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tomada X focinho de porco…

não me incomoda em nada neguinho glorificar algo do qual quero distância.

por exemplo, música & futebol.

se não quero ouvir ou ler assuntos que não me dizem respeito… basta não ler… basta não ouvir, certo?

estou foreta de ficar indignado/chateado/puto/triste de bobeira… por mais que, em algumas situações, vale conhecer “a coisa”.

agora, um lance que me incomoda pra meirelles é a mídia tentar vender gato por lebre.

tipo, enfiar goela abaixo um treco sem nenhuma originalidade como algo transgressor…

ou encher a bola de um disco que, em dois dias, tomará o rumo do ralo…

ou dar nota 6 para o goleiro que “defendeu dois penaltis, agarrou tudo e fez um gol de cabeça”!!!

aí, é de lascar!

recentemente, um chapa estava espumando de ódio por conta de certa matéria (meia página) divulgando uma festa paulista que aconteceria no rio de janeiro.

o caboclo gritava, subia pelas paredes:

– porra, como pode esse jornal chamar os leitores de idiotas?

como eu não havia visto o artigo, o camarada enviou as letrinhas que estavam na web.

repito, qualquer um escreve sobre o que bem entender, onde quiser… e que encontre toneladas de leitores.

a nhaca é, exclusivamente, pela maneira “sem noção” de colocar a informação na roda.

segue o trecho sobre o que mais nos interessa: as músicas tocadas…

(retirei as informações que podem/poderiam identificar o embalo… que, espero, tenha muito sucesso no rio)

— A festa tem hits e clássicos de todos os tempos, mas fugindo das obviedades e dos sucessos do momento das rádios mais comerciais. Eu e meus amigos estávamos deixando de sair na noite de São Paulo porque as festas estavam caras demais e só tocavam músicas de rádio comercial. Então, a _ _ _ surgiu como uma alternativa a isso. Nela, tocam Stevie Wonder, Rita Lee, Phoenix e coisas inusitadas. Quando tocamos “Evidências”, de Chitãozinho & Chororó, a pista toda canta. Parece até um show dos caras — garante o produtor, de 30 anos.

nação zumbi…

A maldição dos zumbis cariocas

“O Rio sempre foi um cemitério de governantes. O Cabral era, até hoje, uma exceção.” O deputado Eduardo Cunha, que ajudou a enterrar alguns, está dizendo a verdade. Brizola, Moreira Franco, Garotinho, Benedita e Rosinha terminaram suas administrações desastrosas como zumbis governamentais, e agora, depois da glória fugaz, a derrocada de Cabral confirma a maldição.

Antes da fusão à força com o Estado do Rio, feita pela ditadura em 1976, o Rio de Janeiro era uma cidade-estado pródiga em quadros políticos qualificados e respeitáveis, das mais variadas tendências. A integração dos vícios da politica cosmopolita carioca com o atraso e o populismo das velhas oligarquias do interior nivelou tudo por baixo e nos deu os políticos que temos hoje.

A velha piada em que um anjo pergunta a Deus por que poupou o Brasil de furacões, tsunamis, terremotos e vulcões, e Ele responde “espere para ver os políticos que vou botar lá”, serve à perfeição para o Rio de Janeiro. A justiça e o humor divinos nos deram a beleza das nossas praias e montanhas, um clima caloroso e um povo irreverente, criativo e trabalhador, e uma escória política à altura, ou baixeza, dos estados mais atrasados.

Os cariocas, que já tiveram que fazer uma escolha pior que a de Sofia entre Rosinha e Benedita no segundo turno de 2002, estão ameaçados de ter que decidir entre o petista “Lindinho” Farias ou Garotinho. A melhor, ou menos pior, opção seria o vice-governador Luís Fernando Pezão, um administrador honesto, trabalhador e experiente, que seria o “lado bom” do governo, e a antítese do estilo de Cabral. Mas vai levar para a campanha, junto com os créditos de suas realizações, a impopularidade do seu maior cabo eleitoral.

A candidatura de um outsider como Marcelo Freixo, do PSOL, seria muito bem-vinda, mas dificilmente ele conseguiria, em um ano, se tornar conhecido em todo o Estado e um candidato competitivo. E, mesmo se fosse milagrosamente eleito, como conseguiria governar contra os tenebrosos partidos políticos cariocas e uma das Assembleias mais nefastas do país ?

