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lendódromo…

terça feira, cruzei bigodes com a dupla aqui de cima!

sim, lendas… monumentos da modernidade, artesãos do urderground (nada a ver com metrô, ok?), empreendedores sagazes, peças cultuadas pela mídia… enfim, duas lanternas na escuridão! sério!

pois bem, deixei o pardieiro bastante preocupado… com eles!

comigo, com você… com “nózes”, manja?

sou um otimista nato, a mão nem dói mais de tanto socar a ponta da faca…

mas “vaca de presépio”, pra mim, vira picanha rapidinho (sorry, morrissey!), manja?

é isso… esperei alguns dias para desfilar este momento p/b, aqui no tico… e escolhi a sexta feira, fim de semana adiante…

pronto… UFA, passou!

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MILtons…

que espetáculo a gente encontrar nas bancas de jornal a fina flor do cancioneiro brazuka… a bons preços e edições caprichadas!

as discografias de gil e milton estão fazendo a felicidade de muitos fissurados em sons… especiais!

cacilds, “expresso 2222”, “milagre dos peixes”, “clube da esquina”… e tantos outros monumentos!!!

semana passada, o carpinteiro veio aqui na maloca dar um jeito na mesa.

ela estava rachada ao meio desde aquele gol perdido por diego souza contra o curintcha, lembra?

não vou entrar em detalhes do “acidente”, tá?

enfim, jakinho (o carpenter… é os cornos de michael) ficou um tempão na função…

enquanto rolava no “3 em 1″…

que havia chegado, no dia, à banca da esquina… por 18 merréis!

tenho uma relação carnal com “minas” e com “geraes”… só eles, os discos, sabem o tamanho da encrenca!

o som comia solto e… jakinho martelava.

no segundo de tranquilidade, o cidadão perguntou:

– “maurição, isso é música clássica?”

na hora, eu estava prestes a engolir um tasco de pão…

e o ato foi interrompido por uma força interior que fez o objeto (o pão) voar longe! sério!

refeito do fenômeno, respondi:

– “para os padrões atuais, é quase música clássica, hahaha… mas, na época, 1975, era música popular, dessas de tocar no rádio AM”

pronto, a mesa está prontinha… aguardando um novo descarrego!

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moe!

estava eu ouvindo este disco…

quando uma revelação caiu no meu colo:

– se não fosse moe tucker, não haveria a cena indie!

ok, a palavra/expressão “indie”, atualmente, vale tanto quanto um cuspe embrulhado… mas já teve sua relevância.

tipo “roqueiro”, manja?

já chamou alguém assim?

e pagodeiro?

vai lá… tenta!

hahaha…

enfim,  se moe não tivesse passado pela formação original – a que vingou, ok? – do V.U, em 1966, nada faria sentido… ou melhor, nada teria acontecido no “indieanismo”!

Ela é o “ground zero” da bagaça… nela estão concentrados todos os fundamentos, TODOS, do universo indie.

pode olhar, pode ouvir, pode ler… MOE criou a coisa…

alguma dúvida?

tá bão, se não foi Ela… quem foi?

eu aposto em moe tucker como a grande sacerdotisa “indie”!

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loNdon2012…

sim, estivemos lá na academia londrina… em pele, osso e óculos de bernardão Bnegão! hahaha!

passei batidaço pelos jogos… nem sei ao certo a razão… mas passei longe!

vi a jamaica com bolt, uns 15 minutos da final contra o méxico… até teria visto mais… mas cruzei com momo e wado, por acaso, na padaria, bem na hora da pelada… no que neguinho disse que o méxico havia metido o primeiro gol antes do primeiro minuto, aí e que ficamos a papear… foi bem melhor!

ontem, colei na TV por duas razões – bernardão & the who!

logo de cara, o momento brasileiro começou me ganhando… renato “sorriso” mostrou ao mundo que o mais bacana na cidade maravilhosa, em 2016, sairá das ruas… e vamos combinar, sempre foi. BINGO!

marisa/villa-lobos/simonal/mautner/bernardão/jacobina (todos cariocas) + seu jorge (são gonça) + gil (salvador) embalaram o som da próxima olimpíada.

não sei se foi proposital mas o pacote soou muito mais brasileiro que carioca… captou?

BINGO, de novo!

