( :
Arquivo da categoria: torcida
bahêa…
Subject: Death antes do Death e Ramones + Massari já“Fala MauVal,beleuza meu velho? Escrevo de Salvador-bahiuno. Um grande master
prazer em enviar esse e-mail, primeiramente para agradecer por essas
belezas de programas que tu “irradeia” (como se dizia lá Feira de
Santana) toda terça. Conheci seu trabalho a pouco tempo através do
amigo Evilásio, companheiro vinílico por essas bandas da internet e
estou acompanhando toda terça, meu querido, só pedrada!!!.Mas queria aproveitar para falar duas coisitas:Se liga nesse vídeo aqui, trailer de um filme que acabou de sair do
forno, coisa de outro mundo bicho, tem que rolar algo ai no
ronquinha!! Death – saca isso (não é aquela pioneira do estilo death
metal não, é outra pegada pesadíssima) heheheque que isso?!!! olha essa primeiraça Keep on Knocking e segunda
Rock-N-Roll Victimhttp://www.youtube.com/watch?feature=fvwp&NR=1&v=rufDCjZd6-Q
e outra coisa é uma página no “feice” que estamos divulgando, trata-se
apenas de uma ingênua campanha honestíssima:REVERENDO MASSARI NO RÁDIO JÁ!!
http://www.facebook.com/ReverendoMassariJaisso foi antes de todas manifestações então, por favor, não confundam
as coisas rsrsGrande abraço bicho,”
—
Natã
diz aí, andré…
Subject: O monstro acordou?!“Olá, MauVal, tudo bem?!Maurício, excepcionalmente, não tecerei linha sequer sobre assuntos musicais. Não posso passar incólume sobre os últimos acontecimentos no Brasa.O monstro acordou! Sim, ao que parece, ele despertou de sua hibernação, de um estado de letargia que parecia eterno!
Senhoras senhores, não estou descrevendo o despertar de alguma quimera ou qualquer outro ser mitológico. Falo do povo brasileiro, que sai às ruas nesse histórico junho de 2013. Deixando a mitologia e as figuras de linguagem um pouco à parte, eu, que andava desesperançoso com tudo e com todos, respirei novos ares, menos poluído e pesado.
A gênese de todo essas mobilizações, deve-se inicialmente, contra os aumentos abusivos das tarifas de ônibus, trens, metrôs, etc. Capitaneados pelo MPL (Movimento Passe Livre), milhares de pessoas botaram a cara na rua para dizer não a mais essa extorsão promovida por nossos agentes públicos. Entretanto, todo aquele que se atreve a ter um discurso dissonante do establishment, corre o risco de ser confundido como vândalo o baderneiro. Foi o que aconteceu com os manifestantes no dia 13/06/2013. Para alguns articulistas, o ato não tinha apelo popular, pois boa parte dos manifestantes eram estudantes de classe média, que ainda sonham com uma revolução socialista. Algo parecido eu ouvi ao voltar da faculdade para minha casa naquela noite, ao ver bancos, lojas e pontos de ônibus depredados e pichados: “Não sei pra que eles fizeram isso… Vão todos acordar meio-dia amanhã!” Até então, era senso comum restringir o movimento aos estudantes e, não acreditar na redução das tarifas. Um amigo meu, me dissera a seguinte frase: ”Isso não vai dar em nada!” Será?!
Segunda, dia 17 de junho, de 2013. Tudo leva a crer que será mais um dia rotineiro para mim. O trabalho e a faculdade tomarão meu tempo e pensamentos. No entanto, soube pelas redes sociais, que mais um ato seria realizado no Centro do Rio de Janeiro. Sinto-me impelido de ir às ruas, mas, infelizmente, uma dor de garganta, somada a uma pequena febre me mandam de volta para casa mais cedo. Pela televisão eu pude acompanhar que a insatisfação não era mais local. A insatisfação não apenas com a máfia dos transportes. A insatisfação era com toda a sujeira acumulada durante anos naquela pia velha e esquecida. As tentativas de invasão ao Congresso Nacional em Brasília, e a ALERJ no Rio foram sintomáticas. As duas casas legislativas tornaram-se totens negativos, simbolizavam o tirano a ser destronado.
Mais de cem mil pessoas no RJ, e outras milhares em todo Brasil entrariam para História naquela noite.
