Arquivo da categoria: torcida

tiago mandou pra gente (ou donatão e a sirene)…

Assunto: Samba da sirene

“Fala Maurição, beleza?

Não sei se acompanha o canal do Nelson Farias, Um café lá em casa. Toda semana tem um convidado, e vai muita gente consagrada, Marcos Valle, Babe do Brasil e piriri pororó…

No dia do João Donato, durante a gravação, passou uma ambulancia, o cara que tava dirigindo o vídeo até deu um toque pra parar a gravação, só que o João decidiu fazer uma música com o barulho da sirene…

Melhor assistir do que eu tentar explicar, o vídeo tem meia hora e este fato ocorre aos 15:00.

Achei isso um momento completamente Ronqueiro…

Abraço!”

Tiago

flavio “selvagem” mandou pra gente (ou a copa selvagem)…

Assunto: RoNca na Copa #1

“Salve Macacada do roNca! (Macacada pode?)

Mais uma Copa do Mundo de Futebol se aproxima. Ainda que o desinteresse pela seleça seja há tempos uma constatação encarnada, não tem como ignorar o evento.

Muita coisa mudou, óbvio. Mas quem gosta de futebol, não tem jeito. As resenhas são impagáveis e prometem. E agora com Edmundo, PVC e Zinho juntos, Mauro Cézar; e o Neto Pistola? Minha nossa, Tite sua batata vai assar e muito ainda com essa mulambada. Tua sorte é o menino do City, aguarde e verá! Isso se a Alemanha não eliminar a turma do Neyplaymar nas oitavas, rola o risco, hein?

Bom, em suma, no ano de 74 eu nascia em abril: Vendo os jogos hoje do escrete nacional, considero o time horroroso. Enfiavam a porrada, não jogavam futebol. O “Garoto do Parque” enlouquecido, só queria briga. Mas a defesa do Leão no chute do Cruyff, minha mãe!

78 nenhuma lembrança. Sei, claro, que foi a primeira copa do maior de todos, Zico “Galinho” Coimbra, o dono do Maraca, o camisa 10 da Gávea. Roubados no apito, na batida do corner, bola no alto. Vitória de virada sobre a Itália, a base do time de 82 que venceria o Brasil, que destino.

82, caralho! Moleque hipnotizado, camisa amarela, rua pintada, radinho de pilha, TV no pilotis, embaixo do bloco, de todos os blocos, bairro, bairros, Ilha, Rio, o mundo, tudo parado. Meu deus, que emoção. Éder, o anticristo mineiro. Hoje, por ser amigo e vizinho do César Moraes ex-Palmeiras e Vasco, e em 82 jogador do Sevilla, tenho conhecimento de mil estórias do escrete canarinho após alguns jogos na Espanha lá no QG, leia-se, casa do César “Bocão”, que miiiiiiiiiiiiiito!!!

86, com meu ídolo sofrendo após uma grave lesão e recém operado, deu Maradona, la mano de Dios, mais hipnotismo. E as duas tiças de Josimar no barbante? Que fio desencapado hahaha

90, claro, Lazza e seus parâmetros e a Argentina garfada na final. Copa horrível. E aí….

Que eu me lembre, 1994 foi a última vez que torci para a canarinho, o que já foi naquela copa forçar demais uma barra diante dos rumos – dentro de campo – do que havia se tornado o futebol brasileiro. Sei lá, havia perdido a graça. Raí, Dunga, PQP, que castigo. Feio de ver… e não é que em dezembro passado encontrei Aldair de bobs dentro do Jardim Botânico e desenrolamos sobre aquele lançamento dele para o Bebeto, que cruzou pro Baixinho meter aquele golaço contra a Holanda? E o Balakov da Bulgária sendo ESTUPRADO dentro de campo por seus companheiros após a comemoração de um gol? Que momento!!!!!

