trio calafrio total (da esq p/ dir): top ranking Djalma yanay + mauricio “baratos da ribeiro” + Djóta bruno pedrosa… UAU
ontem, na feira de discos, no rio…
que momento
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trio calafrio total (da esq p/ dir): top ranking Djalma yanay + mauricio “baratos da ribeiro” + Djóta bruno pedrosa… UAU
ontem, na feira de discos, no rio…
que momento
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dei um chego, hoje, à rua do russel 434 para dar o byebye derradeiro… todos os andares vazios, quase ninguém pelos corredores… quer dizer, muita gente pelos corredores: não citarei (de novo) as peças que fizeram a História do endereço e que não estão mais em solo terrestre. dezenas de estúdios já estavam fechados, lacrados, a discoteca já havia partido pro ralo… boa parte da operação do SGR vem acontecendo de um estúdio construído no PROJAC. portanto, o russel ficou agonizando nos últimos meses… para mim, uma tristeza gigante. para muitos outros: “já vai tarde”… ou então: “aquilo lá não tem nenhuma importância, viva o futuro”.
ok, cada um é cada um, essa é a graça… mas a xeretinha se derreteu toda ao cruzar com o monumental claudino…
com o coitadinho do piano que NUNCA vi ser usado…
e com os dois edifícios (o 434 à esquerda) que, em breve, poderão ser um hotel, uma MEGA farmácia pacheco, um hospital, uma escola, um condomínio…
bye bye
desde os tempos do radiolla na globo fm, no início dos anos 90, até hoje – com o “em cartaz” de terça feira (23h) – faço absoluta questão de reverenciar o mítico endereço do SGR (sistema globo de rádio): rua do russel 434
caramba, minha paixão pelo rádio está ancorada nesse pedaço do rio de janeiro. foi ali que big boy transgrediu/revolucionou o dial. pelos corredores do russel 434 circularam as entidades que alimentaram meus sonhos (todos): saldanha, adelzon alves, waldir amaral, apolinho, edison mauro, josé carlos araújo, os inúmeros programas de humor, jornalismo e os inoxidáveis efeitos de áudio.
mas o planeta gira, a tecnologia ocupa espaço, o $$$$ encurta, o rádio deixa de ter a relevância de outros tempos, a integracão das plataformas determina o trepa-trepa de funções… e a mudança de estrutura passa a ser vital… seguindo essa bula, o SGR estará de residência nova no infoglobo, rua marquês de pombal, ao lado da rua irineu marinho onde a rádio nasceu, em 1944.
semana que vem, colocaremos no ar a saideira do russel 434… um endereço do tamanho de 10 downing street ou barata ribeiro 200. uma marca que reinou de 1972 a 2018… e que, lamentavelmente, será esquecida pelas novas gerações.
pra fechar, uma imagem de 1970 durante a construção do SGR, na rua do russel 434…
vamos com calma… mas quem esteve, ontem, no rio de janeiro tem debaixo do suvaco:
sócio fundador do talking heads, parceiro de brian eno no MEGA extraordinário “my life in the bush of ghosts”, criou a descabelada trilha para the catherine wheel da coreógrafa twyla tharp (em 1981), gerencia o selo luaka bop (responsável por trocentos lançamentos brasileiros/africanos/caribenhos/asiáticos/marcianos), tem 11 discos solo e zilhões de parcerias/participações, produziu (em 1983) “waiting” espetacular segundo disco do fun boy three (ex specials), escritor, ativista, ciclista, fuçador, escocês de nascimento, iluminou a existência de tom zé… enfim, quando ninguém mais esperava testemunhar algo de novo sobre um palco musical, david byrne chutou a bunda dos incrédulos (chegou a doer na minha):
uma noite que ficará reverberando forévis… fueda!
no início de março, passou aqui pelo tico a info – enviada pelo fernando – sobre a publicação de uma fotografia da xeretinha (com crédito e tudo com a minha letra) que foi usada no MEGA (31 x 31, 24 páginas + anexo fotográfico de 6 páginas sobre os ensaios) catálogo/programa da turnê mundial de phil collins que foi vendido nos shows brasileiros.
como não fui ao maracanã pra conferir mister collins e nenhum conhecido presente no ex-maior estádio do mundo percebeu a venda do referido programa, acabei sem saber do uso da imagem… até o fernando neumayer se manisfestar.
através de uma ação barra pesada envolvendo inúmeros traficantes do showbusine$$, finalmente, recebi o artefato…
o “hello crazy people” da História é que não tenho idéia de como essa fotografia foi parar nesse programa inoxidável cuja única imagem creditada é a da xeretinha… jisus!