Após aquele dia histórico, manifestações brotavam de todas as cidades do país. Eu não poderia mais ficar de fora. Além de apoiar as passeatas, era meu dever enquanto pretenso cientista social, acompanhar in loco, quem estava botando o bloco nas ruas. Participei de três manifestações, em três cidades diferentes: Niterói, onde estudo; Rio de Janeiro onde trabalho e Duque de Caxias onde moro. Três atos repletos de nuances e características peculiares as suas realidades. Irei começar pela segunda, no RJ, a maior de todas. Oficialmente, 300 000 pessoas passaram pela Avenida Pres. Vargas. Contudo, a minha sensibilidade me diz, que havia muito mais do que isso. Jamais vi tantas pessoas na minha vida! A pauta não estava mais direcionada apenas ao preço abusivo das passagens. Mensagens contra a PEC 37, contra a corrupção, contra o aumento do custo de vida, contra a “cura gay”, contra o ato médico, etc… Vi uma infinidade de grupos e indivíduos: marxistas, sindicalistas, anarquistas, bombeiros, coxinhas que só queriam posar para fotos, nacionalistas, homossexuais, favelados, desabrigados e até fascistas. Gente de direita e de esquerda disposta a cuspir e vomitar tudo que estava entranhado há vários anos. Era a chance de realizar uma faxina completa com direito a desinfetante e creolina. Fora algo nunca antes imaginado por minha pessoa, que não acreditava em mais nada. Eu, na minha humilde resignação, acreditava que a nação estaria fadada a deitar eternamente em berço esplêndido. Nunca me senti tão bem em estar enganado! Que momento!
Um dia antes, também tive a honra de participar do ato em Niterói, cidade onde estudo na minha amada Universidade Federal Fluminense, igualmente histórica, pois mais de 50 000 pessoas ocuparam a principal avenida de Centro de Niterói, a Amaral Peixoto, no dia que as prefeituras cancelaram os aumentos.
Mas, das três passeatas que pude participar, a que me mais me chamou atenção, foi a de Duque de Caxias, minha cidade. Sem o mesmo gigantismo das outras cidades, embora houvesse milhares de pessoas, para minha surpresa. Assim que cheguei em Caxias, por volta de 14:30, um clima de feriado, somado ao de apreensão, pairava no ar. Boatos de arrastões depredações eram ouvidos em todos os cantos da cidade. De fato fora uma manifestação tensa, desde o seu início. Jovens sem ligação partidária, com reivindicações locais, era a maioria nos protestos. Porém, um grupo destoava da multidão. Em sua maioria, jovens como os demais, entretanto, sua pauta era outra: jogar bombas, chutar lojas e tentar arrumar brigas no meio da multidão. Afinal, a manifestação serviu para que as veias da cidade fossem expostas. Algo, que nós, mesmo morando na Baixada Fluminense, não queremos ver.
O que irá acontecer após o junho de 2013? Sinceramente não sei dizer. Tentar fazer projeções lançar teses, seria pretensão demais de minha parte. Na minha modestíssima opinião, acho que o jogo ainda não terminou. Estamos no meio do primeiro tempo, vencendo por 1 x 0, sofrendo pressão do adversário que é muito forte. Escrevo essas linhas horas antes da final da Copa das Confederações, entre Brasil x Espanha, quando nossa nação parará, mais uma vez, para torcer por nossa seleção. Entretanto, nos dias de hoje, parar o país só por causa de futebol e carnaval, é coisa do passado. Pelo menos é o que espero…
Grande abraço em você, e em toda nação ronqueira!”
ANDRÉ
boninho & cia!
Subject: De volta a terra Brasilis!Pois é, agora em Luanda sua audiência diminuiu, no entanto venho engrossar o coro do Ronquinha aqui no Brasil! HeheheEstava hj almoçando em Vila Velha – ES e ai um cara da Radio Universitária (104,7 FM) falou q ia passar uma sequencia Rock, Folk, Celta, Melódico! Ri, e fiquei esperando … é claro q o caboclinho se esforçou, mas se não incluiu essa aqui na trilha … ele ja saiu defasado!Espero q se lembre: Clannad & Bono – In A Lifetime (1985)
http://www.youtube.com/watch?v=b_klil_eOEY
Cheers!”
