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luiza mandou pra gente…

logo ali embaixo, fiz uma pergunta se você tem idéia da razão pela qual, hoje em dia, é muito grande a quantidade de gênios, divas e shows históricos… lembra?

e disse que desconfiava o motivo.

pois bem, a luiza (de são paulo) enviou o seguinte texto retirado do blog do jornalista andré barcinski…

“Terminei de ler “A Geração Superficial – O que a Internet Está Fazendo com Nossos Cérebros” (Ed. Agir), de Nicholas Carr.

Carr é um jornalista e autor (“The Guardian”, “The New York Times”, “Wall Street Journal”), especializado em cultura e tecnologia.

“A Geração Superficial”, finalista do prêmio Pulitzer na categoria “não-ficção”, fala sobre como a Internet está “moldando” nossos cérebros e criando uma geração de leitores com pouca capacidade de concentração e compreensão de texto.

Carr não é um homem das cavernas. Muito pelo contrário: é um autor “conectado”: tem site, tem blog, escreve sobre novas tecnologias. Seu livro não demoniza a Internet, apenas relata um processo claro e irreversível.

A tese de “A Geração Superficial” é simples: nosso cérebro se adapta às condições das tecnologias que usamos. E a Internet, por incentivar uma overdose de informações superficiais e cheias de “distrações” – links, hipertextos, janelas, etc. – está nos transformando.

Carr cita pesquisas que mostram a dificuldade de concentração demonstrada por usuários de computadores. Ler livros, diz ele, é uma tarefa cada vez mais difícil para um número cada vez maior de pessoas.

Acho que isso não é novidade para ninguém. Qualquer um de nós pode citar exemplos práticos: quantas vezes você não ficou sem acesso à Internet por algumas horas, só para perceber, depois, que esse tempo “desconectado” não lhe fez nenhuma falta?

O mérito do livro de Carr é explicar esse fenômeno por meio de estudos e pesquisas. É fascinante.

Assim, me pego numa posição paradoxal: indico um livro sobre como ninguém mais consegue ler um livro. Sinal dos tempos?

Quer outro “sinal dos tempos”? Carr é membro do conselho editorial da “Enciclopédia Britânica”. No mesmo dia que terminei de ler o livro, veio a notícia de que a “Britânica” vai acabar com sua versão impressa, depois de 244 anos.”

André Barcinski

?!

já reparou como, atualmente…

qualquer um é gênio, qualquer uma é diva, qualquer show é histórico, qualquer blog é fundamental?

hein?

eu desconfio a causa da sipituca!

e você?

 

“50”

o jornal new musical express colocou a seguinte lista em seu site:

– 50 most electrifying frontmen (and women)

segue o top 10 que pode ser acessado em nme.com

1) iggy pop

2) jimi hendrix

3) john lydon

4) debby harry

5) morrissey

6) freddie mercury

7) liam gallagher

8) patti smith

9) shaum ryder

10) kurt cobain

captou?

enfim, lista é um bagulho doido que existe, desde a pré-história, pra gerar assunto… e polêmica!

sendo assim, muita gente já se manifesta dinamitando o nme…

“pô, como pode não ter bowie”

“esses caras tão chamberlain? e james brown? e marley?”

“malvinas neles… e jacko na lista, porra”

“só porque o serguei comeu ela, esses babacas não colocaram a janis?”

“será que esse jornaleco conhece elvis presley?”

um certo toni disse que irá à redação do nme meter a porrada no editor!!!

hahaha… que momento!!!

 

tubaralho…

leu as letrinhas do “romário” ali embaixo, né?

pois é… aí, vem o meu camarada tunel e diz que elas são fake!

sim, que não foram proferidas pelo baixinho… que seriam mais uma “gracinha”, dessas da internet!

de repente, estas aqui – também – podem não ser minhas… procede?

ah, normal… pergunta lá pro veríssimo!

( :

não faltam situações que beiram a comédia.

focinho de porco? tomada?

ah, quem se importa?

e neguinho graúdo – que se acha muito mais que graúdo – “criticando” sobras de gravação como se fossem determinado disco recém vazado?

é o tal pântano infestado de tubarões… a web, manja?

