
pelo andar da carrocinha o doc está prestes a ser finalizado

pelo andar da carrocinha o doc está prestes a ser finalizado
lascou, D+D+D+D+D+D+… o mais mitológico/inoxidável/estrogonófico filme sobre reggae em todos os tempos, em todas as galáxias… entra mole mole na lista com “blow up”, “apocalypse now”, “fitzcarraldo”, “a epopéia do vascão em 97/98”, “laranja mecânica”, “2001” e outros tesouros…




Assunto: Rede Globo e música: é raro, mas já teve.
“Salve, MauVal & Nandão.
Well, já tem tempo pra Meirelles – anos 80 do século passado – mas a Globo já teve bons programas musicais: lembrei aqui da série Grandes Nomes, que mostrava em horário nobre (mensalmente) apresentações ao vivo de monumentos da música brasileira. Só gente “fraquinha” tipo João Gilberto, Paulinho da Viola, Ney Matogrosso, participaram dessa série.”
Evilasio

toda vez que alguma pauta fotográfica passa aqui pelo poleiro, pipoca neguinho querendo informações sobre o tema. tipo “como começar”, “qual equipamento” e, sobretudo, “onde aprender”… na boa, nunca me achei capaz de responder a essas indagações mas, em todas as ocasiões (desde o século retrasado) sempre recomendei aos curiosos que observassem/estudassem/se dedicassem/mergulhassem nos principais fotógrafos do planeta.
e olha que essa “dica” era no tempo em que existia filme, revelação, fotometragem, peso de câmera, laboratório… e, mesmo assim, sempre insisti dizendo que tudo isso era detalhe, coisa pequena… que para aprender a fotografar, o mais fundamental é saber ver, entender a situação, saber se relacionar com a xeretinha e com o “alvo”.
o mundo girou, o laboratório foi pro ralo junto com o filme. o fotômetro (servia para medir a luz) virou peça de museu. o peso do equipamento se transformou numa pluma e a digitalização de nossas vidinhas facilitou a prática da fotografia.
mas a “dica” segue firme… quer dizer, segue muuuuuito mais importante. segue muuuito mais definitiva para alguém conseguir bons resultados com a xeretinha… ela é a muleta que temos para fazer frente ao tsunami diário do lixo visual.
enfim, toda essa ladainha para recomendar aos interessados em fotografar o MEGA extraordinário documentário de ken burns que está no netflix: “the vietnam war”
além de toda a parte histórica-jornalística-cinematográfica, o documentário utiliza o que há de mais inoxidável da fotografia planetária… caramba, alguns dos mais geniais fotógrafos da humanidade passaram pelo conflito no vietnam em seus 25 anos de duração… mamãe, robert capa morreu lá ao pisar numa mina.
mas a cobertura fotográfica no doc não se limita às fronteiras asiáticas… todo os periféricos da américa nesse período (assassinatos, manifestações, registros fantásticos dos capetas que ocuparam a casa branca & etc) estão mitologicamente cravados no trabalho de ken burns… fueda!
todos os dez episódios são sonorizados com hendrix, janis, dylan, simon & garfunkel, beatles, otis redding, temptations, stones, CSNY, marvin gaye, joni michell, zeppelin… e a trilha original tem assinatura de trent reznor. tá bão?
enfim, sobretudo, as imagens captadas no vietnam são o mergulho mais profundo na piscina que eu poderia recomendar a quem quer começar a fotografar…

jamaica / 1983