Mas a boa mesmo era beber uma antes, durante e depois dos jogos na Praia da Bica ou ir assistir em algum bar pela cidade, onde tivesse mulher, ziriga, claro. Porra, para onde iria uma trupe cujas alcunhas eram Mendigo (também chamado de Favela com Piscina devido o seu par de olhos azuis e nada na conta bancária), Selvagem, Zico Pereba, Dentinho, Troll, Sorato & Bismarck (dois irmãos vascaínos), Sosa, etc? Íamos para a guerra e torcíamos para Romário e cia estenderem a zueira ao máximo possível. K-ô é o que não falta desse período: conta pendurada, porrada, linchamento, vacilação, nenhum tostão no bolso, todas as meninas eram lindas, picatchu que nem vira-lata no cio, enfim.

Bom, mais confesso que Frank Mendigo, meu irmão, e eu fomos recepcionar a seleça campeã de 94 no Galeão, quintal de casa – Ilha do Amor – e ficamos ali na pista que dava acesso ao único terminal à época, mesma pista de incansáveis pedaladas e corridas semanais.

A seleça estava no já esperado carro dos bombeiros e resolvemos pegar carona em qualquer carro e seguir até onde fosse possível na tal caravana da ‘furada’. Vimos um caminhão de caçamba vazio com 3 bonecos apenas, segurando quietinhos nas laterais da estrutura. Mendigo e eu nem pensamos, pulamos na caçamba e… era um caminhão de lixo, cheio de saco preto escorregadio e chorume até a canela e por isso os dois bonecos ficavam quietinho só esperando outros buchas se juntarem a eles hahahahahahaha.

A diversão diante do apocalipse, claro, passou a se chamar geral pra entrar no caminhão – vem, vem, pula que eu te ajudo – e ver neguinho/branquinho mergulhar de peito, de boca, ‘discostas’ no lixo hahahahaha aquele carro alegórico do inferno parecia uma piscina de gelatina e quem pulava ficava à deriva, estendia a mão toda infectada – sai, tira a mão – e ninguém ajudava porque se soltasse a lateral perdia o equilíbrio e afundava no chorume hahahahahahahahaha. Àquela altura, não íamos pegar ninguém, fedendo e sujo de cocô e, possivelmente hospedeiros de alguma doença mutante, condenados a morte, caralho. E olha que cruzamos a Av. Brasil e o escambau. Desistimos da furada em frente a sede do Glorioso e, sinceramente, nem sei como chegamos lá e voltamos…

Que momento!

Em suma, nem sei o motivo da lembrança, pois parei para escrever sobre o trecho do essencial filme Garrincha, Alegria do Povo (1962) no link abaixo. Após assistirem as imagens, alguém conseguiria responder: quem, na moral, em sã consciência torceria para uma seleção brasileira que tem jogador de 30 anos que joga videogame e posta self em instagram (sic)?

Caceta, que saudade filha da puta… e que tristeza federal….

Um salve para os imortais Zico, César Bocão, Dinamite, Cocada e Bujica, Pincel, Swing, Quarentinha (família de amigos!), Nilton Santos, Dida (o verdadeiro), Sócrates, Cafezinho (Mito!)………….

E o passarinho falando Vasco aos 2:45?”

F. Selvagem
Jóquei, Teresina – PI
05/2018

filme completo AQUI

#282, #283, #284 & willaNa…

Assunto: #282, #283, #284

“E aí radio DJ, tudo certo?