Luiz Guilherme
diz aí, leonardo…
Subject: Uma msg, vários assuntos!“Mauval,Como prometido, ainda que aos 45 do segundo, uma mensagem de verdade essa semana.Pra variar, vários assuntos.Acabo de ver o seu post sobre o protesto do torcedor. Sem querer me gabar, mas iniciei essa prática aos 45 minutos das quartas de final da copa de 2006 (Brasil X França, lembra?). Naquele exato instante caiu a ficha de que a seleção não me representava, e como estamos falando de futebol, e não de patriotismo ocasional, preferi torcer pelo bom jogo mesmo. Sendo assim, arriba España!A verdade é que futebol brasileiro anda enchendo os pacovas, atualmente torço mais para o Arsenal (um prazer recente, mas sincero) do que para o meu querido Tricolor (o de Sumpa, claro).E já que o assunto são protestos, como o Caipirinha, confesso que ainda estou (e quem não está?) tentando entender tudo isso. No geral o sentimento é bom, pois realmente deu no saco! Como disse o Antonio Prata, num dos melhores textos sobre os acontecimentos e numa livre transcrição de memória: afinal de contas nos últimos anos o Brasil só melhora, melhora, melhora, e continua péssimo!Confesso que tenho certo medo e preocupação quando começam a apontar soluções como esse “plebiscito”, ou o congresso resolve trabalhar de verdade e aprovar a toque de caixa tudo o que é do “gosto popular”, sem maiores debates. Isso sem falar sobre a PEC 37, a tal da “impunidade”, e que na prática somente reforçava o que já está na constituição. O Ministério Público é uma instituição de estrema relevância, como fiscal da lei e até no seu papel de acusador, mas daí começam a investigar (só os assuntos que lhes interessam, vulgo “o filé”) e daqui a pouco estão querendo julgar também. Já imaginou ser investigado, processado e julgado pela mesma pessoa? Isso, quando se trata do traficante cascudão ou do político corrupto, é refresco nos “olhos” da galera, mas não se pode esquecer que o próximo sempre pode ser “você” (vulgo “qualquer um”). Queria mesmo saber qual a dificuldade de cuidar bem da polícia e torná-la eficiente (falo da investigação/inteligência, não repressão ostensiva – leia-se Polícia Civil X PM). Mas divago.Voltando ao cerne da questão, ele mesmo, o Ronquinha, queria agradecer ao “ouvinte” que teve o e-mail publicado no Tico há algumas semanas.Trata-se da relação com o querido Ronquinha e a tal da Internet. Lendo o e-mail, percebi o quanto a situação dele se encaixa à minha. De fato, não havia conseguido me acertar com o fato do programa não ser mais ao vivo. O ritual era profano e profundo, e faz uma falta danada. Por outro lado, às vezes é difícil lidar com novas situações, por mais banais que possam parecer. Então, para um morador de Sumpa, porque não passar a semana ouvindo o Ronca no carro? Pois é, parece estúpido, mas tive que ler esse e-mail para perceber que tinha que mudar minha relação com o programa.Semana que vem te conto como foi a experiência!E já que a mensagem exigia vários assuntos, e que engatei a quinta na divagação, pensei outro dia se, caso a graça divina de Nossa Senhora do Rádio me proporcionasse uma participação no Ronca, quais seriam as músicas que selecionaria da minha própria discoteca?Como sou meio folgado, e tenho síndrome de Rob Gordon, resolvi selecionar 10, em dois blocos de 5.O primeiro seria só Bowie:1. Absolute beginners, do Bowie at the Beeb, disco bonus;2. Changes, por Mike Garson, do CD Bowie Variations for Piano;3. Lulu e David Bowie, The man who sold the world (compacto 7’’);4. Magic Dance (isso mesmo, não estou louco, mas só se pudesse tocar o K7 da OST do Labirinto, que tenho desde a época e foi minha porta de entrada para o universo bowieano, e por que tem Chaka Kan nos backing vocals e, pasme, Albert King na guitarra, e também para homenagear minha prole – expliquei demais, né?);5. Ragazzo solo, ragazza sola (vulgo Space Odity em italiano, ou, a música mais “afudê” de todos os tempos, na língua de Pepino di Capri).O segundo bloco seria mais eclético (será?):1. Holden, une fraction de secunde (para iniciar com um climão francês);2. Neneh Cherry and The Thing, Accordion (um dos discos mais excitantes, para mim, dos últimos tempos);3. Metá Metá, Vale do Jucá (sim, a música brasileira ainda pode ser muito foda!);4. Blur, Maggie May (da caixa 21);5. Flying Lotus, Until the quiet comes (é música do futuro e o futuro da famiglia Coltrane, so …).Cacildis, nada do PIL, … problemas!!!Viajei demais no e-mail, né não? Mas fazia tanto tempo que não escrevia, que estava com sodades!Como sou espaçoso, vou terminar com uma pergunta para a qual sou deveras curioso: o que tu achas da música do Lobão (veja, estou falando de som, não da persona ou das ideias)?Love Supreme!!!Grande abs”Leonardo
o bloco…
Subject: botando o bloco na rua“Salve mauval!to recuperando agora os programas antigos e logo no começo do programa do dia 18 vc colocou a música do sérgio sampaio e perguntou se ninguém cantou ela nas passeatas.não sei se cantaram lá na hora, mas, olha esse video =]”abraços,Tiago
os helenos…
dos cinco, na foto, identifico quatro “fios deseNcapados”:
das esq p/ dir: gabriel thomas (autoramas), nelson cerqueira (LENDA da primeira geração de ouvintes do “rock alive” – na flu fm – sócio fundador da banda kongo), arnaldo brandão (caraca, pra resumir: um dos baixistas mais cascudos do brasa) e marquinhos (empresário de comes & bebes)!
