como veja a capa, ancelmo? ela brotou por osmose? nasceu de geração espontânea nas plataformas digitais? a fotografia usada caiu do céu? estava no banco da praça? a arte da capa foi montada no forninho do infoglobo? as letrinhas vieram com a chuva?
favor não estranhar quando seus textos forem publicados sem a autoria, tá?
mariazinha fez um selfie com keith haring e basquiat… e a torcida do vasco inundou o insta dela… que momento. hahaha
essa foto de haring com a camisa do vasco já passou por AQUI, em 2018, e segue sem explicações (ótimo!) de como Ela foi adornar o corpitcho da lenda.
o fato é que mariazinha cutucou a carência vascaína…
Torcedores invadem rede social da tenista Maria Sharapova após foto em mural com a camisa do Vasco
Quinta-feira, 09/01/2020 – 15:08
Maria Sharapova e Vasco. Uma combinação que, a princípio, não faz muito sentido, mas que chamou os olhos da internet nesta quinta-feira. O motivo? A tenista ex-número 1 do mundo postou em suas redes sociais um registro de sua visita à National Gallery of Victoria, em Melbourne, na Austrália. Em uma das fotos, na parede da galeria, diante da tenista, está um homem vestindo a camisa do Cruz-Maltino.
A pessoa do registro é Keith Haring, um artista gráfico americano, que ganhou grande destaque, principalmente em Nova York. com suas exposições na década de 80. Haring morreu em 1990, com apenas 31 anos por conta de complicações com o vírus HIV. A relação do artista com o Vasco e por que ele vestia a camisa do clube seguem como mistério. A obra de Haring é tema de uma mostra na galeria em Melbourne.
Após a publicação, vários torcedores começaram a invadir as redes sociais da tenista, comentando “Vasco” na foto.
A tenista russa se prepara para a disputa do Aberto da Austrália a partir de 20 de janeiro. Campeã do primeiro Grand Slam da temporada em 2008 e ex-número 1 do mundo, Sharapova, atualmente, é a tenista número 147 do mundo e recebeu um convite para disputar a edição deste ano do Aberto da Austrália, em Melbourne.
como sempre, a máquina da propaganda listradinha jamais dirá que o mengão perdeu ou que foi vice… essas letrinhas não estão no vocabulário da fla-press.
vai ser assim: valente, lutou, não se entregou, foi superior…
42 Durand Jones & The Indications – American Love Call
41 Slowthai – Nothing Great About Britain
40 Angel Olsen – All Mirrors
39 Mavis Staples – We Get By
38 Flying Lotus – Flamagra
37 Leonard Cohen – Thanks for the Dance
36 Sleater-Kinney – The Center Won’t Hold
35 King Gizzard & The Lizard Wizard – Infest the Rats’ Nest
34 Sturgill Simpson – Sound & Fury
33 Jake Xerxes Fussell – Out of Sight
32 Robert Forster – Inferno
31 Hot Chip – A Bath Full of Ecstasy
30 Esperanza Spalding – 12 Little Spells
29 Edwyn Collins – Badbea
28 Underworld – Drift Series 1 Sampler Edition
27 Lizzo – Cuz I Love You
26 The Raconteurs – Help Us Stranger
25 Thom Yorke – Anima
24 Sharon Van Etten – Remind Me Tomorrow
23 Dave – Psychodrama
22 Big Thief – U.F.O.F.
21 Michael Kiwanuka – Kiwanuka
20 75 Dollar Bill – I Was Real
19 Cate Le Bon – Reward
18 P.P. Arnold – The New Adventures of … P.P. Arnold
17 Solange – When I Get Home
16 Amyl and The Sniffers – Amyl and The Sniffers
15 Tinariwen – Amadjar
14 The Fat White Family – Serfs Up!
13 Weyes Blood – Titanic Rising
12 Jenny Lewis – On the Line
11 Brittany Howard – Jaime
10 Lee “Scratch” Perry – Rainford
9 Purple Mountains – Purple Mountains
8 Black Midi – Schlagenheim
7 Lana Del Rey – Norman Fucking Rockwell
6 Fontaines D.C. – Dogrel
5 Aldous Harding – Designer
4 The Comet is Coming – Trust in the Lifeforce of the Deep Mystery
3 Bruce Springsteen – Western Stars
2 Bill Callahan – Shepherd in a Sheepskin Vest
1 Nick Cave & The Bad Seeds – Ghosteen
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“ghosteen” foi lançado em outubro e chegou massacrando todos os coleguinhas que estavam na pista.
pauta grande pra nandão aprofundar no #365.
até que o roNca não errou muito prevendo a inclusão de fontaines dc, black midi, purple mountains e aldous harding entre as principais pepitas do já distante 2019… menção MEGA especial para edwyn collins, ídolo total… YEAH!