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coincidentemente, vi na hora H em que josh klinghoffer puxou a levada do crássico “menina mulher da pele preta”… como a homenagem não passou de uma citação cascuda ao babulina, a banda ficou na moita… fazendo a reverência servir de intro para…
na mesma noite, praticamente, todas as “análises” sobre o show destacavam a couve realizada pelo RHCP como o ponto alto da apresentação.
como assim, bial? como que uma mera citação – com menos de dois minutos – de (apenas) um dos componentes da banda pode ser destacada desse jeito? isso, transformaram o caso de amor do josh na grande performance do red hot chili peppers no lollinha… JISUS.
o pior é que grande parte da platéia não parecia saber que música o descabelado (amém) josh estava interpretando. tadinho, foi buscar lã e…
estava eu catando umas fotografias de 2012 quando esbarrei em um monte de recordações inoxidáveis… é sempre assim, procura um treco e acaba achando outros.
mas no vendaval das lembranças, brotou…
cacilds, os hermanos na quarta noite seguida, em plena fundição progresso (27maio2012/rio)… mamãe, estivemos together em 22 shows por todo o brasa, de manaus a porto alegre… que momentos, que ensinamentos, quanta História… fueda!
mas, ao revirar esses meses de 2012, apareceu o mais estrogonófico tesouro de minha relação com os hermanos… vale dizer que sonorizei o antes & o depois de todas as apresentações e que os instantes (uns 20 minutos) que antecediam a entrada deles no palco sempre foram de altíssima emoção… algo como se nós estivéssemos numa linha direta de comunicação sônica prestes a ser atropelada por um furacão de vozes enlouquecidas (do público).
tempos depois, numa troca de emails sobre essas experiências, o ruivo colocou em letras a inesquecível magia de nossa tabelinha…
D+
Assunto: Boogarins no banheiro em Brighton
“ainda há pouco, depois dos shows do Boogarins e tUnE-yArDs em Brighton, no Attenborough Centre For Creative Arts… dois showzaços !
terça tem mais no Roundhouse
Boogarins mestres !
cheers !”
Blackhill
(foto pedro blackhill)
o figuraça acima é o sergi, catalão residente (há 14 anos) em berlim, e MEGA fissuradaço em música brasileira… “velha”. isso, papo de 1974 pra trás.
traçamos uns comes & bebes, ontem, na pastelaria, e ele narrou a incrível História de como aprendeu a falar português (PERFEITO) escutando mutantes, caê, tom zé, jorge ben, gil, bethânia, ronnie von, gal e outros tantos.
– eu ouvia lanchonete em “baby” e mesmo tendo noção da língua, a palavra parecia sair de um dialeto desconhecido
hahahaha… D+
enfim, sergi é o gerente/proprietário do selo alter.cat voltado ao mundo das pepitas obscuras e roda o planeta cavucando sonoridades cabriocáricas… voltará para berlim com um baú abarrotado de discos adquiridos em são paulo, rio, lima, bogotá… ou qualquer outro espaço onde tenha brotado alguém na mesma sintonia.
papo vai, papo vem, perguntei qual seria um disco de música brasileira que ele gostaria de lançar pelo selo e…
– seria o máximo conseguir editar uma coletânea em vinil do daminhão experiença
UAU… de imediato, abri a mochilinha, peguei o “preto e branco” (devidamente rabiscado), abri na página com a fotografia do daminhão e coloquei nas mãos dele… PQParille! crazy!
nessa temporada carioca, sergi deitou os cabelos em babulina no circo voador e ainda não se refez da viagem intergalática sob a lona.
o cruza foi alavancado por pedro brandt, a leNda brasiliense
Assunto: quentinho, saindo do forno…
“Salve, Simpatia!
Chegando em casa depois das apresentações de Boogarins + tUnE-yArDs aqui na Cidade Marav…. digo, aqui em Leeds.
Circunstâncias perfeitas do lado da platéia: show com ingressos totalmente esgotados em um lugar bem bacana… mas em noite de nevasca incomum em Leeds, de modo que os acomodados ficaram em casa, e só os fominhas apareceram, em número grande o bastante pra noite ser aconchegante, mas não grande o suficiente pra dificultar a circulação e a integração entre público & bandas.
