Arquivo da categoria: historinhas

é nós…

dia desses, cruzei com um chapa muito querido, professor/palestrante/poeta…

a crionça estava toda animada, pimpona… disse a peça:

– “maurição, acabei de assinar uma parada bem bacana, ali na esquina. vai lá…”

eu – “é mermo? qual o lance?”

– “ah, é pra gente evitar a construção de um shopping naquele terreno (apontando pra área)”

– “ahhhh, saquei, bacana. mas essa coisa para seguir adiante, tem que ter uma participação forte dos envolvidos, o povão”

– “é isso mesmo… sempre estarei nessas pendengas a nosso favor”

– ” o problema é que a gente há séculos vem se fodendo, né? o poder do dinheiro derruba qualquer manifestação. eu já meio que desisti dessas situações”

– “porra, maurição… temos que ter força de vontade. as redes sociais estão aí pra facilitar o processo”

– “é verdade… mas a gente segue se lascando. por exemplo, nesse lance que você acabou de assinar, em breve, eles vão te procurar pra marcar uma reunião… e aí, quantos vão aparecer? manja?”

– “ah, é verdade… eu mesmo, dei meu email errado. pô, vão querer me recrutar num sábado de praia ou num domingão com o mengão em campo… não dá, né?”

– “é”

relax!

será que o bradesco se interessa em comprar – por 8 mil doletas – este click que cliquei?

ué… eles não divulgam a tranquilidade dos clientes?

afinal, sairia mais em conta que montar toda a situação em estúdio… não?

( :

a vibe…

veja bem como são as coisas… e como o mundinho vai girando!

ali embaixo, lembrei o show do obina shok, em 1985, no parque lage (RJ)…

e de como a sensação de ter testemunhado algo muito especial… está viva até hoje!!!

pois bem, ainda agora (são 30 minutos de sábado), presenciei um desses momentos…

taí no bumbo… SILVA!

capixaba (victoria), lúcio souza passou pelo palco do Oi futuro ipanema impregnando, forte, os ouvidos presentes!

os últimos mêses têm sido definitivos para ele – apresentação no sonar paulistano, trabalho com o produtor inglês matt colton (james blake), contrato com gravadora, disco de estréia no forninho e… shows, para engrossar o caldo!

a internet está repleta de informações, imagens, músicas para baixar & o diabo A4… é só catar!

ano passado, quando começou o zumzumzum com o nome silva, cruzei com um cd dele na loja tracks (gávea/RJ)…

como eu estava na correria, não peguei… voltei à noite… e o disco tinha evaporado.

perguntei pela pepita… e ninguém sabia do que se tratava.

mas como assim, bial?

eu vi!

apurei… e soube que não existia mesmo!

bem depois, alguém buzinou na minha orelha que uma demo – CDR – havia sido enviada para mim…

só que o atravessador – meu amigão – brecou a entrega… até hoje! é mole?

enfim, concluí que alguém tinha deixado um desses CDRs na tracks… de bobeira, ali no meio dos cds “normais”, sacumé?

só pode ter sido deste jeitinho… hahaha!

voltando ao show…

o mais especial de tudo foi a possibilidade de ter visto o início… o comecinho de alguém que acabou de chegar…

pra ficar!

BEM-VINDO!

( :

pra botar a tampa, otaner – cascudo componente d’aTRIPA / www.lacumbuca.com – me passou o “presentinho” trazido de londres…

UAU!

( :

london’s calling…

http://www.youtube.com/watch?v=QcwiGIGMjSg&feature=related

ok, é impressão minha… mas não parece que a olimpíada na cidade candidata, aqui de cima, é algo assim meio… “sem graça”, “distante”, “sem importância”?

será toda esta “indiferença” por conta da não aliança com a vênus platinada?

afinal, a TV record é a dona da cocada olímpica!

claro, as outras pontas das organizações marinho estão lá.

ainda agora, vi – no sport TV – a apresentação do “busão do bonfá”… um double-deck londrino todo adaptado para estúdio de televisão… de condutor, estará nosso ex-colega de Oi fm, registrando momentos dos jogos… bacanão!

a atual lama (del rey?) internética , onde não sabemos quem é quem, reverbera o seguinte texto espetacular…

mas pode não ser do autor, normal:

