Arquivo da categoria: torcida

saueia mandou o TOP30 da uncut…

30. Kim Gordon – The Collective
29. Oisin Leech – Cold Sea
28. Jake Xerxes Fussell – When I’m Called
27. English Teacher – This Could Be Texas
26. Michael Head & the Red Elastic Band – Loophole
25. Nala Sinephro – Endlessness
24. Phosphorescent – Revelator
23. High Llamas – Hey Panda
22. Alan Sparhawk – White Roses, My God
21. John Cale – POPtical Illusion
20. Hurray for the Riff Raff – The Past Is Still Alive
19. Peter Perrett – The Cleansing
18. Shabaka – Perceive Its Beauty, Acknowledge Its Grace
17. Johnny Blue Skies – Passage Du Desir
16. Bill Ryder-Jones – Iechyd Da
15. Jack White – No Name
14. Mdou Moctar – Funeral for Justice
13. Fontaines DC – Romance
12. Julia Holter – Something in the Room She Moves
11. Cassandra Jenkins – My Light, My Destroyer
10. Waxahatchee – Tigers Blood
9. Cindy Lee – Diamond Jubilee
8. MJ Lenderman – Manning Fireworks
7. The Smile – Wall of Eyes
6. Adrianne Lenker – Bright Future
5. Jessica Pratt – Here in the Pitch
4. Arooj Aftab – Night Reign
3. Beth Gibbons – Lives Outgrown
2. Gillian Welch & David Rawlings – Woodland
1. Nick Cave & the Bad Seeds – Wild God

andré e as ampolinhas…

Subject: Resgate dos mimos

“Caríssimos Mauval e Nandovisk:

Não tenho palavras para agradecer pelo carinho de vcs. E olha que foi uma maratona, peguei engarrafamento mas enfim deu tudo certo. Quando chego em casa e abro o pacote descubro que fui agraciado não com uma mas duas ampolinhas… sensacional vou dividi-las com a rapeize. Só alegrias e felicidade. O Ronca é muito mais que um programa de rádio ou só um site. É uma filosofia de vida, uma visão de mundo diferenciada onde a música é o centro de tudo, não um mero acessório ou detalhe, faz parte de nossas vidas, trilha sonora de momentos inesquecíveis enfim é tudo. E o Ronca é a casa da música é o meu refúgio. Nesses tempos tão sombrios de tanto desamor e intolerância só mesmo o Ronca pra nós socorrer, pra mim é tão desesperadamente necessário. Mauricio muito obrigado eu tô que não me aguento de felicidade.
Do seu mais fiel sudito
André do alto do morro do Andarai zona norte do dejaneura.
Um abração pra vc e pro Nandovisk.”

pepe, magrinha, axé astral…

Subject: No muro da praia, noisqtá…

“Oi Mauricio,

 

Acho incrível quando a gente se propõe a de fato fazer algo que há tempos planeja, e quando isso acontece a vida mostra sinais, in loco e ao vivo, de que valeu muito a pena.
Me “permiti” tirar uns 15 dias de férias em Outubro. A máquina de moer capitalista da vida freelancer vinha adiando isso há algum tempo. Mas precisava muito pensar na vida, em mim e, com a distância dele, no meu próprio trabalho.
Peguei a magrinha e fui fazer algo que havia anos era um dos meus roteiros pretendidos: pedalar a Rio Santos no trecho do litoral paulista.
Eis que me deparo com o “RoNca RoNca” grafitado num muro no final da dificílima e perigosa (para ciclistas e pedestres) serra entre Boiçucanga e Maresias.
Parei para uma foto e para mentalizar ali na hora um axé astral para vocês ! Grato pela companhia 🙂
Beijos,”
Pepe / SP