Um monte de sipituca me fez ficar atrás da moita por esse tempo todo, mas como diz o pai de Jeff: here I am.
Cara, senti o tiro que foi o Antônio Carlos & Jocafi no #282. A bala pode até não ter sido para mim, mas ricocheteou por aqui. Neil homem velho, gato trovão, Mister Q. transformando Benny Golson em sucesso interplanetário… inoxidável. Como sempre, aliás.
Comecinho sunshine esse #283, viu. Falar que Pepeu é incrível é chover no molhado. Por isso, eu pergunto: Bombom está tocando com quem agora? Bombom é um monumento. Deveria ser mais falado. Não vejo nenhum “entendido” falar do Bombom.
BNegão me fez voltar a fita da vida. O ‘Enxugando o Gelo’ mostrou quem era a verdadeira vida inteligente do Planet Hemp. Lembro exatamente o que eu estava fazendo quando comprei esse disco.
Curtis/Live! – what a man! what a record!
O #284 já entrou pra história com um dos começos mais cabriocáricos de todos os tempos. Compreendo quando Nandão diz discernir o fato de a Sapoti ser uma instituição da música do brasa mas não alcançar tal compreensão. A ficha só foi cair completamente pra mim depois de ler Ângela Maria: a eterna cantora do Brasil, do Rodrigo Faour.
Por falar em livro e tanto se falou em Ataulfo nos últimos programas, que quem for mais curioso, pode ir atrás do livro Ataulfo Alves: vida e obra, do Sérgio Cabral, pai.
Que jóia que é o Ry Cooder, não? Ry Cooder é um daqueles sujeitos que deveriam ser santificados, canonizados.
E se o #284 entrou para história com um dos melhores inícios, fecha a tampa também com um dos melhores desfechos. O Miltinho cantou muita coisa do Haroldo Barbosa. O clássico absoluto, ‘Palhaçada’, também é do Haroldo. Mais um sujeito que precisa ser detectado pelo radar.
Na ansiedade paras as futuras pepitas do #285

Beijo, abraço, aperto de mão”
W.

who?

Assunto: The Who + Fluminese FM + Neil Young

“Salve Mauval

Dia desses me deparei com uma caixa de LPs abandonados e nessa garimpada achei algumas pepitas altamente conectadas ao próximo especial do RoNca-RoNca: Neil Young. Surpresa total!

Pra aumentar minha surpresa encontrei também uma coletânea do The Who, compilada pela Radio Fluminense no “Inverno de 1984″, ilustrada com fotos do Sr. Mauricio Valladares! UAU! Já tá na minha coleção, na prateleira de cima!

abraços”

Rafael – BH

evilasio & ry cooder…

Assunto: Ry Cooder, “O Fliho Pródigo”

“MauVal,

Só lembrando que o disco novo do Ry Cooder, The Prodigal Son, já está disponível nas plataformas digitais, desde o dia 11/05. Agora, vamos aguardar a bolachinha “física” pra tocar no RoNquinha. E te digo é um discaço, como não podia ser diferente.

Abração.”

Evilasio

rodrigo, adam, siouxsie, sid, peel & a bula…

Assunto: Adam & The Ants

“Fala Mauval.

Acabo de fazer uma coisa inédita aqui. Escuto o Ronca geralmente na sexta-feira e nunca vejo a bula pois gosto de ter o fator surpresa como se fosse um programa de rádio tradicional, mas dessa vez corri o play e fui direto ao ponto no qual meu pedido fora atendido.

E, apesar de não ter tocado Stand and Deliver do Adam & The Ants, considerei a máxima do John Peel que preferia ouvir algo que nunca tinha escutado.

Valeu muito ter conhecido a faixa Dog eat Dog e de quebra ser presenteado com o emaranhado ligando a banda ao Siouxsie and The Banshees e  Sid Vicious.

A cutucada joão-sem-braço passou sim.

Demais o #283”

Rodrigo
Rio

lembrando da promo deezer 0800…

já sorteamos os três felizardos que faturaram assinatura 0800 de seis meses no gigante francês e que estavam pendurados LIVE no #282… agora, estamos prestes a sortear mais três que costumam embarcar no jumboteKo estacionado na garagem.

a promo para quem ouve o roNca fora de quinta feira será encerrada à meia noite de amanhã, ok? a bula para sua participação está no #282, basta clicar e ouvir.

para exemplificar a participation d’aTRIPA na promo, segura esse pombo estrogonófico enviado pelo thiago…

Assunto: Promo: Conte sua história de loucura pela música!

“Saudações, caríssimos da sala de (des)controle do Jumboteko!