“maracatú atômico” é clássico desde seu nascimento… passou por várias interpretações até chegar ao recife! CHICO é deus!

cacilds, recebi trocentos emails “indignados” com a inclusão da “música nordestina” na festa do rio2016!

putz… como assim, bial? onde nós estamos? hein?

“aquele abraço” – tirando a citação do tricolor aos “listradinhos”, hahaha – é uma das cinco músicas brasileiras mais poderosas, há 500 anos!

“nem vem que não tem” é a síntese do “jeitinho brazuka”, cria de um carioca… que muitos pensam ser paulista! simonal, eterno!

não preciso relembrar que a “cara” do carioca villa tem 100% do formato de nosso mapa, procede?

enfim… a “pureza carioca” (ARGH!) foi – acertadamente – deixada de lado!

a academia de ginástica, em 2016, será no rio de janeiro… ou melhor, no brasil!

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macao (2)…

ontem, por volta das 19h, ouvi o berro:

– “e aí, maurição… tô com uma parada boa pra você”!

cacilds, movimento frenético na main road, gente pra meirelles… e uma comunicação dessas! maior sujeira!

enfim, no que percebi a crionça a tragedia ficou ainda pior… putz, era o traficante!

tentei dar uma disfarçada… mas o caboclo se aproximou gritando ainda mais alto:

– “vascão, finalmente, consegui a paradinha que você procurava há um tempão”

– “êita… já sei que você vai me meter a faca”

– “pô, mas é de primeira qualidade”

– “anda desembucha”

– “o compacto do macalé, de 1970, quatro músicas, acompanhado pelo soma, zé rodrix, naná vascãocelos, alirio lima… em ótimo estado”

– “caraca, trafica… você conseguiu essa pepita?”

– “hahaha… não disse que você ia curtir?”

– “ok… e a negociação?”

– “ih, maurição… esse Ep deu trabalho viu…”

– “ihhhhhhhhhhhhhh… anda”

– “então, tá. vou quebrar essa pra você. me arruma o DVD da decisão da mercosul de 2000 que a parada é sua”

PQParille… em dez minutos o trafica estava com a virada que demos em cima do palmeiras!

e eu…

certamente, este compacto é uma das maiores raridades que (não) existem por aí!

bem melhor que ser raro ou não… é ele espelhar um dos momentos mais “cabeleira alta” da MPB.

afinal, estas quatro gravações juntam macalé ao SOMA… uma LENDA do rock brazuka…

que nesta formação, contava com alirio lima… que, anos depois, fez parte do weather report (sim, com jaco+wayne&cia!!!)

e mais: é o primeiro registro fonográfico do macao!!!

prestenção do texto do site senhorf.com.br…

Soma, mistério e raros registros na história do rock brasileiro
O grupo Soma é um dos maiores mistérios da história do rock brasileiro. Além da lenda, pouco se conhece da banda que teve o cantor Ritchie entre seus integrantes. Em disco, até pouco tempo, a única música conhecida era ‘P. F.’, do disco coletivo ‘O Banquete dos Mendigos’, gravado ao vivo, em 1974.A história da banda, na verdade, começa na Espanha, mais exatamente em Madri, no Clube Miramar, por volta de 1963/64. Ali, na onda dos Beatles, tocava um grupo chamado Los Finks, que tinha no baixo o americano Bruce Henry. Na época, Bruce era amigo de Fernando Arbex, que começou tocando rock instrumental com Los Pekenikes e depois formou o famoso Los Brincos, o melhor grupo espanhol dos anos sessenta.Dois anos depois, Bruce estava no Rio de Janeiro, estudando no Colégio Americano. Na escola, conheceu Rick Strickland Jr, outro americano, com quem formou o grupo The Out Casts. Junto com Bruce (baixo e voz) e Rick (guitarra e voz), estavam Chico Azevedo (bateria) e Gee Bee – assim está creditado no disco – (também guitarra).Com idades em torno de 16 anos e visual psicodélico, que incluia roupas coloridas, show de luzes e bateria fluorescente, The Out Casts fez um certo sucesso na cena carioca de garagem. O grupo apresentava-se em clubes como Boliche 300 e Paissandu e também na televisão. Em 1967, abriram show para Roberto Carlos, no pavilhão do São Cristóvão, no Rio de Janeiro.Totalmente obscuro, o grupo gravou um álbum chamado ‘My Generation’, em 1967. No repertório, composições originais e covers para clássicos dos The Who, The Rolling Stones e Bob Dylan, entre outros. O disco foi lançado pelo desconhecido selo ELPA, que vinha a ser uma espécie de tentativa do Elenco – de Aloysio de Oliveira, especializado em bossa nova – de criar um braço pop. Além do álbum, ainda foi lançado um compacto com ‘My Generation’ (The Who), que abre o LP.

