonequinho do globo está dormindo diante “the lone ranger”…

mais um motivo para você não deixar de conferir!

resistindo…

tenho recomendado, freneticamente, a série aqui de cima.

três capítulos já foram ao ar: record store day, sister ray (londres) e jumbo records (leeds)… faltam dez!

para quem acompanha o roNca, o nome jumbo é mais trivial que the clash ou jorge ben.

afinal, através da loja e de marcelo “caipirinha” o roNca roNca vem, há anos, mostrando a fina flor da música internacional.

só para lembrar, foi com esta tabelinha que o programa exibiu os primeiros compactos de strokes, white stripes & arctic monkeys!

e, claro, tanto hunter (proprietário da jumbo) quanto marcelo marcaram presença em “minha loja de discos“!

todas as edições do documentário são repletas de entrevistas muito bacanas com músicos, clientes, donos & cia ltda!

imperdível!

os programas originais sobem às segunas feiras / 19h… com várias reprises!

segura o hunter, psicodelicamente xeretado (e bem vestido), na feira dos nordestinos (rio), ano passado…

( :

B

UFA, aleluia… finalmente, bernardão voltou ao roNca roNca!

que sodade!

bnegão – mesmo ameaçado por marcelo callado – é o maior frequentador do programa.

já foi com os seletores, com a tchurma do nublu, com kassin e ed motta & solo (várias vezes)… soltinho!

no programa saideira na Oi FM (dial), em dezembro2011, ele ligou dizendo:

– caraca, não posso ficar longe dessa edição. tô chegando!

tudo isso, sem contar inúmeras participações na festa roNca.

enfim, bernardão é um queridíssimo amigo que consegui fazer aos longo dos meus trinta anos na pista!

a gentileza dele – e TOTAL comprometimento com aTRIPA – deixam meus zôio de blublu… forte!

bernardão = leNda

segura “janeliNha & bula”…

tony allen, abayomy & bnegão – “meus filhos” (12″)

andré sampaio – “juízo final”

gabriel muzak – “brincadê”

miles davis – “one phone call”

macau & luiz melodia – “dois tipos”

linton kwesi johnson – “reggae sounds”

the beat – “mirror in the bathroom”

tony allen, abayomy & bnegão – “meus filhos” (afrobeat rework / 12″)

maga bo, rosângela macedo & yuka – “no balanço da canoa”

erasmo carlos – “maria joana”

bnegão & os seletores de frequência – “vamo!”

(xeretada na abertura do teste de prensagem do álbum “sintoniza lá”)

bnegão & os seletores de frequência – “alteração”

baiana system – “amendoim pé de mel”

tropikillaz – “mambo”

digital ameríndio – “lombroso”

metá metá – “man feriman”

bnegão & os seletores de frequência – “essa é pra tocar no baile”

 

pânico!

estou captando a aproximação de um terrível – e desconhecido – sentimento.

pavor, cagaço… sei lá, tudo isso mixado… péssimo!

algo que jamais pensei experimentar… viver!

mamãe, socorro… é o fim do mundo!

mamãe… estou com medo de sentir sodade dele…

HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEELP!

) :

(o sentimento tem que parar!!!)

aTRIPA caminhando…

“Hey, Mauval
Salve Salve!

Sábado de sol, o plano foi subir a Pedra do SiNo, o pico mais alto da Serra dos Orgãos. Subi com a turma. Foram 5hs de caminhada até chegar no pico do cume da moNtanha! 2.275 metros de altitude, meu amigo!
E é de lá que segue o registro do maNtinho, Maurição!

E pensando bem, Dallas tá logo ali embaixo.

GraNde abraço,”

Nathalie
DC

+

“Sou seu seguidor desde quando não existia seguidores, manja essa Mauricio?
Tdos os dias faço minha caminhada no parque de madureira, ouvindo o programa que agora baixo no site e salvo no celular .
Ainda tenho seus programas em fita k7.
Desde do tempo do ronca tripa,agora meus filhos um de 15 e a moça de 18 ja curtem o programa e assim o que e bom vai sobreviver por muitos anos.
Abraços”
Gonçalo (Rj)
Obs : Tenho 52 ,30 anos seguindo o Mauricio nas ondas sonoras do Radio agora virtual.

diz aí, geNeton…

Relato de uma testemunha acidental de um tumulto nas ruas do Leblon: o Dr. GL entra em cena num fim da noite de quinta-feira

 

sex, 05/07/13
por Geneton Moraes Neto
categoria Entrevistas
DOSSIÊ GERAL (o blog das confissões) / G1

Fazia trinta e seis anos que eu não via, pessoalmente, o Dr. GL : o Gás Lacrimogêneo. Aconteceu hoje, no Rio de Janeiro.