Carta de Caymmi a Jorge Amado

Carta de Caymmi a Jorge Amado, que andava em Londres, e está numa exposição em homenagem ao centenário do escritor, no Museu da Língua Portuguesa.“Jorge meu irmão, são onze e trinta da manhã e terminei de compor uma linda canção para Yemanjá, pois, o reflexo do sol desenha seu manto em nosso mar, aqui na Pedra da Sereia. Quantas canções compus para Janaína, nem eu mesmo sei, é minha mãe, dela nasci. Talvez Stela saiba, ela sabe tudo, que mulher, duas iguais não existem, que foi que eu fiz de bom para merecê-la? Ela te manda um beijo, outro para Zélia e eu morro de saudade de vocês. Quando vierem, me tragam um pano africano para eu fazer uma túnica e ficar irresistível.Ontem saí com Carybé, fomos buscar Camafeu na Rampa do Mercado, andamos por aí trocando pernas, sentindo os cheiros, tantos, um perfume de vida ao sol, vendo as cores, só de azuis contamos mais de quinze e havia um ocre na parede de uma casa, nem te digo. Então ao voltar, pintei um quadro, tão bonito, irmão, de causar inveja a Graciano. De inveja, Carybé quase morreu e Jenner, imagine!, se fartou de elogiar, te juro. Um quadro simples: uma baiana, o tabuleiro com abarás e acarajés e gente em volta. Se eu tivesse tempo, ia ser pintor, ganhava uma fortuna. O que me falta é tempo para pintar, compor vou compondo devagar e sempre, tu sabes como é música com pressa é aquela droga que tem às pampas sobrando por aí. O tempo que tenho mal chega para viver: visitar Dona Menininha, saudar Xangô, conversar com Mirabeau, me aconselhar com Celestino sobre como investir o dinheiro que não tenho e nunca terei, graças a Deus, ouvir Carybé mentir, andar nas ruas, olhar o mar, não fazer nada e tantas outras obrigações que me ocupam o dia inteiro. Cadê tempo pra pintar?Quero te dizer uma coisa que já te disse uma vez, há mais de vinte anos quando te deu de viver na Europa e nunca mais voltavas: a Bahia está viva, ainda lá, cada dia mais bonita, o firmamento azul, esse mar tão verde e o povaréu. Por falar nisso, Stela de Oxóssi é a nova iyalorixá do Axé e, na festa da consagração, ikedes e iaôs, todos na roça perguntavam onde anda Obá Arolu que não veio ver sua irmã subir ao trono de rainha? Pois ontem, às quatro da tarde, um pouco mais ou menos, saí com Carybé e Camafeu a te procurar e não te encontrando, indagamos: que faz ele que não está aqui se aqui é seu lugar? A lua de Londres, já dizia um poeta lusitano que li numa antologia de meu tempo de menino, é merencória. A daqui é aquela lua. Por que foi ele para a Inglaterra? Não é inglês, nem nada, que faz em Londres? é o que ele é, nosso irmãozinho.

Sabes que vendi a casa da Pedra da Sereia? Pois vendi. Fizeram um edifício medonho bem em cima dela e anunciaram nos jornais: venha ser vizinho de Dorival Caymmi. Então fiquei retado e vendi a casa, comprei um apartamento na Pituba, vou ser vizinho de James e de João Ubaldo, daquelas duas ‘línguas viperinas, veja que irresponsabilidade a minha.

Mas hoje, antes de me mudar, fiz essa canção para Yemanjá que fala em peixe e em vento, em saveiro e no mestre do saveiro, no mar da Bahia. Nunca soube falar de outras coisas. Dessas e de mulher. Dora, Marina, Adalgisa, Anália, Rosa morena, como vais morena Rosa, quantas outras e todas, como sabes, são a minha Stela com quem um dia me casei te tendo de padrinho. A bênção, meu padrinho, Oxóssi te proteja nessas inglaterras, um beijo para Zélia, não esqueçam de trazer meu pano africano, volte logo, tua casa é aqui e eu sou teu irmão Caymmi”.