 

voando…

recentemente, vários d’aTRIPA comentaram as imagens feitas por godard durante a gravação de “sympathy for the devil” com os stones.

assim, como sempre, tem gente escrevendo sobre os beatles no telhado da apple, lembra… né?

juntando as pontas dos dois acontecimentos – e preparando terreno para ambos – godard registrou o jefferson airplane da seguinte maneira, em 1968…

http://www.youtube.com/watch?v=XLRX7bZH41g

repito, isto foi em 1968… antes dos 4 de liverpool, ok?

o airplane havia lançado o espetacular álbum “crown of creation”, de onde saiu a pepita aqui de cima!

papo vai, papo vem…

dia desses, na pastelaria…

– viu a meryl streep como maggie?

– pô, não vi nem vou ver

– é mermo? tipo revoltadinho?

– pô, li as críticas no guardian, figaro, time out… todas detonaram o filme

– é mermo?

– é… filme feito só para ela ganhar o oscar… passou lonjão da história da thatcher

– então, você que é todo revoltadinho, não vai ver?

– nem que paguem meu ingresso e o lanche depois

– mas se não fosse a thatcher, não haveria “london calling” do clash e elvis costello não teria composto “shipbuilding”, eternizada por robert wyatt!

– hummmmm… qual a próxima sessão?

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ou…

1. Crass: How Does It Feel To Be The Mother Of A Thousand Dead?

Like countless others of my generation, much of my political education came from Crass and their record sleeves. Their relentless – and healthy – disdain for Thatcher reached a crescendo on Sheep Farming In The Falklands, from whence How Does It Feel came. It was castigated in Parliament and an attempt to prosecute the band for obscenity. The publicity only helped to ensure the EP’s massive underground success. There were plenty of other anti-Falklands songs, but this was the most brutally laid bare: “You smile in the face of the death cause you are so proud and vain/ Your inhumanity stops you from realising the pain/ That you inflicted, you determined, you created, you ordered/ It was your decision to have those young boys slaughtered.”

2. Robert Wyatt: Shipbuilding

Given the treatment by both Wyatt and Elvis Costello on a double A-sided single in 1982, Wyatt’s is the most heart-wrenching version. I can recall seeing the patriotic bunting up on the estate outside my window as the more fortunate local soldiers returned from Thatcher’s election-boosting war as this 45 was on the family turntable.

3. Billy Bragg: Between The Wars

In the halcyon years of Top Of The Pops, you had Steve Wright on primetime TV introducing this “evocative song” in the days when socialism was a credible opposition to the evils of Thatcherism. She put paid to that. “Sweet moderation, the heart of this nation, desert us not…” Bragg pleaded, but no answer came.

4. The The: Heartland

Sometimes the gentler songs are imbued with far more power than the shouty ones. Matt Johnson explored our “special relationship” as the “51st state” while lambasting Thatcher for presiding over the land where “pensioners are raped and their hearts are being cut from the welfare state”. He adds: “Let the poor drink their milk while the rich drink their honey/ Let the bums count their blessings, while they count their money”. We’re still waiting for Utopia and for Hell to freeze over.

5. Dub Syndicate: No Alternative But To Fight

When your cup of disgust runneth over and you run out of words, say it with dub… with a Dalek-ised Thatcher sample.

6. Anti-Pasti: No Government

They may not have been as articulate and eloquent as Crass, but Derbyshire’s finest anarcho-punk band had the same aims. “No Maggie Thatcher and no government!”

7. The Exploited: Maggie

Wattie Buchan’s mob were very much to the point, and I agree with every word.

8. Chumbawamba: Fitzwilliam

Included on the excellent miners’ strike album Dig This, the Chumbas established their folk-punk credentials on this, plus their first three albums before going all pop.

9. The Beat: Stand Down Margaret

One of the catchiest anti-Thatcher songs made, The Beat (or English Beat, for American readers) had about a decade to wait before their wish was fulfilled. The lesser-known dub version allows more time to skank.

10. The Specials: Maggie’s Farm


A percussive, updated and somewhat atonal version of Bob Dylan’s version, which made the B-side of Do Nothing. The Specials and the whole 2-Tone movement proved a much-needed antidote to Tory misery, while Ghost Town provided the sonic backdrop to the 1981 inner-city riots.