Do lado de fora, os alvinegros proibiam a entrada de qualquer torcedor que não parecesse botafoguense.
– Foi uma sensação de guerra, de ódio e até de impotência. Tinha torcedor que nem olhou o jogo, ficava andando de um lado para o outro olhando os que estavam à paisana. Se desconfiavam, eles abordavam, faziam cantar o hino, mostrar tatuagem e os celulares, para verificar fotos e grupos. Aí começavam as agressões e brigas, porque descobriam que eram torcedores do Flamengo – diz o segurança, que acrescentou:
– Enquanto a gente ajudava uma pessoa, outra apanhava. Pouca gente para muitos problemas ao mesmo tempo.
passei batidão pelos detalhes pré e pós king crimson no multishow… ou seja, não vi os comentários ejaculados pelo possante grupo de apresentadores do canal.
acontece que, nos últimos dias, têm chegado toneladas de tijoladas direcionadas ao referido canal… mas não adianta soltar marimbondo pelas ventas por que a transmissão é feita, basicamente, para quem vai achar tudo mara, tudo sensa… hahaha!
mas peraí, estamos tratando de jornalismo, televisão, de comunicação… hummmmmm, aí, os marimbondos passam a fazer sentido, procede? mesmo que aquele grupo não esteja ali para emitir opinião… são, meramente, apresentadores… tipo cid moreira que nunca soube do que estava informando mas fez história como apresentador do JN.
na boa, invejo alguns apresentadores pelo talento estrogonófico de acharem todas as atrações igualmente extraordinárias… é preciso ser muito cascudo para tal missão.
mas o fato é que, pouco antes do king crimson entrar em cena, uma das “apresentadoras” introduziu a banda como: KING CRAIMSON
o rodrigo (tadinho) que, segundos antes, estava no maior clima sorriso, alegrão, olhou para a “apresentadora” com os cornos de serialkiller-MEGApsicopata-voucortarsualíngua-quemerdatôfazendoaqui. sente o groove no exato instante pós batatada…
HAHAHAHAHAHA… em seguida, a “apresentadora” – após levar um toque da produção pelo fone – se referiu ao robert fripp como líder do “blahblahblah”… isso, ela não repetiu a batatada e sequer falou direito. claro, achou mais informativo vomitar “blahblahblah”… que momento crucial na cobertura jornalística da cultura pop!
o X da questão aqui não é falar certo ou errado – oxente, semanalmente eu e nandão proferimos trocentos nomes errados – o lance que machuca é a falta de noção/conhecimento do canal e de alguns dos “entendidos” que participam dessas aventuras musicais.
teve uma outra “apresentadora” que, junto com o china (tadinho), ficou assombrada que o KC tem mais tempo na estrada que o dobro da idade dela… HAHAHAHAHAHA!
você acha que ela diria, por exemplo, que o baixista que estava prestes a ser mostrado tocou com john lennon, peter gabriel e david bowie?
mas é isso, o king crimson foi um tubarão fora do aquário do multishow que, além de ter uma editora de imagens que NUNCA ouviu falar da banda, insistiu em colocar durante a transmissão umas janelas mostrando a rapaziadinha sorridente e colorida do canal deles no youtube… UHU!
ai, conectando ao #357, qual a diferença – num veículo de comunicação – de quem escreve cartas (e não cartaz) para quem edita as imagens do king crimson no multishow sem jamais ter ouvido falar da banda?
Como obra-prima do King Crimson levou o rock a ‘Dark side of the moon’
Lançado há 50 anos, em 10 de outubro de 1969, o álbum ‘In the court of the Crimson King’ inspirou bandas como Yes e Pink Floyd
Simon Hardeman / the Independent
10/10/2019
LONDRES — Cinquenta anos atrás, em Londres, todo mundo que se interessava em música estava falando sobre uma extraordinária banda nova. Eles ainda não haviam lançado um álbum, mas apresentavam sua mistura inovadora de rock, jazz, música clássica e psicodélica em shows ao vivo. Um desses shows foi para meio milhão de pessoas, abrindo para os Rolling Stones no Hyde Park. Outro fez um ilustre membro da plateia, Jimi Hendrix, chamá-los de melhor banda do mundo.
As revistas de música (bíblias para os fãs no período pré-digital) destacavam algumas características e as gravadoras disputavam seu contrato. A banda se chamava King Crimson e seu primeiro álbum foi “In the court of the Crimson King”, lançado há 50 anos, em 10 de outubro de 1969. Assim como “Nevermind”, do Nirvana, “Ziggy Stardust”, de David Bowie, e a estreia homônima do Run DMC, foi definidor de um gênero.
As cinco canções eram pastorais, pesadas, extravagantes e até simples, com riffs apocalípticos se misturando a influências do hard rock, do jazz clássico e moderno até canções da Idade Média.