82.83.84.85_(8)…

lembra quando contei a História do obina shok com o rock alive, programa que liliane yusim & eu apresentávamos na flu fm?

pois é, catando um ingresso de vasco X são paulo (em 1985) acabei encontrando um envelope com a “certidão de nascimento” da banda… lá estavam: a DEMO (em rolo) com as músicas “la rumba”, “lambarene” e “rasta curl” + o release com todas as infos da rapeize + material de imprensa publicado em brasília!!!

coida de doido!

sente…

caramba, acho que foram raríssimas as vezes em que a banda teve seu nome escrito corretamente!

se um dia eu parar para fazer a lista com os meus 50 shows inesquecíveis, certamente, irei incluir a passagem do obina shok (tá certo? hahaha…) pelo parque lage (RJ), em 1985!

sabe a sensação de estar testmunhando algo muuuuuito especial?

pois é… foi o que rolou naquele dia!

volta e meia, na pastelaria, aparece alguém contando que esteve lá… com o obina!

( :

sonhando…

ok, o sol apareceu (quer dizer…), o vascão deu (como sempre) um toco no são paulo (em pleno morumbi)… mas faltava alguma coisa!

até que, depois de uma trip com 40 dias, pelo correio (é mole?), esta preciosidade aportou no rio de janeura…

( :

mais uma missão de mister hunter… direto de leeds (UK)!

PQParille, na boa, sou muito fissurex em kevin… e digo isto há séculos, certo?

gosto de tudo que já foi lançado por Ele… sério, tenho certeza que até ficaria feliz com a gravação do hino dos “listradinhos”… é vero!

neste cd, como diz o título, kevin interpreta dezenove canções em casa…  voz, viola & gaita! UAU!

quer saber mais? segura…

IDOL!

( :

 

que beleza de joão!

UAU!

( :

infelizmente, não tenho cruzado com Ele… afinal, parou de beber… e o botequim, verdadeiro, que frequentava- na base da água mineral – foi “ocupado” por um desses “botecos” mauriçolas (que, depois de uma reforma recente, se transformou num medonho festival de luzes & metais… pavoroso, MEGA horroroso, uma vergonha… e olha que fui apresentado ao original da rede, lá pelo final dos 80, por calbuque).

enfim, sempre que passava por joão ubaldo, eu dizia:

– “grande vascaíno”

Ele ria, todo pimpão… que figuraça… que Lenda!

a foto foi retirada do site do vasco… e clicada por bryan clem, ontem, na academia brasileira de letras!

( :

/ + /

pois é…

há uns doze anos, o the who teve algumas apresentações, fortemente, especuladas pros lados de cá…

que eu lembre, tipo, méxico, argentina, chile… e brasil ainda faltava bater o martelo!

o produtor brazuka tentou aquecer o assunto (THE WHO) convidando alguns “jornalistas entendidos” para conferir a banda, sei lá onde.

perguntinha do dia: alguém se interessou em visitar townshend & cia… para, depois, claro, dedicar espaço de seu veículo à cobertura?

hahaha (rindo de nervoso, pra não chorar)… respostinha: ninguém!

conclusão: diante do descaso da mídia auriverde – que seria fundamental para o show “vingar “- os shows no brasa desceram pelo ralo… e todas as outras datas sofreram com o efeito dominó, manja? de lascar a chapeleta!

lembra que, ontem coloquei pete townshend junto a tom, van, leonard e joni… né?

segura:

The Who Announce 36-Date ‘Quadrophenia’ Tour

‘We’ve been anxious to work together before we drop dead,’ says Pete Townshend

July 18, 2012 2:50 PM ET
www.rollingstone.com

The Who have announced they will embark on a 36-date Quadrophenia tour this fall, performing their 1973 rock opera in its entirety. The band’s first North American tour in four years will kick off on November 1st in Sunrise, Florida, and wrap on February 26th in Providence, Rhode Island.

The band last took Quadrophenia on the road in 1996 and 1997. “We’ve been anxious to work together before we drop dead,” Townshend said in a press conference with bandmate Roger Daltrey in London today. Added Daltrey, “I don’t know how many more years I’ll be able to sing this music.”

In a statement, Pete Townshend said,” I really love playing all of it. It’s a unique piece for me in that. Some Who music is nightmarish to perform live. Roger has some very tough songs to sing, and he must have preferences. But for me on guitar, everything falls under the fingers. It flows naturally, and I always feel proud of my achievement as the writer, that I put it all together and gave the band a third wind.”

