Assunto: O tempo e o roNca roNca

“Olá Mauval, belezinha?

Estava ouvindo o #125 tranquilo, quando as considerações sobre as datas dos programas foram colocadas em questão. Eu penso que as datas têm uma importância porque situa o roNca com algum acontecimento. Por exemplo: as edições da copinha foram bem distintas. Os programas que antecederam a independência da Escócia também foram marcantes. Sem falar nos ronquinhas das terças de carnaval…inoxidáveis!!!!! Meus arquivos estão com o número e a data de cada ronca ronca, todos os 125 guardados aqui na minha viatura e é claro no meu coraçãozinho!!!!”

Forte abraço

AndersonTX

Assunto: #125 + friozinho onde?

“Primeiro: obrigado pela boa música e pelas boas histórias

Segundo: moro no Rio de Janeiro, Jacarepaguá, local onde nunca vi fazer frio.

Então, mandei a foto da chaleira, depois de ouvir o ShoguN meio que se “lamentar da existência desse trambolho” (é claro que depois eu vi que tinha entendido errado). E por nunca tê-la usado, resolvi “prestar minha solidariedade e meu apoio”.

Depois tive a ideia de levá-la para Prados (MG). Frio de 14 à noite, nessa época.

Agora, bastante utilizada.

Até a semana que vem.”

Paulo Henrique

Assunto: Record Store Day

“Então Maurição, despenquei eu no último sábado, data do aniversário de minha querida mãe, para Sampa para ver qualé do Record Store Day no MIS. Quatro horas de busão acompanhado das edições 122 e 123 do ronquinha. Que bela manhã de sábado na Dutra ao som de Pentangle, Wyatt, Imperial, Ruts, etc. E salivando com o cuzcuz do Shogun. 4 horas inoxidáveis. Nem vi o tempo passar. Lá no evento foi bom ver o movimento fortíssimo dos traficantes das bolachas mais lindas, mas também pude ver muito neguinho sem-noção, arroz-de-festa, surfando na onda. Faz parte. Ainda troquei uma ideia com o Kid Vinil e vi um show banquinho-e-violão do Rômulo Fróes tocando umas BEM antigas dele. Tentei voltar lendo o “Esta vida puta” mas o sono me venceu. Melhor, certeza de mais horas boas em breve.

Termino essas mal traçadas dizendo que aqui em casa todos são fãs do Ronca, já que é praticamente só o que ouvimos no carro. Meu filho Artur, de 6 anos, se amarra nas vinhetas, e completa as tais quando começam. A preferida dele é “é Deus, mamãe”.

Grande abraço,”

Alexandre

Assunto: eduardo motta do mundo

“fala mauval, beleza?

acabei de ler a postagem sobre o caso do eduardo motta do brasil. pois é, o texto da forma como foi apresentado é cheio de equívocos, mas acho que o buraco é bem mais embaixo.

primeiro também me espanta essa comoção bizarra de amor à pátria, de neguinho que mora fora ou no brasil. existe um modelo de nacionalismo no brasil que é muito especial, agressivo e que merece ser caso de estudo.

além disso, existem pequenas grandes verdades na fala do ed. o ponto é, existem pessoas incovenientes em qualquer lugar do planeta, e de qualquer nacionalidade. mas encontrar brasileiros fora do brasil é uma experiência ímpar. muitas vezes neguinho tenta criar uma intimidade artificial e automática que simplesmente não existe e não tem cabimento. e isso gera sim situações muito desconfortáveis (imagina pra quem está no palco, em seu momento maior).

não tenho a dimensão nem de público e nem artística do ed, mas faço alguns shows e toco como dj com muita frequência e essa situação de patotinha reunida com saudade da ivete sangalo (nada contra a moça) é muito, mas muuuuito chato mesmo. as pessoas parecem que saem do brasil e criam uma relação esquizofrênica onde o brasil num passe de mágicas vira a cereja do bolo deste planetinha.

a reflexão final é: você, meu amigo que ficou puto com esse texto do ed motta, acha todo brasileiro que encontra pelo caminho no seu dia a dia super gente fina? então por quê alguém que mora fora do brasil tem que achar isso? não faz menor sentido.

por fim, trabalhei com o ed num festival aqui em berlin no ano de 2013, e confesso que tive medo de ter que lidar com ele, por conta dessa fama toda. mas o cara foi suuuuuper pé no chão, gente boa. deu autógrafo, comeu e bebeu na estrutura mais humilde que berlin pode oferecer a um artista. a noite, fez um show foda, falou português e ficou feliz pra cacete com todo mundo cantando as músicas. enfim, foi um cavalheiro e muito educado (me agradeceu por tudo de forma muito sincera).

enfim, achei importante dar esse toque pra ajudar a combater essa condenação bizarra que está rolando.

abraços de berlin, a caminho de leipzig, pra tocar um poquinho mais de música do mundo, pro mundo.”

joão xavi

Assunto: Aniversário

“MauVal, antes de qualquer coisa, contra tudo e contra todos, a despeito do descrédito que nos foi dado no início do ano, conquistamos a Taça GB com um time que, se está longe de ser brilhante, pelo menos se doa e se desdobra durante as partidas. Saudações alvinegras, poha!

Por outro lado, hoje completo a idade de Cristo… Incrível como o tempo passa! Ontem mesmo eu tinha 18, era calouro na faculdade e a vida toda por trilhar. Hoje os cabelos me faltam e o dinheiro também, mas está para nascer a coisa mais cabriocárica, mais hélpis da minha vida.

Assim sendo gostaria de saber se existe, por acaso, alguma roupinha de bebê do RoNca RoNca. Seria absolutamente inoxidável envolver minha ilustríssima Sofia no manto sagrado, idolatrado por toda aTripa.

Para mim, além do presente que o Glorioso me deu ontem, gostaria de pedir uma música pro #123. Deixo a seu critério qual irá ao ar, mas gostaria muito que fosse qualquer uma dos segiiontes álbuns:

Bridge of Sighs – Robin Trower

Dig, Lazarus, Dig – Nick Cave and The Bad Seeds

In The Court of The Crimson King – King Crimson

Também queria ouvir uma vinheta que anda sumidinha pra meireles, uma que acho que o cara diz algo como “Vai ligar pra chefatura, viadinho?”. Enfim, é isso. Segue em anexo foto recente com minha esposa e Sofia no Museu Imperial, em Petrô City.”

Ramon

Assunto: mano brown & adoniran

“mauvall,

estou indignado, como muitos, com a prisão de mano brown, ao que tudo indica, em condições completamente ilegais.

aécio neves foi parado, ao que tudo indica alcoolizado, com a carteira vencida, em blitz e liberado, há alguns anos, no leblon. mano brown é parado sem nada que o comprometesse a não ser a documentação vencida, e é quase espancado, na periferia de sp.

quinta passada testemunhei a PM fazer uma abordagem racista a dois rapazes negros que esperavam o ônibus no mesmo ponto em que eu estava. não faziam nada demais, a não ser serem negros. eram trabalhadores, e o teatro da “mão na cabeça” com arma apontada no meio da multidão fez com que eles perdessem a condução e chegassem atrasados no trabalho.

sei lá, mauvall, desculpe o desabafo nada a ver, mas isso tudo tá uma merda, estou muito puto, me sinto sufocado e esse país tá ficando sádico.

toca “abrigo de vagabundo” do adoniran no ronca, quando puder. e uma do racionais.

abração mooquense”

andré rosa (SP)

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luiz mandou pra gente…

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