11. Dead Kennedys: Kinky Sex Makes The World Go Round

A Crass-concocted tape hoax dubbed Thatchergate fooled the secret services into thinking it was the work of the KGB. There’s little doubt that the “secretary of war at the state department of the United States” and Thatcher in this case aren’t genuine in this phone call – but Maggie probably had a few wargasms. And the rationale for war seems pretty genuine. “The companies want something done about this sluggish world economic situation… we need to stimulate some growth.” The conversation is prophetic at times: check the mentions of Afghanistan and Libya. One to clear everyone out of the house at the end of your Thatcher death disco.

12. Public Enemy: Prophets Of Rage

After a decade of often defeatist protest songs, Public Enemy’s militancy and call for revolution (albeit a Nation of Islam one) was a breath of fresh air at the end of the Eighties. New York’s black power evangelists – nor any rappers – didn’t focus their ire on an anti-Maggie song, but this bombastic masterpiece name-checks her for her Apartheid sympathies: “Mandela, cell dweller, Thatcher – you can tell her, clear the way for the prophets of rage/ Power to the people you say.”

13. Morrissey: Margaret On The Guillotine

Gordon Brown’s claim to be an Arctic Monkeys fan seemed a bit unlikely, but much of Dave’s electability seemed to rest on his passionate love for The Smiths and Morrissey. So does he sing this lilting ballad in the shower, reaching a climax on the refrain “when will you die”?

dulce, doce rosalina…

na boa, eu poderia – tranquilamente – transformar o poleiro num espaço falando de futebol & seus periféricos.

afinal, os assuntos são muitos… e, totalmente, entrelaçados, né?

no final das contas, ficaria quase como está… hahaha!

veja bem…

hoje, é niver – 77 velinhas – de uma das mais espetaculares mulheres que já conheci… e conheci mesmo, de perto… colado!

DULCE ROSALINA… LEEEEEEEEEEEEEEEEEENDA!

a fofa nos abandonou em 2004, deixando um buraco que Jamais será ocupado.

tenho vários clicks que fiz Dela… mas na pressa, não achei nenhum!

como o tico não poderia passar em branco…

deixo aqui um post de gatunei do blog torcidasdovasco.blogspot

e que mostra, muito bem, o verdadeiro espírito impregnado no futebol por Ela e outras figuraças.

aliás, um alô especial para o russão… ícone da torcida do botafogo que subiu recentemente.

DULCE, querida, que sodade de tu…

 

TOV 1967: ANIVERSÁRIO DA CHARANGA RUBRO NEGRA

 Em 1967 no aniversário de Jaime de Carvalho e de 25 anos da Charanga Rubro Negra, D. Dulce Rosalina comparecia em nome do Presidente do Clube rival.
Tarzã, durante dez anos à frente da Torcida Organizada do Botafogo, também se fazia presente à solenidade.
Em felicitação à Torcida co-irmã, o Chefe Botafoguense subia ao palco, tecia algumas considerações sobre a extraordinária data ali celebrada e por fim oferecia a Jaime de Carvalho uma estatueta que representava a figura de um pescador.
Em seu discurso, Tarzã justificava o troféu e explicava por que o pescador simbolizava para ele o papel exercido por Jaime de Carvalho.Fonte: Livro: O Clube Como Vontade e Representação: O Jornalismo Esportivo e a Formação das Torcidas Organizadas de  Futebol do Rio de Janeiro de Bernardo Borges Buarque de Hollanda, Editora 7 Letras.

Dulce Rosalina da TOV e a Charanga Rubro Negra 1967

IKE

tá sabendo que sou taradão pelo ike turner, né?

na boa, acho que nem a tina é (ou foi) páreo pra mim!

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pois bem, recentemente, soube de um lançamento Dele que balançou o coreto!

um 10″ (meu formato predileto) com duas raridades do tempo do 78 r.p.m… e a pepita ainda vinha acompanhada por um cd entupido de preciosidades gravadas – por Ele e outros artistas – entre  1958 e 1960!!!

lascou… perdi  sono, o apetite (emagreci 6 quilos em duas semanas), o humor… a vontade de acompanhar o vasco!

enfim, depressão aguda!

até que entrei numas de apurar como trazer o 10″.

logo de cara, o site da honest jon’s records (damon albarn é um dos sócios) oferecia a jóia a ótimo preço!

e segui assuntando outros discos por lá… mamãe, apareceram muitos, desejáveis!