— Foi um divisor de águas — diz Ian McDonald fundador da banda e um dos co-autores das canções do do álbum. — Lembro de ouvir e pensar: “O que é isso?”. As bandas voltavam para repensar suas músicas quando ouviram. Eu sei que o Yes fez isso quando ouviu.
Isso pode não ter sido completamente bom. Apenas quatro anos depois, o Yes lançou seu álbum “Tales from topographic oceans”, uma composição única dividida em quatro lados do vinil e inspirada em uma nota de rodapé na autobiografia de um místico indiano. Na turnê, o palco trazia casulos de fibra de vidro que em um show não se abriram, deixando o baixista preso. As canções eram tão longas que uma vez o tecladista Rick Wakeman pediu uma refeição no palco e comeu enquanto os outros membros da banda tocavam. Mas isso dificilmente poderia ter sido previsto quando “In the court of the Crimson King” foi lançado.
— Nunca pensamos nisso como rock progressivo — diz McDonald, que tocava flauta, saxofone e teclado. — É até engraçado, esse termo não era usado. Só fizemos o que achávamos que a música precisava.
– A transição do blues ao jazz
O King Crimson não foi a única banda britânica em 1969 a abandonar o elemento blues do rock e buscar a complexidade e virtuosismo do clássico e do jazz. Em setembro daquele ano, o Deep Purple se apresentaria para grupos e orquestras com a Royal Philarmonic no Albert Hall; álbuns de referência de The Moody Blues, Procol Harum, Genesis, Yes, Pink Floyd e outros foram lançados; e bandas da futura realeza do prog-rock, como Wishbone Ash, Hawkwind e Supertramp, estavam sendo formadas. Mas “In the court of the Crimson King” foi o momento decisivo, “uma obra-prima misteriosa”, de acordo com Pete Townshend, do The Who.
O grupo era (e ainda é) liderado pelo mago da guitarra Robert Fripp, um mestre em afinações incomuns e acordes e vozes complexas, diz McDonald. Fripp é o único membro permanente do King Crimson nesses 50 anos. O baixista e vocalista principal era Greg Lake, que mais tarde iria se transferir para a superbanda Emerson Lake & Palmer.
McDonald, co-fundador da Foreigner, gigante do final da década de 1970 (“I want to know what love is”), trouxe uma série de influências — “banda de exército, coros de vozes masculinas, trios de jazz…”. Um solo de flauta que ele toca na faixa-título “é um aceno direto a Scheherazade [de Rimsky-Korsakov] ”. As letras do poeta Peter Sinfield, sem querer, estabeleceram um modelo para grande parte do rock progressivo, admite McDonald.
— Algumas pareciam medievais. Infelizmente, isso significa que as pessoas pensam que o rock progressivo precisa ter dragões e fadas.
– As capas viram obras de arte
Outro elemento que virou modelo para o rock progressivo foi a capa do álbum: um pesadelo de cores vivas pintado por um amigo de Sinfield, Barry Godber. Aquela capa parecia ter transcendido a simples embalagem para se tornar arte, da mesma forma que a música ia além das formas simplistas do pop da época. Os lançamentos seguintes aprenderam essa lição — as paisagens alienígenas de Roger Dean alavancaram a popularidade do Yes quanto as letras místicas.
“In the Court of the Crimson King” abriu muitas portas. Yes, ELP, Pink Floyd e outros venderam dezenas de milhões de álbuns de rock progressivo — só “Dark Side of the Moon”, do Pink Floyd, já vendeu quase 50 milhões de cópias desde seu lançamento, em 1973.
Mas então veio o punk rock com seu minimalismo “faça vocêmesmo” e ética de lo-fi que quase instantaneamente fizeram qualquer esforço progressivo parecer ridículo. Robert Fripp não ficou surpreso — muitas bandas progressivas saíram “tragicamente do caminho”, disse ele, acrescentando: “O King Crimson teve a inteligência de deixar de existir em 1974; o que torna aqueles que associam a banda aos ‘excessos bombásticos do rock progressivo’ no mínimo idiotas”.
No entanto, o rock progressivo se recusa a morrer. Annie Clark (St Vincent) descreve como aprendeu na adolescência a tocar Jethro Tull, uma das bandas que mudou seu som por causa de “In the court of the Crimson King” — numa sala de prática com um pôster do King Crimson. Ao memso tempo, bandas como Marillion, Radiohead, Mars Volta e Muse usam, abusam ou reinventam o rock progressivo (mesmo que, como o Radiohead, eles se recusem veementemente a admiti-lo). E Fripp reformou o King Crimson várias vezes, com várias formações – este mês, a última encarnação encerra uma turnê mundial, com direito a passagem pelo Rock in Rio .
Enquanto isso, como diz McDonald, “50 anos depois, o álbum ainda se mantém”. Ele está certo. E isso é muito mais do que se pode dizer sobre “Tales of Topographic Oceans”.