Before heading out on tour, the band will be featured in the finale of the Olympics.  “We’ve recorded a piece of music which I think is a fabulous ending for the Olympics,” Daltrey said. “This country put some fabulous music into the world. It wasn’t really about the Who being a on a TV show. It’s about just making great music that is applicable to the end of that event, where you’ve had people who have given the last eight years of their lives to be there on that field doing their thing.”

The lineup for the Who’s upcoming tour includes Daltrey and Townshend backed by Zak Starkey (drums), Pino Palladino (bass), Simon Townshend (guitar/backing vocals) and Chris Stainton, Loren Gold and Frank Simes (keyboards).

At the press conference, Townshend updated fans on his upcoming memoir, due this fall – and made a dirty joke about his buddy Mick Jagger.

Tickets will go on sale via the Who’s official fan club 10 a.m. on July 20 and will go on sale to the public Friday July 25th.

Here are the upcoming tour dates:

11/1 Sunrise, FL – BankAtlantic Center
11/3 Orlando, FL – Amway Center
11/5 Duluth, GA – The Arena at Gwinnett Center
11/8 Greenville, SC – Bi-Lo Center
11/9 Greensboro, NC – Greensboro Coliseum
11/11 Pittsburgh, PA – CONSOL Energy Arena
11/13 Washington, DC – Verizon Center
11/14 Brooklyn, NY – Barclays Center
11/16 Boston, MA – TD Garden
11/20 Montreal, QC – Bell Centre (on sale 7/28)
11/23 Toronto, ON – Air Canada Centre
11/24 Detroit, MI – Joe Louis Arena
11/27 Minneapolis, MN – Target Center
11/29 Chicago, IL – Allstate Arena
12/2 Nashville, TN – Bridgestone Arena
12/5 New York, NY – Madison Square Garden
12/6 Newark, NJ – Prudential Center
12/8 Philadelphia, PA – Wells Fargo Center
12/9 Uncasville, CT – Mohegan Sun Arena

Leg Two:

1/28 Anaheim, CA – Honda Center
1/30 Los Angeles, CA – STAPLES Center
2/1 Oakland, CA – Oracle Arena
2/2 Reno, NV – Reno Events Center
2/5 San Diego, CA – Valley View Casino Center
2/6 Glendale, AZ – Jobing.com Arena
2/8 Las Vegas, NV – The Joint at Hard Rock Hotel & Casino
2/12 Denver, CO – Pepsi Center
2/14 Tulsa, OK – BOK Center
2/16 Louisville, KY – KFC Yum! Arena
2/17 Columbus, OH – Schottenstein Center
2/19 Hamiltion, ON – Copps Coliseum
2/21 Uniondale, NY – Nassau Coliseum
2/22 Atlantic City, NJ – Boardwak Hall
2/24 Manchester, NH – Verizon Wireless Arena
2/26 Providence, RI – Dunkin’ Donuts Center

 

como assim, bial?

você desligaria os microfones de SIR PAUL MCCARTNEY & BRUCE “THE BOSS” SPRINGSTEEN?

isso, você deixaria os dois, together, sem som num show?

hein?

então, vai vendo aqui, aconteceu sábado passado:

que situação!

não acompanhei a sequência dos fatos… mas teve perrengue/porradaria com a produção?

virando…

olhando o pinga-pinga sobre o hyde park… a galeria silvestre informa:

– você sabia que há seis meses chove, diariamente, em londres?

mamma mia!

as novidades…

viu o sonho, ali embaixo, né?

van “the man”, tom, leonard & joni… no brasa… juntos… que tal?

mas diante das últimas reações da mídia à visita de bob dylan…

( lembra? neguinho só escreveu sobre as “novidades” da voz rouca, da falta de simpatia, da ausência de hits… lembra?)