há um tempão eu não me enveredava pela web numas de gastar uns pirulito$!!!

quando finalizei a intenção de compra, percebi que o montante não era tããããããããão a$$ustador… pelo contrário!

click, comprei!

o pacotinho chegou ontem… que alegria!

olha a carinha de “serial killer” da peça…

o mais recente achado de karen dalton com gravações de 1966…

songs de tim hardin, fred neil, billie holiday…

o 12″ de tony allen com regravações do hypnotic brass ensemble…

e o MEGA clássico jamaicano (duplo)…

todos zerados, espetacularmente embalados e enviados pelo correio da rainha…

a preço, daqui, de um vinil duplo!

tá bão?

( :

aTRIPA!

na boa, eu poderia inundar páginas & páginas, aqui do poleiro, com as Mensagens recebidas nos últimos dias.

a notícia do “kaput” cutucou as mais profundas entranhas de nossa torcida.

a caixinha de papel esvaziou em poucas horas… foi muita sinceridade & companheirismo por dentro da minha lata.

quase que um reality show… sério!

tipo:

“maurição, tô com uns probleminhas aqui em casa, mas se você precisar de um cascalho para colocar o roNca no ar, é só falar comigo”

tá captando? FUEDA!

repito, se eu mostrasse parte das mensagens, o site seria o mais acessado do universo… o bagulho foi muuuuuuuito… mas muuuuuuito caliente!

mais uma vez, tive certeza da conexão que conseguimos criar nesses últimos anos.

jamais me senti como peça responsável pelo roNca… acredite.

sempre me enxerguei, simplesmente, como uma ponte… ou, o porta-voz de “alguém”… muuuito maior.

NUNCA pensei no roNca para desfilar minhas ações e conquistas… SEMPRE dividi a bola com “alguém”… muuuito maior.

nossa parceria é consequência das coisinhas mais simples de nossas vidas… e tão raras.

ela, a parceria, não foi montada por conta da tiração de onda, do exibicionismo, da futilidade… tão frequentes.

e assim, deste jeitinho, fomos tocando a bola… sem teorizar, sem esquentar a mufa… vivendo!

conclusão?

tem neguinho deixando de comprar feijão para financiar o roNca!

e esta “solução” está longe de resolver qualquer coisa…

afinal, o X da questão está pra lá de distante da gente.

só nos resta aguardar os próximos acontecimentos.

recentemente, um amigo estudioso dos labirintos da comunicação, juntou umas letrinhas sobre os tempos atuais – anônimos, “occupy”… a teoria da invisibilidade, manja?

mandei pra ele esta mensagem:

Subject: Re: a tampa…não fecha nunca…
“Meu AMIGO MauVal!
…sim, vc não me ‘conhece’, mas é meu amigo – e de longa data!
comemoraremos os 382!…. mas eu ‘tô contigo’ desde tua época na globo fm…com o radiola…
vc faz minha cabeça e direciona o leme faz tempo no meu barquinho ( e nem tô falando só de música…)
seguindo tua bússola já singrei vários mares, alguns nunca dantes navegados e posteriormente muito frequentados, e outros compartilhados pela afinidade existente e/ou cunhada no decorrer do período, manja?
então, daqui da minha moita, só posso te agradecer!! muito!! vc não tem noção da importância!!
tamujunto governador!
sou sócio-integrante da torcida que não precisaria de mais nada pra EXISTIR! Mas ainda tem muita bola pra rolar….
não vejo a hora de ouvir vc soltar david bowie com ‘nossa’ changes!!
cheers”
🙂
fabiano
D+!

 

382

382 roNcas na fequência 102.9, rio de janeura… e, hoje, às 22h, a gente coloca a tampa nesta História…

e começa a levantar os pauzinhos para outra História, manja?

olha como foi a rota: rádio cidade (72 programas) + Oi fm (301 jumboteKos) e, com o de hoje, 9 edições na rádio do verão!

SETE anos e meio… direto, sem escalas!