Se liga no cineminha do Boogarins (anexo). Sem “relógios brancos” à vista, e com recepção sensacional de uma platéia interessada e bem informada. Apresentação à altura, seguida de simpática integração com o público presente.
Depois, tUnE-yArDs com a qualidade habitual, e mais integração Boogarins + platéia. Madame Garbus não compareceu, talvez em solidariedade com o roubo daquela foto de 2010 (em anexo) que seu fiel correspondente tinha levado, esperando alguns comentários. Infelizmente, a foto foi afanada enquanto eu tirava fotos…
Em resumo: bom show mas poucas notícias do t-y, bom show & boas notícias do Boogarins, contente com o evento e também com a aparição da camiseta do roNca…
All for now, mais notícias daqui a poucos dias, quando estivermos na Cidade Marav… digo, no Rio de Janeura.
Valeu?
Beijos & abraços,”
Marcelo///
este é o alexandre (com o release do primeiro disco), um dos maiores conhecedores / colecionadores da legião urbana… mas não é dessas peças que só ouvem a razão principal da paixão. perguntei sobre qual outra banda tem residência em seu coração e a resposta explodiu curta & grossa: RADIOHEAD… com ingresso já comprado pro dia 20abril.
entre as preciosidades do alexandre está este desenho feito por renato de como deveria ter sido o segundo disco da legião:
e o mais bacana: desenho dado pelo próprio renato!
já comentei inúmeras vezes como era comum achar discos no lixo, na rua… esbarrei com uma boa quantidade de Lps e compactos que, hoje, são bastante valorizados e o pior de tudo, discos ótimos, de nomes como joão donato, the who, elza soares, cartola, pink floyd… nem vou alongar a lista senão vai ter neguinho chorando.
contextualizando essa bizarrice: lá pelos lados da virada dos anos 80 pros 90, o cd estava todo pimpão, batendo recordes de venda, “todo mundo” trocando a discoteca por cdteca… “ninguém” queria ficar com aqueles trambolhos, de “som ruim”, ocupando espaço… enquanto o bombadão cdzão – todo digital, pequenino, sem pular, leve, cômodo, modernão, cheio de publicidade classe AAA – reinava absoluto.
quem não conseguiu trocar os Lps velhos (na base de 5X1) pelos lançamentos prateadinhos fofos, se lascou todo… e torrava coleções completas por um saco de mariolas, por uma mensalidade de sócio do vasco, por uma camisa oficial do galo, por uma rodada de cachaça… ou então, SÉRIO, pegava tudo e jogava no lixo.
claro, o mundo girou, e o vinil passou a ser MEGA valorizado… MEGA por que tem gente que acha que aquele Lp dos paralamas que vendeu pra meirelles vale uns 200 reais… o importante é que algumas pessoas começaram a se informar sobre as peças que estão nas prateleiras.
mas, indiferentemente de quem seja, me dói no coração ver esta cena que a xeretinha registrou, hoje, às 15h. pelo menos, o lixão está sob segurança máxima. inocente…
pouquíssimos artistas (de qualquer lado) me emocionam tanto quanto rory gallagher… traduzindo, rory me faz encher baldes e baldes, PQP, é uma vibe muito forte… tipo gabriela, vasco e aTRIPA. com a subida dele em 1995, ficou um buraco gigante e a ausência ganhou proporções avassaladoras. na boa, é ruim de encontrar um criador de sons com tanto desejo de satisfazer a rapaziada quanto ele. a esse amor infinito, rory juntou uma capacidade de intérprete, guitarrista e compositor de fazer howlin’ wolf babar de felicidade. ganhei duas vezes na MEGA sena ao cruzar com Ele, em 75 e 80… FUEDA!
a apresentação abaixo foi registrada no exato dia do 28º niver dele, em 1976…
forévis rory
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durante o #273, a lembrança do bomba estéreo balançou minha caixinha de lembranças da banda… e desabei no show deles em buenos aires, no festival SWU, no aeroprto de BsAs, na gravina da (sempre presente no roNca) vinheta com liliana saumet… mas, sobretudo, no show do bomba estéreo, em dezembro2011, no estúdio RJ, quando a xeretinha pirou brutalmente…
D+