Dessa vez escrevo por motivos óbvios, claro!
Quero participar da promoção: Conte sua louca história de amor com a música. – Já estou me arriscando a batizar a promoção que envolve a gigante francesa Deezer, Neil Young, Kassin e afins…

Treme terra total!!!

Bem, a psicanálise lacaniana afirma que todos nós, em certa medida, deliram. Ou seja, ninguém bate bem da cacholeta 100%.
O que endossa a afirmativa de Nandão no último programa quando ele falou que vocês não são normais quando o assunto é música. Confere? – Me incluo sem restrições nesse cordão dos tantans da cabeça!

“Todos os dias quando acordo” vou ao banheiro e o que faço?
Primeiramente eu ligo o rádio para saber como meu dia começa e isso depende muito da música que toca no radinho naquele momento, sacou malandragem?! É assim!

Recentemente eu entrei para aulas de trombone. Sim, parei de fumar há alguns meses e passei a soprar.
O problema é que a situação financeira por aqui não está fácil e eu não tenho como comprar o desejado instrumento.
Sem problemas!
Comprei só o bocal, pedi ao professor para ir me passando o que der pra aprender só com uma parcela do trombone de vara, que o resto do instrumento está chegando… Hehe! Osso duro! Segue em frente.

Mas, a minha história de loucura pela música, que vos contarei é mais antiga. O que mostra que o caso é crônico!

Eu tinha meus 16 anos de idade e fiquei sabendo que “os Paralamas do Sucesso iriam tocar na capital.” – BH/MG.
Eu pirei total! Lançamento do disco duplo Vamos Bater Lata! Show antológico, a galera da Escola Estadual Milton Campos, mais conhecida de todos como o Estadual Central, onde eu cursava o segundo ano do 2° grau, estava descendo em peso para o showzaço de Barone, Bi e Herbert.

“Sem dinheiro pra me defende”, recorri aos meus coroas que não só negaram como determinaram que eu não iria.
Pô, aí foi demais! Não teve outra ideia melhor, apesar de passar muita besteira na minha cabeça pra dar um jeito de ir ao show. Vixe!
Hora da ação! Vendi meu livro de física do 2° grau. Autora Beatriz Alvarenga, volume único. Caro pra caramba! Dava pra pagar o ingresso pro show e ainda sobrava algum pra comprar um gelo lá dentro do evento, caso sentisse calor e que calor que fez!
O livro era para eu utilizar por pelo menos mais dois anos de escola.

Escondido dos meus mais, que acharam que eu fui estudar física na casa de colegas, parti com o bonde sinistro do segundo ano para o estacionamento de um shopping aqui de BH, local do evento.

Foi lindo, com direito a beijo na garota desejada e junto da galera mais Strogonoffica do Estadual Central.
Noite de rei! Esse show está altíssimo na minha singela coleção de eventos que participei, ao lado de Bob Dylan e Stones que me orgulho de dizer que também presenciei.
Ah! Recordar é viver!

Depois me estrepei todo com a física, correndo atrás de xerox e escondendo ao máximo da minha mãe, que até hoje não sabe como eu perdi meu livro de fisica. Dizia ela: Ôh menino lerdo! Kkk
Aprendi tanto com esse belo exemplar da professora Beatriz Alvarenga, meu queridos! Inesquecível!

É isso, louco por música confesso!
Só pra constar que hoje eu sou psicólogo clínico e psicanalista. Trato a loucura alheia. Por favor, me dêem mais estímulos para continuar doido de pedra por música!
Com muito carinho,”

Thiago

Ps.: Aceito indicações e dou desconto especial para ouvintes do Ronquinha aqui de Belo Horizonte e região.

a listradiNha, são jujuba & os conspiradores…

Assunto: Ainda São Jujuba

“na condição de listradinha, tenho um recado para os conspiradores que tramam a queda de são jujuba – NÃO PASSARÃO!

falando nisso, acabei de lembrar que o senhor prometeu – anos atrás – me levar à colina e depois esticaríamos até o triplex do tuco para bebermos um guaraná. tudo conversinha…

que papelão, governador!

( :  ”

claudia