( :

a hora é de comemorar…

todos os lançamentos, desorientações, visitas, batatadas, emoções, sessões, velharias, gargalhadas e… aTRIPA!

yeah!

sim, Ela foi “alavancada & formatada” nesse período… e avalizou nossa existência no ar!

mas, nos tempos atuais, os negócio$ pairam acima de tudo & de todos.

por exemplo, graças ao mister busine$$ tivemos o desempenho da Oi fm.

e, também por conta dele, no dia 1 de março – aniversário da cidade de são sebastião do rio de janeiro – a rádio jovem pan voltará ao dial carioca.

enquanto isso, o futuro do roNca roNca segue mais indefinido que o meio campo do vascão… mas assim que felipe bastos e nilton voltarem pro banco (de casa), as nhacas serão resolvidas pelos lados da colina…

e porraqui, bastará o maremoto sossegar para um novo horizonte brotar diante de nossos olhinhos… é certo ser!

ainda mais, com o brutal – i repeat, BRUTAL – apoio que temos recebido d’aTRIPA!!!

portanto, mesmo nessa hora MEGA sinistra pro jumboteKo, não tem sentido chorar sobre o leite derramado.

aliás, este tipo de chororô NUNCA esteve em nossa cartilha, procede?

a vibe é… levanta, sacode a poeira, dá a volta por cima e prepara o K7 para mais uma edição inesquecível do roNca roNca.

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prestenção numa das pepitas de logo mais, lançada no final do ano passado:

 toneladas de grosseria…

com gravações desconhecidas, para mim, de steel pulse, the members, adam & the ants… e acho que não manjava o P.i.L!

ou como diz o paiva, grande filósofo do rio das pedras: “acho que parece que não sei”!

lembrando para os que não são alcançados pelas frequências ali de cima, que o áudio do programa pode ser acessado, ao vivo, em:

www.radiooficialdoverao.com.br

+

vamos colocar na roda outra penca de ingressos para a turnê los hermanos / roNca roNca… em abril, maio e junho!

positivo?

( :

 

zezéééééééééééééééééééééééééééé…

ainda agora, passei pela carta enviada por zezé jones, em 1984…

para o programa rock alive, na fluminense fm, apresentado por mim & liliane yusim (o nandão de então)!

hahaha… sorry, lili… kérida!!!

enfim, zezé foi uma das mais frenéticas participantes que já tivemos a bordo… não pela quantidade, mas pela intensidade de suas poucas cartas (sim, cartas, a mão, pelo correio!).

volta e meia me refiro a Ela… um símbolo da paixão por música, comunicação, descobertas & cia ltda!

zezé subiu há muitos anos… deixando uma cratera gigantesca em nossa torcida!

frequentemente, quase sempre, me agarro às letrinhas Dela… tanto na maré pesada, quanto na fase azul com bolinhas da mesma cor!