MAM informa a razão do encontro:
“Se liga, uma rapeize alvinegraça até medula esta com um projeto chamado “Os Helenos”Sente o o escrete digno de bater de frente com Jairzinho, Túlio Maravilha, Gottardo, Gerson, Mané, NIlton Santos entre outros…
Nelson Cerqueira (Kongo) na guita-ritmo e solo e vocais, Robson na batera, Arnaldo Brandão no bass, Benjão(tricolor) no picpak guita, Nervoso, Marcos, Pedrinho Serra, Rafael da Loucos, Batatinha nos vocais base, Niltinho no Piano, Mauricio Barros(barão) nos teclados
Tem a galera do Carbona(Henrique badke), Preto Serra, Gabriel dos Autoramas, Demétrius das antigas, Maurinho Bermann, etc
Serão mais 10 rocks e skas para serem os hinos modernos de nossa torcida.
Nada de funk!
O projeto vai virar um CD”
MAM
lidköping chamaNdo…
Subject: Re: amor ao ronquinha“O verão aqui comecou agora. nos dias de sol fica em torno dos 20 – 25 graus, mas em dias com chuva, como hoje tá uns 12 graus.. inverno vamo nem comentar agora rs.Então,queria te mostrar umas umas banda / músicas (suecas) que eu conheci aqui, que a gente não tem conhecimento ai no Brasa. Se você achar que vale a pena conferir….tocar no programa..enfim, fica a sugestão. Aí a gente vê que o idioma nao impede de curtir a música, pelo menos eu penso assim… Valeu, abraco!!!”GustavoVeronica Maggio – Välkommen inMando Diao – Long Before Rock and RollKent – kärleken väntar
UFA, digo eu…
Date: June 25, 2013 7:47:03 PM GMT-03:00To: “programa@roncaronca.com.br” <programa@roncaronca.com.br>Subject: Só o Ronca Ronca, e eu me manifesto.
“Ufa Mauval, tomei coragem e resolvi escrever algo.Sou de São Paulo e escuto o Ronca Ronca há muito tempo, e você não sabe o quanto o ronquinha faz parte de minha vida, e desde que o programa ganhou esse novo formato eu escuto diversas vezes e ainda assim sinto a essência do novo em cada programa que escuto repetidas e retidas vezes. Inclusive, agradeço agora, de você ter me dado os ingressos para o show do The National em sampa, um de meus melhores shows, incrível e inesquecível.Tenho acompanhado essas manifestações aqui em São Paulo e saído nas ruas pra sentir esse vento novo e esse momento surreal no Brasil. Me emocionei na manifestação da ultima segunda, ao ver todo mundo cantando junto por uma unica causa. E escutando o ronquinha da ultima terça (18/06), eu senti uma emoção, e era a mesma sensação da rua, do momento em que estava protestando.Nunca me senti tão traduzida no ronquinha, nem quando teve o especial do meu mestre Bob Dylan, e nessa de me emocionar, eu viciei, e nunca repeti esse programa aqui no meu rádio tantas vezes. Oito vezes (eu contei), escutei o programa, acredita? É verdade, e senti a mesma emoção, inclusive chorei.Acho que o programa traduziu o momento do país, e olha sem puxar o saco, os caras que fazem programa diários de noticias e que acompanharam todos esses movimentos diariamente, não conseguiram falar metade do que o ronquinha falou.Fica aqui minha primeira escrita ao programa, e meu enorme agradecimento a gentileza de vocês por fazerem o melhor programa de rádio de nosso país.Viva a música, viva o Ronca Ronca sempre!”
Bruna