Seria mais um zumbi no Palácio Guanabara.

Nelson Motta é jornalista

(o globo, hoje, sexta feira)

História (um exemplo “anti-bundamolismo” para 2013)…

Time vai jogar, nesta quinta, em São Januário de camisas negras, em referência a seu primeiro título, em 1923

Movido a desafios

Mais importante do que o título de 1923 foi a postura da diretoria do Vasco diante da perseguição que o clube passaria a sofrer por ter em seu elenco jogadores negros e pobres, em uma época em que o futebol era um privilégio das elites.

Obrigado a afastar 12 atletas, sob a alegação de que tinham condição social inferior para se manter na Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (Amea), o clube ficou do lado daqueles que defendiam a sua camisa e decidiu pela sua desfiliação.

Em resposta à Amea, carta do então presidente do Vasco, José Augusto Prestes, tornou-se um marco e uma declaração de princípios que, até hoje, orientam o clube.

O texto, datado do dia 7 de abril de 1924, ainda ecoa como um grito de independência do Vasco: “São esses doze jogadores jovens, quase todos brasileiros, no começo de sua carreira, e o ato público que os pode macular nunca será praticado com a solidariedade dos que dirigem a casa que os acolheu, nem sob o pavilhão que eles, com tanta galhardia, cobriram de glórias. Nestes termos, sentimos ter que comunicar a V.Exa. que desistimos de fazer parte da Amea”.

O rompimento obrigou o Vasco a enfrentar novos desafios até reatar os laços. Já de volta, em 1926, o clube ainda sofreu preconceito, dessa vez, por não ter estádio próprio.

Em vez de se sentir diminuído com a provocação, o Vasco tirou forças para construir São Januário em um mutirão que envolveu trabalhadores, comerciantes e toda a comunidade que decidiu abraçar o clube. Aquele que já foi o maior estádio das Américas ainda abriga um sentimento que não tem tamanho. A festa em torno dos camisas pretas não pode parar.

marcos penido (globo.com)

confirmando, de novo, o falecimento…

logo ali abaixo estão algumas considerações de como o novo frequentador da arena terá de se comportar.

não vou entrar no mérito dessa muquiranice… mas vou adiantar a pauta que, em breve, estará nas manchetes policiais.

é o seguinte:

sob a gerência (ou sei lá qual é o nome) do fluminense, a arena passará por uma série de outras modificações.

ok, tudo bem… afinal o flu estará à frente do finado maraca.

acontece que, pelo andar da carrocinha, neguinho vai implantar uma das maiores violências que se tem notícia:

– a localização, definitiva, da torcida do fluminense à direita da tribuna e a mudança de seu acesso à arena!

ou seja, vão modificar um hábito que vigora há mais de cinquenta anos!

não sei os motivos para tal mudança… mas como quem inventou essa estória jamais frequentou um estádio de futebol como a maioria dos torcedores… a cagada está feita!

veja bem, por exemplo, o que acontecerá num vasco X fluminense futuro:

a torcida do flu vem, esmagadoramente, da zona sul carioca… tendo acesso à arquibancada pela entrada mais próxima de sua chegada: a rampa do bellini. certo?

90% da torcida do vasco chegam da zona norte da cidade, via tijuca/vila isabel, desembocando na UERJ…

e acessando o estádio pela rampa de mesmo nome.

traduzindo, as torcidas de flu & vasco nunca se cruzam… em grande número!

cada uma no seu quadrado.

com a mudança prevista, as duas torcidas (majoritariamente) terão que se enfrentar!

as duas, praticamente, atravessarão toda a extensão da arena até suas respectivas entradas!

alguém se responsabilizará pelos danos que acontecerão?

hein?

segura parte da bula…

Guto Seabra / extra,globo.com

O Consórcio Maracanã S/A prepara medidas antiviolência no estádio para os jogos do Campeonato Brasileiro. Além de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), baseado em segurança, conforto e acessibilidade, o concessionário implantará grades para separar os setores da arquibancada, vetará a entrada de bandeiras com bambus, os instrumentos musicais e trabalhará, junto aos clubes, a mudança de hábitos entre as torcidas organizadas para que não assistam, por exemplo, às partidas de pé e sem camisa.

– Vamos conversar com os clubes para para a mudança de hábitos. Me refiro a bambus, aos surdões, assistir aos jogos em pé… – disse João Borba, presidente do Consórcio. – O bambu não tem nem onde ficar.