mas nesses períodos de incertezas do roNca, zezé dá sentido a tudo…

     Rio, 20/3/84

“Mauricio e Liliane (a dupla dinâmica),

Ontem ouvi (como sempre)
o programa que vocês apresentam para nós, rockeiros ávidos pelo conhecimento
de novos grupos. Não preciso dizer que adorei e fiquei EMOCIONADA pela
homenagem de vocês. Nem precisava. Afinal o rock e uma grande família.
e e lógico que eu AMEI o fato de vocês terem tocado 3 músicas do ECHO
(e que gravei, of course). SEVEN SEAS, então eu DELIREI. realmente eu
não sei como voces conseguem descobrir e arranjar tantas novidades!
obrigada, também, por ter reouvido o grupo THE SMITHS, principalmente
esta música tocada. Ah, eu tenho uma sugestão para vocês, embora eu
não saiba se vai ser uma boa (eu acho que sim). eu sugiro que você,
uma vez por semana, faça um especial com um grupo. Por exemplo, num
mês, você escolhe segunda ou sexta e resolve mostrar so o Madness, depois
o Public Image e assim por diante. Então, você poderia fazer uma perspectiva
do grupo, desde as primeiras músicas (que são difíceis de serem encontradas
aqui, sobretudo se sairam em single) até as últimas. eu acho que seria
legal porque tem muita gente que só conhece uma ou duas músicas de tal
grupo e, assim, com o especial você poderia cobrir a carreira do grupo.
Veja o especial do U2, por exemplo. foi um SUCESSO! eu pensei nisso
ontem a noite, já que depois que eu ouvi o ECHO, eu não consegui dormir.
As músicas são simplesmente LINDAS! não quero dar uma de fã alucinada
porque detesto isso. Estou também louca para ver o resto do Lp do Madness.
A música Michael Cane e a Samantha devem mesmo, como disse a Liliane,
serem incluídas, com URGÊNCIA, na programacão da rádio. Eu li algo sobre
o AZTEC CAMERA numa revista americana. Eu só conheco uma música deles,
acho que é “obvious”, que você colocou em um de seus programas. gostaria
de saber se eles já tem muitos Lps, porque esta música que eu falei,
eu adorei. E, sobre o fato da OBRA PRIMA “PORCUPINE” ter vendido pouco,
bem, eu só posso dizer que eu conheco, pelo menos, três pessoas com
este Lp. Eu, um colega e dois primos que eu tenho na louca São Paulo.
Por isso, eu aposto no ECHO e não no THE BEAT (embora eu goste deles
too). Mas eu acho que o porcupine pode (e deve) ter vendido mais. Pelo
menos é o que espero como uma ECHO ADDICT. Bem, eu estava pesquisando
os meus “arquivos musicais” (que os meus pais chamam simplesmente de
“jornais velhos”. vejam só!) e descobri duas coisas que o JOHN PEEL
disse uma vez. Por isso, eu reproduzo aqui e mando pra vocês dois, de
presente. Ai vão: “the BBC is a great quivering mess creeping into the
1940’s, out of the 1920’s” “whoever is doing the bay city rollers, publicity
has no sense of shame” nota: eu não sei se voces já ouviram falar no
BCR (um grupo bubblegum, detestante e que eu, quando tinha uns 13 anos
tive a audácia de comprar uns Lps deles!) bem, acho que já estou torrando
a paciência de vocês dois. Continuem na estrada do rock, que é a VIDA
pura e simples. Sabe porque o programa de vocês e o mais importante
da MALDITA HIGHER HELL? sem querer desmerecer os outros, mas nós estamos
pela primeira vez, vivendo o rock. Eu e o pessoal que conheco, que nascemos
no início dos anos 60, nao tivemos a sorte de viver a década das flores,
e quando conhecemos os grupos de rock dos anos 70, eles já tinham começado
e ja estavam na metade da carreira deles. Ora, nós estamos, então, vivendo
os 80s, junto com a musica do U2, PUBLIC IMAGE, ECHO, MADNESS e outros.

Eles marcarão a nossa história e a nossa vida. Eles são MEMORIAS do nosso dia a dia. Quem
não sacar que o rock é algo que muda, sempre, quem se RADICALIZAR, não
poderá nunca compreender a essência do rock! e vocês sacaram e mudaram.
É isso aí. A única coisa que a gente pode ser radical é na LIBERDADE.
E aí inclui-se a liberdade (e coragem) para mudar.”

Zezé jones

“toda criação é uma loucura que da certo”
“music is your only friend” (meu outro lover JIM MORRISON)

 

pimenta nos ouvidos…

( :

loucura doida, total!

esta apresentação do experience no saville theatre (centro de londres) aconteceu três dias depois do lançamento de “sgt pepper’s”.

hendrix – fissuradão nos beatles – comprou o disco no dia do lançamento… e tirou a música para fazer surpresinha à tchurma de liverpool… que havia confirmado presença no show… dia 4 de junho de 1967!

macca & george… subiram pelas paredes!!!

e, certamente, foi para eles – nas primeiras filas – que hendrix recomendou cuidado com os ouvidos!!!

hahaha…

que momento!

( :

 

carnavalizando (2)…

ok, fazer xixi na rua é inevitável durante os carnavais tupiniquins.

não há como oferecer espaço suficiente para despejar a quantidade industrial de cerveja ingerida pelos “súditos” de momo!

tenho que dar um toque na shirley – minha camarada balconista – que a “crise do xixi” tem um outro componente.

sabe qual é?

CONTESTAÇÃO!

os “valentões” que colocam suas inutilidades para fora e mijam, solenemente, na frente de quem quer que seja, não estão – apenas – aliviando a bexiga… na real, estão confrontando a sociedade.

dá pra ver nos cornos deles – “tá vendo cambada de babaca? sou foda!”

e seguem felizes deste jeitinho…  desconhecendo qualquer realidade que se afaste do próprio… “umbigo”.

foi o que sobrou pra eles… e pra nós!

“revolução da urina”, JAH!

também pode ser…