O grupo acabou em 1968, deixando um segundo disco gravado, mas que nunca foi editado, devido a falência do selo. Um ano após, Bruce Henry já havia formado o grupo Soma, enquanto Chico Azevedo passou a tocar com Gilberto Gil e outros músicos e Rick Strickland Jr. abandonou a música.

Soma, estréia em 1969

Ao contrário do que muita gente pensa, o Soma, portanto, não começou em meados dos anos setenta. O grupo nasceu em 1969, formado por Bruce Henry (baixo e voz), mais Jaime Shields (guitarra e voz), Alírio Lima (bateria) e, ainda, Ricardo Peixoto (guitarra), que depois tocou com Flora Purim e Airton Moreira.

Como trio, o grupo gravou quatro músicas para a coletânea ‘Barbarella’ (nada a ver com o filme), lançada pelo selo (nacional) Red Bird Records, em 1971. Sem sucesso, e com o clima ditatorial adverso, o grupo deu um tempo, com seus integrantes dispersando-se pelo mundo.

Em 1974, o grupo reorganizou-se, já com a presença do vocalista e flautista Richard Court (Ritchie), recém chegado da Inglaterra, de onde veio à convite de Rita Lee. Com Bruce, Shields, Alírio e Ritchie participa de espetáculos no Rio de Janeiro, especialmente do show/disco coletivo ‘Banquete dos Mendigos’, produzido por Jards Macalé, em comemoração aos 25 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Na mesma época, Bruce, Jaime e Alírio, gravaram uma das maiores raridades da discografia nacional, a trilha sonora de ‘Mailbag Blues’, um filme sobre Ronald Biggs, então vivendo no Rio de Janeiro, que acabou não rolando – mas terminou reeditado recentemente, por um selo inglês.

Segundo o próprio Bruce, o nome ‘Mailbag Blues’ referia-se as cantorias dos presos de “Sua Majestade” enquanto costuravam sacos de correio, nas cadeias da Inglaterra. Além dos três músicos do Soma, participaram do projeto o saxofonista Nivaldo Ornellas e o tecladista Guilherme Vaz, que depois escreveu a premiada trilha sonora do filme ‘Rainha Diaba’.

A fita, inicialmente bancada pelo próprio Ronald Biggs, depois de várias tentativas de edição, tanto na Inglaterra quanto nos Estados Unidos, se perdeu nos escaninhos do tempo. Segundo Bruce, a negativa vinha sempre acompanhada da justificativa de que não seria “ético” lançar um material envolvendo a controvertida figura de Biggs.

Argumento hipócrita, derrubado logo após pelos conterrâneos Sex Pistols, que gravaram, posaram para fotos e elegeram um de seus ídolos o assaltante do trem pagador. Anos mais tarde, Bruce Henry ganhou de presente, do proprietário do estúdio, o master original das gravações.

Em meados dos anos setenta, com participação do pianista Tomas Improta, a banda passou a realizar shows com influência mais jazística, até terminar já quase no final da década. Bruce Henry foi o único do grupo a se manter ativo no meio musical, com participação em gravações dos principais músicos brasileiros e vários álbuns solos editados. (Fernando Rosa)

Discografia

The Out Casts – My Generation (LP, 1967)
The Out Casts – My Generation (CPT, 1967)
Soma – Barbarella (LP, 1971, participação com as músicas ‘Potato Fields’, ‘Fragments’, ‘Treasures’, ‘Where’)
Soma – O Banquete dos Mendigos (LP, 1974, participação com a música: P.F.)

 

 

number1…

escrever sobre ron carter é detalhar o óbvio a respeito do principal baixista no planeta:

maestria, classe, simpatia, virtuosismo, precisão, simplicidade… Gênio!

a banda segue a vibe “exigida” por Ele… fazendo da apresentação um show de talento, alegria, companheirismo…

e improviso com “precisão cirúrgica”!

tão arrebatador quanto foi conhecer o novo imperator / espaço cultural joão nogueira!

muito muito muito bacana… som, visibilidade, entra & sai… D+!

tomara que o local vá adiante, principalmente, como alternativa para a tchurma da ZN!

amém!

claro, aTRIPA marcou território:

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macao

este míssil, nascido em 1972, acaba de ser lançado em vinil pela polysom… inclusive, com o raro encarte!