… como podemos projetar a contextualização de mister cohen? e de van? hahaha… e de tom waits?

como será processado o fato de nenhum deles (ok, deixei joni de fora deste embate) aparecer com a camisa da seleção canarinha?

ou de, nenhum deles, dizer que é uma honra pisar em solo auriverde? como?

e de nenhum deles tocar no rádio ou aparecer sonorizando o BBB? como?

na boa, conheço gente que espera por esta tchurma há muitos e muitos anos… e que já cravou, em cartório, algo assim:

“se alguém escrever que o show de tom waits foi uma merda pela falta de hits e pela voz rouca dele… eu esquartejo o autor”

“se alguém disser que estranhou a antipatia de van morrison e achou ruim ele não ter cantado com sorriso nos lábios… eu fatio o autor”

“se alguém noticiar que os cabelos de leonard mostram bem que ele deveria estar em casa se tratando… eu arranco o coração do autor”

êita… loucura!

enfim, segura o jeito da imprensa espanhola relatar a presença de bob dylan, semana passada, no festival de benicassim:

GRANDES FESTIVALES DE VERANO

El placer de descubrir la sopa de ajo

Bob Dylan entona sus himnos ante un público al que triplicaba la edad y que mayoritariamente acudía por primera vez a verle en la segunda jornada del FIB

Bob Dylan, en el escenario Maravilllas del FIB. / ANGEL SANCHEZ
Hubo un día en que los festivales, el pop en general, empezaron a hurgar compulsivamente en su propio pasado para encontrar inspiración. Revivals, ropas vintage, conciertos tributo, instagrams y demás artilugios fotográficos para emular el paso del tiempo en imágenes… El problema es que después de poner patas arriba el armario de la abuela, lo único que encontraron fue la triste confirmación de que faltaba imaginación. En esta actitud tan poco ecológica de arrasar con tus recursos culturales, la música popular se ha instalado en un bucle de conmemoraciones y citas en directo con la historia que ha alumbrado situaciones como que Bob Dylan y la leyenda de sus 50 años sobre los escenarios sea cabeza de cartel en un festival poblado mayoritariamente por adolescentes y sus aledaños generacionales.
La música popular se ha instalado en un bucle de conmemoraciones

Todo el mundo sabía este sábado quién era ese señor que a las 21.51 subió al escenario impecable, con sombrero blanco y que les triplicaba la edad (como mínimo). Pero la mayoría era la primera vez que le veía o que se sometía a su cancionero de forma prolongada y voluntaria. ¿Es posible? Pues sí. Y todo el fenómeno sociológico, técnicamente bautizado como “retromanía”, podríamos resumirlo también en aquello tan nuestro de descubrir la sopa de ajo. Pero ellos, al principio, como si nada. Apenas había unos cuantos dylanistas enloquecidos en primera fila, el resto de las quizá 20.000 personas asistían como hipnotizadas al acontecimiento. Como el que se pasea por el Louvre y se para un rato en la Gioconda, por aquello del “yo estuve ahí” y de formar parte del gran tiempo.

Y así, mientras una terrorífica atracción de feria centrifugaba al personal de fondo, Dylan, que entre otras cosas prohibió los focos que siempre iluminan al público y que le hicieran fotos de cerca, arrancó conLeopard-Skin Pill-Box Hat, como hizo en Bilbao. Ya hace que se marchitó aquel característico sonido nasal y hoy luce una voz partida en mil pedazos a la que ha ido acomodando sus temas. Básicamente, convertidos hoy en blues puro y duro y a veces transformados hasta lo irreconocible. Se trajo un piano de cola sobre el que puso su Oscar, el que ganó por el tema Things have changed de la película Jóvenes Prodigios. Pero debía quemarle la banqueta. Porque este es un Dylan inédito, lanzado a explorar la vertiente de crooner, a ratos en pie cogido al micro, contorneándose todo lo que le permite su cuerpo, incluso bailando. Debe andar de muy buen humor el genio, que este viernes aparcó su versión de hombre huraño.