william pirando a bordo…

Subject: Um tempinho fora e um reencontro prazeroso: 620 em alto nível.
“Olá mauval.
Que ronca ronca é esse? Bang-bang: que tiro foi esse?
howlin Wolf, can, Cocteau twins, Nilo amaro, Nancy sinatra, neubauten, van Morrison…
Carinho pros ouvidos numa tarde chuvosa do rio de janeiro.
Devido as correrias, imprevistos e cambalhotas da vida fiquei um tempinho sem ouvir o programa, mas o ronca ronca é como aquele amigo querido que reencontramos depois de um tempinho e percebemos que nada mudou e tudo faz sentido, aquele amigo que queremos e precisamos sempre por perto.
E saltando um pouquinho atrás, pro programa anterior, demais mesmo esse encontro gráfico-musical de Crumb e Janis, nessa lindeza visual e auditiva em forma de LP chamada cheap thrills.
Vou me organizar aqui pra tirar o atraso e ouvir os programas anteriores , pra alegrar os ouvidos e aquecer o coração.
Tim-tim & bang-bang
Grande abraço “
William
P.s
para a horta das couves: vai aqui 2 pedidos/sugestões de versões abrasileiradas de Mr. Dylan:
– furacão (hurricaine) com Cida Moreira
-mr. Tambourine Man com Zé Ramalho e Renato e seus blue caps
 (Aliás que baixista é o Paulo Cesar barros, descobri recentemente o trabalho dele ouvindo uma canção do Roberto Carlos , tinha um baixo sinistrão e fui pesquisar quem tocava, descobri que era ele e que gravou com todo mundo da música brasileira)
P.s 2
Ainda na rebarba do papo gráfico musical do Crumb e janis…
Faço parte de um coletivo/editora de artes gráficas chamado oficina do prelo, lançamos no final do ano passado um livro chamado antiusual, que é uma compilação de um fanzine publicado pelo Alberto Monteiro nos anos 90, já tava pra falar com vc há algum tempo do livro, pra lhe enviar uma cópia de presente, e ouvindo o papo do Crumb e Janis lembrei novamente do livro do Alberto ,acho que tem a ver com o ronca ronca: fanzine, do It yourself, quadrinhos underground, colagens, música alternativa, noite rock etc…

nerv & cocteau twins no méier, em 1991…

Subject: elizabeth

“Que momento bicho

Público pequeno mas muito emocionado. Turnê do Heaven on Las Vegas (melhor álbum pra mim)
A cada fim de música, a estonteante lírica divina Elizabeth colocava as mãos na garganta reclamando da própria voz. Cantou o fino ainda assim. Sai totalmente apaixonado no alto dos meus 19.
Ela é linda
Memorável
abracooo”
Nerv

itamar falando tudo e dizendo nada ao mesmo tempo…

Subject: 3 + 1

“Oi, Mauricio, 😃

Tudo joia, bicho? Espero que tudo esteja maravilha total por aí. Tem que estar.
Olha, curti tanto os dois últimos programas – pra variar, né. Tem um jeito solto neles que é demais, umas colagens que irrompem NO MEIO de uma situação (duma conversa, dum papo furado), caramba, caem maravilhosamente bem.
Mas teve a amarrada sofisticadíssima do assunto “marcos de memória”, que você passou a solda mestra quando insistiu no 3+1 do pai do Nandão.
Pô, esse assunto me perseguiu a semana inteira, bicho. De quinta a quinta, feito um encosto. 👻
No meio da semana, no espaço entre os dois ronca, eu topei com um texto simpático sobre a discografia do dinosaur jr. O autor elocubrou uma teoria bacana.
O texto é sobre os discos da retomada de atividades da banda, em 2007, depois de uma década com o pessoal encostado.
O moço escrevinhador propôs que os discos lançados a partir de 2007 são todos consistentemente bons, uma diferença enorme pra grande parte do que veio antes: as bolachas eram montanhas russas com declives arretados pelo meio, MAS com picos absurdos também, que são canções como “freak scene”, “start chopping” etc.
Pra mim, tá clara a conexão com seu papo com o Nandão. O que vale mais, um artefato que seja inteiro bom, mas que não transcenda, ou um bichinho incandescente feito de derrotas torra-saco e de bombas atômicas da paixão?
No texto, o cabra dizia que preferia a consistência – no que pessoalmente discordo. Eu adoraria outra “freak scene”, mas sei que isso já não é mais possível.
Ou é? 🙂
Fica, então, um possível debate pros roncrackudos opinarem, se você achar que esse assunto ainda rede conversa e chamego.
Ótimo fim de semana pra tu, bicho. Beijos gigantescos e totais. 💋💋💋💋💋💋💋”
Itamar

helcio, janis e o blublu em são francisco (USA)…

Subject: Cry baby
“Mauricio,
Nao te conheço pessoalmente, mas me identifico 100% com as ocasionais lágrimas que te escapam nos muitos momentos emocionantes do programa.
Eu sou um sujeito reconhecidamente chorão. Homem que chora, pra valer. A glote aqui fecha com frequência. Por motivos diversos. Os motivos musicais são frequentes. Ando tão a flor da pele que qualquer música do Nick Cave me faz chorar.
Encontro-me em São Francisco, a trabalho. Terra do Fillmore, do Sly e do Jefferson Airplane. E foi perambulando pelas ruas da cidade em um carro alugado, que escutei o #618. E quando rolou “Cry baby” da Janis, desabei a chorar. No semáforo, a motorista do lado, nada entendia.
Não foi culpa só da Janis, claro. Música é estopim, é gota que cai em copo cheio.
Mais uma vez, obrigado por tanto.
Forte abraço”
Helcio