Boa noite, Dr. GL. Prazer. Sou aquele estudante que conheceu o senhor no Recife, faz tempo. O senhor não se lembra, claro. Mas como eu iria esquecer ?

(a primeira vez, como eu ia dizendo antes de ser interrompido pelos cumprimentos de praxe, aconteceu no Recife, nos idos de 1977. Eu tinha meus vinte, vinte e um anos. Estudava Jornalismo na Universidade Católica. Uma manifestação que contaria com a presença de três senadores da oposição ao regime militar – Marcos Freire, Paulo Brossard e Teotônio Vilela- tinha sido proibida. O governo impediu os senadores de falar. A manifestação estava vetada . Não poderia ser feita nem na rua nem em recinto fechado. Ainda assim, os senadores compareceram à frustrada manifestação. Tiveram de ir embora – de táxi – sob aplausos e gritos de apoio de quem tinha ido ali para ouví-los. Eu me lembro de ter visto o triunvirato de senadores entrando no carro – na rua do Hospício, no centro do Recife. Ah, o nome daquela rua: Hospício! O boato corria solto: a cavalaria viria dispersar os manifestantes. Dito e feito. Assim que os senadores saíram, os cavalos chegaram. Tumulto. Correria. Gás lacrimogêneo. Prisões. Givaldo – por coincidência, o dono de uma livraria especializada em livros “subversivos” – foi arrastado pelos cabelos até o carro da polícia. Ali, o Dr. GL batizou minhas retinas juvenis).

Hoje, estava conversando sobre política, Macalé, Sérgio Sampaio e Copa de 50 (!!) numa calçada do Leblon com um amigo que encontrei por acaso – Maurício Valladares – sim, aquele que faz o antenadíssimo programa Ronca Ronca nas ondas dos rádios e internets do planeta. Ali, éramos – também – testemunhas do protesto que se armava nas proximidades da casa do governador. De repente, o velho filme rodou de novo, sob outras circunstâncias e em outros tempos: tumulto. Correria. Gás. Lá vem o Dr.GL ! Crianças, correi!

A bem da verdade, não deu para ver como tudo começou. Mas uma chuva de bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo foi lançada sobre os manifestantes. A polícia avançou. Quem estava ali correu. Quando estava na avenida Delfim Moreira, olhei para trás: não fosse pela truculência, a cena era até bonita. A polícia tinha apagado as luzes da avenida. O rastro deixado pelas bombas produzia garranchos brancos no ar, perto da praia escura. Se fosse Reveillon, ia ter gente aplaudindo. Não era Reveillon. Teve gente correndo.

O som das explosões deve ter acordado quem paga o IPTU mais caro do Cone Sul da América. O tempo fecha: lá vem a Tropa de Choque. Um helicóptero flutua lá em cima, às escuras, estranhamente estacionado no céu. Parece não se mover. Não emite qualquer sinal luminoso. Só o barulho do motor. Pego o telefone. Aviso à redação da Globonews que o protesto acaba de se transformar numa bela confusão. “Por sorte”, meu combalido celular consegue captar, ao vivo, nos últimos minutos do Jornal das Dez, o som das explosões.

Em meio ao tumulto, recolho no chão uma bomba, já disparada. Marca: Condor. “Tecnologias não-letais”. “GL- 203/L.Carga múltipla lacrimogênea”.”Indústria brasileira”.”Atenção: oferece perigo se utilizado após o prazo de validade”. Tento decifrar a data de validade. Não consigo enxergá-la. Os números estão gastos. O desenho de uma bandeira brasileira completa o envólucro da bomba. A pequena bandeira é azul, como todas as outras inscrições. Parece uma daquelas ironias involuntárias: tudo azul com o Dr.GL. Guardo a “relíquia” comigo. Meu filho Daniel também recolhe no asfalto uma lembrança do Dr. GL, por pura curiosidade.

Impressão desta testemunha acidental : a reação da polícia parece ter sido desproporcional a qualquer eventual provocação que tenha acontecido. Nem eram tantos os manifestantes. Resultado : por alguns minutos, a avenida Delfim Moreira parecia o que, por esses dias, se chama de “praça de guerra”.

Dr. GL, o senhor não precisava ter saído da caverna esta noite. Estava tudo azul, até que o senhor resolveu entrar em cena. E aí a Delfim Moreira virou rua do Hospício.

Ah, Dr. GL….Quando é que o senhor vai tomar jeito ?


http://g1.globo.com/platb/geneton/2013/07/05/relato-de-uma-testemunha-acidental-de-um-tumulto-nas-ruas-do-leblon-o-dr-gl-entra-em-cena-num-fim-da-noite-de-quinta-feira/