Por su amor a la carretera, Dylan es un monumento en sí mismo

El maravilloso cuarteto que le respalda debe ayudar. No tanto el fallo de sonido que hubo a mitad del concierto, que duró escasos segundos. La fuerza de temas comoHighway 61 contrastaba con un escenario suavemente iluminado, casi convertido en un pequeño club de jazz; quizá el lugar donde en realidad le hubiera gustado tocar. En Tangled up in blue o Things have changed, por fin calentó un poco la sangre a un público igual de satisfecho por la vía contemplativa que perdido a ratos. Él tampoco puso de su parte con un repertorio mucho menos dado a los hits que el que ofreció en Bilbao (y eso que el tipo de público y el evento invitaba a pensar justo lo contrario). Pero ya lo advertía la organización por la tarde: Dylan hace lo que le da la gana. En todo. Solo al final solo logró esa comunión generacional, poniendo a todo el recinto a corear con la concesión en un único bis al himno Like a Rolling Stone. Ahí fue cuando el FIB reconoció casi por primera vez este sábado al gran cabeza de cartel de una jornada en la que Django Django, un fantástico cuarteto de Edimburgo que ha firmado uno de los mejores discos de este año, dieron un concierto espectacular en el escenario de al lado.

En todo caso, era cuestión de tiempo que Dylan y su Gira interminablese cruzaran con este festival, por el que ya han pasado leyendas como Leonard Cohen, Lou Reed, Ray Davies o Brian Wilson. Aunque cuando viene a Europa se trate de una celebración de culto, el cantautor de Minnesota da 100 conciertos al año y se le puede ver en los lugares más insospechados, incluido un casino de una reserva india (o con el Papa, aunque prefieran no oírlo sus fans). Y no es que ande escaso de pasta. Pero como le contestaba a Martin Scorsese: ¿qué demonios hay en casa? Pues poca cosa. Y solo por ese amor incondicional a la carretera, al trabajo y a mirar hacia adelante, Dylan sigue siendo un cuerpo extraño en este mundo chanchullero y pesadamente melancólico.

 

lincoln_8.0

cacilds… não é de bobeira que o céu não para de chorar!

como se não bastassem as crecas cotidianas, jon lord resolveu subir…

e como precisava de um companheiro pra incrementar o hammond B3 lá em cima…

convidou ed lincoln para animar a festa… claro, com a presença de outro chapa de teclado – o “veterano” graham bond!

PQParille!

ed lincoln é (sim, continua sendo) um dos mais importantes nomes do sambalanço!

gravou com TODO mundo… emprestou sua criatividade para centenas e centenas de discos!

inventou um estilo… e seguirá influente forévis and évis!

por conta de uma série de shows no CCBB, tive a sorte de cruzar com Ele… quando fiz as fotos aqui do poleiro!

passamos uma tarde inesquecível em seu estúdio na lapa… bebericamos umas & outras…

… mas acompanhar a criança era páreo duro!

felizmente, o show no CCBB foi registrado por fabiano maciel que garante o documentário “sambalanço, a bossa-nova que dança” para o ano que vem…

http://www.youtube.com/watch?v=b140RyzBlbg

putz…

e o céu não para de verter água!

ah, um toque para nossos amigos das empresas o globo:

psiu, alô… a foto que ilustra a matéria no globo.com tem autor, ok?

olha ela aqui…

) :

ED LINCOLN

(1932 – 2012)

 

presence of the lord…

conhece esta pepita lançada em 1974?

sentiu a rapeize?

pois é, num dia triste como hoje, vale muuuito dar uma ouvida por onde mais circularam os dedinhos de jon!

ah, nada a ver com o purple!

prestenção na bula do allmusic.com:

A genial album with unvarnished self-production that finds Ashton & Lord landing more between the Band and Van Morrison than between their erstwhile regular bands; the soul and funk touches are similar to Alan White‘s solo venture from Yes, which was recorded at about the same time. Ashton & Lordare remarkably restrained in the use of keyboards. Instead, the emphasis is on the brass arrangements, as in the offbeat urban sound of “Downside Upside Down,” and soulful backing vocals, which are used to fine effect in “Silly Boy.” The album ends on a surprisingly dark note, though, with the tale of a seemingly kind-hearted man driven to murder in the “Ballad of Mr. Giver.”

——————–

JON LORD

(1941 – 2012)

amizade…

em pleno domingão cinzento, friozinho (no rio), cruzei com esta capa ensolarada do grupo the pop’s…

captou?

isto deve ser papo de 1971 ( o disco não tem data), logo após a obra de duplicação na avenida atlântica.

mas a situação beeeeeem diferente – e sinistra – do registro é o jeitinho como a rapeize estacionava os carros…

PQParille, hahaha… era em qualquer lugar… tem espaço, tô parando, na “brodagem”!

e hoje, tá melhor?

( :