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sim, sou taradão por ele… um artefato espetacular – vibe, capa, tudo no lugar certo, enxuto, lanny gordin barbarizando, macalé explodindo talento, som… caramba! 10, nota 10… 1000, nota 1000!

é uma lástima este disco não ser conhecido como deveria… creio que houve apenas uma edição em cd e o vinil virou raridade, há tempos!

talvez, esta seja uma das razões para ele não figurar na lista dos 100 principais discos da música brasileira, publicada na revista rolling stone, em outubro de 2007!

afinal, ela é o reflexo do tempo em que foi gerada… claro!

cheguei a comentar isto no roNca roNca… a lista coloca “acabou chorare” como o disco mais cascudo de todos os tempos.

reflexo da compreensão que o som (& tudo mais) dos novos baianos passou a ter nos últimos anos.

“acabou chorare” é uma obra prima… mas jamais seria considerado O disco da MPB, por exemplo, em 1988!

das 100 pepitas, 70 são inquestionáveis… e sobra uma gordurinha pros “duvidosos”… que, amanhã, podem ser os titulares!

esta é a graça da bagaça!

caindo em 2012… com o lançamento deste vinil, documentário sobre macalé, músicas do disco sendo regravadas, aproximação de macao com a nova geração e, sobretudo, o entendimento do álbum & seus periféricos… HOJE, “jards macalé” estaria incluído entre as 20 mais importantes criações da música auriverde em qualquer lista, sem nenhuma dúvida!

e a “amnésia” desceria pelo ralo!

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por falar na rolling stone, encontrei esta edição de 1972…

que me levou a considerar, ainda mais, as opiniões que recebo – diariamente – de pessoas que não têm achado caminho para se “desorientar” sonoramente… e, pelamordedeus, não ache que estou legislando em causa própria… esta ladainha é mais antiga que a roda!

o fato é que a rolling stone, número 27 (outubro/1972) abriu espaço, em layout de página dupla (capa hermeto pascoal), para o primeiro disco de macalé… a mesma revista, em 2007, não incluiu o mesmo disco entre os 100 mais importantes da MPB!

ok, já passamos pelas trocentas razões da ausência, “uma coisa é uma coisa / outra coisa é outra coisa” mas…

está faltando apostar certo… nos artistas certos?

(cacilds, já fui várias vezes na rolling stone para conferir se ele não está no top 100)

(ah, as mãozinhas ali embaixo são de caetano, o aniversariante de ontem!)

blue

Divulgação

Tocou com Raul

Guitarrista brasileiro Celso Blues Boy morre aos 56 anos

por conta deste jeitinho como a subida de celsão foi noticiada, ontem, no UOL, recebi uma casa de marimbondo africano (venenoso) de um amigo jornalista.

o cidadão – pede para ficar na moita – é assinante do UOL e diz que vai cancelar a assinatura, ainda essa semana.

diz ele que não aguenta mais tantas news de “famosos”, gretchens, satos, fofocalha de raí, intrigas, novela… & o diaboA4.

“o UOL está prestes a virar um site de TV”, garante a peça!

segundo ele, a notícia sobre o celso blues boy é um equívoco absoluto…

“tocou com raul” – qual a relevância deste detalhe pro fato da morte de celso? indaga o amigo jornalista

“guitarrista brasileiro celso blues boy…” – para quem o UOL acha que está informando? como brasileiro? questiona o amigo jornalista

enfim, o caboclo está injuriadão… e já reforçou a idéia que o planeta está sob as rédeas dos “estagiários”…

de alma!

triste!!!

B.B

“Pois é Maurício,

Esta notícia também me pegou de surpresa e me deixou muito triste.

Tinha uma relação especial com o Celso Blues Boy. Além de ter ouvido muito suas músicas, principalmente na Rádio Fluminense, eu fotografei a lendária apresentação de B.B.King no Brasil, quando Celso BB foi chamado ao palco e mal conseguiu tocar, de tamanha emoção.