No Consórcio, há quem defenda a instalação de vidros em vez das grades. Mas para a Copa do Mundo, a Fifa impede qualquer barreira e, assim, seria necessário toda a retirada do material. A grade seria removível, o que facilitaria. Para evitar confrontos no anel inferior, onde acontecia nos anos 80 e 90, serão colocadas grades mais resistentes.

Há a preocupação com a violência e a educação. O Consórcio arcará com as despesas do estádio. Caso haja depredação, o Maracanã S/A pagará, não repassando os custos para os clubes. Também administrador da Arena Fonte Nova, o consórcio já conviveu com isso em dois clássicos Bahia e Vitória. No primeiro, 200 cadeiras foram quebradas; no segundo, outras 43. Como medida, um anúncio foi colocado nos jornais com os torcedores filmados.

– Colocamos uma tarja no rosto, mas informamos no anúncio que a gente já sabia que era ela. Isso diminuiu – disse Borba.

Os Stewards serão mantidos como agentes educacionais. O Consórcio já fechou com o Fluminense por 35 anos e espera acordo com Flamengo e Botafogo em breve.

– Estamos perto disso. Cada clube tem a sua exigência, sua necessidade. E queremos ter todos – disse Borba.

O primeiro jogo com clubes do Rio será o clássico entre Fluminense e Vasco, no dia 21 de julho, pelo Campeonato Brasileiro.

resistindo…

tenho recomendado, freneticamente, a série aqui de cima.

três capítulos já foram ao ar: record store day, sister ray (londres) e jumbo records (leeds)… faltam dez!

para quem acompanha o roNca, o nome jumbo é mais trivial que the clash ou jorge ben.

afinal, através da loja e de marcelo “caipirinha” o roNca roNca vem, há anos, mostrando a fina flor da música internacional.

só para lembrar, foi com esta tabelinha que o programa exibiu os primeiros compactos de strokes, white stripes & arctic monkeys!

e, claro, tanto hunter (proprietário da jumbo) quanto marcelo marcaram presença em “minha loja de discos“!

todas as edições do documentário são repletas de entrevistas muito bacanas com músicos, clientes, donos & cia ltda!

imperdível!

os programas originais sobem às segunas feiras / 19h… com várias reprises!

segura o hunter, psicodelicamente xeretado (e bem vestido), na feira dos nordestinos (rio), ano passado…

( :

como assim, bial? tipo ligeiramente grávida?

prestenção na “informação” abaixo, onde o “dá como certa a ida” bate de frente com o “mas pode deixar o vasco…”:

Diretoria do São Paulo dá como certa ida de Autuori para o Morumbi, diz jornalista

Domingo, 07/07/2013 – 15:41
De acordo com informações do repórter Marco Vasconcelos, da Rádio Tupi, a diretoria do São Paulo dá como certa ida do treinador Paulo Autuori para o Morumbi. Ainda segundo o repórter, o Autuori não entregará o cargo após a partida contra o Inter, mas pode deixar o Vasco no decorrer da semana caso o clube não coloque os salários em dia.

#comgalhodentro…

Renan volta atrás e diz que vai devolver R$ 32 mil por voo da FAB

Aiuri Rebello
Do UOL, em Brasília

O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta sexta-feira (5) que vai devolver R$ 32 mil aos cofres públicos devido ao uso de um voo da FAB (Força Aérea Brasileira) no último dia 15 de junho, para fins particulares. Segundo a “Folha de S.Paulo”,Renan requisitou um avião modelo C-99 para ir de Maceió a Porto Seguro (BA), onde participou do casamento da filha do senador Eduardo Braga (PMDB-AM).

“Antecipadamente, o senador está recolhendo aos cofres públicos os valores – R$ 32 mil – relativos ao uso da aeronave em 15 de junho entre as cidades de Maceió, Porto Seguro e Brasília, objeto de dúvidas levantadas pelo noticiário”, diz a nota oficial divulgada hoje pela presidência do Senado.

Ontem, Renan foi questionado pelos jornalistas se devolveria o dinheiro à União e respondeu que não. Ele afirmou ainda que “o presidente do Senado tem direito a avião da FAB (Força Aérea Brasileira)”. “O avião da FAB usado para o presidente do Senado é um avião de representação. E eu utilizei o avião como tenho utilizado sempre, na representação como presidente do Senado Federal.”