Este foi meu primeiro trabalho profissional como fotógrafo e foi muito emocionante estar diante de dois caras que eu admirava muito.

Seguem umas imagens em anexo.

01 – Celso Blues Boy e as locutoras da Rádio Fluminense, Mylena Ciribelli e Verônica Dobal durante entrevista coletiva para promoção de show do “Rei do Blues” no Brasil. 09.07.86


02 – Celso Blues Boy e B.B.King durante entrevista coletiva para promoção de show do “Rei do Blues” no Brasil.09.07.86

03 – Durante o show, B.B.King, chama Celso Blues Boy no palco e empresta a lendária “Lucille” 12.07.86

Abs,”

Cicero

meu deus!

no que deixei o pé-sujo, pós cafezinho… trombei com um caboclo, violentamente!

no que olhei para me desculpar… mamãe, acredite se quiser… era RON CARTER!

eu juro pelo estádio de são januário… sério!

se for mentira, que são jujuba desabe… AGORA!

são 17h!

enfim, tomei um susto da porra… e, claro, batemos um papinho… contei a História da minha mão com ele (lembra que preferi deixá-la na moita, ali embaixo, né?)!!! Ele quase se urinou de tanto rir… e terminou o encontro com um empolgado:

– “see you on wednesday”

fiquei desconectadão da realidade, sofri por não estar com a xeretinha…PQParille!

em seguida – em seguida mermo -chegaram trocentas mensagens no celula… o aparelhinho tremia mais que eu!

no que conferi, toda a torcida do vasco informava: “morre celso blues boy”!

PQParille… como assim, bial?

que porra é essa, caralho!

eu não aguento passar do quente pro frio assim, sem intervalo… da alegria absoluta para a tristeza profunda!

só me restou sentar no meio fio… e chorar todas as sensções/emoções/lembranças que passaram pela minha caixola em tão poucos minutos!!!

enquanto o anotador do ponto do bicho fazia paredinha para ocultar meu “estado”, senti uma mão no ombro:

– “porra, risadinha… você me descobriu aqui?”

– “maurição, quando eu soube do celsão tratei de te catar”

– “buáááááááá…”

– “putz, que merda, maurição”

– “porra, risada… acabei de encontrar o ron carter, estava felizão… e agora, chega a notícia da subida do celso”

– “pô, vamos lá pra casa ouvir os dois a noite inteira, blues boy e ron carter… bora?”

– “tá bom… me encontra lá na maloca que vou pegar uns discos deles”

– “mas traz a xereta… quero uma foto com ron”

muito triste a subida de celso blues boy!

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tive o prazer de fotografar seu Lp de estréia… e de acompanhar a tabelinha feita com a flu fm!

estivemos juntos, exatamente, em agosto do ano passado… na festa pelo niver de nossa outra paixão…

onde fiz estas fotos!

celso morava, há muitos anos, em joinville (SC)… mas volta e meia estava no rio de janeiro.

tocou no circo voador mês passado… e voltaria à lapa na comemoração pelos 30 anos do circo.

enfim, triste… muito triste… só nos resta lembrar dele, assim…

“aumenta que isso aí é rock’n’roll”

R.I.P

trafficando…

manja?

discão… discaço!

recentemente, steve winwood (um dos fundadores do traffic) passou aqui pelo tico… a bordo do spencer davis group, lembra?

pois, estava eu – ainda agora, são 17h – matando a sodade de “soot out at the fantasy factory”… imaginando a cozinha (roger hawkins, bateria & david hood, baixo) do estúdio muscle shoals (no alabama / USA) deitando os cabelos junto a winwood, wood & capaldi… e mesmo com este peso do groove americano, sonhei com a possibilidade do disco ter sido gravado na jamaica… afinal, o míssil pertence ao selo island, de propriedade do jamaicano chris blackwell, o “inventor” de marley…

sem grandes esperanças, fui conferir a contracapa…

hahaha… BINGO!

dois dias antes dos 50 anos da jamaica “indie”!

seriam os anjos rastafaris?

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valentia no disco…

sim, na academia de ginástica londrina… ainda agora!

este é o luiz, CEO da vinyl land… responsável pela prensagem em “wax” de curumin (ali embaixo) e outros tantos!

no que chegou a fotoca, indaguei ao valente (sobrenome do caboclo):

– estavas prestigiando a prova arremesso de disco?

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